Fanfic: ~ SEGREDOS SUJOS, VONDY | Tema: Rebelde

    O encarei.

    — Dormir — respondi sem rodeios.

    — Dormir?

    — Sim, dormir... muito.

    Ele se levantou, de repente.

    — Espere, eu já volto! Não sai daqui. — ele pareceu analisar o meu estado, provavelmente contatou o visível — Ahn... por favor.

    Assenti e me recostei no sofá, sonolenta. Seria difícil conseguir sair de lá, com meus próprios pés que não seria. Meus olhos se fecharam pesadamente.

    Porta abre, porta fecha.

    — Voltei! D? Acorda... você vai ficar aqui, já resolvi tudo, não se preocupa — senti Oliver me balançar de leve — Vem, vou te levar para um quarto.

    Abri um pouco os olhos e resmunguei.

    — Não Ollie... aqui ta bom... dormir.

    Escutei alguém bufar mais ao longe.  

    — Eu a levo. Ache Lola... se ela tiver “estável” diga para ela voltar vir para cá, agora!

    — Aonde? — perguntou Oliver, pratico.

    — Com Anthony, na casa da piscina. Se precisar de chaves, tem uma escondida num vaso verde perto da janela.

    — Certo.

Oliver Blake

Uma hora antes.

   Eu respirava e parecia mais que eu estava junto queimando um baseado com uma roda de alunos riquinhos da escola. Eric já tentava bolar o segundo baseado gabando-se que a erva era boa demais, ao meu lado como se soubesse algo da vida. Justine tinha ido buscar bebidas para nos fazia mais de vinte minutos, eu era muito paciente para falar a verdade, mas aquilo estava me tirando do sério. Levantei do sofá e fui a sua procura.

   Não pude evitar olhar quando atravessei a pista, eu tentei, mas era quase impossível, Dulce estava fazendo um verdadeiro show para quem quisesse ver. Quase não dava para acreditar que era ela ali. Sobrea ela não devia estar. Pensei em tira-la da pista, por que realmente todos aqueles caras olhando, rindo, gritando obscenidades era constrangedor, mas ela nem parecia ligar para nada. Como ela podia ser... tão linda? Não, não, não! Não podia pensar naquilo, eu era comprometido e eu era fiel a ela. Mas era tortura, ver ela ali... tão perto de mim. Porque não? Droga! Bati na minha própria cabeça, depois de todos aqueles pensamentos. Encontrei Justine conversando animadamente com Christopher, ele estava apoiado no balcão das bebidas galantemente. Estava tão atordoado que nem me dei ao trabalho de cumprimentar o dono da festa, peguei o segundo copo que pendia na mão de Justine. Virei metade do liquido e a puxei para um canto.

   E como se o álcool ingerido me enviasse alguma coragem, disse: