Fanfic: Nada pode nos parar Vondy | Tema: Dulce Maria e Christopher Vondy RBD

Caminhamos até o jardim sorrindo para alguns parentes do Ucker que passaram por nós, até que finalmente avistamos Alexandra conversando com algumas pessoas.

- Mãe! - Ucker a chamou e ela sorriu falando qualquer coisa com as pessoas que estava conversando e caminhou rápido até nós dois.

- Dulce, que saudaaade! - Ela me abraçou forte e eu sorri sincera. Alexandra era como uma segunda mãe pra mim, eu sabia que qualquer problema que eu tivesse ela estaria disposta a me ajudar, e que a minha felicidade seria a felicidade dela também. - Ucker me disse que você fica mais linda a cada dia que passa, mas ele realmente não faz jus… olha só pra você. - Ela pegou em minha mão e me fez dar uma voltinha enquanto eu sentia meu rosto pegar fogo, Ucker tinha realmente dito aquilo? - Você está maravilhosa! - Ela sorriu.

- Olha só quem fala, né? Cada vez que eu te vejo parece que você tá mais jovem e mais feliz! - Falei sorrindo.

- Lucas! Ai meu Deus, como você tá enorme! - Ela carregou Lucas.

- Vóó! - Ele sorriu a abraçando.

- Esse menino lindo é o Lucas? - Uma prima de Alexandra perguntou sorrindo e se aproximando. - Cada dia que passa ele fica mais lindo. - Eu e Ucker sorrimos bobos. - E vocês, não podiam formar um casal mais lindo, né? - Ela falou nos olhando e eu abaixei a cabeça sorrindo sem graça.

- Hm… obrigada, tia Emma. - Ucker sorriu formalmente passando um braço em volta da minha cintura e eu estremeci. Continuei olhando para baixo e respirando fundo.

- Dulce, tá tudo bem? - Alexandra me olhou um pouco preocupada.

- Claro, tudo bem, Alexandra! - A tranquilizei sorrindo fraco.

- É melhor a gente entrar. - Ucker falou me olhando rapidamente.

- Lucas você fica com a vovó? Vamos passear por aqui! - Ela botou Lucas no chão e ele me olhou em duvida. Sorri o encorajando e ele sorriu para a avó.

Ucker me puxou levemente me levando pra dentro de casa e quando chegamos até onde nossos amigos estavam, ele soltou minha cintura.

- Desculpa. - Ele falou baixo e se afastou um pouco. Sorri fraco e fui sentar onde Anahí e Maite estavam.

- E então? - Elas me olhavam apreensivas e eu balancei a cabeça.

- Nada demais. - Dei de ombros e peguei um vinho na bandeja do garçom que passava por ali. - Acho que Alexandra não percebeu nada. - Comentei vagamente e elas sorriram.

- E a mão dele na sua cintura… - Maite arqueou a sobrancelha e eu sorri fraco.

- A tia dele simplesmente disse que a gente não podia formar um casal mais lindo. - Repeti as palavras da tia de Ucker.

- Wow! - Anahí me olhou e eu dei de ombros. - A família Aguiar te ama amiga, fato. - Nós rimos.

- Principalmente o pequeno Uckermann que está te secando agora! - Maite cantarolou e eu nem tive coragem de encarar Ucker parar confirmar. Apenas abaixei os olhos para minhas mãos e mordi o lábio inferior sentindo o nervoso me atacar novamente.

Alguns parentes de Ucker foram me cumprimentar e dizer como o Lucas estava grande e toda aquela velha história que as pessoas falam quando se tem uma criança na família. Uma tia do Ucker até perguntou quando iríamos casar, o que fez com que eu quase afundasse o rosto nas almofadas do sofá. E como eu não respondi, ela chamou Ucker e o fez a mesma pergunta, e se eu bem o conheço ele também quis enfiar o rosto nas almofadas, mas apenas disfarçou sorrindo e disse que ainda tínhamos bastante tempo para pensarmos nisso.

Ficamos conversando até Lucas chegar correndo pra falar que o jantar já ia ser servido.

- Nossa, que fome. - Maite comentou baixo e eu ri.

- Eu digo o contrário, meu estomago tá dando voltas. - Fiz careta e ela sorriu.

- Vamos? - Cristian se aproximou estendendo o braço pra Anahí. Poncho fez o mesmo com Maite e Bernardo os seguiu, sobrando apenas eu e Ucker. Ele estendeu a mão timidamente pra mim e eu a peguei sentindo o velho formigamento passar por meu corpo.

- Ah, o casal principal! - Alexandra falou sorrindo quando nos aproximamos. - Vocês sentam aqui! - Ela apontou as duas cadeiras ao lado da dela. Respirei fundo e Ucker afastou a cadeira para que eu sentasse, sorri agradecida e me sentei ao lado de Alexandra com ele ao meu lado.

O jantar ocorreu sem nenhum imprevisto, algumas vezes meu braço e o de Ucker se chocavam levemente fazendo com que eu sentisse leves choques naquela área. Conversamos sobre a vida de Alexandra lá em Liverpool e ela nos perguntou sobe a nossa vida aqui, claro que eu e Ucker tivemos que inventar algumas mentiras.

- Agora, eu gostaria de propor um brinde! - Alexandra falou após o jantar se levantando. Ela olhou pra mim e pra Ucker e sorriu. - Um brinde ao meu filho lindo, que saiu do hospital a exatamente um ano atrás, e eu só posso agradecer pela vida não ter tirado ele de mim. - Ucker se levantou com a taça de champanhe. - E um brinde a minha nora linda, que está do lado do Ucker o tempo todo, e eu serei eternamente grata porque ele não poderia ter escolhido uma garota melhor. Enfim, um brinde ao casal mais lindo, com todo respeito a todos os outros. - Ela brincou e todos deram risada.

 Eu me levantei segurando o champanhe completamente sem graça. Quando íamos brindar o tio do Ucker interrompeu.

- Ah, mas não vai ter nem um beijinho? - Ele nos olhou e eu senti o ar sumir completamente dos meus pulmões. - Só um beijinho! - Ele riu e eu olhei pra Anahí encontrando seu olhar assustado.

Ucker passou a mão desajeitadamente pelo cabelo e depois se virou pra mim. Eu o olhei sentindo minhas pernas bobiarem, todos os olhares na mesa estava voltados para nós dois. Ucker tocou meu rosto e eu senti um arrepio passar por meu corpo.

- Desculpa. - Ele sussurrou para que só eu ouvisse e encostou nossos lábios delicadamente. Fechei os olhos me sentindo completamente dopada pelo perfume dele enquanto ele acariciava meu rosto sem aprofundar o beijo, apenas mantendo nossas bocas grudadas. Algumas exclamações do tipo awn foram ouvidas e eu segurei a mão de Ucker a afastando e separando nossas bocas. Ele me olhou sem sorrir e eu o encarei da mesma forma.

- Saúde! - O tio de Ucker falou alto atraindo nossa atenção e todos começaram a brindar. Pegamos as taças e fizemos o mesmo.

Continua...

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