Fanfics Brasil - E a onda de crimes acaba se tornando maior Investigando seus amores (sonhos rdt)

Fanfic: Investigando seus amores (sonhos rdt) | Tema: Ribeirão do Tempo


Capítulo: E a onda de crimes acaba se tornando maior

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 Passado três meses, a onda de crimes, que já estava virando passado na cidade, volta com toda a força. Professor Flores, Sereno e Nicolau voltam a atacar. Eles eram os assasinos, professor Flores o chefe, Sereno o que lidava com as tecnologias e que também matava e Nicolau, um senador que herdava a carreira de seu pai, mas que também era um assassino frio e sem escrúpulos. Estes três não conseguiam viver nem deixar os outros em paz. Então, quando a notícia de que o presidente da república iria visitar a cidade, eles decidiram voltar a atacar. Decidiram matar o presidente e lançar o senador Nicolau como seu sucessor. Mas, para isso, era preciso também se livrar do vice e conquistar o povo brasileiro. E eles iam começar, é claro, por Ribeirão do Tempo.


 Como Joca não era bobo, ele achou que a cidade estava quieta demais e que estavam aprontando alguma coisa. Ele já suspeitava do trio, mas nada muito concreto. Então, como ele e dona Marta tinham feito uma bela parceria em todo esse tempo em Ribeirão, ele foi a procura da investigadora para contar suas suspeitas.


 Chegando na casa da investigadora, Joca bateu palmas e a chamou pelo nome, mas ninguém veio lhe atender. Então pensou ele que ela pudesse estar na delegacia e lá foi ele à procura de dona Marta. Chegando lá, ele vê Sereno e pergunta para Cardoso o que ele estava fazendo lá. E Cardoso não esita em responder, com sarcasmo:


 - Esse aí?! Ih! Ele é o homem mais apaixonado dessa cidade, aposto! E sabe quem é amada?


 - Quem?


 - Ela mesmo, a dona Marta, a investigadora!


 - COMO ASSIM? - grita Joca, alto o suficiente para dona Marta escutar de sua sala.


 - O que está acontecendo aqui? - pergunta, preocupada. - Sereno! O que você está fazendo aqui?


 - Oi, oi dona Marta! Eu vim lhe convidar pra tomar um sorvete é, eu tava com saudade! É isso, saudade!


 - Sereno! Mas eu já lhe disse que esse é meu trabalho e que eu não posso abandonar ele assim. Mas quem sabe outro dia?!


 Sereno, sorridente, sai pulando e comemorando da delegacia dizendo: "É! Viva! Ela disse que um dia vai sair comigo! Viva!".


 - Dona Marta! Que isso? Dando "trela" pra maluco?! - pergunta Joca, com ar de ciúmes.


 - Que isso pergunto eu, Joca! O Sereno, como você bem o chamou, é um maluco! Não sabe nada da vida e se diz apaixonado por mim. Já é a segunda vez, nessa semana, que ele vem me convidar pra tomar um sorvete. Mas, é claro, eu recuso, pois ele é praticamente uma "criança com maior idade"!


 - É, Joca! A dona Marta só não fica com o Sereno porque não quer. Porque se depeder dele, apaixonado do jeito que tá, eles se casariam agora, aqui na delegacia mesmo! Mas to pra ver mulher mais dura que essa nossa amiga, aí! - brinca Cardoso.


 - Não é questão de ser dura, Cardoso! É que o coitado não sabe o que diz!


 - É, mas vai ver ele sabe o que sente! - retruca Cardoso.


 - É isso aí, Cardoso! Ele não sabe o que fala, esse Sereno aí é o maior maluco! Tá pra nascer homem mais maluco que ele! Ele não sabe nem o que fala, nem o que sente e a dona Marta tá certa em "jogar ele pra escanteio", porque com louco não se brinca!


 - Olha, dona Marta! Se eu fosse a senhora eu prestava bem atenção, porque parece que tem mais gente aqui querendo "convidar a senhora pra sair!" - provoca Cardoso, saindo dali.


 - Maluco, esse Cardoso! Imagina se o Sereno vai estar mesmo apaixonado pela senhora e se a senhora vai ser capaz de dar "trela"pra ele! Tá parecendo que ele é o maluco aqui!


 - É... mas vamos parar de falar no Sereno e me diz... o que você veio fazer aqui?


 - É, eu vim convidar a senhora pra tomar um sorvete. É... vamos?!


 - Não, Joca! Como eu disse pro Sereno eu to lotada de serviço e hoje não vai dar!


 - Então quer dizer que a senhora não mentiu pra se livrar do Sereno e que se não tivesse cheia de serviço iria sair com ele?


 - Sim, Joca! O Sereno pode ser maluco mas eu gosto dele! Ele parece ser legal! É que, realmente, essa semana não dá! A minha mesa está cheia de processos pra serem investigados e a maioria nem são daqui. Eu paro uns cinco minutos pra descansar e volto de novo pro trabalho! Pode até perguntar pro Cardoso pra ver se não é assim mesmo!


 - Olha só, dona Marta! O Sereno, de legal não tem nada! E eu acho que ele pode estar envolvido em todos estes assassinatos! Aliás, eu convidei a senhora pra ir tomar um sorvete, mas na realidade é para lhe contar sobre as minhas suspeitas em relação à ele, o Sereno, o professor Flores e o senador Nicolau. O meu convite vai muito além do que lazer!


 - Joca! Mas essas acusações que você está fazendo são muito sérias! Você não pode sair acusando, sem prova, as pessoas assim. E outra, não é porque o Sereno seja louco, que ele seja um assassino. Isso é muito grave!


 - Dona Marta, a senhora não acabou de me dizer que tem cinco minutos pra descansar?


 - Sim, meus preciosos cinco minutos!


 - Então, me dê cinco minutos do seu tempo e eu lhe explico sobre minhas suspeitas! Mas eu acho que, se eu tiver certo, isso responde muitas perguntas!


 - Olha, Joca! Hoje não vai dar. Amanhã, amanhã você vem aqui de novo que eu tento fugir, mas se isso acontecer, não lhe prometo mais de dez minutos!


 - Oba! Aumentou mais cinco!


 - Eu preciso de cinco minutos pra entender e engolir e mais cinco pra tentar argumentar... por isso, a gente não vai poder desperdiçar o tempo e vai ter que ser amanhã, na minha sala e não vai poder passar de dez minutos!


 - Tá bem! Amanhã, então. Mas que horas fica melhor pra senhora?


 - Venha qualquer hora depois do meio-dia e antes das nove horas da noite. E não se esqueça, só dez minutos!


 Joca sai da delegacia contente e com muita raiva de Sereno, mas fica feliz por saber que amanhã será um novo dia e tudo indica que será um dia muito melhor!



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 Como havia prometido à Joca, dez minutos de seu curto tempo, dona Marta agilizou seu serviço ao máximo, para poder escutar bem as acusações de Joca.  Depois do almoço, Joca vai até a delegacia a procura de dona Marta, mas logo na entrada encontra o delegado Ajuricaba, saindo. Os dois nunca gostaram um do outro, mas ...


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