Fanfic: Investigando seus amores (sonhos rdt) | Tema: Ribeirão do Tempo
Como havia prometido à Joca, dez minutos de seu curto tempo, dona Marta agilizou seu serviço ao máximo, para poder escutar bem as acusações de Joca.
Depois do almoço, Joca vai até a delegacia a procura de dona Marta, mas logo na entrada encontra o delegado Ajuricaba, saindo. Os dois nunca gostaram um do outro, mas Joca não queria nem precisava arrumar confusão. Então, o comprimentou e perguntou se dona Marta estava em sua sala.
- Olá, delegado! Como vai o senhor?
- Bem obrigado! E você?
- Bem, também! Ah, seu delegado! O senhor sabe me dizer se a dona Marta está na sala dela?
- Está, sim! Por quê?
- Tenho assuntos particulares pra falar com ela. Coisa nossa!
- Sei bem que assuntos são esses! Eu só não quero safadezas na minha delegacia e saiba o senhor que dona Marta é mulher de respeito! Eu gosto muito dela e você é um homem morto se fizer algo de ruim pra ela!
- Não se preocupe, delegado! Eu vim apenas para conversar!
- Bem, fique a vontade! Com licença!
- Obrigado! - responde Joca, com sarcasmo.
Joca, não queria perder tempo e foi logo a procura de dona Marta. Encontrou Cardoso que o levou até a sala da investigadora. Chegando lá, bateu na porta e perguntou:
- Dona Marta! É o Joca. Posso entrar?
- Claro, Joca! Entra e fica a vontade! - se anima, dona Marta. - Então... não se esqueça! Apenas dez minutos.
- Ok! Então lá vai... como a senhora bem sabe, eu sempre desconfiei de grandes nomes dessa cidade. Desconfiava que eles poderiam estar envolvidos na onda de crimes que assombram Ribeirão. E agora, estou quase certo. Comecei colocando um grampo no telefone do professor Flores, nos primeiros dias ele caiu, mas agora só usa o telefone pra falar com mulheres. Já o senador, nunca fui com a cara dele e acho, sim, que ele pode ter sido quem matou o senador Érico, o próprio pai de Nicolau. E Sereno, com essa cara de "santinho" está se mostrando cada vez pior. Ontem, ele veio aqui convidar a senhora pra tomar um sorvete e hoje, quem sabe a convida para ir até sua casa! Ah, por favor, né dona Marta?! Ou ele é louco e assassino, ou se faz de louco pra passar bem e deixar mulheres como a senhora, sensibilizada.
- Pode parar, Joca! Você está fazendo graves acusações, e o pior, sem prova alguma. Até agora essa história está sem pé nem cabeça e eu não admito que o senhor fique fazendo comentários maldosos à respeito do Sereno. Tá certo! Ele veio aqui, várias vezes me convidar pra sair, mas daí a falar em me levar pra casa dele? Isso nunca. E ainda que ele me convide, eu não vou. Foi como eu já falei, o Sereno é como se fosse uma criança grande e eu jamais ficaria com ele. Não admito que o senhor fique fazendo esses péssimos comentários a meu respeito.
- Dona Marta, me desculpe. Não quis ofendê-la, mas que isso tudo faz sentido, faz. Pense um pouco nessas possibilidades. Por mim , ou se não pela nossa amizade!
- Ok, Joca! Eu penso. Mas depois. Tenho muito o que fazer e eu lhe prometi apenas dez minutos do meu tempo. Eu acho que você já falou tudo o que precisava, não é? Se você não se incomodar, eu gostaria de voltar a trabalhar. Acabou a hora do recreio!
- Tudo bem, dona Marta, eu vou. Mas só peço pra senhora pensar com calma em tudo que eu lhe falei. E digo mais: cuidado com o Sereno!
- Tá, Joca! Tudo bem! Prometo que vou pensar, mas agora, vá! - dona Marta diz isso enquanto aponta para a porta.
- Tudo bem! Eu já vou! Obrigado pela atenção, bom trabalho! - diz Joca, se despedindo.
Prévia do próximo capítulo
Como Joca suspeitava, os dias passaram, o presidente chegou na cidade e o assassinaram. E, mais uma vez, os culpados para Joca eram o professor Flores, o Sereno, o Nicolau e sua mulher Karina. O único problema, era que Joca não tinha provas, apenas suspeitava. Como dona Marta não havia acreditado na primeira vez de suas suspeitas, era quase certo q ...
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