Fanfic: Investigando seus amores (sonhos rdt) | Tema: Ribeirão do Tempo

 Quando Joca decide ir à casa de Arminda, ele não imaginava o quão difícil seria se encontrar com ela e dividir seus sentimentos. Joca pensava que, depois de ter salvado a vida de Diana, quase filha dos dois, ele iria acabar conseguindo amolecer o coração de sua amada e aí acabar casando com ela. Mas, infelizmente, o que aconteceu foi exatamente o contrário. Arminda o amava também, mas era rica, uma excelente empresária e de alto padrão de vida e se importava demais com a opinião dos outros para poder ficar com um "perrapado" (como ela mesmo o chamava) feito o Joca. Quando chegou no solar, viu Arminda e tentou beijá-la. Ela não recusou, beijou-o de volta, mas depois, furiosa, o mandou embora. Joca saiu do solar chorando e muito magoado, pensou até em desistir. Mas sabia que seu amor era maior e decidiu dar uma nova chance a Arminda, ainda que era provável que ela iria desperdiçar.

 Dona Marta era nova, mas já havia construído algumas amizades na delegacia. Cardoso, um policial, era o seu melhor amigo. Eles não dividiam muito as coisas, apenas as opiniões, mas eles sabiam que podiam confiar naquela amizade e os dois sabiam, que ainda que longes um do outro, a amizade iria prevalecer. O delegado Ajuricaba também era amigo de dona Marta e Cardoso. O delegado era turrão, birrento e teimoso, mas era amigo e todos gostavam dele, exceto a família do editor-chefe do jornal "Folha da Corredeira", o Lincon. Eles sim, eram inimigos mortais. O que era ruim, pois seus filhos se amavam.

 Dona Marta e Joca tinham suas amizades, seus amores. Mas também tinham infelicidades, tristezas, angústias e medos. E em mais um quesito, os dois se completavam.
 

 Quando Joca saiu do solar, dona Marta, por coincidência, saiu também da delegacia. Os dois se encontraram mais uma vez e decidiram contar o que tinham descoberto já que naquele bar, não conseguiram. Dona Marta sugeriu ir até a delegacia, mas Joca achava que era muito arriscado, pois era uma investigação secreta. Joca então, disse para irem até sua casa, dona Marta pensou em recusar, mas Joca a convenceu de que era a melhor opção naquele momento.

 Depois de falarem tudo o que tinham descoberto, Joca se afastou e demonstrou seu verdadeiro estado, o estado triste, magoado. Dona Marta não esitou em perguntar o que afligia Joca e ele não esitou, também em responder. A contou tudo e dona Marta, sem saber o que fazer, lhe deu o mais sincero abraço e que seria, também, a melhor opção naquele momento. Depois de um longo abraço, os dois, sem jeito se "desgrudaram". Dona Marta se despediu e foi embora pois havia muito o que fazer na delegacia.