Fanfic:  Única Esperança ----> Laliter (adaptada) FINALIZADA | Tema: Laliter

O
medico saiu. Todos se dirigiram ao quarto, onde Mariana estava contando o
número de pontinhos que havia nos azulejos do teto, qual era o tamanho
do seu tédio. Todos entraram fazendo uma festa, brincado e rindo, nesse
momento Peter pode observar o que esses dias no hospital havia
feito para Mariana, e por incrível que pareça, ela parecia muito melhor,
todos os roxos que ela tinha devido as surras que recebia de Mariano haviam
quase sumido já, ela estava mais corada e falava com mais freqüência

Roxhi: não sabe o que o medico nos disse.
Mariana: o que?
Victorio: você recebera alta amanha.
Mariana: serio?
Nicolas: serio, Lah.

Eles
ficaram ali, conversando, animados, Peter sentado ao lado de
Mariana, acariciava-lhe os cabelos pretos , ela gostava do carinho, até que
Rodrigo entrou pálido no quarto.

Peter: já sabe tio? A Mariana vai receber alta amanha.
Rodrigo: o medico me contou.
Mariana: tudo bem Rodrigo? - Rodrigo respirou fundo.
Rodrigo: encontraram o Paulo morto. - O silencio reinou no quarto, depois de quase meia hora, alguém teve coragem de falar.
Rochi: morto?
Rodrigo: sim. - Dava para ver visivelmente que ele ficara abalado com a noticia.
Victorio: como?
Rodrigo: esfaquearam ele, 15 facadas. - Todos fizeram uma expressão de dor, Mariana foi a primeira a falar.
Mariana: vocês acham que foi o Mariano?

O silencio reinou no quarto, todos pensavam na mesma coisa, será que Mariano seria capaz?

Rochi: ele seria capaz de algo tão cruel? - Dulce sentiu as lagrimas.
Mariana: sim.
Mary:seria, tenho certeza, depois de tudo o que ele fez.
Rodrigo: quanto mais eu sei, mais eu tenho certeza que a Mariana não pode voltar para a casa dele.

Mariana
sentiu como se tivessem lhe dado um soco no estomago, se pode ter
matado Paulo, só por que ele se virou contra ele, o que será que ele
poderia fazer contra todos esses novos amigos que ela tinha feito? Tinha
que fazer algo.

Mariana: mas eu vou voltar com ele. - Todos olharam para ela estarrecidos.
Peter: não vai não.
Mariana: vou sim, é melhor assim.
Rodrigo: Mariana é perigoso.

Engolindo seco, Mariana assentiu, talvez se ela voltasse com ele, Mariano não fizesse nada com seus amigos.

Eugenia: Mariana você deve esta brincando.
Nicola: isso é loucura.
Mariana: não é não. - Obrigando-se a se manter fria diante dos olhares, acrescentou.
Mariana: estou com dor de cabeça, será que vocês podem me deixar sozinha?

Todos estavam surpresos, e foram saindo do quarto, só ficou Peter.

Mariana: o que foi? - Peter a olhava preocupado.
Peter: o que houve? Estava tudo bem há um minuto.
Mariana: nada.

Ela
virou o rosto quanto ele se aproximou para beijá-la. Peter a
olhou sem entender, magoado, ela vinha aceitando beijos e carinho antes,
o que tinha acontecido? Frustrado ele saiu do quarto sem falar uma
única palavra, bateu a porta. Quando se viu sozinha, Mariana começou a
chorar, teria que voltar para a casa de Mariano.

Rochi: ela estava tão bem.
Nicolas: não da para entender.
Maru: realmente eu não consigo entender. - Peter entrou revoltado na sala de espera.
Victorio: o que houve?
Peter: nada, este é o problema.

A porta do elevador se abriu e de lá saiu Mariano, que vendo-os aflitos, sorriu.

Rodrigo: o que aconteceu? Esta sorrindo por que?
Mariano: eu aposto que ela já começou a se revelar contra vocês. - Todos o olharam confusos.
Mariano:
ela já esta começando a demonstrar todo o amor que sente por mim. -
Disse isso sorrindo, fazendo com que Peter, e todos os outros se
sentissem enjoados.
Peter: pelo amor de Deus, ela tem medo de você.
Mariano: medo é sinal de amor.
Mery: você é doente.
Mariano: não me responda, sou seu pai.
Mary: você me da asco, e preferia morrer e ter seu sangue, mas nem vale a pena me matar por você.
Rodrigo: e você se mantenha longe dela. - Se referindo a Mary, Peter sorriu, apesar de tudo, vendo o tio apaixonado.
Mariano: não se meta na minha vida, com a Mariana, e agora com a minha filha, você não sabe do que sou capaz.
Rodrigo: eu não tenho medo de você. - sentiu que Mary aperta seu braço, aflita.
Mariano: deveria ter. - Ele se virou para o corredor.
Peter: se você pensa em ver a Mariana, desista.

Peter: a Mariana esta descansando, você não entrar agora.

Furioso,
  Marianosegurou Peter pelos ombros, visivelmente disposto a dar um
troco no garoto, que estava pronto para revidar, mas Rodrigo entrou no
meio.

Rodrigo: nem pense em tocar no meu sobrinho. - Mariano olhou para Rodrigo, com desdém.
Mariano: e você pensa que é quem?
Rodrigo:
o tio dele, que o ama como se fosse um filho, e não vai deixar que você
encoste nele um só dedo, você não sabe o que é amor, por isso nunca
entenderia.

Mariano
olhou para todos, que avaliavam a discussão, sem falar nada, se virou e
entrou pelo corredor, disposto a falar com Mariana, quando Peter
tentou segui-lo, Rodrigo o segurou.

Rodrigo: aqui ele não pode fazer nada.
Rochi: mas ele já tentou.
Rodrigo: mas agora é completamente diferente, ele já sabe que aqui, ele vai se dar mal se tentar.

Mariano
não tentou nada, só olhou Mariana dormir, tinha a respiração calma, e
estava tão serena dormindo, lembrava sua mãe, ele pensou, depois saiu do
quarto e ficou no corredor.

No
outro dia, de tarde, todos estavam lá quando Marians recebem a alta do
hospital, Mary a ajudou e agora estavam todos na recepção.

Rodrigo: Mariana se você quiser pode ir para o meu apartamento... - Mariano o interrompeu.
Mariano: ela vai voltar para casa, que por lei, é aonde ela deve ficar sim advogado?

O delegado da policia também estava presente, a pedido de Mariano, e Marcos , o detetive também estava.

Daniel:
é delegado, e sim está correto, o responsável pela menor é o senhor
Mariano Alegria, por isso ela deve esta presente de onde seja de sua
vontade, ou seja, do senhor Mariano Alegria.
Peter: mas ele maltrata ela. - Mariana olhava tudo, calada.
Marcos: não temos provas sobre isso.
Rochi: as manchas no corpo dela.
Victorio: o depoimento dela.
Mary: tudo pesa contra ele.
Mariano:
ela mentiu, mentiu com medo desses ai – ele apontava para Peter e
Rodrigo- eles são uma máfia, devem escravizar as mulheres.
Rodrigo: cale a boca, ela tem medo é de você.
Daniel:
chega! Senhorita algo contra ir para casa de seu tutor senhor Mariano
Alegria? - Ele fitava Mariana, que controlou as lagrimas, e tentou não
olhar nos olhos de ninguém.

Mariana: não.