Fanfic:  Única Esperança ----> Laliter (adaptada) FINALIZADA | Tema: Laliter

Peter
sentiu como se tivesse levado uma facada no peito, o que ela estava
fazendo? Estava querendo voltar para a casa do Mariano? Para ser
maltratada?

Mary: Mariana pelo amor de Deus pense na sua decisão.
Mariana: eu vou para a casa do meu tutor, senhor Mariano Alegria. - Mariano sorriu vitorioso.
Mariano: vamos Mariana, obrigado delegado, detetive, tchau garotos.

Ele
pegou as coisas de Mariana, que quase se arrastava atrás, eles entraram
no elevador, e enquanto as portas não se fechavam, Mariana levantou seus
olhos, encontrando o olhar de Peter, que parecia perdido,
sentiu-se a beira das lagrimas, as portas do elevador fecharam.

Quando
as portas se fecharam, Peter também se sentiu a beira das
lagrimas, com uma falta de ar repentina, não teve nem condições para
contestar, seu coração estava em pedaços, sentia um enjoou só de pensar
no que aconteceria com a Mariana, sua Lali. E ele não poderia fazer nada
para impedir, ele não poderia dizer chega, e tirá-la de lá para sempre,
sentiu a cabeça pesada e de repente, tudo em sua volta virou um incrível
borrão colorido, logo depois não viu mais nada.

No elevador,
Mariana encarava pesarosa a porta do elevador, o silencio não imaginado
havia se formado ali, e nenhum dos dois presentes parecia disposto a
quebrá-lo, passaram pela recepção assim, e fora até em casa assim, Mariana
estava nervosa, sabia que algo estava por vim, e que ela não gostaria.

Assim
que entraram em casa, Mariano mandou que ela o esperasse na sala, subiu,
guardou as malas delas, e então voltou, com aquele olhar furioso que ela
conhecia, só que tinha algo diferente, algo que ela já havia visto
antes. Ele nem ao menos falou nada, nem deixou que ela falasse, um único
tapa foi dado, no rosto de Mariana, logo depois ele a pegou com violência
pelo braço, enquanto ela se debatia, ele a empurrou contra o chão, se
jogando logo depois em cima dela, as lagrimas, os pedidos, os gritos, os
tapas, nada o parou desta vez. Mariana foi obrigada a lhe entregar o que
tinha de mais precioso. A dor foi tão constante que em meio ao ato, ela
não tinha mais condições de se debater, nem de tentar evitar algo
inevitável. Depois de satisfeito, Mariano levantou e olhou Mariana, no chão,
não falou nada, subiu as escadas trocou de roupa e quando voltou disse
que precisava trabalhar, e saiu, deixando Mariana na mesma posição, ainda
no chão, machucada, traumatizada, magoada, ela chorou as lagrimas mais
dolorosas de toda a sua vida.

XXX: Peter acorde.

Peter
abriu os olhos, tentando se acostumar com a claridade, olhou em volta,
se sentia zonzo, ao poucos os borrões que enxergava foram ganhando cores
e formas, estava em uma sala de paredes brancas, seu tio o olhava,
sentiu a presença de mais pessoas, mas sentiu uma terrível dor na cabeça
quando tentou levantá-la.
Peter- o que aconteceu?

Rodrigo: você desmaiou.
Peter:
eu o que? - Ele perguntou visivelmente surpreso, nunca tinha desmaiado
antes, e podia garantir, a experiência não era boa.
Rochi: você
passou por situações muito difíceis psicologicamente hoje, alem de que
também esta desgastado fisicamente, deve ter sido por isso que desmaiou,
foi um protesto de seu próprio corpo contra a sua rotina dos últimos
dias.

Peter viu Rochi se aproximar da cama.

Rodrigo: ela esta certa.
Mery: graças a Deus você acordou. - Ela entrava pela porta, trazendo algumas sacolas, ela se aproximou de Rodrigo.
Mery: toma, o que você pediu – ela olhou peter - como se sente?
Peter: bem, minha cabeça dói um pouco. - Mery sorriu de maneira amável.
Mery: que alguma coisa para comer?

Enquanto ela falava, os meninos iam pegando cada um uma sacola na mão dela.

Peter: não sei.
Mery: legal, mas você vai comer mesmo assim.

Os
meninos riram, enquanto Peter sentava na cama, vendo que sua
cabeça doía menos, e que tinha ele estava com recebendo soro.

Peter: por que o soro?
Nicolas: por que o medico achou que você estava um pouco desnutrido e fraco.
Eugenia: alias falando nisso, seus pais já vieram aqui, agora eles estão resolvendo tudo com o medico.
Rodrigo: você não estava comendo Peter?

O
tom serio do seu tipo fez Peter perceber que havia comido muito
pouco desde que a Mariana tinha entrado no hospital, quase uma semana, mas
simplesmente não sentira fome alguma desde então.

Peter: desculpa tio.