Fanfic:  Única Esperança ----> Laliter (adaptada) FINALIZADA | Tema: Laliter

Rodrigo:
você vai voltar a ir, e as meninas, Eugenia e Rochi, que estão sentindo
sua falta diga-se de passagem, vão lhe ajudar com a matéria, eu não sei
se o meu sobrinho é a melhor pessoa para isso, se é que me entende. -
Mariana assentiu, ele viu o humor nos olhos dela, e ela deu um sorriso
débil.
Rodrigo: Sabia que eu a amo não é Mariana? - Aquilo pegou Mariana desprevenida, e ela o fitou nos olhos.
Rodrigo: sim pequena, a amo como amaria a uma filha que nunca tive.
Mariana: eu...
Rodrigo: não diga que me ama se não tem certeza, só me da um abraço.

Os
dois se abraçaram, e Mariana soube que o amava, muito, como se fosse seu
pai. Eles se separaram e ficaram conversando de assuntos banais, as
vezes ela dava um sorriso débil, em outras ela se soltava e ria, era bom
ver que ela estava melhorando ao poucos. Quase uma hora depois,
Peter abriu a porta, e sorriu ao ver Mariana sentada de costas para
Rodrigo, os dois o fitaram.

Peter:
tio a Mery esta fazendo alguma coisa para a gente comer, e ela esta
ficando nervosa por que não sabe aonde você guardou a panela maior. -
Rodrigo arregalou os olhos.

Ele disse sorrindo zombador, seu tio tentava esconder o romance com Mery, como se fosse possível, ele quase morava na casa dela.

Rodrigo:
como se eu pudesse saber, a ultima pessoa que usou foi ela, aquela
maluca – se virou para Mariana - depois a gente conversa mais pequena. -
Ele se levantou, Mariana assentiu. Rodrigo foi saindo pela porta.
Rodrigo: LARA, EU NÃO SEI ONDE ESTA, VOCÊ FOI A ULTIMA QUE USOU, SUA DOIDA. VOCÊ DEVERIA PROCURAR UM PISCOLOGO SUA LOUCA!!!

Antes
de Rodrigo fechar a porta, Mariana e Peter ainda puderam ouvir a
resposta nada educada que Mery dava a Rodrigo. Quando a porta se fechou,
os dois riram.

Peter: e ele ainda tenta falar que os dois não tem nada.
Mariana: formam um bonito casal.
Peter: como eu e você. - Ele a fitou intensamente, se aproximando e sentando na cama. Mariana abaixou a cabeça.
Peter: calma, eu não vou fazer nada - Ele ficou um pouco magoado por causa da reação, mas tentou entender.
Peter: queria falar que fui no tumulo da sua mãe. - Mariana o fitou.
Mariana: por que?
Peter: não sei, no dia que você me expulsou da sua casa, sentir uma imensa vontade de ir lá. - Mariana deu um sorriso débil.
Mariana: ela me acalma sempre, lá eu me sinto mais perto dela, como se ela ainda estivesse aqui.
Peter: eu limpei o tumulo e levei alguma flores. - Dulce estava começando a se soltar falando com Mariana.

Mariana:
sabe as flores favoritas dela eram as flores do campo, ela amava, vivia
comprando para enfeitar a casa. - Peter sorriu.
Peter: serio? - Mariana assentiu.
Peter: então eu acho que adivinhei por que foram essas as flores que eu levei para ela.
Mariana: ela deve ter ficado feliz.
Peter: sim. - Eles passaram alguns minutos em silencio.
Peter: você já pensou em se casar? - Mariana o olhou surpresa, não esperava uma pergunta, muito menos essa.
Mariana:
já sim – disse tímida - algumas vezes quero dizer, quando o Mariano tava
longe, eu pensava que um dia eu poderia conhecer alguém e me casar. -
Ele se aproximou mais.
Peter: que bom, me promete uma coisa?

Mariana: o que?
Peter:
promete que um dia, vai se casar comigo? - Mariana arregalou os olhos,
ele tocou de leve o seu rosto e a trouxe para mais perto.
Peter: promete?