Fanfic:  Por toda vida | Tema: Restart

NOTAS INICIAIS:

Oi gente, agora de verdade postei, ta aí mais um capítulo pra voces, espero que gostem.

Boa leitura

Depois disso, minha relação com Pedro estava estranha, sim ainda nos vimos muito, conversamos, mas era estranha, não ficávamos tão próximos um do outro, carnaval passamos junto com todo mundo, mas digo e repito: Nada estava como antes.

Ele parecia estar bem com a Larissa, com o Koba, o Thomas, Pedrinho com todos, menos comigo, e eu não conseguia agir normalmente perto dele, é como se estivesse faltando algo, algo a mais, é como se estivéssemos precisando de algo a mais. Ficar perto dele era bom sim, mas já virava um incômodo só vê-lo, saber que ele era da Larissa, e comigo, era só conversa. Não sei se foi nosso primeiro beijo, se foi minha amizade com Davi, se foi pelas coisas que a Larissa me disse, não sei mesmo, mas estava tudo muito frio, o tratava como um estranho, e ele me tratava da mesma maneira. Não era por que eu queria, e acredito que também não era por que ele queria, mas é que ficar perto dele, sem poder ter-lo pra mim, já tinha virado um incômodo.

Hoje era meu Primeiro dia na faculdade, e a duvida era: Com qual roupa ir pra o primeiro dia de aula da faculdade do curso de moda!

Salto, ou rasteirinha?

Sapatilha ou sandália aberta?

Saia, short ou calca?

Look chamando atenção ou mais discreto?

Romântica ou mais rock?

Paizinho amado! Quantas duvidas, depois de quase me atrasar, escolho 

Blusa:

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Calça:

http://4.bp.blogspot.com/-_IIF25V7aj4/UUfAvZWbTpI/AAAAAAAAAdg/yLtypGWEWs4/s400/parishiltonrippedjeans.jpg

Shoes:

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Blazer:

http://www.perfeitamulher.com/wp-content/uploads/2012/06/Blazer-preto-justo.jpeg

Bolsa:

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Colar que meu pai havia me dado, não desgrudava mais dele:

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E a make?

Fazer só uma pele, ou dar cor ao rosto?

Batom fraco ou forte?

Sombra ou só delineador? Afinal e de dia!

Duvidas, por que vocês existem?

Cheguei à faculdade e procurei o prédio de moda, achando fui logo procurar minha sala, a aula não tinha começado, não havia muita gente na sala, sentei na penúltima cadeira, atrás de uma garota de cabelo cacheados meio ruivo, na sua frente havia um japonês estiloso, e os dois estavam conversando sobre: será que vai entrar gatos na nossa sala? Eu me segurava pra rir com as coisas que eles falavam, não era que eu queria ouvir a conversa deles, mas era impossível não ouvir estando logo atrás, começou a chegar as pessoas, homens eram o mínimo, e tinha também em media de 45 alunos na classe toda, um sinal estranho toca, e em menos de cinco minutos entra uma professora, se apresenta e fala que é professora da matéria de criatividade e inovação. Ela começa a falar e se apresentar depois de mais 2 aulas chega o intervalo. Descobri que o nome do japa estiloso era Yuri, e o da menina era Andreza. Eles eram bem legais, e foi com eles que eu passei o intervalo, descemos ate onde ficava a maioria das pessoas

-Você não e daqui?-perguntou Yuri-

-Não, sou de Maceió, mais vim só por causa da faculdade mesmo

-Ah, sei

-Olha ele Yuri- fala Amanda parando de andar e olhando pra frente, olho e vejo vários garotos-

-Ele quem?

-Ah vai ser gato na minha casa- Yuri quase grita e eu rio-

-O Rafael Piletto

-Piletto? Já ouvi falar desse sobrenome, não me recordo onde, ta, mas, quem é esse Rafael?

-Aquele lá ó- fala Yuri nada discreto apontando pra um loiro, alto e forte de blusa azul

-Nossa... E quem e ele?

-Quem e ele? 

-Ele o líder de futsal daqui da faculdade, ele entrou já fazem 7 anos e meio, e ate agora não conseguiu terminar o curso de engenharia, todos sabem que ele só entrou por causa do futsal, por que se fosse por prova ele tava sem faculdade ate hoje. Todo mundo que conhece alguém da faculdade, conhece o Rafael, com certeza. Os pais deles são um dos melhores engenheiros de São Paulo, todo mundo que trabalha nesses ramos conhecem o trabalho dos pais deles. Pena que ele não tem futuro, só no futsal, mesmo.

Sentamos em um banco que havia na quadra, ele e mais alguns amigos correram pra quadra e ficaram jogando, e não e que ele joga bem mesmo?

Mas esse sobrenome dele, Piletto, esse sobrenome não me é estranho, já ouvi e muito falar deles, não consigo de jeito nenhum lembrar de onde.

Depois de mais um tempo na quadra fomos ate a cantina, Amanda comprou qualquer Salgado gorduroso e um refrigerante, Yuri também, comprei apenas uma água, ficamos sentados em outro banco que lá havia, ate aparecer esse Rafael e mais seus amigos, Yuri pirava quando ele aparecia. Ele passou por nós nos olhando. O encarei, que olhos são esses? Ele realmente era gato. Ate que ele desvia o olhar 

-Olha, ele ta olhando pra mim. Ele ta olhando pra mim, vocês viram?

-Yuri para de se iludir, ele não é gay- respondeu friamente Amanda.

-Eu ainda tenho esperanças que seja, se ele me disser que e Gay, eu dou a ele casa, comida e roupa lavada, Ah e eu claro!- ri-

-Ele já tem isso tudo- respondeu novamente Amanda- só que no lugar de um gay ele tem qualquer mulher que ele quiser

-Menos eu- falo levantando minhas mãos-

-Você não gosta de homem?

-Claro que eu gosto, Yuri.

-Não liga, ele ainda tem esperanças que vá encontrar uma amiga da mesma espécie que ele

-Você tem inveja de mim, Amanda- ela rir- agora me conta Cecília, por que você nunca pegaria o Rafa?

-Não é questão de pegar, ou de gostar, Yuri, é questão de conteúdo, não adianta você comprar uma bala que a embalagem esta limpa e nova, e quando você a abrir ela está podre, por que ele ainda não ter saído da faculdade você ver que ele não quer nada com a vida, não é?

-É, concordo com você, mais mesmo assim eu ainda pegaria ele e..

-Olha ele esta vindo pra cá- fala Yuri apressadamente, olho pra o lado e esta vindo mesmo

-E ai Amanda, e ai Yuri, já voltou a ser homem?

-Nunca fui, meu lindo- ele revira os olhos-

-Vocês não vão me apresentar a nova amiga de vocês?- ele fala olhando pra mim-

-Nome dela e Cecília, esse e o Rafael- fala Amanda procurando o ar.

-Tudo bom, Cecília?

-Tudo

-Vai participar do trote de calouros?

-Ainda não sei

-Eu vou- fala Yuri-

-Tudo que é uma perdição você vai- Rafael responde a Yuri- por que você ainda não sabe?- ele fala voltando a perguntar pra mim-

-Justamente por que dizem que é uma perdição.

-E você não gosta?

-Ela não é tipo o Yuri, Rafa. Ela é certinha- responde Amanda-

-Não sou certinha, só não gosto de certas coisas

-Rafael mestre, você precisa ver uma coisa, vamos ali- fala um moreno chegando perto dele

-Vou, prazer te conhecer, viu Cecília?- só sorri, ele sai andando ainda nos olhando e depois vira-se para frente

-Cecília,você é doente mental?- pergunta Yuri espantado-

-Por quê?

-O loiro mais gato e desejado de São Paulo disse que foi um prazer te conhecer e você só sorri?

-O que você queria que eu fizesse? Pra mim não foi um prazer conhecer ele, não vou mentir, não vi nada demais apesar da sua beleza. E de loiro por loiro mais desejado, já tenho o Thomas

-quem é Thomas?

-Meu amigo

-Ah ou você é louca, ou você ta apaixonada. Você ta apaixonada?

-Bem, quem eu queria e que diz que me quer, namora, então digamos que não!

-Você quer alguém que namora?-pergunta Amanda-

-Eu quero alguém que namora?

-Você acabou de falar isso

-Eu falei isso? Serio?

-Foi

-Oi?

-O que?

-Hã?- o sinal toca- tocou, vamos pra sala?

-Você ta me enrolando

-Estou enrolando nada

-Olha lá, ele ta jogando- fala Yuri se referindo a Rafael, que após cruzar a quadra toda faz um gol. Passa correndo por nós e fica nos encarando, sorriu e nego com a cabeça 

-Ele riu pra você ou pra mim Cecília?- pergunta Yuri vindo pra meu lado-

-Acho que foi pra você

-lógico que foi pra você né garota!- Fala Amanda- Ele ta de dando maior mole. Não acredito que você vai deixar passar esse-

Finalmente chego ao prédio 

-Bom dia Paulo

-Bom dia Cecília 

Entro no prédio e chamo o elevador, ele esta no subsolo, e quando chega à portaria, Pedro Lucas esta nele

- Oi Pedro- falei entrando no elevador

-Oi, Cecilia. Onde voce tava?

-Na faculdade

-Ah, já começou?

-Sim.- continuava tudo tão estranho... Ainda parecia que éramos estranhos, eu não sei o que acontecia. Quebrei o silencio após alguns segundo sem falarmos nada- Só vou tomar um banho comer e ir pra loja. Você tava aonde?

-Tava ensaiando, quarta tem show

-Sei, bom ensaio?

-Demais.- Eu olhava pra frente e ele também. Eu não conseguia o encarar, acho que ele também não- e esta gostando da faculdade?

-sim, fora os trabalhos que já foram passados né- o elevador chega no sétimo e saímos 

-Mais tarde passo lá na loja pra pegar umas coisas...

-claro- sorri-

-Ta bom- 

-Tchau- ele fala com um sorriso no canto da boca

Minha vontade era gritar TE AMO e o beijar. Mais querer não e poder. Não posso e não devo. 

Virei e fui em direção à porta, ele fez o mesmo, entrei sem olhar pra trás

Por que acontece isso comigo? Por quê? Por que ele tem esse poder sobre mim? Por que tão lindo, tão atencioso, por que ele é assim? Por que tão... meu? Por que eu estou assim por ele? Meu coração bate mais forte quando o vejo, minha boca seca e minha mão soa, minhas pernas ficam tremulas e as borboletas no estômago começam a voar. Eu não posso estar assim por ele. Talvez eu sempre fui, mais nunca entendi que era, talvez pensei que era o meu normal, mas no fundo no fundo, acho que eu já sabia.

-Oi Lucy- falo entrando na loja-

-Oi, menina, hoje o dia ta lotado, estamos cheias de entregas pra anotar, acho que a loja online ta vendendo mais que aqui.

-Nossa, serio?

-Larga essa bolsa ai e vem me ajudar- Fiz isso- vai imprimindo as notas fiscais ai que o Júnior foi buscar as embalagens das entregas

-Cecília, que bom você chegou, ate eu estou ajudando. Estou repondo as prateleiras

-Oi César, acho que precisamos de mais vendedores.

-Eu também estou achando isso. Você Viu o Pedro hoje?- ele fala enquanto abre algumas caixas

-Vi assim que cheguei da faculdade. Ele disse que vinha aqui mais tarde

-Preciso que você entregue algumas coisas a ele. Você faz isso?

-Faço 

-Então ta vou ligar pra ele e avisar que esta com você- ele entra no corredor

-Cecília, posso te perguntar uma coisa?- fala Lucy chegando perto de mim

-Pode- falo olhando pra ela

-O Pedro Lucas nunca deu em cima de você?

-E... Não- viro-me de volta pra o computador- por que?

-Eu nunca descobri nenhuma amiga dele que ele não tenha pelo menos dado em cima

-Hum... De mim mesmo ele nunca deu em cima. Talvez eu não faca o tipo dele.- ela rir-

-Com ele não tem isso de tipo, se for mulher faz o tipo dele.

-É essa fama dele? Mesmo com namorada?- olho de volta pra ela que me olha paralisada, ele afirma com a cabeça, e eu volto a fazer o que fazia.

Eram 16h30min

Pedro entra na loja e eu estou terminando de atender um cliente

-Então quando a nova versão chegar eu venho com a minha mãe aqui, ta?

-Ta bom querida. Ate mais

-Ate- a cliente saiu da loja-

-Oi Cecília

-Oi Pedro Lucas

-Então... -ele falou dando um passo pra trás-

-É... seu pai deixou uns papeis comigo, pediu pra que eu desse a você 

-Sim, foi isso mesmo que eu vim buscar- abaixei-me atrás do balcão abrindo a pasta e entregando ao Pedro, ele olha, lê, e fecha a pasta

-Ele não ta ai não né?

-Já foi

-Vou ao escritório dele, acho que um dos papeis ele deixou lá- ele fala olhando pra pasta.

-Ta bom- olho p minhas maos ele entra no corredor, Lucy aparece do meio das prateleiras.

-Não aguento mais organizar prateleira de CD, não aguento!- Ela falou com raiva e eu ri

-Calma Lucy, a loja já vai fechar.

-E o que e que acontece? Lá vai a gente organizar as prateleiras que os benditos clientes desarrumam, pra poder irmos embora.

-Ah, é da vida. Vai beber uma água e deixa que eu organizo, vai- ela entra no corredor e eu tento organizar os CDS, e sim saco mesmo!

-Cecília, Pedro ta te chamando lá no escritório do pai dele. O que será que ele quer?

-Deve ser pra procurar algum papel. Pedro e suas manias de organização não pode ver nada bagunçado-falo entrando no corredor, a porta do escritório ta fechada, eu bato e ele grita pra mim entrar

-Me chamou Pedro Lucas?

-Chamei- ele estava encostado na mesa

-O que foi?

-Eu não sei

-Hã?-ele respirou fundo-

-Posso te fazer uma pergunta?

-Pode

-Por que a gente ta assim?

-Também não sei- respondo após alguns minutos de silencio

-Está estranho, parece que a gente ta se evitando, parece que somos estranhos um para o outro, que nunca nos falamos bem, Cecília eu não quero isso pra gente

-Pedro Lucas

-Ó, nem de Pedro você me chama mais

-Pedro eu não sei o que ta acontecendo, eu não me sinto normal perto de você, sei lá, é como se eu quisesse te abraçar e te evitar ao mesmo tempo, como se eu quisesse me afastar, e ao mesmo tempo esta do seu lado. Confesso que nada está como antes, eu não me sinto normal quando te vejo, não me sinto normal quando falo com você, não me sinto normal quando sinto tua pele na minha... Está ficando... estranho

-E isso e bom ou ruim?

-Acho que bom... Ou ruim sei lá. Pedro Lucas eu estou no meu trabalho, acho que assuntos Pessoais a gente deve conversar fora daqui

-Eu concordo com você. Mas deixa eu te falar uma ultima coisa- Ele fala chegado perto de mim. Mais ainda assim sem olhar nos meus olhos- Isso que está acontecendo com você também está acontecendo comigo. E alem disso, Eu sinto borboletas no estômago, minhas pernas ficam tremulas, minha boca seca e minha mão esfria, pode parecer gay, Mais isso tudo acontece quando te vejo, converso contigo, tipo agora, ou ate mesmo penso em você

Eu não ia me segurar, ou eu o beijava e abraçava  agora ou saia e evitava isso tudo. Então tive que sair. Abri a porta e sai sem falar nada, chegando à loja me encosto-me ao balcão, eu não acredito, ele sente as mesmas coisas que eu sinto por ele, o que ta acontecendo? Era tudo tão...

-CECILIA- grita Lucy me balançando-

-Oi Lucy, Oi!

-Garota, te chamei mais de dez vezes, ta no mundo da lua ou no Mundo do Pedro?

-Deixa de ser otária. -Falo brava- Que mane mundo do Pedro, só estava pensando em outra coisa.

-Então me responde

-responder o que?

-O que eu te perguntei 500 vezes agora e você tava viajando, o que o Pedro queria?

-O que o Pedro queria?

-É

-Ah, aquela coisa dos papeis.

-Só isso mesmo?

-Só Lucy, só. O que mais você quer?

-Ih garota irritada. Nada. Vou voltar a organizar essas miseráveis prateleiras

-Vai. Desculpa- falo passando a mão do rosto pra o cabelo

-Cecília- Pedro surge do corredor- Vou pra casa agora. Quer carona?

-Não- falo desviando nossos olhares- eu... Eu vou... Eu vou organizar umas coisas com a Lucy ainda, só chego em casa mais de seis da noite

-Hum... A gente vai conversar hoje ainda?- ele fala meio que sussurrando. Olho pra ele que esta olhando pra baixo com as mãos nos bolsos

-É...vamos

-Ta bom. Ate Mais tarde- ele falava olhando pra mim agora

-Ate- sorri fraco e voltei a enviar umas coisas no computador

-Oi- fala Pedro após eu abrir a porta do meu apartamento-

-Oi- Por que tão lindo? Vou ate a mesa e sento em uma das cadeiras- entra- ele entra e senta na cadeira do outro lado. Ele olha pras mãos e olha pra sacada, parece ta refletindo.

-Eu não sei o que falar

-Nem eu , Pedro. Alias ultimamente eu não sei o que fazer perto de você, não consigo... Agir normal,  não consigo falar normal... Não consigo te abraçar normal, não... Não consigo nem 

-Nem conversar... Com você normal- ele termina minha frase e eu afirmo com a cabeça- não consigo ficar perto de você e fingir estar normal, Cecília, a minha vontade de te abraçar... De dizer... que te... Dizer que te amo, gritar 

-pra o mundo todo que eu te amo...- completei sorrindo- Ta ficando maior ainda. Eu não sei como agir diante de uma situação dessa Pedro- falo sem o sorriso agora- eu não quero te amar.... E isso faz com que eu queira te odiar. E como se eu quisesse te da uma bebida envenenada... E beber pra você não morrer... 

-É como se eu quisesse mandar você ir embora, e logo em seguida sair correndo atrás de voce- ele completa novamente. Eu quero que você vá, mas não quero deixar você ir.

-É como se você me completasse, quando ta perto de mim... E quando... E quando você ta longe... e...- paro pensando nas palavras certas- É como se ficasse... Um vazio sabe? Um vazio dentro de mim

-Você me completa, e eu não sei como fazer isso passar.

-Por mais que eu tente... eu não consigo te esquecer. Quando eu acordo vem você na minha cabeça- falo levantando da mesa e me afastando pra o sofá, com o intuito dele não ver as lagrimas Que agora teimavam em cair.

-E quando eu vou dormir você ainda está na minha cabeça. Não só na minha cabeça, mas aqui ó- ele fala tocando no lado esquerdo do peito

-Pedro eu não quero mais passar por isso, eu não quero... te querer. Pra mim isso tudo é errado

-Isso tudo ta ficando uma droga- ele fala levantando-se da mesa e se aproximando, já dava pra ver seus olhos marejados- e como se eu quisesse parar de pensar em você

-ao mesmo tempo em que eu lembro do teu sorriso

- e do teu olhar

- e do teu jeito, lindo. Cecília fica comigo, aqui agora. E pra sempre, eu só te peço isso

-Eu não posso- falo indo a cozinha. Nós não podemos. Não podemos, não devemos, é errado você namora, você tem a Larissa pra que eu? Não existe nós- passo a Mao no rosto molhado de lagrimas- por favor, vai embora. Falo de costas. Eu não quero te beijar e te abraçar agora. Não me faz fazer isso 

-Cecília, eu te amo.

-EU- falo com ênfase- te amo. Vai Pedro, por favor- falo fechando os olhos fortemente, querendo pedir ao mesmo tempo que ele ficasse. Escuto fungados, ele também chorara. Passos, e agora a porta batendo. Sento no chão, sem forcas pra nada, era uma dor que nunca havia sentido antes, e não sabia como tratá-la. Estava chorando, soluçando, e o querendo. 

NOTAS FINAIS:

Ai gente, esse capítulo é meio dramatico e tristinho, não é?

Mas espero que tenham gostado.

Semana que vem posto mais.

Beijos!