Fanfic: Let me go - AyA | Tema: RBD

Os amigos de Maite chegavam aos poucos, e agora já totalizavam umas 30 pessoas espalhadas em várias mesas. Garotas demais disputavam a atenção de Alfonso, e ele conversava animadamente com uma em especial, a recepcionista da academia, Angel. Poncho percebera que Anahí o observava, e isso o estimulava a continuar com Angelique. Não era uma questão de provocar ciúmes, mas a vontade inconsciente de mostrar que era ele quem estava no controle. Ela entendeu, e pareceu não se importar. Anahí sabia que era questão de tempo até que ela conseguisse o que queria. 

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Em algum momento, daquela noite, o olhar dos dois se encontrou. Alfonso levantou a lata de cerveja que segurava, sorrindo para Anahí. Ela fez o mesmo com seu copo de caipirinha, e sustentou o seu olhar. Verde e azul, fixos um no outro. Ainda que ela pudesse notar a outra mão de Alfonso folgadamente repousada na perna de Angelique, ela não desviou seus olhos nem um segundo sequer. Então ela o viu levantar, deixando a garota sozinha, e se aproximar com um sorriso estonteante.

Alfonso: Okay, você ganhou, estou aqui! – Puxou uma cadeira, sentando ao lado dela.

Anahí: Não me lembro de ter te chamado aqui. – Arqueou a sobrancelha – Aliás, aquele carinha que estava aqui já vai voltar. Qual era mesmo o nome dele? 

Alfonso: Christopher. – Respondeu, deixando sua cerveja sobre a mesa.

Anahí: Hm, quer dizer que você estava me observando conversar com o tal Christopher? – Comentou divertida.

Alfonso: Ele é meu amigo, mas devo confessar que é um grande canalha. – Sussurrou, como se aquilo fosse um grande segredo, aproveitando para aproximar seus lábios do pescoço dela – Você não vai gostar dele.

Anahí: Você também me parece um. – Respondeu também num sussurro.

Alfonso: Não seja tão cruel. – Os dedos dele deslizaram pela lateral do rosto de Anahí, colocando seus cabelos para trás da orelha. – Você me julga sem nem me conhecer. – Disse, e agora a sua boca estava bem próxima do lóbulo da orelha dela. 

Anahí: Então eu preciso parar com os meus pré-conceitos. Quem sabe amanhã você confirma ou acaba com essa minha primeira impressão. 

Alfonso: E se eu confirmar? – Ela sentiu o nariz de Herrera roçar a sua pele, e o arrepio que sucedeu foi inevitável.

Anahí: Aí seria uma pena. – Respondeu simples, enquanto tomava certa distância dele – Já é hora de ir embora. – Ela terminou de beber sua caipirinha, e largou o copo na mesa – Você pode voltar lá e terminar a sua conversa com a garota. – Apontou Angelique com a cabeça.

Alfonso riu, um pouco incrédulo, voltando a encará-la. 

Alfonso: Sério? Ah não! Você não está fazendo isso. 

Anahí: O que? – Perguntou desentendida.

Alfonso: Ficou com ciúmes dela e agora quer que eu peça para você ficar e diga que prefiro a sua companhia... – O queixo de Anahí caiu.

Anahí: Deus! Como você é convencido. – Rolou os olhos em meio a uma gargalhada – Não é nada disso. Eu realmente preciso ir embora. E não me importo nem um pouco que você se divirta com a garota ali. Amanhã vai ser o meu dia de medivertir com você. – Piscou. E engraçadamente não havia atuação ali. Por uma fração de segundos era Anahí falando e não Giovanna. – Até amanhã, Alfonso. – Soltou, para depois dar um demorado beijo na bochecha dele.

Saíra tudo exatamente como ela planejara. Ela se arriscaria a dizer que até melhor. 
O intrigara, o instigara, e vira nos olhos dele o interesse crescente. E, realmente, Alfonso estava muito interessado. Vejam bem, interessado, não fisgado. Isso exigiria um pouco mais de tempo.