Fanfic: Aconteceu Naquela Noite-AyA (Finalizada) | Tema: AyA

— Não pode estar falando sério. Sem responder, Alfonso tirou o paletó e jogou-o sobre uma das poltronas. Anahí olhou para ele, sem acreditar no que via.
— Não é possível. Pretende usar de força? Alfonso apenas franziu a testa.
— Será a única forma como conseguirá me levar para a cama com você. — Ela reagiu como uma criança contrariada.
— Escute, Anahí, não diga palavras que terá que engolir mais tarde — ele falou, exibindo um sorriso malicioso.
Alfonso já havia tirado o paletó e desabotoava os botões da camisa. Anahí, não muito à vontade, pressionou os lábios, tentando não se lembrar de como aqueles dedos fortes eram exímios.
Quando todos os botões estavam soltos, ele lentamente puxou a camisa para fora da calça, deixando à mostra o peito largo, que ela havia algum tempo acariciara, e que passara a fazer parte de suas constantes fantasias.
— Olhe, Alfonso... — tentou falar, enquanto ele largava a camisa na poltrona e colocava a mão no cinto da calça — ...o que aconteceu na noite de Natal...
— Foi fantástico. Por que fingir que não foi? E por que não apreciarmos de novo?
— Porque não significou nada — Anahí retrucou.
— E daí?
— Foi apenas sexo.
— Ceeerto! — Alfonso riu da argumentação de Anahí. — Um caso saudável de sexo é bom para o corpo, mente e espírito.
— Não tenho a mesma opinião sobre o assunto. Olhe o que me aconteceu quando cedi ao desejo de uma paixão.
Então, com expressão séria, Alfonso perguntou:
— Não considera o bebê um acontecimento significativo? Anahí prendeu a respiração.
— Sim. Se não considerasse, teria me livrado dele tão logo suspeitei da gravidez.
— O bebê por si só já transforma o que houve em algo especial, Anahí. — O semblante de Alfonso se tomou mais suave. — Sou um homem e você é uma mulher, e mesmo que insista em negar, estamos fisicamente atraídos um pelo outro. Não precisamos de nenhuma justificativa além dessa para fazermos amor. — Deu um passo à frente, e Anahí, com cautela, movimentou-se para trás. — Na dúvida, as leis da natureza prevalecem — ele comentou. — Assim como aconteceu na noite de Natal. Seria idiotice da nossa parte viver sob o mesmo teto, gostando um do outro, desejando-nos mutuamente, e não tirar vantagem da situação.
— Mas é temporário — ela afirmou, com teimosia.
— O que torna tudo ainda melhor. Não somos obrigados a fazer este casamento dar certo. Só temos que aproveitar o lado bom.
Não havia mais lugar para se afastar. Anahí sentia o estrado da cama tocando a parte posterior da perna.
— Sabemos muito bem onde estamos pisando — ele continuou. — A maioria dos casais não tem essa sorte.
— Você consegue racionalizar tudo.
— Considere a situação pelo lado prático. Esta é a minha noite de núpcias. Desejo passá-la como um noivo de verdade. E você, como noiva, não acha que merece desfrutar de momentos agradáveis? — Puxou-a para perto do corpo e beijou-lhe o pescoço. — Podemos continuar discutindo, se quiser, mas ao final... — então, cobriu os lábios de Anahí com beijos apaixonados — ...sabe que irá perder. As carícias longas e famintas a deixaram fraca e ansiosa. Anahí colocou os braços em volta do pescoço de Alfonso em busca de equilíbrio, colando seu corpo ao dele.
— Hum, que delícia... — Segurando-a pelos quadris, Alfonso puxou-a mais para perto de si. Retirou as presilhas que prendiam o longo cabelo e aspirou o agradável perfume.
Soltando o único botão do casaco de Anahí, ele apoiou a mão sobre a blusa e segurou-lhe os seios. Não era difícil notar que seu corpo tremia ao contato.
— Está sensível? — perguntou num sussurro. Anahí assentiu. Ele abriu o agasalho e admirou os seios fartos, que não cabiam totalmente no sutiã meia-taça. Beijou as curvas com delicadeza, e relutando ergueu a cabeça.
— Não, está tudo bem — Anahí falou rapidamente.
Os lábios de Alfonso deixavam um rastro quente na pele macia. Afastando-se para o lado, ele beijou o mamilo rosado sobre a renda.
— Anahí, diga que foi bom.
— A noite de Natal? Sim, foi muito bom — ela sussurrou.
— Algumas vezes penso que foi tudo um sonho.
— Carrego dentro de mim a prova de que não foi. — Anahí continuava falando com voz fraca.
— Sim, é verdade. — Alfonso baixou a mão até o ventre liso, como se estivesse protegendo-o. Em seguida, a expressão em seu rosto mostrou um desejo profundo. Deslizou a mão por entre as pernas de Anahí, sentindo as formas redondas de suas partes íntimas. — Desejo você de novo. Agora.
Sem fôlego, Anahí assentiu.
Sons de lábios se encontrando e corpos se movimentando sobre o couro do sofá podiam ser ouvidos no escuro.
— Não tire o colar de pérolas — ele pediu.
— Mas vai parecer estranho. Alfonso ignorou o comentário.
— Você é linda, Anahí.
— E você também.
— Eu? Todo coberto de pêlos...
— Uh-huh...
— Você é toda macia. Não tive tempo de olhá-la bem na noite de Natal.
— Mas, mesmo com pouco tempo, conseguiu explorar todos os lugares.
— É o que pretendo fazer esta noite, outra vez. — E beijou-lhe os seios.
— Hum, Alfonso...
— O que é? Está desconfortável?
— Não — ela respondeu.
— Está gostando, então? — Houve um momento de silêncio. — Anahí?
— Sim, sim. Estou...
— Se sugá-los, machucarei você?
— Não.
— Você é tão suave...
— Não pare, Alfonso.
— Não vou parar.
— E também não espere muito — ela pediu.
— Pensei...
— Por favor... — Anahí implorou, ansiosa por chegar ao clímax.

Camilla e Aleaya:Como adiviaram que ia rolar algo ?Rs
Aleaya:Tentarei não sumir Flor as vezes eu esqueço mais me lembre Okay