Fanfics Brasil - 1- Perturbada. Memories You Hold

Fanfic: Memories You Hold | Tema: Avenged Sevenfold


Capítulo: 1- Perturbada.

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            - Caramba, Sabine. Para de escutar esses rock do demônio e escuta essa música! – minha “melhor amiga” puxou o meu celular de minha mão e, idiota como sempre, o derrubou, fazendo-o desmontar-se por inteiro.


            - Porra, Carolaine! Não te aguento mais! – disse, juntando o meu celular e o montando novamente. – Eu to com os meus fones, ao contrário de você que fica importunando todo mundo com esses funk de merdas! Quer ouvir essas músicas? OK! Prefiro escutar minhas músicas “do demônio” do que ouvir essas putarias! Quero ver se você colocaria essas letras em prática! Criança!


            A Carol já tinha me mostrado dia após dia que não era uma verdadeira amiga, fazia tempos que eu já não aguentava mais aquela voz irritante. Queria dar um basta naquilo e ela deu a deixa. Confesso que falar tudo aquilo e vê-la sem reação me libertou de um peso enorme. Virei-me em direção a quadra de esportes da escola e me sentei na arquibancada. Tudo o que estava entalado em minha garganta estava livre agora.


           Coloquei os fones no ouvido, aumentando meus “rock do demônio” ao volume máximo. Pergunto como alguém como a Carolaine era capaz de julgar um estilo musical... Senti uma mão em meu ombro e virei-me com a certeza de que era a Carol, mas me deparei com a garota de cabelos vermelhos que nunca havia falado comigo na vida.


           – Sabine? Já tocou o sinal, garota! – a fala se seguiu de risos. Era Cássia. Ela andava com um grupo de roqueiros. Eles eram respeitados na escola, as pessoas tinham medo deles. Achavam que eles eram... “do demônio”.


           – Ou... Valeu, ia acabar ficando presa aqui... Estava distraída – ri meio sem graça.


           – É... Eu vi você baixando o pau naquela garota. – ela riu novamente e eu a acompanhei.


            - Aquela garota acha que funk é música e que rock é satânico. Não aguentava mais aquele papo obsessivo dela. – fiz cara de tédio e o meu tom de voz demonstrou o alívio que eu estava sentindo.


            – Entendo... Já passei por isso, mas aí conheci os caras e agora ta tudo diferente – ela riu – Vamos? – Cássia me perguntou fazendo um gesto me chamando para ir embora. Apenas assenti com a cabeça, me levantei e segui caminho.


            No portão da escola dei de cara com um garoto enorme. Parecia um armário. Permiti-me babar por ele durante alguns instantes, mas parei quando vi Cássia lhe dando um selinho demorado. Fiquei boquiaberta em pensamento, mas já era de se esperar que Cássia tivesse um namorado no mínimo lindo.


           – Vamos? – o garoto de voz rouca perguntou olhando para Cássia e depois desviando o olhar pra mim com uma cara de “quem é essa coisinha?”.


           – Ah, essa é Sabine Clondelick – me apresentou – , Sabine, esse é meu namorado, Paollo – Cássia disse com um tom agradável, mas o tal do Paollo ainda me encarava com uma expressão estranha.


           – Prazer Paollo! – disse não tão animadamente quanto deveria, mas o olhar dele já me perturbava.


           – Hum... Legal... Oi Sabine – agora ele sorria pra mim, se virou para Cássia – Bem, agora vamos.. – Paollo pegou na mão de Cássia a conduzindo até uma Honda CBR600RR preta com detalhes vermelhos.


           Comecei a pegar o caminho pra casa, então ele buzinou pro nada. Eu achava que era pro nada. Então duas outras motos se aproximaram. Uma era uma BMW 1200 GS Adventure preta, conduzida por um garoto que levava agarrada nele uma garota. Eles se juntaram a Cássia e Paollo e então tiraram os capacetes, o garoto era meio loiro escuro, com olhos azuis claros, a garota tinha cabelos quase brancos e olhos de tom amarelado, o que me chamou a atenção. A segunda moto era uma Suzuki DL 1000 V-Strom preta que, de repente, acelerou mais e parou quase em cima dos outros. Essa era conduzida por apenas um garoto.. Ele tirou o capacete, revelando a perfeição. Cabelos pretos e pele branca, contrastando ainda mais com os olhos negros. Pude jurar que, por um milésimo de segundo, seus olhos se encontraram com os meus.


            Essa análise que eu fiz do grupo durou uns 5 segundos, então continuei andando. Não é a coisa mais normal do mundo você ficar encarando um tipo de gangue e eu realmente não estava atrás de encrenca.


            Eu ia andando tranquilamente até que uma moto parou ao meu lado, sendo seguida por outras duas. Eu instintivamente acelerei o passo.


            – Ei, calma aí garota – uma voz calma, mas grossa, em um tom meio que “acolhedor” me chamou, seguindo por risos – Você é colega da Cássia, né? – Olhei. Mesmo com o capacete pude ver que ele era o último garoto a se aproximar da Cássia e do Paollo.


            – So-ou – disse ainda tímida, gaguejando.


            – Hum... Meu nome é Pedro, sou amigo dela... Não quer uma carona? – o olhei um pouco surpresa. Acho que ele percebeu porque logo disse – A Cássia falou que você mora longe e perdeu a hora, então...


            – Ou... É, perdi a hora mesmo – ri da minha idiotice de ter esquecido de ir embora por causa que estava viajando em uma música depois de ter dado um basta na garota mais chata do mundo – Sou muito idiota, se eu chego um minuto atrasada meu pai já fica louco atrás de mim – ri da idiotice de meu pai agora. Minha mãe morreu quando eu tinha cinco anos devido a um assalto na rua. Desde então ele tem se preocupado muito com o fato de eu querer sair sozinha. Mas como eu era a estranha da escola e acabei de chutar a minha única “amiga”, ele provavelmente não terá mais problemas com isso. E eu não era do tipo que saía muito, ano passado terminei meu curso de informática e esse ano estou fazendo cursos de marketing e publicidade ao mesmo tempo, então tenho curso todas as tardes, de manhã tenho escola e os sábados e domingos também são resumidos a estudos. Sou filha única e queria ser o orgulho de meu pai. Nada mais justo, certo?


            – Então é melhor aceitar minha carona, assim você chega antes em casa e não atrasada – ele fez cara de riso. Eu nem o conhecia, só sabia que o nome dele era Pedro e que ele era amigo da minha colega que havia falado pela primeira vez comigo naquela manhã. Criança boba, estava apenas encantada por um garoto que tinha no mínimo 18 anos, porque já dirigia uma bela de uma moto. Olhei no fundo dos olhos de Pedro que mais pareciam grandes poços, de tão profundos. Ele me passou confiança. Boba.


            – Vamos? – ele me alcançou um capacete – Se não irmos agora nem com minha carona você chega na hora certa – ele riu. Uma risada gostosa, inocente.


            – OK – peguei o capacete e subi em sua moto.


            Ele logo deu partida. Na esquina em que ele deveria virar a esquerda, em direção ao centro para ir até minha casa, ele simplesmente virou a direita. Logo pensei que ele não sabia onde eu morava e havia errado o caminho. Apertei ele forte para chamar a sua atenção:


            – Pedro, minha casa fica pro outro lado – minha voz transpareceu preocupação. Eu tremia, estava com medo. Mas a adrenalina do momento fazia tudo parecer tão... Natural.


            – Eu sei – ele riu – Vamos dar uma voltinha antes, OK? – agora ele ria maliciosamente.


            – Não, Pedro, sério. Tenho que ir pra casa – minha voz agora saía trêmula. A adrenalina se foi e um arrepio percorreu todo o meu corpo. Era um mau pressentimento.


            – É rapidinho, pôxa... Confie em mim! – sua voz saiu em um tom meloso. Era impossível recusar algo para aquele garoto. Simplesmente me calei.


(...)


           – Vamos, desça – ele sorriu para mim ao parar a moto em frente a uma casa com aparência de abandonada. Aquela não era a casa dele, com certeza. Pela moto que ele dirigia ele morava no mínimo em uma mansão. E também ficava tão distante de tudo...


           – Onde estamos? – perguntei confusa.


           – Esse é um lugar importante pra mim, queria que você conhecesse. Senti necessidade de te trazer aqui. – ele olhava fixamente para casa e eu olhava para todos os lados procurando os outros.


           – Hum... E onde estão os outros? – perguntei com o olhar perdido.


           – Devem estar vindo – ele me estendeu a mão – Vem, entra. – ele falou se referindo a tal casa.


           Eu peguei em sua mão e me vi sendo arrastada levemente para dentro da casa. Ela era... suja. A única coisa que havia lá era um sofá velho e um colchão.


           – O que tem de tão especial aqui? – perguntei tentando encontrar alguma peculiaridade.


           – Era aqui que eu sempre encontrava meus amigos escondido. Era pra cá que eu vinha quando eu queria fugir de casa, dos problemas... Isso antes de me mudar, é claro. – ele tinha um olhar deslumbrado olhando cada canto da casa, parecia que ele relembrava algo – Você é virgem, Sabine? – ele me surpreendeu com aquela pergunta.


           – S-ou – gaguejei. Eu não esperava por aquilo. Ele começou a me analisar. Pegou em minha nuca, aproximou nossos corpos. Confesso que tremi quando senti nossos rostos tão próximos um do outro. Ele tomou meu lábios para si, começando um beijo lento. Meu primeiro beijo.


           Pode parecer estranho eu dar meu primeiro beijo com quatorze anos, mas eu era uma excluída social e tão pouco me importava com isso. Com a cabeça sempre enfiada nos livros, tinha pouco tempo para fantasiar romances. Aos poucos nossas línguas começavam a brigar por espaço em um beijo um tanto desesperado da parte dele. Pedro deslizou a mão até a minha cintura e me deitou no colchão.


           – Pedro... n-ão.. Para.. – eu tentava falar enquanto ele insistia em beijar cada centímetro do meu rosto. Ele nada respondeu. Foi beijando agora meu pescoço. Se afastou um pouco e tirou a própria camiseta. Quando ele tornou a me beijar eu o empurrei.


           – Se foi por isso que me trouxe aqui, me deixe ir embora! – quase gritei com ele.


           – Até parece que você não sabia o porquê da carona, né! Você não é tão inocente assim... – ele disse em um tom de deboche.


           – Sai de cima de mim! Agora! – dessa vez gritei o mais alto que pude. Grande merda que eu fiz. O olhar dele agora me passava raiva. Ele me virou de bruços, e com facilidade abriu minha calça, enquanto eu gritava desesperadamente.


           – Não adianta gritar, gata... NINGUÉM VAI TE OUVIR! – ele gargalhou. Puxou minhas calças e jogou longe. Fez o mesmo com a minha calcinha. Não importava o que ele dissesse. Agora eu gritava. Gritava desesperadamente. Eu sabia o que vinha a seguir. Gritava por socorro, suplicava para que ele parasse. De repente fui tomada por lágrimas, e os meus gritos não cessavam.


           Eu não via nada, só senti que minha vida acabava quando uma dor que parecia me rasgar ao meio me tomou. Fui tomada por dor, desespero. Eu queria fugir dali. Eu queria que tudo fosse apenas um pesadelo e dele eu queria acordar. Comecei a ficar fraca, meus gritos já não saíam. Meu corpo inteiro doía e agora estava praticamente sem vida, mole. Eu não conseguia mais reagir. Simplesmente chorava.


          Acabou. Acabou e naquela hora eu queria estar morta. Ele puxou meus cabelos e sussurrou:


          – Ninguém diz não pra mim, tá entendendo? – sua voz antes serena agora era agressiva. Eu não conseguia controlar o choro. Ele se vestiu e saiu porta a fora levando consigo minha calça jeans e minha calcinha. Deixando-me jogada no colchão daquela casa imunda, aonde vivi meu pior pesadelo. Mas o problema é que ele foi real. E eu só o vivi por ser uma completa idiota. Eu era uma fracassada. Ouvi a moto dar partida e o som do motor foi de distanciando. Ele havia me largado ali. Vivendo contra minha vontade.


          Fiquei jogada no colchão, doía até para pensar. Reuni um pouco de forças e consegui raciocinar. Eu tinha que sair dali. Eu estava destruída e muito longe de casa.


          – Meu celular! – a primeira coisa que me veio a cabeça. Eu precisava ligar pra polícia ou algo do tipo. Meu celular estava dentro da minha mochila. E eu nem sabia onde estava minha mochila. Eu estava estressada comigo mesma. E estava mais fraca do que pensava. Percebi isso quando tropecei no ar e caí deitada no chão novamente. Comecei a chorar de novo. Aquele desgraçado havia levado minha mochila também. E provavelmente levou minha calça e minha calcinha pra eu não ter como sair dali. Grandes merdas. Eu já estava em ruínas, quem disse que eu não podia sair por aí só de camiseta? Minha camiseta era grande o suficiente para parecer um pequeno vestido. Tentei me levantar. Apoiei-me na parede. Abri a porta da velha casa. Dei de cara com uma rodovia. Eu estava me sentindo como um zumbi. Eu precisava sair dali.


          Meu estado deveria estar péssimo. Eu andava arrastando os pés e me apoiando em árvores. Eu sentia que a qualquer momento eu iria cair. Os carros passavam e provavelmente achavam que eu era uma prostituta drogada, por que buzinavam, falavam palavrões, mas nenhum serviu para parar e perguntar o que estava acontecendo, se eu estava bem... MALDITOS! Naquela hora eu estava com raiva de tudo e de todos. Principalmente de mim. Estava andando sem rumo, a procura de alguém pra me ajudar, mas mal conseguia me mover, depois de ter sido estuprada por um garoto que parecia ser tão perfeito e... Porra! Eu to sangrando! Também, fui confiar no primeiro cara de olhos negros e braços tatuados que vi. IDIOTA.


           – Sabine! – reconheci a voz, mas não sabia exatamente de quem era. Parecia desesperada. Mas eu não estava escutando muito bem – Sabine, espera! O que aconteceu? Espera, por favor! Eu vou te ajudar! – me ajudar? Pronto, um ponto pra você... Parei, mas senti vontade de sair correndo. Como se tivesse medo de gente. Não reagi à tempo, logo vi a garota de cabelos vermelhos em minha frente.


           – Cássia? – senti-me perdendo a consciência aos poucos.


(...)


           Abri meus olhos lentamente. Eu não sabia onde estava. Pisquei várias vezes até que identifiquei.


            – Legal, um hospital. – falei em voz alta. Analisei cada canto do quarto e, bem, eu estava sozinha.


           Senti uma vontade insuportável de vomitar. Corri até o banheiro e coloquei tudo pra fora. Lavei o rosto e me olhei no grande espelho. Eu estava irreconhecível. Meus longos cabelos loiros e lisos estavam sem vida, assim como meus olhos verdes que foram sempre tão brilhantes... agora eram foscos e refletiam uma alma magoada e ferida profundamente. Eu estava mais pálida do que o normal. Lavei o rosto novamente e quando tornei a olhar no espelho o que eu vi só me fez ter uma reação: GRITAR.


           – SAI PEDRO, SOME DA MINHA VIDA, NÃO ENCOSTA EM MIM! – agora eu já chorava descontroladamente, quando me virei não o vi, mas olhei novamente para o espelho e lá estava ele, sorrindo ironicamente. Soltei um último grito e então senti alguém me abraçar.


           – Calma Sabine, ta tudo bem... Ele não ta aqui, já passou... – era Cássia. Ela falava mais desesperadamente do que eu. Começou a chorar ao ver o meu estado e eu... Bem, naquele momento o meu choro parou. Empurrei Cássia longe.


           – Agora você tá preocupada comigo? Agora não adianta mais! – gritei com uma raiva que eu desconhecia poder ter.


            – Não Sabine... Eu não sabia! Eu juro! – ela chorava cada vez mais. – Mas agora todo mundo sabe...


            – Como assim? – as palavras “todo mundo sabe” me atingiram como facadas.


            – Saiu no noticiário local... Desculpa Sabine, eu não sabia que ele ia fazer isso, eu não queria acabar com a sua vida, eu juro! – ela dizia desesperadamente.


            – Eu já ia ter minha dor interior, uma vergonha particular... Agora vou ter que aguentar todo mundo me olhando com cara de pena, é isso? – comecei a chorar novamente.


            – Não... Não vai... Não vou te deixar passar por isso. Nós vamos nos mudar. – meu pai falou, com os olhos cheios de lágrimas parado na porta do banheiro. Logo ele veio me abraçar e expulsou Cássia do quarto – Vamos construir uma nova vida longe daqui, está bem? Vamos conseguir esquecer tudo isso, eu prometo! – meu pai dizia entre lágrimas.


            Seria como se eu tivesse morrido e nascido de novo. Uma nova cidade. Uma nova vida.


(...)


            Meu pai voltou ao meu quarto depois de ter falado com o médico, dessa vez eu estava deitada na cama do quarto, ordens da enfermeira. Segundo ela eu ainda estava “muito fraca para ficar gritando e correndo pelo quarto”.


           – Filha, o médico me explicou a sua situação e... Você não vai poder ir embora ainda, ta bem? – meu pai falou se preparando para que eu tivesse um ataque de nervos novamente.


           – Mas porquê? – para a minha própria surpresa eu estava falando calmamente.


           – Você vai ter que fazer alguns testes físicos e psicológicos durante mais ou menos uma semana. Depois você vai ser liberada e nós vamos para Huntington Beach. – ele abriu um largo sorriso no rosto.


           – Está bem...


(...)


           A semana inteira tive enfermeiras checando minha pressão e todos os dias eu fazia exames de sangue. Graças que eu não tinha herdado de meu pai a fobia a agulhas, eu bem que gostava. Ri de meu pensamento. Durante toda a semana conversei com diversos profissionais como analistas, psicólogos, etc. Já estava me sentindo uma louca. Recebi alta, mas para minha surpresa meu diagnóstico não era bom. Segundo o médico eu ainda precisaria ter um acompanhamento com um psicólogo e seria melhor eu terminar o primeiro ano com aulas particulares. Segundo ele podia ser que eu não estivesse pronta para conviver com pessoas diferentes e como eu iria mudar de cidade não conheceria ninguém por lá. Legal, passaria seis meses trancada dentro de casa estudando e praticamente moraria com uma psicóloga.



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Autor(a): lennztp

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