Fanfics Brasil - 2- Mudança. Memories You Hold

Fanfic: Memories You Hold | Tema: Avenged Sevenfold


Capítulo: 2- Mudança.

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           Huntington Beach me parecia a cidade dos sonhos pelo simples fato do sonho da minha banda preferida, Avenged Sevenfold, ter começado ali. Eles eram um exemplo de motivação para mim e eu ia superar tudo pensando que teria algo de muito bom me esperando.


           A viagem de avião passou rápido. Dividi ela em escutar música, observando o mundo parecer minúsculo da janela do avião e dormindo a maior parte dela. Chegando na cidade meu pai explicou que moraríamos em um condomínio. Ele falou que me passaria mais segurança. Eu sinceramente não sei se faria alguma diferença, mas enfim... Quando chegamos em casa ia subir as escadas para correr ver como era o meu quarto, mas meu pai segurou o meu braço e me deu uns papéis.


          – Emancipada? – olhei surpresa. Eram documentos para oficializar minha emancipação. Isso me daria todos os direitos e deveres que um adulto tem. A partir dos 14 anos o processo já era permitido e eu estava prestes a fazer 15. Meu pai teve que tomar essa medida porque, por ser dono de uma multinacional, ele vivia viajando e não teria como assinar por mim autorizações ou coisas do tipo. Agora eu era dona de mim mesma. – Não acredito! Que ótimo! Valeu mesmo pai! – abracei ele pela primeira vez rindo depois de... tudo.


          – Gostou? Vá até a garagem. - falou com um tom místico.


          - Oh, meu Deus! - sem palavras. A minha frente, nada mais nada menos do que um Kathmaro na cor preta, fosco.


          - Não me agradeça ainda. Espero que você tenha a mesma reação com o seu quarto...


          Não esperei nem mais um segundo. Corri e subi as escadas. Havia um corredor enorme. Legal. Eu teria que adivinhar qual era o meu quarto, pois para o meu pai aquilo não passava de uma brincadeira. Vi uma porta no fundo do corredor. Foi para ela que eu corri. Abri toda animada e:


          – O banheiro. Ótimo. – ri de mim mesma e me virei para o lado. Outra porta. Abri. E acertei. Era o meu quarto. Perfeito. – Kath-ra-lho – agora eu estava assustada. Dei um tapa na minha própria cara para ver se não estava sonhando. O quarto era dividido em três. Logo quando se entra é a parte onde fica a cama. Tatuado na parede branca da cabeceira da cama de casal: um deathbat. A roupa de cama era estampada em preto e branco com manchetes de jornal. O resto das paredes do quarto eram lilás. Havia uma mesa em um canto, devia de ser a mesa de estudos. Em cima dela um notebook. Em frente a cama, encostada na parede, uma pequena estante com uma TV, aparelho de DVD, um PS2 e hometiter. Indo para a esquerda havia uma entrada sem portas para uma sala com vários puffs espalhados, outra TV, outro aparelho de DVD e vários DVDs de filmes dos mais diversos tipos. Outro hometiter. Um microondas. Um rádio e vários CDs das minhas bandas favoritas. Agora se viramos a direita: um closet enorme com minhas roupas. Sem falar que todas as três partes do quarto eram cheias de pôsteres.


           – E aí? – meu pai e aquela maldita pergunta que só podia ter uma resposta.


           – Amei. É perfeito. Sem mais! – meu pai sorriu para mim e eu o retribui. Então ele me puxou para um abraço. Com certeza aquele abraço foi melhor do que qualquer um dos presentes.


            – Eu te amo – ele disse, apenas.


            – Eu também te amo, pai.


 


(...)


 


            Acordei as 8h. Meu primeiro dia de aula particular. Isso não me parece muito interessante. Apesar de tudo, a manhã passou rápida e eu tentava me dedicar ao máximo. Era estranho estudar sem alguém para tagarelar enquanto a professora passava algo no quadro. As aulas eram muito orais. Tudo falado, perguntado e respondido em fala. Sozinha. E a professora também não era muito... legal, sei lá.


            Apesar de tudo, amei minha psicóloga. O nome dela era Anne . Eu sei que ela só fazia o trabalho dela, mas em uma semana eu já a tratava como uma melhor amiga, já que eu tinha que conversar sobre tudo com ela.


           Seis meses se passaram sempre com a mesma rotina. Acordar as 8h, aula, almoço, psicóloga, jantar, estudar, dormir.


           Um dia Anne decidiu quebrar minha rotina.


           – Que tal conversarmos enquanto damos uma volta no condomínio? – isso soou mais a “vamos ver se você suporta ver gente”. Eu não tinha trauma de pessoas, tinha trauma do Pedro. Ninguém entende isso.


          Íamos andando pelas ruas do condomínio quando avistei um garoto ao longe. Minha psicóloga logo olhou para a minha cara, que agora só demonstrava minha timidez. Eu baixei a cabeça, levantei novamente e quando olhei na mesma direção eu vi o... Pedro.


          Gritei. Sim, eu gritei. Virei-me para correr de volta para casa, mas a mão firme de Ana me segurou.


          – Sabine, calma! O que ta acontecendo?


          – O Pedro veio atrás de mim!


          – Olha Sabine, olha lá – ela apontou para frente – Não é o Pedro, é o seu vizinho...


          Olhei. O garoto não tinha nada a ver com o Pedro. Eu estava delirando. Ele era meio moreno, usava o cabelo em um tipo de moicano, era bem magrinho.


         O garoto tinha vindo correndo até mim quando me ouviu gritando, ele estava na minha frente agora.


         – Desculpe... – sussurrei – Eu... – as palavras não saíram.


         – Ta tudo bem... Não foi nada. Você me confundiu com alguém? – a voz dele era meio... doce.


         – Não exatamente...


          – Meu nome é Moran... O seu?


          – Sabine... – falei cabisbaixa – Ai que vergonha, eu tenho que ir... Desculpe!


Não esperei resposta. Simplesmente corri para dentro de casa.


 


POV’S MORAN.


          Puta que pariu, despertador de merda!


           Eu amanheci em uma puta festa e essa porcaria de celular desperta as 14h? Ta, a culpa é minha, eu sei.


          Levantei e senti que minha cabeça explodiria. Tropecei no meu tênis e caí.


          – Arg, porra! – gritei, esquecendo que tenho família.


          – Moran? Ta tudo bem aí? – hum, beleza. Minha mãe.


          – Sim mãe, eu só caí.


          – Não ta meio tarde pra levantar, não? – “Não, mãe. Não ta. Por mais que você não saiba eu fugi pela janela ontem de noite pra ir a uma festa, fiquei bêbado e muito chapado e tive que escalar minha janela novamente em plenas 7h da manhã.”.


          – É, eu sei.. Perdi a hora! Já to indo...


          – Indo onde? Eu to voltando pro trabalho. Sua irmã já ta na casa do namorado. Fica em casa cuidando as coisas por aqui. – “a gente mora em um condomínio, porra. Tem segurança pra quê?”.


          – Ta mãe...


          Fui até o banheiro, fiz minha higiene, me olhei no espelho e... Cruzes, eu tava mais feio do que o normal. Por mais que as garotas discordem disso. Ri do meu pensamento. Tomei um banho, para ver se passava a malesa. Não melhorou em nada. Decidi dar umas voltas pelo condomínio.


          Saí porta a fora, cheguei na rua e avistei uma garota loira, muito bonita, aliás, andando acompanhada de uma morena que aparentava ter uns trinta anos. Deviam ser os vizinhos que moravam na casa ao lado da minha, mas que, mesmo assim, eu nunca vi. De repente a garota me viu, sorriu timidamente. Hum... Tímida? Essas são as melhores! Então ela voltou o olhar para mim e começou a... gritar? Cruzes, eu estava tão horrível assim? Era como se ela quisesse me tirar do seu campo de visão, tentou correr de volta pra casa, mas a mulher ao seu lado a segurou. Aproximei-me, achando que podia ter feito algo de errado. Ouvi ela falar algo dizendo que eu era um tal de Pedro. Ela olhou novamente para mim. Estava apavorada. De repente sua cara de pavor se desfez e ela corou.


         – Desculpe... – ela praticamente sussurrou, recuperando o fôlego.


         – Ta tudo bem... Não foi nada. Você me confundiu com alguém? – perguntei preocupado.


         – Não exatamente... – ela respondeu tentando olhar em meus olhos.


         – Meu nome é Moran... O seu? – tentei deixar o clima mais agradável e aproveitar para saber algo da minha vizinha gostosa.


          – Sabine... – falou tristemente – Ai que vergonha, eu tenho que ir... Desculpe! – ela virou as costas e correu até a porta de sua casa, desaparecendo para dentro rapidamente.


          – Desculpe... Um dia talvez ela te explique isso... – disse a morena.


         – Ta tudo bem... Acho melhor você ir atrás dela!


        A morena só sorriu e foi para dentro da casa também.


        Das duas uma: ou a garota era louca, ou era muito traumatizada por algo que aconteceu com esse tal de Pedro.


        Logo que a morena foi embora decidi dar mais algumas voltas pelo condomínio. Minha cabeça já não iria mais explodir, eu acho. Voltei para casa e encontro minha irmã chorando sentada no chão da área.


        – Kath? O que aconteceu? – corri para perto dela e me abaixei em sua frente. Ela era seis anos mais velha do que eu, tinha vinte e um anos, mas ainda assim era eu que a ajudava com seus problemas, nunca ao contrário.


        – O Chad disse que eu era uma vadia e terminou comigo! – ela disse entre soluços. Minha vontade era dizer “Mas é verdade Kath, você é uma vadia... Tava na hora daquele cara te dar um pé na bunda...”, mas eu vi que ela já estava mal o suficiente.


        – Kath... Aquele cara não te merecia! Você sabe o que é, não vai ser ele que vai te rotular. Ninguém é perfeito, nem você... Claro que mudar um pouco de atitude seria uma boa, mas você tem que ser como se sente bem e não como as pessoas querem que você seja...


        – Ai, Moran... Eu sei que eu era uma vadia mesmo, mas era desse tipo de garota que ele gostava... Eu só tentei ser como ele queria que eu fosse... – acho que ela pensou um pouco, pois por 5 segundos ela não falou nada e então retomou – Você tem razão, como sempre, aliás – ela riu timidamente, não era a primeira vez que eu a aconselhava. Claro que ela sempre insistia em não me ouvir, depois não sabia por que se ferrava. – Dessa vez vou seguir seu conselho, eu juro! Vou ser como eu quero ser e que se ferre o resto... – ela me encarou séria e então sorriu, me puxando para um abraço – Você é o melhor irmão do mundo!


         – É, eu sei – disse convencido.


         – Só não fique se achando agora, eu não mereço isso! – rimos das nossas próprias conclusões e entramos em casa.


         Já eram 18h, teria que fazer o jantar. Sim, sou eu que faço o jantar. Minha mãe chega muito tarde em casa e então só sobramos eu e minha irmã. Meu pai não mora conosco, se separou da minha mãe quando eu tinha quatro anos e desde então eu nunca mais o vi. Mas ele não faz falta. Eu cuido de minha mãe e de minha irmã e minha mãe as vezes se lembra de me acordar pela manhã. Por mais incrível que pareça eu sou a pessoa mais responsável da família, por mais que seja minha mãe que nos sustente. Ela nunca está em casa por causa de seu “super” trabalho de promotora, então eu tenho que cuidar de tudo.


         Fiz strogonoff. Alguma coisa minha irmã tinha que fazer, então ela deu conta da louça. Depois fui para o meu quarto assistir TV, troquei de canal várias vezes até parar em uma entrevista com o A7x. Depois começou uma sessão de clipes e eu acabei dormindo.


 


 


POV’S SABINE.


           Entrei correndo em casa e fui direto para o meu quarto. Enrolei-me em meu cobertor. O que havia dado em mim? Isso já não tinha passado? Droga!


          – Sabine, querida... Posso entrar? – era Anne. Sabia que ela ia me dizer coisas como: mais seis meses com uma psicóloga no seu pé.


          – Entre, Anne. – mostrei todo o meu desânimo em duas palavras e um longo suspiro – Eu não sei o que me deu... Eu podia jurar que isso já tinha passado!


          – Está tudo bem... O nosso tratamento terminaria hoje, mas acho que você já pode imaginar que teremos mais consultas diárias, né?


          – Por favor! Eu só quero ser normal... Uma chance! Apenas isso que eu te peço... Amanhã mesmo vou falar com aquele garoto de novo, e vou mostrar que está tudo bem... – eu já segurava o choro.


          – Isso se ele ainda quiser falar com você, né – nós rimos.


          – Realmente, devo tê-lo assustado...


          – Vamos tentar amanhã então... Agora eu vou indo – Ana se despediu me dando um beijo na testa e foi conduzida por uma das trocentas empregadas que meu pai havia contratado para manter a casa em ordem e me vigiar, é claro.


          Deitei na cama e fiquei agarrada em meu travesseiro por um bom tempo, pensando em tudo. Liguei a TV procurando por um bom filme ou algo do tipo. Parei na MTV, uma entrevista com o A7x! Logo após houve uma sessão de clipes deles e outras bandas... Logo peguei no sono, teria um monstro para enfrentar amanhã e ele não se chamava Moran, se chamava passado.


(...)


         8h. Meu despertador gritando como um louco. Era sábado! Tinha esquecido de ajustar no meu celular. O problema é que depois que eu acordo eu não durmo mais.


         Desci até a cozinha. A casa estava deserta como sempre. Senhor Kathrlo Clondelick, mais conhecido como meu pai, estava viajando a duas semanas em algum lugar da América do Sul, assim como os caras do A7x, que passavam com sua turnê por lá. Sonho lindo eu ter ido com meu pai, mas tinha a Ana. Eu já havia terminado o meu “ano letivo particular” a mais ou menos 2 meses, mas Anne ainda não havia saído dos meus calcanhares. Fiz meus 15 anos sem festa, afinal, os convidados seriam fantasmas. De aniversário ganhei um fim de semana com o meu pai. Foi o que eu pedi. Foi o que eu ganhei. Eu sentia falta dele. Lindo ano de 2008 para mim.


           Fiz um café muito forte, ao meu lindo gosto amargo da vida. Era bom para acordar de vez. Tomei um banho, me vesti de meu jeito comum: short, tênis e camiseta. Eu sairia pela porta de casa, sozinha, pela primeira vez. Teria que encarar um garoto que provavelmente achava que eu era uma maluca. Lá vamos nós. Peguei a chave da porta de entrada, abri-a e andei até a casa ao lado, a casa de Moran. Cheguei a porta e pensei milhões de vezes antes de tocar a campainha, mas eu já não podia mais fugir.


 


POV’S MORAN


            “A loira chorava desesperadamente e aos poucos foi perdendo as forças e parou de gritar.”


 


          Acordei em um pulo na cama. Pesadelos, legal. Olhei pela janela e o sol já estava quase no alto. Eram 9h, ótimo. Tomei um banho rápido, coloquei uma roupa qualquer e desci as escadas. Tomei um café forte e já ia me dirigindo a sala quando alguém tocou a campainha de casa.


         – Só pode que são os moleques enchendo o saco logo de manhã – disse aborrecido. O barulho da campainha me irrita a essas horas. Abri a porta e dei de cara com Sabine, que estava linda, por sinal. Confesso que me assustei, não esperava por ela ali, óbvio. – Ah, oi...


         – Bom dia... Eu sei que é meio cedo, mas eu precisava conversar com você – ela ficou me encarando, creio que queria que eu falasse algo, mas eu estava meio lerdo ainda – Sou a Sabine, a garota do grito... – ela me encarou envergonhada.


          – Ah, sim... Eu sei, não é tão fácil de esquecer – vi que ela ficou sem jeito – Quer dizer... É que...


          – Ta tudo bem, eu entendo... – ela me interrompeu vendo que eu não sabia o que falar. – Bela camiseta – ela disse se referindo a minha camiseta do Bullet For My Valentine.


          – Valeu... Eu curto eles, mas prefiro esses aí – disse apontando para a camiseta do A7x que ela usava. Ela riu.


          – Também prefiro eles... – disse sorrindo – A gente pode dar uma volta? Acho que te devo uma explicação...


          – Claro! Vamos sim...


          Andamos lentamente pelas ruas em silêncio. Ela queria conversar comigo, mas até agora não ouvi nem sinal de letras.


          – Moran... Desculpe por ontem... É consequência de meu passado nada bonito...


          – Consequência de um passado nada bonito com um garoto chamado Pedro que, pelo jeito, é parecido comigo – ri baixo, mas ela não me acompanhou.


          – Não exatamente... – agora foi ela quem riu – O que você falou está certo, mas não, ele não é nada parecido com você. – e como você me confundiu com ele sua maluca? – Na verdade não é que você me lembre ele ou algo do tipo, é que meu passado nada bonito consiste em um trauma e eu tinha alguns delírios e lembrava do cara – falei que ela era louca – Mas não pense que eu sou louca – OK – Já fazia muito tempo que isso não acontecia, mas fazem 6 meses que eu não saio de casa, você foi o primeiro garoto que eu vi e isso me fez... lembrar de tudo. Mas já superei isso e não vai acontecer novamente, e a prova disso é que estou conversando com você agora...


         – Nossa... Mas o que aconteceu?


         – Prefiro não falar sobre isso por enquanto, OK?


         – Tudo bem... Se você acha melhor...


         – Acho sim – me olhou de relance - Mas diz aí, como é morar na cidade “dos caras” – nós rimos.


         Passamos a manhã inteira conversando sobre o A7x, a cidade, o que fazia para me divertir, etc. Depois fui almoçar na casa dela. Ela tinha que provar pra psicóloga que estava tudo de boa entre nós, ela e o mundo. Acabei descobrindo que a tal morena era Anne, a psicóloga dela. À tarde assistimos “Uma Chama Perdida” e Sabine não mostrou ser nenhuma medrosa. Eu provavelmente senti mais medo do que ela, mas não demonstrei. Eram 17h quando eu fui para casa. A tarde foi ótima. Sabine era ótima. Combinamos de repetir isso mais vezes. Seria legal conhecê-la melhor. Sabia que tínhamos os mesmos gostos para música, filme, jogos, diversão, etc. Queria saber mais. Agora eu não estava mais louco para “pegar” ela, tava afim de algo a mais. Que tal amizade? Acho que já nascia uma ali.



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Autor(a): lennztp

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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           Moran é um cara muito legal, mas eu ainda não tinha confiança nele. Por isso preferi não contar toda a minha história. Mas ele me proporcionou um ótimo dia, há tempos eu não ria tanto.            Foi fácil dormir naquele dia... Eu estava tran ...


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