Fanfic: Na Escuridão da Noite*AyA* Adaptada (Terminada) | Tema: Alfonso e Anahí
Ainda estava rindo quando seu olhar encontrou o dela mais uma vez. A risada morreu; o riso desapareceu.
Ela o estava encarando com tal espanto que ele imediatamente se arrependeu. Seu coração, que não era um primor de decência, deu uma reviravolta diante da súbita mudança em seu olhar. Tudo isso por causa de uma gargalhada? Ele raramente ria assim, mas merecia essa reação?
Parecia que Lady Aubourn pensava assim.
Se cinco minutos atrás ele queria beijá-la, agora estava morrendo de vontade de fazer isso.
Seus lábios se entreabriram. Seria isso um convite ou ela ia falar? Fosse o que fosse, ele estava condenado a não saber.
- Anahí! – a voz de Octavia vinha do corredor. – Você está bem? Ouvi um barulho.
Sua cunhada era decididamente inoportuna. Será que Octavia estava observando-os de algum lugar secreto, esperando o exato momento para salvar a amiga de suas garras libertinas? Ou o destino estava simplesmente se divertindo com ele de novo como gostava de fazer?
Lançou um olhar resignado para sua viscondessa, murmurando:
- Negou de novo. Está me devendo, minha senhora.
- Por favor – disse ela, e novamente empurrou seus ombros ao ouvir a voz de Octavia mais próxima. – Por favor, solte-me.
Com relutância ele a atendeu, cuidando de manter uma distancia razoável entre eles, dizendo:
- Pretendo cobrá-la mais cedo ou mais tarde – e com um ultimo olhar para o azevinho, dirigiu a ela um leve sorriso, acrescentando: - Talvez esta noite.
- Alfonso. – A voz da cunhada era tão cálida quanto uma brisa de verão. Não tão vigorosa quanto a da viscondessa, e felizmente não tão provocante. – Já chegou?
Encarou-a com um sorriso jocoso mas levemente zombeteiro, sem se ofender com a pergunta.
- Você não determinou a hora no convite.
A expressão de Octavia era suave e ao mesmo tempo divertida.
- Achei que chegaria numa hora decente.
- Nem mesmo me levanto da cama numa hora decente.
- Bem, estou contente por Anahí ter tido alguém para lhe fazer companhia na minha ausência.
Com o canto dos olhos, ele relanceou o olhar para a viscondessa. Será que ela suspeitava, tanto quanto ele, das intenções de Octavia? A cunhada raramente solicitava sua presença antes do jantar. Em todo caso, talvez Octavia não estivesse querendo mantê-lo longe da viscondessa, mas quem sabe o contrário disso. Ela parecia a pura imagem da inocência. Isso era razão suficiente para suspeitar dela. Ela mentia tão bem quanto North, mas Alfonso era melhor.
- Lady Aubourn é uma companhia muito encantadora – disse ele balançando a cabeça. – Bem, devo entender que você me chamou aqui por alguma razão, não?
- Oh, sim. – Sua reação pareceu mais natural nesse momento. – Preciso que você me ensine a dar um laço perfeito no plastrom. Seu irmão quer usar esse estilo de gravata esta noite.
Girando os olhos, Alfonso perguntou:
- Por que ele simplesmente não contrata um camareiro?
Octavia olhou-o interrogativa, como se a resposta fosse óbvia.
- Porque não quer.
Claro! Como podia ser tão tolo?
- Por que contratar um camareiro se ele tem a mim?
Sorrindo, o cunhado disse:
- Exatamente.
- Está bem. Vou lhe mostrar.
Não havia como negar-lhe nada – não poderia, nem que quisesse. Não negaria coisa nenhuma a ela ou a North, por menor que fosse.
- Obrigada. – Octavia virou-se para sua convidada. – Anahí, você nos desculpa, não?
A viscondessa assentiu. Na verdade, ela parecia contente por livrar-se dele e de suas insinuações.
Alfonso fez uma reverência.
- Lady Aubourn, gostaria que continuássemos nossa conversa mais tarde, esta noite.
Isso lhe tirou a satisfação do rosto, mas não podia ser muito fria com ele na presença de Octavia sem admitir seu breve encontro. De todo modo, ele sabia que a bela viscondessa não queria que sua cunhada ficasse sabendo do que houvera entre eles. Ao menos, ainda não. Depois ela acabaria contando – as mulheres não costumam ter segredos entre amigas.
- Até a noite então, senhor Ryland – replicou ela polidamente com um ligeiro movimento de cabeça.
Ele sorriu, e seu sangue fervilhava de expectativa. Fazia muito tempo que não se sentia assim.
- Até a noite.
Ela não lhe escaparia tão facilmente naquela noite.
Autor(a): Bela
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- Ele fez o quê? Sentada na cama, de camisola, Anahí bebericava uma xícara de chá quente e doce. Ofereceu um biscoito doce a seu querido amigo Nathaniel, estirado sobre o edredom como um gato comprido e preguiçoso. Ele fez que não com a cabeça quando ela lhe apresentou o prato, e antes de retirá-lo ela pegou um para si. ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 126
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danny_portilla Postado em 14/01/2015 - 23:32:52
ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii essa webbbbbbbb
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lyu Postado em 22/03/2013 - 00:58:17
chorei pq acabou!
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lyu Postado em 20/03/2013 - 01:03:58
OMG OMG OMG OMG OMG OMG OMG!!!!!!!!! AIN Q PERFEITO, MAIS E MAIS E MAIS E MAIS, NAO TERMINA NAO!!!
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lyu Postado em 19/03/2013 - 00:51:44
kkkk ela não é só amiga ne ponchito? ja ta acabando? naaaaao!
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Eder_cambui Postado em 16/03/2013 - 17:52:55
GALERA LE A MINHA WEBNOVELA E COMENTEM O QUE ACHARAM... :):):):):) http://fanfics.com.br/fanfic/23367/destino-insolito-x-men-evolution
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lyu Postado em 16/03/2013 - 16:48:22
tadinha da minha diva, ta ficando louca louquinha kkk
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lyu Postado em 14/03/2013 - 00:20:12
Ain quase chorei.
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lyu Postado em 12/03/2013 - 02:41:53
Se o poncho não amar o Bramah eu amo
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lyu Postado em 11/03/2013 - 01:50:52
Aaaaaaaaaaa como vc me para agora! . Mais
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joss Postado em 10/03/2013 - 15:46:31
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