Fanfics Brasil - 183 Na Escuridão da Noite*AyA* Adaptada (Terminada)

Fanfic: Na Escuridão da Noite*AyA* Adaptada (Terminada) | Tema: Alfonso e Anahí


Capítulo: 183

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A confusão de Nathaniel persistia.


- E qual é o problema então?


Ela o encarou. Não era óbvio?


- Eu não devia ter lhe dizer o que fazer; ele devia saber!


Ao ouvir seu tom petulante, ele começou a rir, mas não para zombar dela ou para feri-la.


- Minha querida mocinha, ele é homem. Não pode esperar que ele saiba o que você quer. Eles nunca sabem!


Será que seu amigo não percebia que ele também pertencia àquele gênero?


- Todo mundo devia saber que precisa pedir desculpas por seus atos – ela insistia, pois acreditava firmemente nisso. – Ele não. Na verdade, age como se eu devesse saltar de alegria por ter a chance de perdoá-lo.


- Provavelmente era justamente esse o seu desejo – Nathaniel disse em tom seco. – Você quer perdoá-lo?


- Raios, quero! – Ela mantinha o lenço todo amarrotado na mão cerrada. – Quero perdoar aquele malvado, mas não consigo.


- Orgulho! – disse Nathaniel, sacudindo a cabeça como se tivesse entendido.


- Não se trata só de orgulho! – Anahí tirou os pés de seu colo e ficou de pé. Orgulho ferido! Ficava passada quando alguém lhe dizia que o obstáculo era seu orgulho. Isso não era verdade! – É uma necessidade. Como vou saber que ele sente muito, se não me diz?


Nathaniel a olhou compassivo, o que não lhe agradou nem um pouco naquele momento.


- Por seus atos, meu bem.


- Seus atos! Como posso confiar neles? Ele agiu como se me adorasse depois me roubou! – Deus, sua cabeça estava estourando.


- Tentou roubar você.


- Não discuta ninharias comigo, Nathaniel! – Não era hora de perder tempo com detalhes. A intenção estava lá, e ele admitira que se ela não o tivesse apanhado nunca saberia a verdade. – Tudo o que quero é um simples pedido de desculpa. Quero que me diga que sente muito. Quero que me peça para perdoá-lo e que prometa que no futuro vai confiar em mim. Isso é pedir muito?


Nathaniel balançou a cabeça, já não achando graça.


- Acho que não.


Anahí abaixou a cabeça, enquanto as lágrimas ameaçavam cair de novo.


- Não quero que pense que meu perdão está garantido. Dei-lhe minha confiança, dei-lhe meu corpo, e ele pegou tudo o que lhe ofereci e mais. Quero que ele se ofereça a mim. Quero saber que só eu tenho seu coração, que ele fica completamente vulnerável quando está comigo. Talvez isso seja pedir muito, mas é o que eu quero.


Nathaniel passou os braços em torno de seus ombros enquanto as lágrimas lhe escorriam pelo rosto e estreitou-a contra seu peito. O peso sobre suas costelas devia lhe causar algum desconforto, mas ele parecia não se importar.


- Oh, minha querida menina! Você está apaixonada por aquele bruto, não está?


- Receio que sim – disse ela assentindo, com o queixo roçando a lã do casaco dele.


- Você tem ideia de quais são os sentimentos dele por você? – Ele acariciava seu cabelo enquanto falava.


Dessa vez Anahí balançou a cabeça e enxugou os olhos com as costas da mão.


- Deve sentir alguma coisa, ou não estaria tentando me reconquistar com tanta insistência, não acha? – Talvez fosse apenas uma tola cheia de esperança por dizer tais coisas, mas no fundo  de seu coração acreditava nelas.


- Acho.


- Tenho medo de confiar nele, Nathaniel. – Levantando-se, olhou para ele e disse: - Tenho medo de acreditar no que diz, e mais medo ainda de ouvir meu coração, que me diz para esquecer meu orgulho e pedir que ele retribua meu amor.


- Implorar amor nunca é uma boa ideia – ele replicou, dando tapinhas em seu ombro. – Não fica bem para a pessoa que suplica e a deixa em desvantagem.


 - Fala por experiência própria? – brincou, ensaiando um sorriso.


- Claro! – confirmou ele, às gargalhadas. Não se referia a Tony, estava certa disso, e nem a Matthew Sedgewick. Devia se tratar de alguém de seu passado, que Anahí desconhecia.


- O que eu faço? – perguntou Anahí suspirando, encostada no vidro frio da janela. 


- O que você acha que é melhor para você – respondeu Nathaniel dando de ombros.


- E não pode me dizer o quê? – Olhou-o com esperança e animação pela alegria que começava a sentir. Ainda não se dava por vencida.


Ele riu e balançou a cabeça.


- Não. Se fosse lhe dar um conselho, no entanto, diria que desse um pouco mais de tempo. Pode ser um homem como os outros, mais não é estúpido. Afinal, se a merecer, vai perceber o que precisa fazer.


- E se não perceber? – Deus do céu, como parecia perdida!


Ele lhe sorriu com simpatia.


- Então ele não merecia você, minha querida.


Anahí sorriu também, apesar do que estava sentido.


- Temia que dissesse isso. – Ele estava certo, embora não fosse isso que ela queria ter ouvido. Não podia fazer Alfonso ser o homem que queria que fosse. Só esperava que não estivesse errada sobre ele desde o princípio.


- Normalmente eu lhe diria que, se você lhe quer tanto assim devia ir atrás dele, mas isso não seria a melhor coisa a fazer. Não em se tratando de você. – Ele tomou sua mão nas dele. – Você precisa de um tempo para pôr os pensamentos em ordem. E ele, de um tempo para recuperar o juízo.


- E o que faço enquanto isso? – perguntou ela, massageando a testa com os dedos. – Parece que estou ficando louca.


- Organize a festa de noivado de sua irmã. Faça compras de roupas para o casamento. E almoce comigo, claro. Saia de dentro de casa um pouco – respondeu Nathaniel sem hesitar.


- O que eu faria sem você? – Ela apertou ligeiramente a mão dele. Sem seu apoio, Anahí teria perdido o rumo há tempos.


- Sem mim, sua desorientação não seria nem a metade da minha sem sua amizade – respondeu, beijando-a na testa. – E agora por que não pedimos alguns sanduíches e chá? Você precisa comer.


- Comer? – Ela riu. – Assim como estou, meus vestidos já estão ficando muito apertados.


- E você nunca esteve tão bonita. – Ele se pôs de pé e a levantou também. – Comeremos sanduíches de pepino, seus preferidos. E muitos bolinhos.



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Autor(a): Bela

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Mesmo não sentindo vontade de comer, ela nunca iria discutir. Nathaniel sabia melhor que ela do que precisava. Ela puxou o cordão da campainha e disse à senhora Wright o que queriam. Vinte minutos depois ela voltou trazendo um carrinho com sanduíches, bolinhos, chá e todo o necessário para servi-los. Como sempre, seu amigo estava ce ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 126



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  • danny_portilla Postado em 14/01/2015 - 23:32:52

    ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii essa webbbbbbbb

  • lyu Postado em 22/03/2013 - 00:58:17

    chorei pq acabou!

  • lyu Postado em 20/03/2013 - 01:03:58

    OMG OMG OMG OMG OMG OMG OMG!!!!!!!!! AIN Q PERFEITO, MAIS E MAIS E MAIS E MAIS, NAO TERMINA NAO!!!

  • lyu Postado em 19/03/2013 - 00:51:44

    kkkk ela não é só amiga ne ponchito? ja ta acabando? naaaaao!

  • Eder_cambui Postado em 16/03/2013 - 17:52:55

    GALERA LE A MINHA WEBNOVELA E COMENTEM O QUE ACHARAM... :):):):):) http://fanfics.com.br/fanfic/23367/destino-insolito-x-men-evolution

  • lyu Postado em 16/03/2013 - 16:48:22

    tadinha da minha diva, ta ficando louca louquinha kkk

  • lyu Postado em 14/03/2013 - 00:20:12

    Ain quase chorei.

  • lyu Postado em 12/03/2013 - 02:41:53

    Se o poncho não amar o Bramah eu amo

  • lyu Postado em 11/03/2013 - 01:50:52

    Aaaaaaaaaaa como vc me para agora! . Mais

  • joss Postado em 10/03/2013 - 15:46:31

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