Fanfic: Este corazon S2 DyC

Caraca pra onde ele foi? Ou melhor pra onde eles foram? Pq quero ressaltar que ela também sumiu. Ai Meu São Longuinho se eu achar esses dois eu dou três pulinhos! Mas só se eu acha-los um bem longe do outro.

Procuro por mais um tempo até que encontro às meninas paradas olhando sei lá o que. Como é que pode, eu peço pra elas me ajudarem e elas ficam paradas sem fazer nada. Isso é que são amigas...

"O que vocês tão fazendo ai que não tão me ajudando a procurar ele?", me indigno.

"Dulce, não olha", Anahí virava no susto ficando na minha frente.

"Olhar o que?", fico curiosa.

"Não... Dulce", Maite tenta também me impedir mas já é tarde de mais. Eu vi. Eu vi o Ucker e aquela baranga se beijando. Ele a abraçava e ela só faltava engolir ele. Como ele pode fazer isso comigo? Como? Não consigo me controlar, a raiva é tanta e a tristeza é maior ainda, uma lágrima cai e outras a seguem. Sair daqui, sair daqui é o que eu mais quero. sentia uma tristezaa enormee no meu coraçao.
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"Dulce!!", escuto um grito e no susto me solto do beijo.

"Que foi?", ela me olha como se não tivesse ouvido nada.

"Nada, pensei ter ouvido um grito", tento disfarçar e olho pro relógio – "Caraca, já é tarde já devem ta nos procurando", olho pra ela e vou saindo dali. Senti algo estranho como se tivesse fazendo alguma coisa de errado.

"Calma me espera", ela se agarra no meu braço e saímos dali juntos.

"Ah vocês tão ai?! Tava que nem uma louca procurando vocês. A gente já vai", a Angelique nos encontrava.

"Já?! Aqui ta tão bom", Karla me abraçava mais e me dava aquele olhar, aquele olhar que quando não se ta apaixonado é bom correr... então foi esse.

"Hummm vocês dois hein?!"

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Aproveitei que nem todo mundo tinha subido e sai correndo pra dentro do ônibus. Entrei meio que tropeçando em algumas coisas que tavam no chão e fui pro último banco onde ninguém pudesse me ver. Onde ninguém pudesse ver o quanto eu fui burra . Como eu pude achar que ficar seguindo ele o dia todo ia resolver alguma coisa. Se eles realmente quisessem, se não rolasse hoje rolaria outro dia. E pra minha péssima sorte, rolou hoje. Na minha frente, na minha cara. Argh, que raiva!

"Dulce", Maite se sentava do meu lado – "Calma", como você me pede isso?

"Desculpa é tudo minha culpa", Anny também aparecia toda chorosa.

"Não se preocupa, foi tolice achar que se a gente empatasse hoje nunca iria rolar", tentava segurar, mas as lágrimas caiam sem controle.

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"Dulce que houve?", entro no ônibus e vejo as meninas lá trás, e a Dulce não parava de chorar – "Que foi? Você se machucou?", ela virou o rosto e nem me encarou. Tava com o rosto completamente encharcado de lágrimas. – "O que aconteceu?", viro pra Anahí que também me ignora. O que ta acontecendo aqui?

"Deixa que a gente resolve, vai lá pra frente", Maite, que parecia ser a mais calma ali, foi me empurrando até que eu ficasse bastante afastado.

"Mas o que ta acontecendo?", eu queria saber de qualquer custo. A Dulce tava chorando e a Anny só faltou me matar com aquele olhar.

"É coisa nossa!", ela pareceu se irritar e logo me deu as costas indo ficar lá trás. Mas que diabos ta acontecendo aqui?

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"Dulce, calma", Maite tentava me consolar passando a mão no meu cabelo. Ficamos as três sentadas nos dois bancos de trás do ônibus o caminho todo. Eu no canto, a Mai no meio e a Anahí na ponta.

"Desculpa... desculpa", Anny ainda se culpa e a Maite também tenta consola-la.

"Eu já disse que você não tem culpa, Anny", fixava meus olhos na janela, fiquei olhando a paisagem do caminho de volta.

"A culpa toda é dele", a Anny tentava, talvez, me animar.

"Também não, a culpa é minha", finalmente olhei pra elas.

"Sua nada", a Anny ficava indignada com o que eu disse.

"Minha sim, eu não tinha nada que ficar criando falsas esperanças com ele, acreditando que ele poderia gostar de mim", falei um pouco do que tava entalado. – "Alem do mais, ele nem sabe do que eu sinto por ele, ele tem mais que aproveitar", conclui meus pensamentos.

"Não vai adiantar em nada você ficar se deprimindo", ela olhava pra mim – "E nem você se culpando", ela olhava pra Anahí. – "Aconteceu, ninguém é culpado", ela era a mais calma ali. Talvez por ser a mais velha, e a mais companheirona, ela meio que sabia o que falar. – "Agora é bola pra frente que atrás vem gente, e se tratando de Dulce Maria, tem um batalhão", não pude esconder um sorriso. Ela falou tudo.

"Obrigada", nós duas dissemos e fomos deitar nossas cabeças no colo da Mai. – "Aiii!", gritamos quando nossas cabeças se tocaram, se tocaram não se bateram, e forte. Finalmente os sorrisos voltaram...

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Fiquei preocupado. Eu nunca tinha visto a Dulce chorar daquela maneira, nem a Anny ficar com aquela cara. O que tava acontecendo lá trás? Eu precisava saber. Tentei de novo levantar e ir pra lá.

"Aonde você pensa que vai?", Karla me segura pelo braço me impedindo de ir.

"Ver o que ta acontecendo", quando levantei pude ver elas já sorriam, mas eu precisava saber o que tinha acontecido. Pq a Dulce chorava, pq me ignoraram?

"Deixa elas lá que elas se entendem, com certeza devem ter brigado entre si, deixa elas resolverem", ela insistia em me convencer a não ir até lá. Mas pensando por esse lado, e se for um problema delas uma briga qualquer, eu só vou ta me metendo numa coisa que não tenho que me envolver, melhor deixar quieto. Além do mais elas parecem ta bem melhores.



Continua...