Fanfic: Este corazon S2 DyC

Gravamos o dia todo e sempre que podia lhe dava alguns olhares do tipo `você me paga`, que ela retribuía com um sorriso. Esse joguinho tava ficando divertido. A olho um pouco mais, mas não pela `vingança` mas sim também por outros motivos. A percebi mais... feliz, alegre. Todo aquele chororô do outro dia parecia mentira perto da alegria dela de hoje. E em falar nesse choro. Ainda não sei pq ela tava chorando! E preciso saber pq, ninguém chora por nada. Nem a Dulce.

"Ucker!", a Anny se aproxima de mim quando já to indo embora.

"Oi, que foi?", ela tava com uma cara estranha.

"Lembra o que eu falei com você ontem?", forcei minha mente, mas logo lembrei, o Poncho.

"Lembro, que foi?"

"É que você disse que ia me ajudar...", ela falava toda calma, serena, compreensiva – "E AINDA NÃO FEZ NADA!", de repente ela se descontrolou, deu um berro que quase fico surdo.

"Calma Anny, calma", botei a mão em seu ombro tentando tranqüiliza-la. – "É que não tive tempo pra resolver isso, mas amanhã sem falta eu faço algo".

"Sem falta?", ela se tranqüilizava mais. Baixinha, pequenininha, mas tem uma voz...

"Sem falta", repeti – "Eu disse que ajudava não disse?", passei a mão em seu cabelo e um sorriso saiu da sua boca.

"Obrigada", ela abria mais o sorriso e logo saiu dali.

Chris cupido atacando! Quero ver quem vai... me ajudar.

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Droga de carro! Droga de carro! Droga de carro!

Posso deixar mais claro o quanto eu odeio carros? Acho que não. Logo hoje que eu sai um pouquinho mais cedo, queria chegar em casa, tomar banho, comer uma coisa e dormir. Dormir bastante pra descansar todo um stress a qual eu tenho sido forçada há meses. Essa porcaria de carro resolve não funcionar. Droga de carro!

"Pega filhinho, pega", já cheguei num ponto de loucura que até falar com o carro eu já tava. – "Vou tentar mais uma vez", peguei a chave, coloquei ela na ignição, girei e... - "Nada", Argh que saco! Saio do carro já p... da vida, o jeito é pegar um táxi mesmo.

"Que foi, Dulce?", o Ucker chega perto de mim, provavelmente depois de ter visto eu dando um chute no carro.

"Esse carro que não pega", falei irritada e dando outro chute no carro.

"Não ta pegando?", ele foi pra frente do carro e levantou o capô.

"Não", fico do lado dele, que olhava pro motor do carro procurando sei lá o que.

"Você ouviu algum barulho estranho?", ele me perguntava ainda olhando pro motor.

"Nada, ele só não ligou", dei um soco, de leve, no capô do carro quando ele o abaixou.

"Não faz isso", ele segurou minha mão e deu um sorriso. Parecia mais preocupado com o carro do que comigo.

"É que eu já to irritada", ameacei, mas não soquei o carro de novo.

"Bom, não conheço muito de mecânica, mas não vi nada demais não. Será que... você não fez algo errado?", ele olhou pra mim como se tivesse certeza disso. Aff! Agora a culpa é minha?!

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A cara dela quando eu disse que a culpa poderia ser dela, foi impagável.

"É sei lá, talvez você botou a chave errado?", tive que me controlar pra não rir.

"Ta me chamando de anta ou o q? Posso não saber muito de carros, mas nem tanto ne...", ela tava bastante irritada.

"Então deixa eu ver", abro a porta e entro no carro do lado do motorista – "Me da a chave, deixa eu tentar", ela tirou a chave que ela tinha, na raiva, jogado de qualquer jeito dentro da bolsa e me entregou.

"Toma", me ajeito no banco, coloco a chave na ignição, giro e não é que por milagre ele começa a funcionar. Olho pra ela me controlando pra não rir. – "Como pode?", ela ficava surpresa.

"Ué, eu só girei a chave", continuava a me controlar, do jeito que ela tava irritada ela poderia me matar por rir da cara dela. – "Deixa eu ver", resolvi dar uma olhada no painel, talvez fosse outra coisa. Olho no indicador de combustível e tenho a resposta. – "Quer ver que ele vai apagar", olho pra ela e começo a indicar os números na minha mão. 1...2...3...4...5. Ele apagou.

"Mas como você soube?", ela fica surpresa com a minha precisão.

"Bem simples", puxo ela pra dentro do carro e lhe mostro o indicador de combustível – "Ta vendo aquele ponteiro ali", ela concordou com a cabeça. – "Pra ele ta ali significa que...", olho pra ela e começo a rir. Não dava pra controlar. – "Que você ta sem gasolina", rio descontroladamente e ela, por sua vez, me olhava como se quisesse me matar. – "Você teve PANI SECA!!", as minhas risadas se propagam no ar, não dava pra controlar, não dava!!



Continua...