Fanfic: Este corazon S2 DyC

Algumas gravações depois, fui liberado. Queria encontrar a Dulce pra saber como ela tava e como ela ia ficar. O lance do Memo ia ser duro pra ela. Mas antes de falar com ela, achei a oportunidade de tirar a Anny do meu pé. Todos íamos sair cedo, até que o Pedro tava bonzinho essa semana.

"Poncho!", o chamo quando o vi já indo embora.

"Fala cara", ele me cumprimentava e ficamos por ali conversando.

"Bom, é que eu preciso falar com você uma coisa seria", fiz um drama básico. Eu sou do mal... rs.

"O que foi? Aconteceu alguma coisa?", eu sou mesmo do mal, deixei o cara todo preocupado.

"Ainda não, mas se eu não conversar com você é bem provável que eu esteja morto até o fim da semana", falei rindo pra tirar aquela ruga de preocupação da cara dele. Depois homem não tem ruga.

"Pq, o que foi que você fez?", ele já ria desencanando.

"Não bem o que eu fiz, mas o que eu ainda não fiz"

"Ih, isso ta muito enrolado hein?! Faz o seguinte?", confirmei com a cabeça. – "Vamos lá pro meu apartamento e a gente conversa"

"Ui! Garotão! Vamos!!", comecei a brincar.

"Ai ChrisTOPHER, sai pra lá", rimos um pouco

"Vamos?", ele me pergunta já que ele já tava indo embora também.

"Vai indo que eu te encontro lá, tenho que fazer uma coisa e já vou"

"Então ta", nos despedimos e ele foi.

_________________________________________________________-

Até que deu pra me concentrar nas cenas e fiz todas sem muitos problemas. Mais sempre que minha mente dava uma parada eu voltava a pensar `naquela coisa`. Tava tudo tão perfeito, pq ele tinha que voltar pra minha vida? Pq?

Fui pro meu camarim pegar minhas coisas e preparar minha mente pro que vinha por ai. Pelo menos dessa vez a gente ia se encontrar num local público e a ele não teria coragem de me agredir de novo. Ou teria?

Ai chega Dulce! Para de paranóia. Se não você não sai nem daqui. Fica calma que tudo vai dar certo.

"Oi", oUcker dava duas batidas na porta e colocou a cabeça pra dentro da sala. – "Posso entrar?".

"Claro", me virei pra ele.

"E ai? Ta preparada?", ele se aproximava mais de mim com uma cara de preocupado.

"Não, mas eu tinha que resolver isso em uma hora. Sem deixar mal-entendidos"

"Isso ai", ele vinha e me dava um abraço e um beijo na testa. – "Boa sorte e se precisar de qualquer coisa me liga. Eu vou ta na casa do Poncho"

"Na casa do Poncho?", me afastei um pouco dele pra pegar minha bolsa.

"É, vou falar com ele da Anny", ele foi saindo do camarim comigo. – "Antes que ela me enlouqueça ou me mate"

"Então ta, depois a gente se fala", ri do que ele disse e lhe dei um beijo antes de sair. E seja o que Deus quiser.

______________________________________________________________________

Pensei que a encontraria descontrolada, mas até que ela parecia ta um pouco tranqüila. Agora só resta saber se ele vai ta. Pensei em ir com ela, mas logo desencanei e nem perguntei. Ela precisa resolver isso sozinha. Ela tem que confiar nela mesma e fazer o que tem que fazer, vai ser melhor assim. Pelo menos espero.

Peguei meu carro e fui pra casa do Poncho, minha conversa com a Dulce foi rápida pensei até que o encontraria ainda no estacionamento mais ele já foi. Meu Deus que pressa. Até que não demorei muito pra chegar na casa dele. Agora chegou a hora.Ucker Cupido ao ataque!!

"Fala Poncho", ele abre a porta do apartamento. – "O que tem pra comer?", mal chego e já vou pensando na comida.

"Nada, antes de você me falar o que você quer", caraca como esse povo é curioso. Fala sério, espero que não seja contagioso.

"Calma cara, não se preocupe que vai te ajudar", me sentei no sofá e já fui me sentindo o dono.

"Tira o pé daí e começa a falar", ele passa por mim tirando o meu pé de cima da mesinha.

"Ta bom, vou ser direto então não desmaia", virei ficando de frente pra ele – "Anny ta apaixonada por você"

____________________________________________________________________

Respira Dulce, respira... Pronto cheguei, cheguei e chegou a hora da minha vida da uns 360. Resolver minha vida e partir pra outra, é agora ou nunca. Só uma coisa eu prometo que eu não vou fazer. Eu não vou chorar, não na frente dele. Não vou dar esse gostinho, não dessa vez.

Respiro fundo mais algumas vezes e resolvo entrar no restaurante. Logo o vejo sentado numa mesa um pouco distante das demais. Respiro mais uma vez e vou andando em sua direção.

"Oi Dulce", ele se levanta quando eu chego. Ta querendo me agradar é? Nunca foi tão cavalheiro assim...

"Oi", quanto menos diálogos melhor. Não quero prolongar essa conversa. É resolver e ir embora.

"Há quanto tempo...", ele parecia não saber o que falar.

"1 mês", o lembrei. Um mês pra resolver dar as caras. Medroso.

"É... a gente tem muito que resolver né?!", ele continuava sem saber o que dizer.

"É, então pq você me chamou?", vamos ser diretos.

"Eu queria te pedir desculpas", ele puxava minha mão a segurando. – "Eu fui um estúpido, eu tava bêbado. Desculpa".

"Mas algumas semanas depois, você foi jogar farpas na imprensa. Tava bêbado também?", soltei a minha mão da dele. Se ele ta pensando que vai me dobrar com meia dúzia de palavras, não vai não.

"É que eu tava com raiva, mas me desculpa Dulce por favor", ele me olhava serio.

"Olha Memo, isso foi muito difícil pra mim. Eu pensava maravilhas de você e você destruiu tudo, não é fácil apagar e te desculpar assim do nada", falei o que tava engasgado.

"Eu sei e é por isso que eu to te pedindo desculpas agora. Pq se eu aparecesse quando tudo aconteceu, nunca que você me perdoaria", ele voltava a pegar na minha mão – "Não é?!"