Fanfic: Este corazon S2 DyC

"Calma Poncho, calma", meu Deus o que foi que eu fiz? O cara vai ter uma sincope! Ele ta mudando de cor! – "Respira cara", pego uma almofada e fico o abanando. – "Não é pra tanto..."

"Como não é pra tanto?", ele voa pra cima de mim me segurando pela camisa.

"Calma você vai amassar minha camisa e me enforcar", respiro depois que ele me solta. Caraca nunca pensei que ele ficaria assim.

"Tem certeza do que você ta falando?", ele se acalma um pouco mais e senta no sofá.

"Ela mesma me disse, pra eu arranjar um jeito de vocês se acertarem já que a gente é muito amigo"

"E pq ela não falou direto comigo?"

"Sei lá, é a Anny. Não da pra entender o que sai da cabeça dela", e não da mesmo. Ô cabecinha complicada.

"Isso é verdade", ele concordava e finalmente um sorriso saia do rosto dele.

"Isso ai, tem que ficar feliz. A Anny ta afim de você cara", começo a bater nas costas dele – "Vai namorar hein!?"

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"Claro que não", pergunta idi*ota. Até parece que eu ia perdoa-lo assim...

"Então, achei melhor esperar um pouco pra poeira abaixar pra gente resolver as coisas sem gritos", até que enfim ele usou a cabeça. Tava centrado, nem parecia ser aquele Memo.

"Que bom, pq o que eu menos quero é escândalos", soltei minha mão da dele.

"Então, você me perdoa ou não?", ele insistia. Nem eu sabia a resposta certa. Eu precisava pensar, mas prolongar isso tudo só me faria mais mal.

"Ta Memo, eu te perdôo. Mas não por você e sim por mim. Isso foi muito doloroso pra mim e quanto mais eu ficar com isso guardado mais vai me fazer mal", desabafei.

"Mais você me perdoa mesmo?", ele abria um sorriso como se tivesse ganhado um premio.

"Sim", respirei fundo.

"Então vamos comemorar nossa reconciliação, garçom", ele levantou a mão chamando o garçom.

"Não", abaixei a mão dele. – "Eu te perdoei, mas isso não significa que a gente vai voltar. Eu te perdoei pra poder enfim me livrar das lembranças ruins e poder viver minha vida e, nessa nova vida você não ta", fui direta, não podia deixar dúvidas. Tudo tinha que ficar esclarecido de uma vez por todas.

"Então, acabou?", ele parecia decepcionado.

"Acabou, de vez", eu senti até um alívio. Como se um peso gigantesco que eu tivesse carregando saísse das minhas costas.

"Então, ta. Amigos?", ele me estendia à mão.

"Quem sabe um dia", lhe cumprimentei e fui levantando pra ir embora. Meus passos estavam mais leve, enfim eu ia poder seguir minha vida em paz. Acabou.

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"E aí? O que vai fazer?", pergunto ainda o vendo com cara de bobo alegre.

"Não sei. Não é você que é o cupido?", ta ele me pegou. Levantou e foi até a cozinha.

"Sou, mas também não posso resolver tudo", o sigo.

"Água, cerveja ou refrigerante?", ele enfia a cabeça dentro da geladeira. – "Mas mesmo assim você vai ter que me ajudar"

"Refrigerante, ta muito cedo pra cerveja", olhei no relógio e vi que ainda era 6 horas. – "Mas o que você quer que eu faça?"

"Toma", ele me entregava a lata de refrigerante. – "Não sei"

"Isso é coisa de mulher, por isso não tem muito cupido homem por ai", dou um gole no refrigerante.

"Pois é, mas quem pode nos ajudar?", ele vai andando de volta pra sala também tomando o refrigerante dele. - "Tem que ser alguém que seja amiga dela..."

"Sua amiga...", completei.

"E que entenda de juntar pessoas, ou que pelo menos tenha uma noção", nos olhamos e só um nome passava em minha cabeça e acho que na dele também.

"Dulce"

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Hum! Respiro até mais aliviada agora, tudo ta na mais bela paz. Depois do que houve entre mim e o Memo eu sentia que sempre tinha uma coisa que me travava, não sei. Mas agora parece que ta tudo na mais perfeita ordem. Ta tudo perfeito.

Entro no meu carro pra finalmente ir pra casa, quando meu telefone toca.

"Só basta ser ele", peguei o telefone que tava dentro da minha bolsa e vi no visor. Que bom acho que ele entendeu e não vai mais me encher. – "Oi Ucker"

"Oi Dul", ai como eu adoro quando ele me chama assim. – "Como você ta?! Já resolveu tudo?"

"Já, estou livre dele definitivamente", não pude evitar um sorriso saiu da minha boca.

"Que bom, mas você ta bem mesmo né?!", ele sempre preocupado.

"To, pode deixar", o tranqüilizei. – "Mas fala, só por isso que você me ligou?"

"Não, da pra você da uma passada aqui na casa do Poncho?", pra variar ele me deixou curiosa.

"Pra que?"

"Quando você chegar aqui eu te conto, você vem né?!", ele insistia.

"Claro, em 15 minutos to ai", olho no relógio e vejo que a conversa com o Memo não durou muito. Ótimo.

"Perfeito, vamos ficar te esperando. Beijo, tchau"

"Tchau", desliguei o telefone, o joguei em cima do banco do carona e liguei o carro. O que será que eles querem de mim?

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"Pronto ela já ta vindo", digo a ele que tava impaciente.

"Mas e ai?! E você, quando que vai arranjar uma namorada também", tinha que sobrar pra mim né!?

"Quando eu me apaixonar por alguém", despistei. Além do mais ninguém , alem da minha mãe que descobriu na pressão, sabe que eu to afim de uma menina ai.

"E você não ta apaixonado?", ele continuava.

"Não", continuei me fazendo de desentendido.

"Então ta, se você diz...", ele não tava muito acreditando, mas tudo bem. – "Vai mais um refri?"

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Não demorei muito e logo estava no prédio onde o Poncho mora. O que será que eles querem de mim. Ah já sei! O Ucker disse que ia falar com o Poncho sobre a Anny, com certeza eles querem uma opinião feminina. Ninguém merece homens, se a gente não existisse como eles iriam sobreviver?!

Estaciono meu carro e o porteiro que já me conhecia me deixou subir sem nem interfonar. Peguei o elevador e logo cheguei no andar, toquei a campainha e...

"Candy até que enfim você chegou", o Poncho me puxou pra dentro do ap.

"Oi Dul", oUcker, que tava sentado no sofá, levantou pra me cumprimentar.

"Oi, mas o que ta acontecendo aqui? Pra que vocês me chamaram?", quase tropecei numa latinha de refrigerante que tava no chão e fui sentar no sofá.

"Precisamos da sua ajuda... com a Anny", Poncho parecia desesperado. Não disse, homens sem mulheres não existem.

"Mas não era o Ucker que ia dar um de cupido com vocês dois?!", me viro pra ele que começa a assobiar.

"Era, mas esse imprestável...", o Poncho taca uma almofada nele "...não tem uma idéia que preste"

"Não é que eu não tenha idéias, mas é que não são muito aproveitáveis", ele se justificava.

"Ou seja, não presta", Poncho ria da cara do Ucker.

"Parem de brigar e vamos resolver isso", aproveitei a discussão deles pra pensar em algo. – "Me da o telefone"

"Pra que?", o Poncho levantava pegava o telefone e hesitava em me entregar.

"Você vai ver", pego o telefone da mão dele e ligo pra Anny, hoje eles se acertavam.

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Ela chegou e como num passe de mágica, além de iluminar mais a sala, ainda me tirou do sufoco de ficar agüentando as esquisitices do Poncho. Quando se tratava da Anahí ele ficava totalmente paranóico, louco, bobo...

"Oi Anny. Como você ta?!", a Dulce começa a conversa e a cara de tenso do Poncho se multiplicava.

"Pô, tu ta fazendo alguma coisa importante?", ela continuava a conversa e já dava pra prever aonde ia chegar.

"É que eu to aqui com o Ucker na casa do Poncho e não agüento mais esses dois com papo de futebol e videogame, por favor vem me salvar", a Dulce chegou mais perto do Poncho e ficou tirando sarro da cara dele de desesperado.

"Então to te esperando, miga. Beijo, tchau!", ela desligou o telefone na frente dele e deu um sorrisinho do tipo `ta tudo resolvido`. É por essas e outras coisas que eu adoro essa mulher.

"Agora é com você", ela botava o telefone no lugar, pegava a bolsa dela e ficou olhando pra mim. – "Vamos?"

"Vamos?! Como assim? Vocês vão me deixar aqui sozinho?", ele se descontrolava ainda mais. Homem apaixonado é um saco.

"Vamos, eu já fiz tudo. Agora é só você da um jeitinho aqui e esperar ela chegar. Amanhã a gente se vê", ela deu um beijo no rosto dele e foi saindo.

"Amanhã a gente se vê", repeti a frase dela, dei um tapa no braço dele e a segui.

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Tadinho do Poncho, o deixei na maior saia justa, mas ninguém mandou, agora é com ele. Ele pediu uma ajuda e não que a gente ficasse lá pra fazer tudo por ele. Tem que aprender a se virar.

"Você perdeu os ataques dele, pensei que ele ia morrer", o Ucker ria da situação enquanto estávamos no elevador.

"Ninguém merece isso, só o Poncho mesmo", também comecei a rir.

"E a Anny, quer apostar que ela vai armar um escândalo quando descobrir que você não ta aqui", ele abriu a porta do elevador pra eu passar.

"Eu sei, mas logo ela vai aproveitar. E espero que eles saibam aproveitar", começamos a rir e de repente o Ucker parou na minha frente e ficou me olhando. – "Que foi?", o olho sem entender.

"Você, você ta bem mesmo?", ele continuava a me olhar.

"To, agora eu vou ficar. O peso já foi embora", continuei a olha-lo e trocamos sorrisos. Quando meu celular voltou a tocar... – "Caraca, hoje ele não parou", olho no visor e vejo que é o Christian. Tadinho do meu amigo, a gente sempre foi muito grudado e ultimamente o tenho deixado de lado. – "Oi Christian"