Fanfic: Este corazon S2 DyC

Não consegui nenhuma pista de que seja ou não ele. Mas consegui, enfim, vence-lo em uma discussão. Ta, nem de longe a gente parece adultos de 19, 20 anos quando fazemos isso, mas é muito legal quando a gente ganha alguma coisa. Mesmo que essa coisa seja pura criancice.

Depois de alguns minutos de distração, me volto a olhar a minha rosa, a rosa mais bela das rosas. É isso já ta ficando brega demais, se controla Dulce, se controla.

"Oi lindo", encontro com o Christian no set em que gravaríamos.

"Oi linda", ele se aproxima de mim me dando um abraço e um beijo no rosto – "Ainda abobalhada com o lance das flores?"

"Humrum", confirmei com a cabeça – "E quem não ficaria?", ele me abraçou pela cintura e ficamos andando pelo estúdio.

"Já descobriu quem é?!", continuávamos andando e eu batia, de leve pra não estragar, a rosa em seu peito.

"Não"

"Mas desconfia?"

"Claro"

"De quem eu to pensando?"

"Com certeza"

"Vai perguntar pra ele?", ele de repente para ficando na minha frente e eu volto a passar a rosa pelo rosto.

"Não, vou ver até onde isso vai dar. Às vezes nem é ele", começava a cair em mim. Por mais que eu queira que seja ele, não posso esperar que toda a declaração anônima de amor que eu receba seja dele. Ai já é viagem demais.

"É bem provável que não seja... o Ucker todo romântico assim? Não", ele tirava a mesma conclusão que eu há uns minutos atrás. – "Não que ele não seja romântico, mas desse tipo, acho que não"

"Ele disse pra mim que isso, de mandar flores, é coisa de otário brega", o encarava e começava rir.

"Bom, bem que é... mas também é bem legalzinho", ele também ria.

"Mas vamos parar de falar de mim, como foi o dia hoje?", o abracei colocando minhas mãos em volta de seu pescoço e ele colocou a mão na minha cintura.

"Hum", ele respirava fundo antes de me responder – "Fazer o que? Fiquei triste, mas se ela ta feliz eu também to. Agora é bola pra frente", a feição dele mudou por alguns segundos, mas logo o sorriso voltou.

"Que atrás vem gente", continuei o ditado, lhe retribui o sorriso e lhe abracei forte. Agora mais do que nunca ele precisava de apoio pra se reerguer e segui a vida.

Isso não tava nos meus planos, não mesmo. Perder pra Dulce em uma discussão boba dessa, não dava. Parece que agora quando fico perto dela meu cérebro para. Não consigo pensar em nada que não seja abraça-la, beijá-la e faze-la minha namorada. Isso que da se apaixonar.

Bom, depois do desabafo, hora de voltar ao plano. Ainda tenho algumas etapas pra concluir. Apesar da derrota na discussão, a mais boba entre a gente desde o começo de Rebelde, tudo esta correndo as mil maravilhas pro meu plano da certo.

Pego meu caderninho e marco as partes já concluídas.

Parte 1: Flores para uma flor (concluída – a Dul já recebeu)

Parte 2: Não sou eu (concluída – valeu a pena perder, pelo menos agora acho que ela nem imagina que seja eu)

Parte 3: Escrito nas paredes

Parte 4: Grand Finale

Os nomes pras etapas ficaram horríveis. Penso em tudo direitinho pra dar certo, mas erro feio nos nomes. Péssimo.

Falta ainda as partes decisivas. Agora é só esperar até amanhã pra finalizar tudo e iniciar uma nova história de amor.

Gravações e mais gravações. Eta rotina cansativa. Adoro, amo meu trabalho mais isso de ter que trabalhar de 8h às 20h, às vezes até às 22h ou mais, é muito cansativo.

Gravo mais algumas cenas e logo sou liberada. A tempo de chegar em casa e dormir. Ta, não é um programa muito animador, mas na correria que eu to, com a canseira que eu to sentindo é o melhor programa pra uma quinta à noite que existe.

Chego em casa e vou largando as coisas pelo caminho. Ainda tinha muito trabalho pra fazer. Tinha que ligar pro cara, de novo, pra ele resolver o lance de amanhã e ainda tinha que ligar pra outra pessoa especial que iria me ajudar e muito amanhã.

Pego o telefone e procuro o numero na lista, me sento no sofá e a Latosa já vem pra cima de mim, tiro o tênis enquanto procuro o número e me recosto ainda mais no sofá. Pronto achei, aperto o botão e logo escuto os sonoros: Tuuuuu... tuuuuu, que indicava que o telefone tava tocando.

"Alô?!", finalmente alguém atendia, pra sorte minha, era quem eu queria que atendesse, quem me ajudaria a ser feliz.

"Oi, dona Blanca?"

Continua...