Fanfic: Este corazon S2 DyC

"Você, com esse seu ciúme doentio", respondi.

"Euuu! A essa é boa", ele disse virando de costas para mim.

"Sim você, pq você não confia em mim, não confia no nosso amor..."

"E ainda existe `nosso amor` Dulce?", ele me perguntou.

"Existia", respondi depois de pensar um pouco. "Você, e eu também, destruímos isso", conclui.

"E o Christopher, pq se não fosse por aquele imbe*cil, a gente não brigaria assim"

"Não chama ele de imbe*cil", defendi o ucker e essa foi a pior coisa que eu poderia ter feito.

"Então vai ficar defendendo ele?", ele veio feito uma bala pra cima de mim me segurando forte pelo braço.

"Me solta você ta me machucando", disse empurrando ele que caiu no chão. "Eu defendo ele pq ele é meu amigo, e só isso, + se você não acredita, e pelo jeito nunca vai acreditar, o problema é seu!", falei tudo que tava engasgado.

"O q você quer dizer com isso?", ele disse se levantando e com uma cara de ainda mais raiva.

"Que eu acho melhor... a gente terminar", pronto falei.

"O que?", como um louco ele veio pra cima de mim, me segurando ainda mais forte pelo braço. "Você acha que eu vou deixar você livre pra ele?"

Só quando ele estava bem mais perto de mim que pude sentir o cheiro de bebida alcoólica.

"Me solta, você ta me machucando", tentei em vão empurra-lo de novo. "Você ta bêbado..."

"Ah, ta se preocupando comigo é? Ta achando que eu posso fazer algo com você...", ele disse me olhando de uma forma que me deixou ainda mais nervosa.

"ME SOLTA!", gritei o empurrando de novo, ele por um instante me largou e veio com tudo me dando um tapa na cara tão forte que cai no chão.

"É assim que eu quero te ver caidinha por mim", ele disse e começou a dar uma risada que me deixou com medo. Ele voltou a me segurar pelo braço e me levantou do chão, começou a me beijar e a falar qualquer coisa que não fiz a mínima questão de ouvir. Dei-lhe uma bolsada nas costas q fez com q ele ficasse meio desnorteado e assim eu pude correr.

Corri o mais rápido que pude, eu que não ia ser otária de ficar esperando o elevador, desci o máximo de andares que meu fôlego deixou. Parei em um, encostei na parede e fui escorregando até o chão. Ali mesmo eu comecei a chorar.

Eu queria sair dali, mais minhas pernas não deixavam. Com muito esforço consegui me levantar e ir até o elevador, por sorte ele não foi atrás de mim.

Depois de muito choro e quase ter batido, duas vezes, no carro que tava na minha frente consegui chegar em casa. Meus pais não estão pq foram fazer um tipo de `Segunda Lua-de-Mel` e não me veriam naquele estado. Fui pro meu quarto, tomei um banho, o que eu mais queria era dormir e nunca mais acordar.



Cheguei na Televisa junto com os garotos, a `festa` de ontem tinha rendido até de madrugada então eu e o Fercho [apelido do Christian] ficamos por lá mesmo. Meninas, festas, meninas, videogame, meninas, fama, meninas e cerveja foram os papos de ontem, isso mesmos que você leu, falamos muito de meninas. Descobri varias coisas e eles também. Tipo, o Christian é super gamado na Maite, mais já desistiu dela pq ela sempre fica falando do Guido, por isso se rendeu as festas... o Poncho assumiu sua paixonite aguda33 pela Anny e eu... os enrolei bastante!


Cheguei na Televisa com a cara amassada, inchada, com algumas marcas no rosto e no braço, com cara de choro e com muita vontade de MORRER! Não queria encontrar ninguém e q ninguém me visse naquele estado, + eu tinha que trabalhar. Mal cochilei durante a noite, toda vez que tentava o rosto `diabólico` do Memo vinha a minha vista. Até em meus sonhos esse cara me persegue.

O pior era ter que explicar a todos o que tinha acontecido, o que eu menos queria era falar sobre o que aconteceu.



"Dulce...", disse espantado com o que estava vendo. "O que houve?"

"ucker, não foi nada é que não dormi muito bem...", ela disse se controlando para não deixar as lágrimas que enchiam seus olhos caírem. "Cai no banheiro quando tentava lavá-lo", ela disse mais eu não acreditei em uma palavra sequer.

"Vem cá", disse levando ela para meu camarim antes que alguém + a visse e ficasse perguntando. "Fica aqui, eu vou falar com o Pedro e já volto"

"O que você vai dizer pra ele?", ela perguntou já sem conter as lágrimas.

"Espera que já volto", disse saindo do camarim, ela não podia continuar aqui.



Ele saiu e me deixou ali sozinha, eu que já não agüentava mais segurar deixei as lágrimas caírem ainda mais.

Em poucos minutos ele estava de volta, veio até mim e falou tudo que eu queria ouvir.

"Disse pro Pedro que você passou mal e que vai para casa... ta?!", ele disse e um peso saiu das minhas costas, eu não tinha decorado uma cena, e não tava com a mínima vontade de gravar.

"Obrigada, ucker", disse e logo ele veio me dar um abraço, e naquele abraço eu recebi todo carinho que eu precisava naquele momento.