Fanfics Brasil - Solitários. Fim do Mundo... chegou!

Fanfic: Fim do Mundo... chegou! | Tema: Fim do Mundo u.u


Capítulo: Solitários.

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A gasolina já estava prestes a acabar, meu coração batia em um ritmo totalmente desesperado. Muitas vezes lágrimas cairam encharcando a blusa roxa do pobre menino. Saimos da cidade e procuramos uma estrada, muitas delas estavam em boas condições mas quando chegavamos em um certo ponto estava totalmente destruídas. Não tinha mais energia e muitas lojas estavam sendo saqueadas. Poucas foram as pessoas que sobreviveram, por nossa sorte o local onde moravamos não tinha mares e muitos menos vulcões. Mas sofremos diversos terremotos, algumas vezes enquanto dirigiamos o chão tremia tão forte que nos fazia parar e esperar.



Medo, era pouco para descrever o que sentiamos. De vez enquando vinha o pensamento, pra que estou tentando fazer isso? Não há como se salvar.


Pensei então na minha família, chorei ao lembrar que os perdi. Mesmo se eles tivessem vivos agora não poderia ajuda-los pois já estou muito distante. A moto já vinha começando a dar problemas mas o garoto não desistia e continuava a andar com ela, ao menos até achar outro meio de nos levar.



Finalmente chegamos a uma estrada que aparentava estar boa, passamos por tantos carros vazios e então paramos a moto e descemos.


--- Vamos para longe que esta moto e qualquer outro carro pode explodir.


Ele pegou no meu braço e de relance vi um carro em chamas, engoli seco e começamos a correr. O garoto logo achou uma moto boa e ele logo fez a ligação direta, procurei uma para mim. Para ter a visão maior subi em cima do carro, pela minha humanidade olhei para a cidade que deixamos para trás. Estava em ruínas, o garoto também subiu no carro e ficamos olhando aquela imagem.



--- É melhor irmos.


Ele não consegui para de olhar mas quando eu me virei vi que as esperanças estão escassas. Aquela estrada estava ligada a uma ponte que estava partida ao meio, o mar estava em uma cor tão escura que causava nojo.


--- Olhe.


O garoto então se virou e seu rosto não aparentou nenhuma expressão assim como suas palavras.


--- É só irmos pelos canteiros.


Ele desceu do capô do carro e montou na moto, ofereceu a mão para descer também. Logo montei na moto e ele nos levou para perto da ponte. Descemos um pouco distante com medo de algo mais cair e nos levar junto. Andamos com cuidado, devo dizer que era um caminhada longa. Quando chegamos a parte onde estava destruída ele começou a ir se pendurando em um ferro que restou e eu apenas o segui. Tivemos sorte de não ter caido grande parte da ponte, estavamos quase chegando no fim quando o ferro onde nos apoiava começou a ficar frágil.


--- Venha rápido.


Ao menos ele tinha conseguido, fiz passos rápidos porém leves. Meus pés pareciam deslizar naquele ferro quando consegui pisar novamente na pista o ferro despencou e fez um grande estrondo quando entrou em contato com a água, a fazendo espirrar para todo o lado.


--- Sortuda, em!


Olhei para ele indignada, como ele pode fazer piadinha agora? Continuei andando ignorando-o.


--- Que foi? Vem dizer que não foi?


Apenas ignorei...meninos. Procurei uma moto pois seria mais fácil com ela.


--- Qual é seu nome?


Ele me perguntou, olhei para trás. Devo dizer que o garoto não era anda feio, seus olhos eram bem parecidos com os meus. Verdes esmeraldas vibrantes, tinha cabelos loiros recem-cortados e bem bagunçados. Seu rosto estavam bem sujo mas dava pra perceber que era bem cuidado. Seu corpo era bem defenido, puder ver seus músculos flexionados pelo nervosimo.


--- Julia. Julia Marques.


Continuei procurando motos mas estava difícil encontra-las, então decidi ver o que tinha de útil dentro dos carros.


--- Prazer, sou Lucanti Monção mas pode me chamar de Luke.


Aquele sorriso me deu a impressão de que ele estava com alguma intenção comigo. Tenho que admitir que não sou nada mal, tenho longos cabelos ondulados negros e apesar de ser bem pequena tenho um corpo bem definido.


--- Diga-me, por que me salvo lá no galpão?


Perguntei a ele, tinha achado um celular mas estava sem rede nenhuma.


--- Não sei, vi você lá sentada achei que queria esperar a morte. Mas não sei o que me deu apenas não quis deixar aquilo acontecer. 


Ele deu os ombros e sai também em busca de uma moto e logo depois escutei um ronco de motor. Levantei a cabeça sorrindo e vi logo aqueles cabelos loiros vindo de longe em minha direção. Já tinha juntado mais de vinte celulares e várias carteiras e várias coisas dentro de uma enorme bolsa que encontrei. Em pouco tempo Luke havia parado ao meu lado.


--- Como você consegue arrumar uma moto tão rápido? Você deveria ter sido um belo de um ladrão.


Ele apenas riu e eu subi na moto.


--- É você tem razão...


Ele deixou como um mistério e acelerou com a moto e logo saimos dali.



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Autor(a): Julinha

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