Fanfic: Amando Uma Estranha - AyA (Finalizada) | Tema: Ponny

— Fui fazer algumas compras. — Só então notei as sacolas sobre a cama.
— E porque foi sozinha?

— E como sabe que fui sozinha?!

— Liguei para Dulce e ela não sabia de você.

— Desde quando tem o número da Dulce?

— Desde quando peguei em sua agenda hoje.

— Isso é invasão de privacidade, eu poderia lhe processar sabia?! — Ela falou em tom de brincadeira.

— Sabia, mas não o faria se fosse você. — Lhe sorri malicioso.

— E porque não?

— Isso lhe traria conseqüências.

— Que tipo de conseqüências?

— Esse tipo de conseqüência!

Eu joguei as sacolas no chão e coloquei Anahí sobre a cama deitando-me por cima dela, seus dedos procuraram os botões de minha camisa e a fizeram voar do meu corpo em questão de segundos, eu comecei a massagear seus seios por cima da blusa enquanto ela me beijava vorazmente. Logo o contato pele a pele foi possível e eu me apossei de seus seios fazendo-a arquear de desejo.

Em mais alguns instantes já estávamos totalmente desnudos e ansiávamos o contato mais profundo, o contanto mais íntimo entre nossos corpos, queríamos tornar-se um só, numa entrega total ao amor e ao desejo. Sem demora venci a ultima distância entre nós, fazendo Annie gemer, enquanto nossos corpos dançavam sensualmente em busca do prazer total e recíproco, nossas bocas se afagavam de forma prazerosa abafando os gemidos que queriam deixar audível todo o prazer que estávamos proporcionando um ao outro.

Logo atingimos o céu e saciamos o desejo de nossos corpos, então nos abraçamos e ficamos deitados olhando para o teto, sem dizer uma palavra, mas não era preciso, porque já estávamos em perfeita sintonia, a sintonia mais pura e divina, a sintonia do amor.

— O que acha de um passeio amanhã? Tirarei o dia de folga. — Falei enquanto brincava com uma mexa dos cabelos loiros de Anahí.

— Eu, você e o Marquinhos? — Ela brincava com os pêlos de meu peito.

— Não, só eu e você. Poderíamos passar a tarde na casa de praia de Ipanema.

— À tarde?! Pensei que fosse tirar o dia de folga.

— E vou, mas prometi ao Marquinhos que iria vê-lo amanhã.

— Antes eu achava estranha essa sua preocupação com o Marquinhos, porque você nunca tinha se importado com ele. Mas agora, qualquer mudança em você é normal para mim.

— Tento aproveitar o máximo o tempo que passo com o Marquinhos, enquanto posso.

— Enquanto pode? E você vai morrer por acaso?

— Eu disse “enquanto posso”?

— Disse sim.

— Então falei por falar.

— Ultimamente você tem falado de uma forma muito estranha.

— Você não me respondeu se iria sair comigo amanhã.

— E tem desenvolvido uma habilidade de mudar de assunto fascinante. É claro que vou sair com você.

— Ótimo! Apronte tudo porque quando eu chegar do encontro com o Marquinhos, a gente sai.

— E não vamos almoçar?

— Eu vou almoçar com ele.

— Como?! E eu vou almoçar sozinha?!

— Se não quiser almoçar sozinha...

— Claro que não quero, você sabe que odeio fazer qualquer refeição sozinha.

— Então, eu vou almoçar com o Marquinhos lá no Milano, então você nos encontra lá de onze e meia. Está certo?!

— Sim.