Fanfic: Bem Acompanhada - Laliter - Terminada | Tema: Laliter

Lali: Deixa eu te avisar, sabe aquelas famílias cheias de gente maluca que no final do dia a gente continua amando assim mesmo? – ele assentiu. – Essa não é a minha.

Entramos na casa, vazia. Eu ainda tinha a chave da casa da minha mãe, então fomos lá nos arrumar antes de passar na festa que estava acontecendo na casa da minha tia Beth. Deixamos as malas na sala e fomos subindo as escadas.

Lali: Vai continuar vestindo isso? – o olhei. Peter estava com um terno preto e uma gravata azul. Eu estava com um vestido azul. Ele assentiu. – Não me leve á mal, mas estamos combinando.

Peter: E pode parecer que estamos forçando a barra. – completou. Parou na minha frente, me fazendo para em frente a porta do meu antigo quarto.

Lali: Exatamente. – concordei. – Eu vou trocar esse vestido. Vou colocar algo mais chamativo, sexy e provocante. Eu quero...

Peter: Vou te ensinar um truque: Se olhar nos olhos da pessoa, ela não vai reparar no que está usando. – sorriu de lado. Eu já disse que a sua voz rouca e sexy me fascina?

Lali: Mesmo assim, eu vou trocar de roupa e você vai me ajudar na escolha. – o puxei pela mão para dentro do quarto. – Espera aqui. Desculpa te fazer passar por isso e...

Peter: Eu sei que isso é importante pra você. – interrompeu-me. – Mas não esqueça que você é uma mulher bonita e parece que tudo conspira ao seu favor.

Lali: Ah, não mente pra mim. Estou um caco. – sai do banheiro. – Mas pelo menos quero parecer um caco sexy.

Peter: E você conseguiu. – comentou me deixando muito envergonhada. Sorri lhe agradecendo e entrei no banheiro para pegar minhas roupas.

Depois de prontos, fomos até a casa da tia Beth. Suspirei assim que chegamos lá. Eu tinha medo do que eu podia ver, de quem eu podia ver outra vez. Tinha medo de que o passado voltasse e eu me magoasse outra vez. Respirei, tentando colocar na cabeça que eu ia conseguir e entrei na casa de mãos dadas com Peter.

Beth: Querida sobrinha... – chegou de surpresa. – Era você quem deveria estar se casando. Não precisava ter brigado com seu noivo, só de pensar que Benjamim é o padrinho.

Lali: Conhece o Peter? – mudei de assunto. Cumprimentaram-se. Tia Beth começou a fazer perguntas, então eu o tirei de lá. – Você é um terapeuta, namoramos a pouco tempo e você é louco por mim. – tirei um envelope da bolsa. – Pode contar, 6 mil certinho. – lhe dei.

Peter: Não precisa, confio em você. – o olhei séria e ele começou a contar o dinheiro. – Está tudo certo. E se quiser intimidades, temos que acertar a grana antes.

Lali: Ah não, não vai ser preciso. – arregalou os olhos. – Não se preocupe, eu acho a idéia de fazer sexo por dinheiro repugnante. Desculpe, não se ofenda, por favor.

Kate: Minha gata, o que aconteceu com você? – me deu um abraço. – Foi dar uma rapidinha? – sussurrou em meu ouvido. Eu lhe repreendi com um olhar. Ela me arrastou até o salão que estava cheio de pessoas.

Lali: Papai. – abracei meu padrasto. Eu o considerava um pai. – Esse é o Peter, meu namorado.

Eugênia: LALI. – gritou do outro lado do salão. E veio “correndo” me abraçar. – Eu vou me casar, maninha. Ai que saudade que eu senti de você. Nossa, que gato é esse? – perguntou ao ver Peter e saiu sem mesmo esperar a resposta.

Martin: Onde achou ele? – meu pai apontou para Peter que havia ido pegar uns drinques para nós. E agora, o que eu iria dizer? “No anúncio de garoto de programa”? Não mesmo!

Lali: Páginas amarelas. – ri brincando, ele não percebeu minha mentira. – Obrigada. – sorri para Peter quando ele voltou com os drinques.

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