Fanfic: ::Angel del Destino:: | Tema: Vondy, Ponny, Chaverroni

Ucker acordou com seu celular tocando, não deveria ser nem meio dia ainda, localizando o celular ele o pega. – Alo... Mas é muito importante?... Tudo bem, tudo bem, eu posso trocar de turno com ela... Ok, tchau. – Ele desligou  celular e largou ao seu lado, iria começar a trabalhar só as 19h, poderia levantar agora e aproveitar um pouco o dia ou poderia continuar enrolado nos lençóis de Dulce, ele sorriu diante da opção obvia, se acomodando novamente ele voltou a dormir.

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Dulce estava em seu escritório revisando pela terceira vez os papeis que estavam em sua mesa, fechando os olhos ela passou as mãos no rosto, o que estava prestes a fazer ha deixaria estressada o resto do dia. – Lili, ligue para o Miguel Villarreal e diga que estou o esperando em meu escritório. – Ela desligou o telefone.

Havia pedido para Christian ir em seu lugar numa reunião onde fechou o contrato com uma renomada atriz que estava criando uma linha de perfumes. Esse mesmo contrato deveria ter sido fechado a mais de um mês pelo senhor Miguel Villarreal.

Não demorou muito até o telefone tocar e a secretaria vir com a resposta. – O senhor Miguel avisou que está ocupado no momento, mas assim que puder vira falar com a senhora. – Dulce ouviu o que a secretaria disse e ficou boquiaberta com a audácia do funcionário. – Ok, Lili, então avise ao Dr.Christian que compareça ao meu escritório, quando ele chegar pode deixa-lo entrar. – Ela respirou profundamente, e mandou um email ao RH da empresa avisando sobre a demissão do funcionário.

Christian: Com licença. – Ele disse entrando no escritorio de Dulce.

Dulce: Por favor, se sente Chris. – Ela fez sinal para a cadeira a sua frente.

Christian: É o que eu estou pensando? – Ele perguntou reconhecendo a expressão no rosto de Dulce, a impressão que dava era que sempre que ela ia demitir alguém vestia uma armadura invisível de arrogância e frieza.

Dulce: Creio que sim, você terminou de revisar os papeis do contrato que fechou o hoje?

Christian: Já terminei sim, esta tudo correto, assim que você quiser já pode começar a produção.

Dulce: Ótimo! Agora, me acompanhe até o escritório do Miguel, já que ele esta muito ocupado para visitar a presidente da empresa então a presidente vai visita-lo. – Ela sorriu ironicamente.

Christian sabia o que estava por vir, acompanhou Dulce pelos corredores da empresa, podia sentir os olhares das pessoas neles. Era fato, sempre que ele e Dulce entravam juntos na sala de alguém, essa pessoa seria demitida. Ele a acompanhava para casos de muito estresse, onde o funcionário possa vir a agredir verbalmente Dulce e também porque adorava assistir as demissoões, claro.

Eles entraram na sala de Miguel sem avisar, pegando desprevenido, Dulce ficou furiosa ao ver o funcionário com as pernas em cima da mesa comendo alguma coisa gordurosa.

Dulce: Bom dia! – Ela sorriu. – Percebo que esta muito ocupado.

Miguel: Dona Dulce, eu estava indo agora mesmo até a sua sala.

Dulce: Com certeza estava. – Ela puxou uma cadeira e se sentou de frente para o homem careca e gordo. – Onde esta o contrato que eu havia pedido para o senhor fechar pra mim?

Miguel: Ainda estou tentando, mas aquela atriz é dura na queda, mal consigo uma reunião com ela.

Dulce sorriu diante da mentira do funcionário: Christian? – Ela esticou as mãos para pegar os papeis que estavam com ele e os jogou na mesa de Miguel. – De uma olhada nesses papeis, por favor.

Miguel folheou os papeis, apavorado. – Mas, como...?

Dulce: Muito simples, Christian marcou uma hora com os agentes da atriz e apresentou o nosso projeto para os perfumes dela, e advinha? Ela aceitou na hora. – Inclinando o corpo para a frente, ela o olhou friamente. – Me diga o quão difícil é fazer isso? Porque eu não vi dificuldade nenhuma, você viu alguma dificuldade Christian?

Christian: Não, senhora. – Ele sorriu interiormente, sabia o que viria a seguir.

Dulce: Agora senhor Miguel, eu pesco que esvazie essa sala retirando todos os seus pertences e passe no RH para assinar os papeis de sua demissão.

Miguel: Você não pode me demitir assim. – Ele levantou irritado.

Dulce continuou sentada o encarando: Christian, eu posso demitir ele?

Christian: Sim, esta dentro dos seus direitos como Presidente da empresa.

Dulce: Ótimo! – Ela se levantou. – O senhor tem quinze minutos para esvaziar esta sala e passar no RH. – Ela saiu da sala sendo seguida por Christian, podia ouvir os xingamentos de Miguel. 

Christian: Você quer que eu processe ele por difamação?

Dulce: Não, agora eu só preciso ir almoçar e quem sabe tirar uma folga o resto do dia. – Ela sorriu.

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Poncho estava diante do prédio onde ficava o ateliê de Annie, não era certo fazer aquilo, mas não poderia deixar só Ucker se dar bem nessa historia. Entrando no prédio ele foi direto para o andar dela.

Secretaria: Em que posso ajuda-lo senhor? – A moça perguntou assim que ele entrou na recepção.

Poncho: Você poderia avisar a Anahi que Alfonso Herrera esta aqui?

Secretaria: Sim senhor. – Ela pegou o telefone e avisou Annie.

Poncho estava sentado esperando ela aparecer, a decoração do ateliê erra a cara de Annie, cheia de quadros, muitas cores e um toque de sofisticação.

Annie: Poncho? – Ela sorriu se aproximando dele.

Poncho: Oi – Ele sorriu a olhando dos pés a cabeça. – Você esta linda. – Ele disse a abraçando.

Annie: Você também. – Ela sorriu sedutoramente. – Mas a que devo a honra dessa visita?

Poncho: Eu to com um problema, e só consegui pensar em ti pra me ajudar. 

Annie: Ok, vamos pro meu escritório conversar melhor. – Ela sorriu e virou de costas pra ele.

Poncho: Você sabe que é perigoso ficar sozinha comigo né? – Ele sussurrou perto do ouvido dela.

Annie: Eu gosto do perigo. – Ela sussurrou piscando para ele.

Poncho definitivamente tinha encontrado o seu numero, aquela mulher era perfeita e iria ser dele.

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Dulce olhou para o relógio que marcava 14h, estava com uma dor de cabeça muito forte, decidindo ir para casa ela arrumou suas coisas e avisou sua secretaria que qualquer urgência ligasse para o seu celular.

Não gostava de ter que fazer isso, pois significava que teria que trabalhar ate tarde no dia seguinte, mas ela estava sonhando com sua cama e como já passava das 14h, Ucker já devia ter ido para o hospital.

Ela estacionou o carro e entrou no prédio, cumprimentando o porteiro foi direto para o elevador, onde tirou os sapatos.

Quando entrou no apartamento largou suas coisas em cima do sofá e foi direto para o quarto, a cama ainda estava uma bagunça, mas não se importou, retirando as peças de roupa para enfim ficar só de lingerie, sentando na cama ela pegou o remédio para a dor de cabeça.

Ucker abriu os olhos lentamente, achou que a cama havia balançado, ele não se mexeu quando ouviu o barulho de um copo ser largado na cômoda que ficava ao lado da cama. A cama se balançou de novo e silenciosamente ele destapou a cabeça para ver o que estava causando aquilo, seus olhos se arregalaram ao ver Dulce de cosas para ele parada em frente ao closet, ela estava seminua, ele reparou. Nunca tinha visto uma mulher tão perfeita de corpo, nem sua falecida esposa era assim. Sem saber o que fazer ele continuou a olhar para Dulce que agora vestia uma camisola curta de seda, ah aquelas camisolas o faziam ficar extasiado. Quando percebeu que ela estava se virando ele se tapou novamente, não sabia o que fazer!

Dulce foi em direção ha cama e levantando um pouco os lençóis se deitou, colocando seu tapa olho. Podia ser imaginação dela, mas sentia um calor humano naquela cama, e não era o seu. Suas suspeitas se confirmaram quando um braço forte pousou em sua cintura e um corpo grudou no dela.

Ucker não poderia perder uma oportunidade daquelas, continuou fingindo que estava dormindo e a abraçou chegando seu corpo bem próximo do dela.

Dulce: Ahhhhh! – Ela empurrou aquele corpo para o lado e lhe acertou um soco que pegou no braço.

Ucker: Ai! – Ele sentou rapidamente, não estava esperando por uma agressão. – Dul?

Dulce: Ucker? – Ela pegou seu hobby e o vestiu. – O que você ainda esta fazendo aqui?

Ucker: Eu troquei de horário com um colega, vou ficar com o turno da noite. – Ele passava a mão no local onde ela tinha acertado um soco. – E você?

Dulce: Eu estava com dor de cabeça e decidi vir pra casa. – Ela havia se arrependido de ter batido nele. – Ta doendo?

Ucker: Você sabe dar um soco em mulher, nossa.

Dulce: Desculpa. – Ela subiu na cama novamente, e sentou ao lado dele. – Quer que eu massageie seu braço? Vai ajudar a aliviar a dor.

Ucker: Não precisa, eu vou sair do seu quarto e te deixar descansar. – Ele disse se destapando.

Dulce: Ucker... – Ela sentia que seu cérebro a alertava de alguma coisa, mas não conseguia entender. – Pode continuar dormindo aqui, você vai precisar estar bem descasado para aguentar uma noite toda acordado.

Ucker: Mas e você? – Ele tentava não ficar olhando para a curva dos seios dela.

Dulce: Eu acho que essa cama é grande o suficiente pra nós dois. – Ela não conseguiu evitar um sorriso ao ver a cara dele. – Há não ser que você não queira dormir comigo.

Ucker: Claro que eu quero, não, quer dizer sim, é a tua cama, você pode dormir aqui. – Aquele sorriso dela não o deixava pensar direito.

Dulce: Ótimo. – Ela sorriu e se livrando do hobby, deitou ao lado dele. – Ucker?... Ucker?

Ucker: Hãn? – Ele não conseguia acreditar que ela realmente estava deitada ao seu lado, com aquele corpo de tirar o fôlego a poucos centímetros dele.

Dulce: Você vai ficar me olhando?

Ucker: Desculpa. – Ele falou rápido, provavelmente estava vermelho de vergonha, se deitando ele virou de lado para olhar para ela.

Dulce não conteve o sorriso ao ver ele ficar vermelho de vergonha, quando ele deitou e se virou para a olhar ela fez o mesmo, eles ficaram se olhando, olhos nos olhos.

Ucker: Bom descanso, Dul. – Ele sussurrou.

Dulce: Bom descando, Ucker. – Ela sussurrou, e fechou os olhos.

Ucker ficou mais alguns instantes a admirando, e depois voltou a dormir.