Fanfic: Aprisionados
Troian. Inglaterra, 1952.
Acordei com uma terrível dor no lado direito da cabeça. O lugar estava escuro, e não era possível enxergar um palmo diante do nariz.
Levantei-me com dificuldade. De repente deslizei em algo no chão e caí estatelado. Senti o chão escorregadio... úmido. Fui tateando o chão à procura de algo para me apoiar, ou iluminar, o que viesse primeiro.
Encontrei uma lanterna, por sorte, que esteve em cima da mesa, há alguns minutos (talvez horas) atrás. Minhas mãos tremiam, tanto que tive que me concentrar apenas para poder conseguir ligar a lanterna.
Sinceramente? Teria sido melhor se eu ficasse desacordado no chão.
Eu havia mergulhado em uma verdadeira piscina de sangue fresco! O cheiro forte de ocre preenchia o ar minha volta. Fiquei horrorizado contemplando o chão escarlate no que pareceram minutos. Deixei a lanterna despencar de minhas mãos e quicar no chão até apagar. Havia corpos conhecidos, espalhados sem vida pelo chão.
A escuridão pareceu até reconfortante.
Tentei me recordar do realmente havia acontecido.
Mas me lembro apenas de alguns flashes. Em um deles eu estava sentado em uma cadeira, lendo algumas fichas enquanto vigiava algumas jovens “armas biológicas”. Eu me lembro até de estar um pouco hesitante em pegar esse turno. Afinal, dois dos cinco jovens, que jaziam adormecidos ali, despertaram e fugiram há algum tempo atrás. Destruindo boa parte do laboratório, a pouco reconstruído.
Eu também me recordo de uma explosão e... Ah, é claro!
A resposta, como um raio, surgiu em minha mente. Afinal, eu não precisaria ser tão inteligente assim para suspeitar da resposta, que praticamente dançava em minha frente.
Provavelmente estes mesmos jovens que restaram adormecidos, por algum motivo, despertaram e assassinaram... Não. Não faz sentido. Bem, não inteiramente.
Eu me recordo muito bem, o que é estranho, que a explosão veio do lado de fora do laboratório, e este, ainda possuía os três jovens adormecidos.
O que me leva a crer, que algo ou alguém soltou os indivíduos. E isso definitivamente não é bom.
É claro, considerando os motivos aos quais nos levaram a criá-los, que também estão longe de ser “puritanos”...
Enfim, é realmente reconfortante saber que existem cinco armas biológicas perdidas pelo mundo.
As dores dos hematomas provocados pela explosão começavam a aumentar. Tentei, me apoiando nos lugares possíveis, chegar até o corredor. Checar seu eu realmente era o único sobrevivente. Ou se o perigo já havia desaparecido.
Algo movimentou-se as minhas costas. Uma luz forte quase cegou meus olhos, acostumados ao breu.
É, parece que eu não era o único.
Autor(a): marid24
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
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