Fanfics Brasil - 6 Aprendendo a ser pai! - Patrícia Knoll

Fanfic: Aprendendo a ser pai! - Patrícia Knoll | Tema: livro original


Capítulo: 6

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Ele é um pouco malvadinho, né nataliacphotmail.com? mas não se preocupa não, a Paris vai dar um jeitinho nele em breve! hahaha


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CAPÍTULO VI


 


 


 


Despedida? — Paris fitou-o, os olhos verdes arregalados, atônita.


 


—   Isso mesmo. — Mac não se lembrava de ter ficado assim furioso em anos. Nem quando descobrira que seu incompetente amigo Fred o enganara e arruinara sua empresa, ficara tão zangado. E agora, achava que o que Paris fizera era pior do que a tolice e a desonestidade de Fred. Fora uma traição. Não iria pensar nas razões que existiam atrás daquilo. Iria mandá-la embora. Já tivera suficientes traições em sua vida e não deixaria que essa afetasse Elly e Simon.


 


—   Sim, despedida — ele repetiu. — Se não pode fazer aquilo que lhe for pedido, se não pode obedecer ordens, não precisa trabalhar aqui. Não é a pessoa certa para o emprego.


 


Como nunca tivera um emprego antes, nunca fora despedida, Paris não estava gostando daquilo. Devia ter pensado mais antes de expor Elly e Simon ao risco.


 


—   Mas eu tinha duas semanas de treino, e...


 


—   O prazo está cancelado.


 


—   Um minuto, Mac. Errei, confesso, mas não houve consequências danosas. As crianças não sofreram e, se pode se lembrar, você mesmo me disse que pergun­tasse a Becky sobre um grupo para crianças.


 


—  Disse para telefonar, e não para expor Elly e Simon numa situação hostil.


 


—  Hostil? — Paris colocou as mãos na cintura e encarou-o.


 


—  Não faça essa cara de inocente.


 


—  Você pode ter tornado a situação hostil, quando entrou lá. Becky e June não poderiam ter sido mais amáveis com seus sobrinhos. E tenho certeza de que a outra senhora, Irene, também.


 


—  Três pessoas — Mac insistiu. — Três pessoas numa cidade de mil.


 


Mac se deu conta de repente de que precisava se controlar, ou as coisas iriam ser piores. Evitou olhar para Paris percorrendo toda a cozinha com a vista.


 


Apesar de sua fúria, notou que nas últimas semanas o local passara por uma transformação. Não parecia mais uma sala de cirurgia. Havia flores em jarros ago­ra, flores de campo que Paris e as crianças apanhavam no jardim e que davam mais calor ao ambiente.


 


Paris tentara de fato melhorar a cozinha, tornando-a habitável. Por que fizera ela aquilo? E por que estra­gara tudo arrastando de volta o passado que Mac ten­tava esconder?


 


—  Não lhe ocorre que você talvez esteja exagerando? — Paris perguntou.


 


—  Não, não estou exagerando, pois você fez tudo o que lhe pedi que não fizesse. Está despedida.


 


—  Pris está despedida? — A voz de Elly soou da porta da cozinha e Mac a viu lá, com um livro na mão. O livro caiu no chão e o lábio da menina começou a tremer. Os enormes olhos se arregalaram, devido ao alarme.


 


Mac começou a se acalmar.


 


—Elly — disse, segurando-lhe a mão. — Ouça-me.


 


—  A sra. Stone também foi despedida um dia, eu me lembro. Teve de vender todos os móveis de seu apartamento — Elly comentou.


 


—  Não, não, querida, isso não vai acontecer comigo — Paris consolou-a, tendo ido logo ao encontro da menina.


 


— O gatinho da sra. Stone ficou sozinho enquanto ela foi procurar outro emprego... e ele fugiu. A sra. Stone nunca mais o encontrou.


 


Simon estava apavorado. Começou a chorar.


 


Estarrecido, Mac olhava para a sobrinha. Paris segurava-a no colo, beijava-lhe o rosto e enxugava-lhe as lágrimas com um guardanapo que encontrou sobre a mesa.


 


— Quem era a sra. Stone, Elly? Uma vizinha sua? — Paris perguntou.


 


— Sim. O apartamento da sra. Stone ficava pegado ao nosso. Ela chorava tanto por causa de não ter trabalho...


 


Observando o carinho com que Paris tratava a crise de Elly, alguma coisa doeu dentro de Mac. Paris gos­tava tanto das crianças! Ainda estava zangado com ela, mas impressionado com o afeto que dedicava a Elly.


 


Reconheceu que não podia fazer uma criança sofrer por lhe ser tirada a pessoa mais estável em sua vida. Aproximou-se de Elly. A menina agarrou-se ao pescoço do tio quando ele se abaixou. Mas não abandonou Pa­ris, de forma alguma. Por isso os dois adultos quase encostaram os narizes quando Elly os uniu com um inesperado e forte abraço.


 


— Não quero que Paris vá embora — Elly disse, encostando sua testa na do tio.


 


Mac viu então os olhos de Paris bem de perto. Nunca havia notado antes que tinham reflexos dourados, e que os cílios eram tão longos. A pele macia parecia porcelana da mais preciosa qualidade.


 


Ele não queria ver tudo aquilo unido ao amor que tinha por Elly e Simon, e à pena que sentia dos dois por estarem sem a mãe.


 


— Pris não vai embora, vai, tio Mac? — Elly sussurrou-lhe ao ouvido.


 


—  Como? — Após segundos, Mac respondeu: — Não, ela não vai embora.


 


—   Bom. Vou dizer a Simon que ficou apavorado quando lhe contei. — Elly pulou do colo de Paris. Mas antes de sair disse ao tio, sacudindo o dedo na frente dele: — Tio Mac, você gritou com Pris. Abrace Pris e peça desculpas a ela. — Dando meia-volta, a menina foi à procura de Simon.


 


—   Elly me mandou abraçar você e pedir desculpas — disse Mac, vendo emoção estampada no rosto de Paris.


 


—   Não, não será necessário.


 


—   Porém ela quer que eu faça isso. — O desejo de ter seus braços em volta de Paris crescia mais e mais, aguardando pelo momento.


 


—   Você é aquele que disse que eu não devia fazer o que Simon desejava, e agora pretende satisfazer o desejo de Elly?


 


—   Quem sabe eu esteja ao menos tentando entender como as crianças forçaram você a ficar mais tempo na cidade, indo à casa de Becky, quando eu disse que os levasse à biblioteca e apenas telefonasse para Becky.


 


—   Isso de abraçar e pedir desculpas não faz sentido.


 


— Vamos ver. — Mac pôs os braços em volta da cintura de Paris e puxou-a para mais perto de si. Fitou-a firmemente, depois desceu o olhar até os lábios semi-abertos de Paris, que tremiam.


 


A pressão dos suaves seios contra seu corpo o fez esquecer-se do motivo pelo qual discutiam quando Elly entrara. Não podia se lembrar por que estava tão fu­rioso com Paris. Na verdade, não podia se lembrar de nada, nem mesmo do próprio nome. A única coisa de que se lembrava era de como tinha prazer em segurá-la junto a si. Havia muito, muito tempo que não segurava uma mulher daquele jeito.


 


Paris parecia um pouco alarmada. Mac lhe perguntou:


 


— O que há com você, Paris? Tem medo?


 


Ela ficou mais furiosa ainda com o desafio.


 


Os lábios dela estavam úmidos, tentadores. Mac achou que perdera a razão e viu-se prestes a ter um comportamento inconveniente. Quis evitar. Porém o desejo que sufocara por tanto tempo venceu. E beijou-a com fome, querendo sentir aqueles lábios contra os seus, ouvir-lhe os gemidos de desejo. Ele queria...


 


— Não! — Paris disse, afastando-se.


 


Os dois se fitaram e Mac enxergou pânico em Paris, um pânico do qual ele compartilhava. Um abraço, Elly dissera, e um pedido de desculpas.


 


Paris sentiu as pernas pesadas, e achou que preci­sava dizer alguma coisa. Mas seu poder de fala secara e sumira juntamente com seu bom senso.


 


Mac umedeceu os lábios.


 


— Paris, eu... Você não está despedida. — A voz dele falhou e tentou de novo: — Podemos conversar sobre o assunto... e...


 


Os olhos de Paris expressavam qualquer coisa que Mac não podia ler: medo? ultraje? Achou que tinha falado algo errado.


 


— Preciso pôr as crianças na cama para o descanso da tarde — ela disse e saiu da sala.


 


Sozinho, Mac começou a andar e colidiu com o bal­cão. O que fizera? O que conseguira fazer? Mudara tudo, estragara tudo. Agora Paris não era mais nada. Não era a babá, não era a governanta, não era a aju­dante que contratara. Paris era uma mulher e ele es­tava bem consciente disso.


 


O que fizera Mac?, Paris se perguntava enquanto andava pela casa, dando a mão a Elly e arrastando Simon aos trancos quando passou por ele. O menino gritou em protesto e segurou os livros. Paris consolou-o e foi com os dois para o próprio quarto.


 


Mac estragara tudo, pensava, desolada. Uma coisa era vê-lo como empregador, até como um homem ne­cessitado de carinho, de conforto, mas beijá-lo? Sim, porque ela o beijara, correspondera ao beijo, e isso era algo bem diferente, algo maior e mais esmagador do que queria admitir.


 


Percebera a necessidade de Mac, através de sua re­lutância de não querer ficar muito preso aos filhos da irmã, mas agora vira isso claramente, no momento desesperador do beijo.


 


Ela sempre lutara para estreitar o relacionamento entre tio e sobrinhos, porém jamais imaginara fazer parte da vida de Mac. Não queria sentir por ele mais do que carinho e pena. Mas não havia nada de carinho ou pena naquele beijo que ela retribuíra, havendo da parte de Mac apenas pura necessidade, talvez paixão. Não amor.


 


Podemos conversar sobre o assunto. O que quisera ele dizer com aquelas palavras? Sua ambiciosa ima­ginação logo se enchera de imagens sensuais dos dois, porém Mac provavelmente não quisera dizer aquilo. Sem dúvida ela imaginava coisas sem razão.


 


Distraída, incapaz de se concentrar, Paris deitou-se na cama agarrada a uma criança de cada lado. Pegou um livro e começou a ler a história de um macaco que fazia coisas incríveis. Mas sua mente não estava no macaco, e sim em Mac.


 


Ele ficara furioso, ameaçara despedi-la, mas Elly o impedira. Paris olhou para a cabeça loura da menina, que pousava em seu ombro. Elly não tinha idéia de como mudara as coisas, por sua insistência num abraço de reconciliação. Para tornar as coisas piores, Mac transformara o que deveria ser um simples pedido de desculpas numa fogueira que queimara a ambos, e, pior, uma fogueira da qual ela desejara fazer parte.


 


Precisavam falar sobre aquilo, Paris decidiu. Não aconteceria de novo, ela insistiria. Decidido o assunto, com o peito ainda arfante, Paris terminou de ler a história e percebeu que as crianças haviam adorme­cido. Ela calçou os dois com travesseiros e foi à procura de Mac. Mas encontrou a casa vazia. Mac saíra de carro enquanto ela estava com as crianças no quarto.


 


Bom, Paris pensou. Ela precisava descansar a fim de refletir melhor sobre o que pretendia dizer. Ficou muito tempo na porta dos fundos da casa, olhando a distância, na direção que ele sempre tomava.


 


Poderia muito bem ter evitado o trabalho de prepa­rar um pequeno discurso. Mac não voltou para casa a tempo de ouvi-lo. Ela preparou o jantar, alimentou e banhou Elly e Simon, brincou com os dois, leu ainda mais alguns livros, e Mac não tinha chegado. Depois providenciou um lanche para Mac e até escreveu o nome dele no papel em que o embrulhara para que não se esquecesse de levá-lo. Mesmo depois disso, Mac não chegara.


 


Irritada, foi para a cama mas não conseguiu dormir até escutar o barulho do carro e depois os suaves sons dos movimentos dele pela casa. Pensou em se levantar e ir conversar, mas hesitou porque, sem a presença das crianças, Paris não sabia o que poderia acontecer.


 


"Tudo bem", ela sussurrou consigo mesma. Depois enterrou o rosto no travesseiro.


 


Paris ouviu Mac entrar no próprio quarto e sentou-se na cama. Precisava encarar os fatos, decidiu, pois cabia a ela estabelecer as fronteiras no relacionamento entre empregador e empregada, para que não houvesse mais situações desagradáveis como a de horas atrás.


 


Mac teve razão de ficar furioso. Ela devia ter sabido o que uma visita curta a Cliffside significava. Em seu ponto de vista tudo parecera perfeitamente normal, porém as objeções apresentadas por Mac, que chegara a ponto de despedi-la, provaram que possuía um ponto de vista diferente. Ela teria de tomar mais cuidado dali por diante.


 


Era isso, Paris concluiu aliviada. Apenas precisava ter certeza de que se comunicavam bem em tudo o que se referisse às crianças. E, mais importante ainda, teria de conservar seus lábios para si mesma.


 


Paris dormiu mal à noite e levantou-se cedo para que pudesse falar com Mac antes que saísse para tra­balhar. Mas ele ganhou, pois seu carro desaparecia na estrada quando ela chegou à porta.


 


— Para um homem tão grande, até que pôde se movimentar bem depressa — Paris sussurrou. — Ou ele teve de chegar mais cedo ao trabalho, ou não quer me ver.


 


Foi preparar o café da manhã. Quando o telefone tocou, olhou para o aparelho com surpresa. O telefone raramente tocava naquela casa.


 


—  Alô, é da residência do sr. Weston. Paris Barbour falando.


 


—  Paris o quê? — uma voz hesitante perguntou. — Aqui é Sheila White. Mac está?


 


Paris retesou o corpo. Sheila!


 


—  Não, ele não está, sra. White. Acabou de sair para o trabalho.


 


—  Oh, pensei que pudesse alcançá-lo antes de sair. — Sheila parecia desapontada. — Quem é você? Está tomando conta de Elly e Simon?


 


— Sim. Sou governanta da casa e babá das crianças.


 


Paris olhou para trás a fim de ver se as crianças haviam levantado. Não sabia bem como manobrar a situação. Talvez fosse melhor que Elly e Simon não ouvissem a conversa.


 


—   Os dois estão bem?


 


—   Ambos estão muito bem, sra. White.


 


—   Deixe-me falar com Elly.


 


Paris lembrou-se logo de como Elly chorara, achando falta da mãe. Estava agora começando a se acostumar. Paris desejou que Mac estivesse em casa para lhe dizer como agir. Depois resolveu fazer valer sua opinião. E respondeu, bem pausadamente:


 


—  Sinto muito, mas ambos estão dormindo. Porém garanto-lhe que estão muito bem.


 


—  Oh, entendo. Eu preciso falar com Mac sobre um assunto...


 


—  Quer que ele lhe telefone?


 


— Não. Estivemos por algum tempo aqui em Nairobi mas vamos partir. Telefonarei outra vez quando puder, mas não será logo, só daqui a alguns dias.


 


Houve uma longa pausa. Paris não podia entender por que Sheila não voltava logo para casa a fim de cuidar de seus filhos, se estava tão preocupada com eles. Depois se deu conta de que ainda não queria que Sheila voltasse porque amava Elly e Simon e queria ficar com eles algum tempo mais.


 


Também queria continuar na casa de Mac. Com Mac.


 


— Eles... eles perguntam sobre mim? — Sheila quis saber.


 


— Sim, perguntam. Sentem muita saudade.


 


— Oh! Você tem experiência com crianças?


 


Paris teve vontade de rir, mas foi varrida por uma onda de compaixão. Estaria ela achando que errara em deixar os filhos? Ou talvez que seus filhos haviam sido entregues a mãos incompetentes? Sheila devia ter pensado no caso semanas atrás, antes de viajar, mas Paris não era tão cruel para censurá-la.


 


—  Não se preocupe — ela disse em vez, tentando consolar Sheila. — Já cuidei de crianças antes e seu irmão foi muito cuidadoso ao verificar meu currículo e minhas referências. Elly e Simon estão muito con­tentes comigo. — E Paris relatou brevemente o que as crianças estiveram fazendo, e disse que se sentiam bem felizes com Mac.


 


—  Ótimo, sra. Barbour. Fico feliz em saber que estão bem... e alegres. E que não estão chorando. Detesto quando choram.


 


—  Crianças choram, às vezes, sra. White. Mas essa fase passa com o tempo.


 


—  Sim, eu sei. Mas eu precisava de um descanso disso, entende?


 


— Não, acho que não entendo. — Paris estava fu­riosa, e respondeu friamente.


 


Mesmo a léguas de distância Sheila devia ter en­tendido o que o tom de voz de Paris significava. E terminou a conversa:


 


— Diga a Mac que telefonei e que telefonarei de novo em breve. — Ela desligou antes que Paris pudesse responder.


 


Paris ficou refletindo sobre o que Sheila pensava naquele momento. Lamentava sua viagem? Sentia sau­dade dos filhos? Teria seu afastamento a levado mais longe do que planejara? Não, não havia muita preo­cupação na voz dela.


 


Deprimida e triste por causa de Elly e Simon, Paris abriu a geladeira a fim de começar a preparar o jantar. E viu ainda lá o almoço que fizera para Mac. Olhou melhor e notou que alguém bebera parte do leite da garrafa. Só poderia ter sido Mac. Portanto, ele não quisera mesmo comer o que ela preparara achando que constituiria num tipo de compromisso. Num rela­cionamento a longo prazo.


 


Por Deus, afinal ela era uma governanta. Fazia par­te de sua tarefa fazer o almoço, ele quisesse concordar com isso ou não. Paris sentou-se à mesa apoiando o queixo com a mão.


 


O que havia com aquela família, afinal? Sheila via­jara e deixara os filhos, pior, não parecia arrependida. Sim, ela precisava de um descanso do choro das crian­ças. Pensaria ela que a missão da mãe limitava-se apenas a ouvir o choro dos filhos? Não saberia ela que a missão da mãe era muito mais vasta?


 


Paris sentia-se perdida, em especial porque Elly e Si­mon não choravam muito, como a maioria das crianças.


 


E havia Mac. Dava aos sobrinhos todo o carinho de que necessitavam, mas levara um tempo para ligar-se a eles.


 


Contratara uma governanta, beijara-a até perder o fôlego, mas não queria que ela fizesse nada para ele, nada do que ela fora contratada para fazer...


 


— Bom dia, Pris — uma voz sonolenta interrompeu seus devaneios.


 


Paris virou-se depressa e viu Elly na cozinha. Abriu os braços e a menina correu para ela, feliz por sentar-se no colo de Paris durante alguns minutos até acordar por completo. Bocejando, perguntou:


 


—  O que vamos fazer hoje? Podemos voltar ao parque?


 


—  Bem, provavelmente não ao parque, mas... — Pa­ris fez uma pausa pensando no almoço de Mac que fora deixado para trás. — Que tal irmos ver tio Mac na hora do almoço? Podemos fazer um piquenique.


 


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Autor(a): fanofbooks

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5



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  • nataliacphotmail.com Postado em 28/12/2012 - 20:41:52

    Pode deixar k Paris ta começando a mudar o Mac!

  • nataliacphotmail.com Postado em 27/12/2012 - 23:08:49

    Vamos lá, quero saber quem vai atrapalhar o casal, correção, a família.

  • nataliacphotmail.com Postado em 26/12/2012 - 21:10:32

    Elly <3 kk Mas o Mac é esperto se aproveitou que a sobrinha pediu pra ele dar um simples abraço nela e já tascou um beijão em Paris kk

  • nataliacphotmail.com Postado em 26/12/2012 - 02:06:41

    Tadinha! Afff Mac :/

  • nataliacphotmail.com Postado em 25/12/2012 - 22:32:58

    Posta maaais, pff porque será que Mac se incomodou tanto pelo fato de ela ter ido lá? hmm curiooosa


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