Fanfic: A Escolhida (Laliter - Finalizada) | Tema: (Laliter)

Juan Pedro: Falar comigo? - franziu o cenho. - O que você quer agora? Plantar mais alguma discórdia entre mim e Belén?

Mariana: Não, pelo contrário! - exclamou. - Queria apenas te dizer que tudo o que eu disse era mentira! - mal conseguia encará-lo.

Juan Pedro: Como? - indagou descrente. 

Mariana: Eu inventei tudo. Achei mais fácil falar uma mentira do que jogar limpo contigo. Cansei de levar patada, não sabia o que fazer. - dizia firme. Era uma boa atriz, quer dizer, pensava ser.

Juan Pedro: Eu não acredito, como você pode fazer isso? Eu quase terminei com ela... - os olhos do menino ferviam de raiva. 

Mariana: Eu realmente, sinto muito! Como havia dito, estava fora de mim!

Juan Pedro: E acha certo estragar a felicidade alheia? Será que você nunca vai aprender? O que tem que acontecer pra você entender que não consegue nada jogando sujo. Em? Me diga! - exaltou-se. A menina que até pouco tempo se mantia calma, viu o resto de carinho que sobrara de Peter pra ela, morrendo.

Mariana: Eu não tenho que te explicar nada, me arrependi e vim te dizer, ok? - encarou-o. - Se não gostou o problema é seu! Além do mais, Belén irá te perdoar, como você mesmo diz o amor de vocês é único. - desdenhou. 

Juan Pedro: E mais forte que tudo, principalmente contra suas armações. - deu de ombros, saindo dali. 

Ela segurou o choro, respirou firme e sentou-se, até enxegar Cande vindo em sua direção.

Cande: O que foi que aconteceu pro príncipe sem memória sair daqui, daquele jeito? 

Mariana: Nada! - engoliu seco. Não estava mais acostumada com mentiras... e, para ela era o fim ocultar a verdade de sua melhor amiga.

Cande: Nada? Então porque está quase chorando? - insistiu.

Mariana: Já disse que nada! 

Cande: Olha, eu já cansei desse seu isolamento, desses seus ataques querendo ficar sozinha! Caramba Laly, eu só quero te ajudar, você não vê que deixa quem te ama triste com esse tipo de comportamento... - ela a interrompeu.

Mariana: A última coisa que quero é isso, mas se digo que não preciso de ajuda é verdade. Existem coisas que não estão ao nosso alcançe! Nem ao teu, nem ao meu, nem ao de ninguém! - enfatizou. 

Cande: E outra, pare de usar metáforas, porque eu não sei lidar com esses jogos de palavras, minha capacidade de inteligência não permite que eu seja tão esperta. - rolou os olhos. - Odeio quando falam coisas que não entendo!

Mariana: Desculpe-me, mas eu não tenho o que te falar. Sinto muito, espero que me entenda!

Cande: Não, não te entendo... e na verdade, a vontade que tenho é te dar mil tapas na cara pra ver se volta ao normal, mas tenho medo de te deixar desconfigurada já que minha força é descontrolada.

Mariana: Ah claro, a heroína do balacobaco. - debochou.

Cande: Eu não achei graça mocinha, agora trate de desamarrar esta cara de enterro e vir comigo de uma vez!

Mariana: Está bem. - não queria mais brigar, afinal sabia que estava errada por tratar a amiga daquela maneira. Mas o que poderia fazer? Não queria colocar a vida de mais ninguém em risco. 

Áquela manhã passara rapidamente. Na verdade, aquele dia passara rapidamente. Gás e Rochi foram pra casa, a menina estava totalmente bem e seus pais teriam que ficar até sexta-feira no hospital. O quarto de Laly, estava adaptado para a ida de Liza que seria no dia seguinte. Benjamin mandara uma mensagem pra ela naquele dia, dizendo estar satisfeito pelo que havia feito e marcando um encontro com ela de noite.

Arrumou-se deslaixadamente, não queria estar bonita, não para ir encontrá-lo. 

Quando chegou perto do parque próximo a sua casa, gelou. Ele estava lá, parado, esperando-a. Tomou fôlego e seguiu em direção ao rapaz que ao vê-la, foi encontrá-la.

Benjamin: Nossa, você está linda. - os olhos dele brilhavam, até parecia um maníaco. Se Cande estivesse ali, diria que ele era psicopata por carne e queria o corpo de Laly. Ela realmente, tinha pensamentos sórdidos. - Não vai falar comigo? 

Mariana: Você não gostaria de ouvir o que tenho pra te dizer... - afastou-se um pouco. 

Benjamin: Eu adoraria! - aproximou-se, afagando seus cabelos. Ela gelou.

Mariana: Gostaria de dizer que você é um porco e que odeio esse teu jeito. Sabe o que você parece, esses ``playboyzinhos``, filhinhos de papai, metidos a besta. 

Benjamin: E o que mais? - olhou-a com superioridade.

Mariana: Gostaria de dizer que o dia em que uma mulher te amar, devem colocá-la em um manicômio porque ela só pode estar louca! - engoliu seco. 

Benjamin: Você não me ama? 

Mariana: É lógico que não, até porque a última coisa que tenho é mal gosto! - enfrentou-o.

Aquela conversa estava ficando mais perigosa que o previsto. 

Benjamin: É por isso então, que você é minha namorada? - arqueou a sobrancelha. Ela não estava entendo mais nada. 

Mariana: O quê? - arregalou os olhos, assustada.

Benjamin: Isso mesmo que você ouviu, a partir deste exato momento você é só minha, só minha namorada!

`` Que a loucura não mude sua maneira de viver, que a loucura não transforme o que você chama de amor! ``

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