Fanfic: Another World | Tema: One Direction
Kathe POV`s:
Chegamos, eu fui a primeira a ir tomar banho e colocar o pijama, e fui arrumar algo para comermos, já que estamos com fome. As meninas foram tomar banho e se trocarem, e eu fui arrumando minhas coisas de volta. Na hora do jantar, eu havia descongelado a lasanha que lá tinha e fomos comer, todas falando sobre a viagem, dos meninos, e que amanhã teríamos que ir pro colégio, já que a vida voltou a normalidade. Mery foi a última a tomar banho e enquanto isso, ouvi o celular de Mery tocar e era Luke. Eles conversaram e pelo o que entendi, ele iria vim para Londres. Recebi uma mensagem do meu irlandês lindo que falava:
" Achamos um lugar para a festa, você vai gostar London Eye, o que acha? Saudade de você já. Boa noite princesa. :) "
Eu respondi toda feliz:
" Perfeito o lugar, agora só falta algumas coisas que tenho que ver amanhã com as meninas. Tenho que falar com o Fred, não se importa né? Beijos príncipe. "
E logo ele me respondeu:
" Não estou com ciúmes, mas olha lá né, eu sei que ele tinha uma quedinha por você, mas tudo bem. Beijos."
Eu ri da última mensagem, será que ele realmente tinha uma quedinha por mim? Não importa, eu amo mesmo o meu irlandês e ponto final. Fomos dormir. Acordamos no outro dia bem cedo, todas se arrumaram, tomamos café e fomos para o colégio. Logo quando cheguei avistei Fred que veio correndo me encontrar e eu sorri.
– Bom dia Kathe, como está? - Ele disse todo fofo.
– Bom dia Fred, estou ótima e você? - Perguntei animada.
– Ótimo também, como foi o feriado? - Ele perguntou e nós fomos andando, as meninas foram para o outro lado com Mery que não podia escutar absolutamente nada sobre a festa.
– Foi ótimo, e tenho que te contar uma novidade... - Eu disse o parando e ele me olhava bem animado.
– O que é?
– Estou, namorando. - Eu disse meio que com vergonha, achava antes que não iria namorar e ainda mais com o Niall né? Logo com ele.
– Sério Kathe? - Ele perguntou feliz.
– Sério! - Eu respondi muito animada e feliz e ele me abraçou.
– Que ótimo! - Ele disse.
– E tem mais uma coisinha que preciso te falar... É o aniversário da Mery daqui a alguns dias, e nós vamos fazer uma festa surpresa para ela e eu quero convidar você e seu pai para ir. - Eu disse e na hora que falei "seu pai" estremeci, já que esse homem também poderia ser o meu pai. - Eu disse.
– É claro! Eu vou adorar poder comemorar o aniversário dela com você e sim, eu vou falar com meu pai. - Ele disse feliz.
– Se você quiser, eu posso falar com ele por você, quem sabe ele não vai né? - Eu disse, era meio que uma desculpa para eu o encontrar e conversa com ele. Mas só de pensar também que o dono daquela empresa poderia o meu pai, eu já estremecia, eu não sabia exatamente quem era. Por isso eu iria convidar os dois para ir para a festa e lá, daria um jeito de descobrir.
– Claro, se você quiser, pode falar sim com ele. - Ele disse. - Vamos para a sala. E qualquer coisa que você precisar, eu te ajudo, ok? - Eu disse todo doce.
– Pode deixar, obrigada. - Eu disse e fomos para a sala. - Fica combinado assim, depois da aula vamos no trabalho do seu pai e eu o convido pessoalmente, acho que ele não irá recusar. - Eu disse sorrindo.
– Ok, também creio que ele não irá recusar. - Ele disse e se sentou ao meu lado. Eu ainda mandei uma mensagem para Constance.
" Não esqueça que você tem que falar com alguns dos meninos para ir buscar o Luke com você, tá? " - Enviei.
" Tudo bem, na hora do intervalo vou ligar para o Louis. Não se preocupe, mas onde ele vai ficar até o dia da festa?" - Ela perguntou.
" Que legal, temos um problema. Ele vai ter que ficar em algum hotel, qualquer coisa do tipo, ele não pode aparecer até o dia."
Eu respondi e a aula começou. Teve todas as aulas e depois o intervalo, mandei um bom dia pro meu irlandês e ele não respondeu e eu pensei: " Irlandês gordo e preguiçoso, deve tá dormindo ainda." e ri com meu próprio pensamento. Avisei para Darcy que não voltaria para almoçar com elas e fui até a empresa onde "os meus pais" trabalhavam. Um termo engraçado para se usar, mas é a verdade, um deles é o meu pai e eu quero descobrir logo quem é.
– Oi senhor Bittencourt! - Eu disse feliz, ele parecia mesmo com o homem da foto, mas o outro Miguel também parecia demais.
– Oi querida, como está? Já disse que não precisa me chamar pelo sobrenome! - Ele disse todo sorridente.
– Estou ótima, obrigada. E sim, eu vou tentar te chamar apenas por Miguel mesmo. - Eu disse meio constrangida.
– Pai, o namorado da Mery está vindo para cá e ele não tem onde ficar. Ele pode ficar esses dias lá em casa? - Fred perguntou.
– Pode sim, brasileiro é sempre bem vindo! O traga mais tarde. - Ele sorriu.
– Obrigada Miguel! - Eu agradeci sorrindo e ele retribuiu o sorriso. Avisei para Constance!
– Kathe, quer comer alguma coisa? Nem almoçamos hoje. - Fred disse preocupado.
– Não obrigada, tenho que falar logo com Miguel, ainda tenho que decidir algumas coisas com as meninas e fazer algum dever de casa. - Eu disse sorrindo.
– Falar comigo? - Miguel perguntou confuso.
– Sim. Bom, é que a Mery vai fazer aniversário no sábado e queria muito que você fosse Miguel. - Eu disse o olhando.
– Será uma honra! Eu vou adorar ir, muito obrigado pelo convite! - Ele disse todo feliz.
– Miguel, será que posso conversa com você a sós? - Eu perguntei com vergonha.
– Podemos sim, vem comigo. - Ele disse nos afastando de Fred que não havia entendido nada. Nos sentamos em uma mesa e pedimos algo para comer e começamos a conversa.
– Diga querida, o que você quer falar? - Ele perguntou sorrindo.
– Você é brasileiro não é? - Eu perguntei.
– Sim.
– Miguel, qual o nome da sua esposa? - Eu perguntei e ele olhou para o chão, desviando o olhar e parecia triste. - Desculpa, eu não queria ser indelicada.
– Tudo bem, o nome dela era Serena. - Ele disse triste. - Ela faleceu a alguns anos.
– Serena? Ah sim. - Eu disse, então, ele, não, não é o meu verdadeiro pai.
– Por que Kathe? - Ele perguntou muito confuso.
– É que, é... Eu estou procurando meu pai, ele também se chama Miguel e ...- Ele me interrompeu.
– Você achou que eu era o seu pai? - Ele perguntou sério.
– Por alguns momentos sim. Muita coincidência sabe? Tem o Fred que é seu filho, você se chama Miguel e é brasileiro. O que realmente me fez ver que você não é o meu pai, é o nome da mãe de Fred. - Eu disse.
– Kathe, ela não era a mãe biológica de Fred. - Ele disse. - Mas ele não sabe disso, ele também não é meu filho. - Ele disse sério.
– Calma, então quer dizer que Fred é adotado? - Eu perguntei, mas a resposta era obvia demais.
– Ele foi dado por um amigo meu. Eu e Serena o criamos com todo o amor do mundo, com todo carinho. - Ele disse sorrindo.
– Eu imagino. - Eu sorri. - Pois é, meu pai esta morando aqui, ele se chama Miguel também e teve um filho, mas eu já não sei se ... - Eu falava e o olhava, quando falei no nome de Miguel, ele abaixou a cabeça. - É ele não é? Ele é o pai biológico de Fred, não é? - Eu perguntei meio chocada.
– É sim, é ele. - Ele disse. - E acho que já está na hora de Fred saber disso.
– Então Miguel lhe deu Fred, porque também não quis o filho? - Perguntei com lágrimas nos olhos.
– Não exatamente. Lily teve depressão pós-parto, não quis o filho de jeito nenhum. Nunca quis, mesmo depois. Ele sabia que Serena era louca para ter um filho, mas não podia. Ele me entregou Fred, e eu cuidei muito bem dele, não deixava nada faltar e hoje ele está ai, esse rapaz lindo e estudioso que é seu amigo! - Ele disse todo cheio de orgulho.
– Calma, o nome da mulher de Miguel é Lily? - Perguntei.
– É sim.
– É ele! É ele o meu pai, eu não estou acreditando nisso! Eu tenho um irmão e o meu irmão é o Fred! - Eu disse chorando e Miguel me abraçou. - É ele, eu o encontrei, é ele! Não acredito. - Eu disse chocada, feliz ao mesmo tempo.
– Você vai falar com ele agora? - Miguel perguntou e eu fiz com negativo, não podia falar com Fred assim, do nada, imagine o susto que ele levaria.
– Tudo bem, acho melhor mesmo. Eu vou começar a contar para ele, eu preciso o preparar para isso, eu já deveria ter contado. - Ele disse calmo.
– Agora, eu preciso falar com o sr. Macedo, aquele mesmo que me deixo no Brasil e nem se preocupou comigo. - Eu disse com a voz meio irritada.
– Tudo bem, eu vou da um jeito de você falar com ele agora, está bem? Acho melhor você comer alguma coisa, está pálida querida.- Ele disse todo gentil.
– Muito obrigada! - Eu disse. - Acho melhor mesmo, mesmo não tendo vontade, vou fazer um esforço. - Eu disse sorrindo. Ele saiu, Fred veio sentar-se comigo e fomos comendo, fomos conversando e rindo e eu ainda não podia acreditar que ele era o meu irmão, aquele menino todo carinhoso e fofo que veio falar comigo no primeiro dia, todo atencioso, ele é meu, irmão. Estamos tão distraídos que nem percebi que meu celular passou a tarde quase toda tocando, sim, eu fiquei muito tempo esperando o senhor " eu abandonei minha filha no Brasil e nunca fui atrás para saber se ela estava viva" , Fred ficou comigo o tempo todo e até fizemos lá os exercícios que eram os deveres de casa. Até que Migue voltou e falou.
– Kathe, ele tem um tempinho agora. - Ele disse sorridente.
– Obrigada Miguel, é agora. - Eu disse me levantando e sorrindo, fui até a sala dele.
– Olá Kathe, como está? - O senhor Macedo perguntou sorridente.
– Tudo sim e com o senhor? - Perguntei.
– Tudo sim, desculpe-me por te deixar esperando, mas o que uma menina tão linda como você quer comigo? - Ele perguntou sorrindo.
– Eu, bom, quero que você venha para a festa da Mery, lembra dela? - Eu perguntei.
– Claro que lembro, ela vai ter uma festa? Que bom que vocês me convidaram, assim poderia apresenta-las a Lily, a minha ... - Ele estava dizendo e eu o interrompi.
– A sua esposa? Aquela que o senhor era casado e teve um caso com a minha mãe? - Eu perguntei alterando um pouco a minha voz, não muita coisa e ele me olhava confuso.
– O que você está falando menina? - Ele perguntou alterado.
– Pois é, o senhor teve um relacionamento com a minha mãe, e engravidou e se casou com Lily. - Ele me olhava chocado. - Sim, eu sou a filha que o senhor deixou para trás e veio viver com Lily, minha mãe também não me quis, me rejeitava, ela te contou que estava grávida mas você não quis me assumir, mas pelo menos a ajudou quando ela precisou. Foi o que me contaram! Como você pode fazer isso comigo? - Eu falei de uma vez, não pensei, só falei e sentia a raiva e a tristeza tomando conta de mim.
– Você é minha filha? Não pode ser, você não pode ser filha da Eleonor. - Ele dizia muito confuso, olhando para mim.
– É, eu sou filha dela. Eu vim te procurar, pois o homem que me adotou era seu sócio na empresa que você tinha no Brasil, ele me adotou e cuido de mim. Esses anos todos eu não fui tão bem tratada assim, minha mãe adotiva não gostava de mim, me rejeitava e teve outro filho, o que dava atenção e carinho, mas para mim que é bom... quase nenhuma. Meu pai adotivo cuidou de mim, me protegeu, mas até que um belo dia Madeline resolveu contar tudo para mim, na verdade, ela jogou na minha cara que eu não era sua filha, falou coisas horríveis para mim. Meu pai me explicou tudo e falou que você estava aqui e eu vim te procurar... - Eu disse e lágrimas eram derramadas, eu chorava e ele estava incrédulo.
– Eu, nem, sei, o, que, te, falar. - Ele disse triste.
– Não precisa, estou indo embora. Nem sei exatamente o que estou fazendo aqui. - Eu me levantei enxugando minhas lágrimas. - E, falta uma coisa: você abandonou não só a mim, ainda tem o seu outro filho, não é? - Eu disse por fim e não esperei ele falar nada, fui embora sem me despedir de ninguém.
Estava descontrolada, sai correndo e não sei para onde fui, andei, andei, andei sem direção e então, peguei meu celular e olhei, Niall estava me ligando. Eu tinha que me controlar para falar com ele, mas não consegui, atendi com voz de choro mesmo.
– Meu amor, onde você está? Que voz é essa? - Ele perguntou preocupado, eu nem havia percebido que já estava de noite.
– Eu estou, não sei ainda, eu estava andando sem direção e estou aqui agora. Acho que deve ser um parque. - Eu disse tentando controlar o choro.
– Em que parque? Eu passei o dia te ligando com Constance! Onde é o parque, to indo ai te buscar. - Ele disse.
– É perto do Nando`s. - Eu disse.
– Estou indo pra ai te buscar princesa, me espera. - Ele disse e desligou, eu chorei mais, fiquei pensando como poderia ter feito isso comigo?! Por que? Eu chorava, pensava, e nada ficava na minha cabeça, era muita coisa, eu não sabia o que fazer, e tentei ver que uma coisa boa naquela história toda: Fred era meu irmão! Niall chegou e se sentou ao meu lado.
– Princesa, por que você está chorando tanto, o que aconteceu, tava todo mundo te procurando. - Ele disse preocupado e eu o abracei.
– Fica aqui comigo, por favor! - Eu pedi para ele e ele ficou quietinho me abraçando e fazendo carinho na minha cabeça.
– Niall, eu encontrei meu pai. - Eu disse aos poucos e ele se assustou.
– Como assim encontrou seu pai? - Ele perguntou muito assustado.
– É Niall, eu sou adotada, e "meu pai" mora aqui em Londres. - Eu disse e quando foi na parte do "meu pai" chorei mais. - Eu vim com as meninas pra estudar e etc, mas o verdadeiro motivo era esse, encontrar o meu pai. Eu o achei, no começo eu estava começando a achar que era o pai do Fred. - Eu disse e ele me olhava fixamente, prestando atenção em cada detalhe. - Mas hoje eu fui conversa com o Miguel, e ele não é o verdadeiro pai do Fred. - Eu disse tentando me controlar.
– Então foi por isso que você falou ontem que ia chamar o Fred? - Ele perguntou parecendo estar com ciúmes, mas voltando ao assunto.
– Foi. E eu falei com o pai dele, Miguel me contou o que havia acontecido, falou a história toda dele para mim e no final disse que o pai de Fred é Miguel, falou o nome da esposa dele, contou que ela teve depressão pós-parto e não quis Fred, falou muita coisa. - Eu dizia sem parar. - Eu fui falar com o "meu pai" e não aguentei: falei tudo Niall, tudo mesmo. Falei que eu era filha dele, que minha mãe não me quis também, disse que o sócio dele me criou, que não fui tão amada assim, que sofri quase minha vida toda sem saber o motivo, mas que pelo menos eu tive um pai. Ele ficou sem reação, e eu vim embora. Sai correndo sem pensar em nada, andei demais, e vim parar aqui. Não tinha percebido que você tinha me ligado, e não lembrei de nada amor, eu só queria chorar. - Eu disse.
– Minha pequena, eu estou aqui, chora se você quiser, me bate se quiser, mas não fica assim. Eu vou estar sempre aqui, pro que der e vier minha princesa. Por favor, não chora. - Ele disse e me abraçou, eu chorei em seus braços e ali fiquei por um bom tempo, ele não falou nada e nem eu falei.
– Vem, vamos para casa meu irlandês. - Eu disse me soltando de seus braços e levantando, ele sorriu quando eu disse isso.
– Você está melhor? - Ele perguntou passando sua mão em meu rosto.
– Vou melhorar, eu acho. Vamos comer? - Eu perguntei.
– Vamos. - Ele disse e fomos para o Nando`s. Ficamos conversando enquanto comemos, ele me abraçou e fomos para meu apartamento, lá ele me deixou no hall e foi embora, me beijou e se foi. Eu entrei no apartamento, tudo desligado, ninguém estava mais acordada, fui tomar banho e dormir.
Autor(a): jess_lopes
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Constance POV`s: – Darcy, quando é que vamos levar a Anni no médico mesmo? - Eu perguntei terminando de almoçar. – Caramba, era tanta coisa que eu até me esqueci disso! - Ela disse olhando para Kathe. – É verdade, mas tudo bem... Annita, se arruma e nós vamos para o médico. & ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo