Fanfic: Another World | Tema: One Direction

Niall POV’s:

Chegamos para casa, Kathe foi pra casa comigo. Louis saiu com Eleanor, Darcy e Zayn foram pra casa dela, Mery, Constance e Harry, sumiram, Anni e Liam, apartamento dele. Então, Kathe está aqui em casa, ai como eu estava com saudade da minha pequena, da sua pele, seu sorriso. Eu entrei em casa e fui direto pra cozinha preparar alguma coisa pra gente comer, tudo bem que eu não era o melhor cozinheiro do mundo, mas dava pra enganar, então resolvi preparar: macarronada com meu molho especial!

– Príncipe, o que está fazendo ai? - Kathe perguntou me abraçando por trás, eu estava sem camisa e me arrepiei de leve.

– É uma macarronada com meu molho especial pequena. - Respondi me virando pra ela.

– Eu queria tomar banho, mas não tenho roupa aqui. - Ela fez biquinho.

– Pode usar uma das minhas camisas, eu não me importo. - Eu disse a olhando e a puxando para perto.

– Então vou tomar banho e já desço. - Ela disse me dando um selinho e indo, fiquei lá pensando em várias coisas e preparando o nosso jantar, bom, tomará que fique bom. Ela subiu e foi tomar banho, enquanto isso terminei de fazer o jantar e fui arrumar a mesa, colocar os pratos, garfos e etc, e é claro, a luz de velas. Quando estava finalizando tudo, ela desceu... apenas com uma blusa minha e bom, o short dela, bom, era até aceitável.

– Sente-se. - Disse sorrindo e logo ela sentou.

– Tá. - Ela sorriu.

– Bom, o nosso jantar será macarronada com o meu molho especial. - Disse apresentando-lhe o prato, ela sorriu.

– Vou degustar. - Ela disse e eu ri.

– Aproveite. - Me sentei e dei uma picadinha, então ela começou a comer, tão delicada, tão fofa... eu estava a observando mais agora, seus toques, seus traços, seu corpo...

– Está uma delicia meu cozinheiro! - Kathe disse sorrindo, que graciosa.

– Obrigada amor. - Eu disse comendo e admito, dessa vez eu caprichei no jantar, estava uma delicia mesmo... ou será que era só porque eu estava com fome mesmo?

– E esse molho, nossa, está muito perfeito! - Ela disse e eu sorri. - Mas amor, bom... você poderia me contar né, o que tem nesse molho. - Ela disse meio manhosa.

– Ei Kathe, esse é um dos poucos pratos que eu sei fazer, não posso relevar assim né. - Eu digo meio convencido, me senti um verdadeiro mestre cuca. ( não seu se é assim que escreve gente, mas imaginem ele falando todo fofo)

– Ah amor, me fala vai. - Ela disse fazendo bico.

– Não posso pequena. - Eu disse.

– Sério amor? - Ela se levantou e caminhou até onde eu estava, e chegou bem perto da minha boca, passando seus lábios nos meus, mas não me beijando. - Você não vai me falar qual é o segredo do molho, amor? - Ela disse me dando vários selinhos entre uma palavra e outra.

– Kathe - respirei fundo - para com isso, você sabe que quando faz essa voz... - Eu dizia.

– O que irlandês? - Ela me deu selinhos de novo. Droga, não controlei, a beijei. Não, dessa vez não era como as outras, dessa vez o beijo foi mais intenso, mais gostoso, com mais fogo, com mais paixão, calor, força... e que beijo hein. Ela parou o beijo, eu já estava sem folego e ela estava também.

– Sabe pequena, sei que o beijo foi muito bom, mas... mesmo assim, não me convenceu ainda a te dar a minha receita secreta. - Eu disse rindo coçando a cabeça e saindo de onde estava.

– Ah Niall, quer saber... vai a merda! - Ela disse toda irritadinha e subiu as escadas, no começo eu ri e subi as escadas... será que ela realmente ficou com raiva? Subi e fui saber se ela realmente estava com raiva, ela estava no mu quarto.

– Princesa, fico com raiva? - Perguntei chegando bem pertinho dela, todo fofo.

– Eu quero saber príncipe. - Ela disse fazendo biquinho.

– Só se você me convencer amor. - Respondi sorrindo, ela me olhou fixamente, e me beijou. Nós estamos sentados na cama. O beijo era perfeito, tão intenso, tinha algo a mais... um fogo, uma chama, uma coisa que ainda eu não havia sentido ainda com ela. Um sensação, digamos que eu ainda não conversei sobre isso com ela e ela não tocou no assunto, mas... do que esse beijo tá, acho que...

Não conseguia parar de beija-la, era como se eu necessitasse daquilo, daquele beijo, eu fui me ajeitando na cama e ela também. Eu meio que deitava por cima dela, mas não por muito tempo.

Ela parou o beijo e saiu correndo pela casa, eu não sei o que aconteceu só que eu sai correndo atrás dela, achando que ela não havia gostando ou que não queria, tanto faz, eu sai correndo e ela corria rindo.
– Vem aqui me pegar Niall James Horan! - Ela gritava e ria, e eu ia mesmo.
– Me chamou pelo nome todo princesa, agora que eu vou mesmo. - Eu digo correndo atrás dela pela sala.
– Então vem Niall, parece uma menininha correndo! – Ela disse e ai foi que me deu mais vontade mesmo, sai correndo feito louco e acabei derrubando um copo que estava na mesa no chão, fez o barulho, ela parou e eu me aproximei.

– Consegui! – Eu disse me vangloriando quando a peguei pela cintura e a virei, deixando-a de frente para mim.

– Acho que ainda não hein. – Ela disse me dando um selinho.

– Katherine! – Eu disse provocando-a.

– Psiu Niall. – Ela disse e sorriu, eu retribui o sorriso e a beijei de novo e aquele desejo havia voltado, só que agora com bem mais intensidade do que antes.

Eu coloquei minha mão em sua cintura e a outra em suas costas, ela colocou uma mão em minha nuca e a outra em meu peito. O beijo estava muito quente e quando percebi, minha mão já estava descendo para sua perna e eu lhe dava beijos na nuca, suas mãos estavam em minhas costas, suas unhas me arranhavam e me deixavam louco. Sem parar de beija-la, a peguei no colo e fomos para meu quarto, quando chegamos lá, ela estava “sentada” em meu colo, era um encaixe perfeito. Eu fui a levando sem nem olhar nada, então esbarrei em algumas coisas e uma delas era o meu criado mudo que tinha todas as minhas coisas, tirei tudo que tinha em cima dele e a joguei lá e me separei dela, mas não fiquei muito longe. Ela me olhou e levantou a sobrancelha de uma forma sexy o que me fez arrepiar, aquela boca estava tão vermelha e me atraia mais, ela sorriu e me puxou pela calça, eu sorri maliciosamente e a beijei de novo! Ela foi se levantando os poucos e foi me emburrando e então eu cai... em cima da cama. Ela foi subindo, subindo e eu parecia que ia enlouquecer só com isso, e olha que ainda estava só nos beijos. Ela me deu alguns beijinhos durante o caminho, na minha barriga e fazia cócegas e eu ri um pouco, ela chegou até minha boca e antes que eu deixasse ela me beijar... em um movimento brusco, rápido e eficaz, eu troquei as posições. Agora quem iria comandar era eu, ela riu e deixou mas, não por muito tempo, logo ela queria comandar e eu também, ficamos nisso durante horas.

Sim, fizemos. Ela era muito perfeita, nossa, e eu admito que percebi... não, ela não era mais virgem, mas quem disse que eu me importei? Não liguei pra isso, o que importa é que ela quis e eu também e que foi muito bom, bruto em alguns casos, mas técnico em outros e gostoso de todas as maneiras. Ela dormiu no meu peito e eu fazendo carinho em seus cabelos. Foi ótimo.

15 dias depois...

Annita POV’s:

Eu já estava passando mal demais, pelo menos na minha concepção. Era toda hora e quando não passava, eu desmaiava... admito que antes eu não estava meio que ligando, pensei que iria passar logo e que seria efeitos colaterais do remédio que o médico havia me receitado para o tratamento, mas de uns tempos para cá, bom... eu já estava estranhando isso e eu não queria me preocupar também, pois minha saúde nunca foi lá essas coisas e eu poderia estar com alguma doença, virose, qualquer coisa.

Acordei, mas não queria ter acordado, só acordei porque recebi um SMS da Mery:

“ Bom dia dorminhoca! Sei que quando perceber que não estamos ai vai querer surtar já que não vamos estar ai, mas é que decidimos ir fazer compras sem você já que você não pode ver comida que passa mal ( estranho demais isso, acho bom você procurar um médico ) e também não queríamos te acorda, parecia que estava sem dormir a dias, você parece que esta mais cansada do que uma mãe que trabalhou o dia todo e que ainda tem que cuidar dos filhos. Tudo bem, olha, voltamos já. Qualquer coisa, te ligamos. Beijo. “

Admito que achei que fosse mais uma carta do que um SMS, escreveu demais! Eu ri do meu pensamento e fui ver que dia era hoje... 17 ! 17 de setembro, corre Annita! E foi exatamente o que eu fiz, corri pro banheiro pra ver se tinha “dado as caras”. Já fazia um mês mais ou menos que essa bendita não aparecia, eu admito, ficava feliz quando ela não vinha e etc... mas sei lá, depois do que aconteceu com o Liam, eu acharei ótimo se ela vier. Corri pro banheiro na esperança, tinha até dado um sorrisinho de alivio quando senti um pouco de cólica de madrugada. Mas não, ela não estava lá, não estava!

– Como assim não apareceu? Cadê você sua bonita? Eu sei que eu te odeio, mas, cadê você vadia? - Eu comecei a gritar no banheiro! – Não, será? Será mesmo? – Não queria pensar, fui e escovei meus dentes e corri pro meu quarto, vesti qualquer roupa mesmo peguei dinheiro e fui na farmácia mais perto possível. Comprei uns 4 testes de gravidez, eu não podia estar, será mesmo? Bom, explicaria muita coisa sobre esses dois meses. Fome, sono, enjoou, desmaio... e ainda tem uma opção: se não for isso, eu estou muito doente! Não conseguia pensar, comprei os testes, pedi para que o farmacêutico colocasse em uma sacola e voltei correndo pra casa, tomará que ninguém tenha me visto nem nada, eu acho que não, eu estava de óculos escuros e não dava pra me reconhecer daquele jeito. Cheguei, fui pro meu quarto, o sol que estava fazendo era impressionante, acho que ainda não havia visto um sol daqueles em Londres desde o dia que eu havia me mudado para lá.

O quarto estava tão iluminado, tão iluminado que eu não aguentei ficar lá por muito tempo, fui correndo pro banheiro fazer os testes. Eu estava com medo, não havia ninguém comigo ali e eu não ia ligar pro Liam agora. Fiz o primeiro teste, fiz o segundo logo em seguida, fiz o terceiro e parei e enquanto aguardava, fiquei lendo como se descobria se o resultado era positivo ou negativo e então fiquei lá, pensando: será que estou mesmo? Eu sorria, eu ficaria muito muito muito feliz, eu ali, grávida! E se não fosse? Eu fiquei imaginando coisas e não era verdade. Eu já estava ficando confusa e com mais medo ainda. E se o Liam não aceitasse, coisa do tipo? “Ai meu Deus, tira esse pensamento de mim!” Balancei a cabeça forte para espantar aquele pensamento de mim e então voltei a pegar nos testes:

– O primeiro teste: Positivo.

– O segundo teste: Negativo.

– O terceiro teste: Positivo.

Resolvi fazer logo o quarto teste. E então esperei um pouco.

– O quarto teste: Positivo.

Meu, Deus, eu, estou, grávida! G-r-á-v-i-d-a!

Eu estava tão feliz, não conseguia conter tanta felicidade! Eu que estava em casa, sozinha naquele momento corri e fui me arrumar para ir na casa dele, eu só precisava o ver e contar a novidade. Eu sabia que ele ficaria muito feliz, sabia que ele queria muito aquilo e que era tudo que nós não havíamos planejado, mas era o que eu queria muito e eu sabia que ele queria também, e que nós se acontecesse, seriamos o casal mais feliz desse mundo. Era meio que um sonho que estava se realizando, pois eu sempre quis ter um filho. Quando eu era mais nova, falava que meu filho ou filha seria do Liam, que ele seria o melhor pai do mundo! Eu sabia que seria, o pai mais lindo, o pai mais coruja que o mundo já viu! Enquanto eu me vestia, várias e várias vezes passei a mão em minha barriga e sorri, eu estava grávida! Eu não conseguia acreditar ainda, por isso passei a mão de novo e chorei um pouco, eu me olhei no espelho de vários ângulos diferentes e pensava na reação de Liam quando soubesse da novidade, pensei e pensei, comecei a rir e fui termina de me vesti, coloquei uma roupa bem fofa e fui para a casa dele, levei o teste dentro da caixinha que estava em minha bolsa. No caminho, eu me certifiquei que ele estaria sozinho, bom, na verdade eu apenas liguei para Zayn e ele me garantiu que ele estava sozinho em casa. Era tudo que eu precisava!

Cheguei lá, peguei a chave do apartamento que ele havia me dado a alguns dias atrás e tirei a caixinha do teste de dentro da bolsa e a deixei em minha mão. Quando eu abri a porta e vi aquela cena, meu mundo desabou, meus olhos pareciam que não queriam acreditar naquilo que estava vendo...