Fanfics Brasil - 1--Prólogo O Playboy Apaixonado - Leanne Banks[Os Barone de Boston -1]

Fanfic: O Playboy Apaixonado - Leanne Banks[Os Barone de Boston -1] | Tema: livro original, hot, romantico,


Capítulo: 1--Prólogo

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Prólogo


 


Ela era uma beleza, de olhos azuis e um corpo capaz de enlouquecer qualquer um. Também tinha um coração de aço, que poderia cortar um homem em pedaços.


Se Nicholas Barone fosse supersticioso, pensaria que tinha caído sobre ele a maldição do dia de São Valentin, que supostamente assolava sua família. Quase dois anos atrás, em 14 de fevereiro, tinha o anel pronto e estava disposto a declarar-se para Danielle Smithson.


Lembrou-se de como havia usado sua chave para entrar no apartamento de Danielle, querendo surpreendê-la, no exato momento de escutá-la dizer pelo telefone a uma amiga que aquela noite ia ‘fisgar um peixe grande’. Completamente segura de seu encanto, Danielle tinha lhe dedicado um sem fim de atenções perfeitamente calculadas para conseguir seu objetivo, como descobriu Nicholas mais tarde. Tinha fingido estar louca por ele só para conseguir colocar as mãos na fortuna de sua família.


Nicholas ainda sentia uma pontada de amargura ao lembrar a cena desagradável que se seguira. Vendo que era inútil negar o óbvio, Danielle tinha usado todos os seus encantos femininos para tentar aplacá-lo. Talvez Nicholas fosse cem por cento americano, mas tinha sangue italiano correndo pelas veias, e jurou a si mesmo que aquilo tinha terminado.


Ainda agora, sentado na escuridão do quarto de sua filha naquele dia de janeiro, sentiu voltar a onda de raiva. Nicholas dirigiu então o olhar até a filha de um ano, cuja existência ignorava até dez dias atrás. Ao terminar com Danielle, esta encontrara outro homem com uma conta corrente maior do que a dele e, ao que parecia, tentara fazer Molly se passar por sua filha.


Nicholas exalou um profundo suspiro e deixou escapar sua amargura. Enquanto encontrava consolo observando a inocência e vulnerabilidade de Molly, escutou o som de passos às suas costas. Desconfiou que eram seus pais.


Ainda que seus pais negassem, quando se tratava de seus oito filhos, ambos eram profissionais da preocupação. Nicholas virou-se ao sentir a mão de sua mãe em seu braço. Seu pai, um homem que sempre tentava passar ternura apesar de medir um metro e noventa, sacudiu a cabeça enquanto olhava o berço.


-    Nunca perdoarei essa mulher por lhe esconder que tinha uma filha. – disse sem poder dissimular a raiva. – Quando penso que você nunca saberia se Danielle não tivesse morrido...


-    Não devemos gastar energia perdoando Danielle. – respondeu Nicholas, cuja própria ira era um reflexo da de seu pai. – Está morta. E eu tenho que empregar todas minhas forças para ajudar Molly a se acostumar a viver comigo e me aceitar como pai.


-    Molly logo o aceitará; - assegurou sua mãe, apertando-lhe suavemente o braço. - Continuo a dizer que poderia cuidar dela.


-    Não quero que se canse. – Interveio Cario Barone passando um braço ao redor dos ombros de sua esposa. – Ainda consegue fazer com que os homens virem a cabeça para olhá-la quando entra em algum lugar, mas não pode andar noite e dia atrás de uma menina de um ano.


Moira não havia nascido na Itália, mas isso não significava não sabia defender seu território.


 - Se você pode continuar dirigindo a maior empresa de sorvetes da América, por que não posso correr atrás da minha neta? – perguntou levantando o queixo com ar desafiador.


 - Posso continuar dirigindo porque Nicholas é meu braço direito e confio nele. Meus filhos enfim deixaram o ninho, e acredito que ganhei o direito de ter toda a atenção da minha esposa ao final do dia, não?


Nicholas fez uma careta ante a atitude possessiva de seu pai. Sua mãe tinha sessenta e sete anos e, para Cairo, continuava sendo a luz de sua vida.


- Agradeço sua preocupação por Molly nos últimos dez dias, e eu gostaria que continuasse tomando conta dela. – Nicholas assegurou a sua mãe.


Sabia que Moira era perfeitamente capaz de cuidar da menina, mas também tinha consciência que sua filha reclamava muita atenção. A pobre menina chorava com freqüência desde que havia chegado a sua casa.


- Molly perdeu sua mãe, e sei que tenho que criar uma atmosfera estável ao seu redor. Minha assistente faz muito bem seu trabalho, mas crianças não são seu forte. Devido às exigências do meu trabalho, preciso de uma babá. Já liguei para algumas agências.


- Tem certeza que é o melhor? – perguntou sua mãe com incerteza enquanto olhava o berço.


 - Tenho. – respondeu Nicholas.


- Nicholas tem razão. Ele vai cuidar da bambina e nós faremos os papéis de avós. – disse seu pai.


- E poderei visitá-la sempre que quiser? – perguntou sua mãe.


Nicholas sentiu que seu coração se enternecia. Sua mãe já tinha se apegado à sua primeira neta, apesar dos contínuos soluços.


 - Claro que sim. Se quiser, todos os dias.


 - É uma menina preciosa. – assegurou Moira virando para ele. – É igual a você quando era bebê: cabelos pretos e cacheados, olhos azuis e esse queixo desafiante, igual ao de seu pai... Seu pai é um homem bom, Nicholas, e você também. Molly tem muita sorte.


Nicholas sentiu seu coração encolher. Aquele voto de confiança de sua mãe era como um bálsamo para sua alma confusa. Ainda estava se recuperando da noticia de saber que com trinta e cinco anos era pai, e os Céus sabiam, não era nenhum especialista em meninas de um ano.


 - Obrigado mamãe.


- É a pura verdade. – respondeu ela beijando-lhe a bochecha. – Vou buscar meu casaco.


 - Já vou. – disse Cairo apertando a mão de sua esposa.


Quando Moira saiu, seu pai aclarou a garganta antes de falar.


 - Se precisar de qualquer coisa, me chame imediatamente.


- Vou saber me virar. – respondeu Nicholas assentindo com a cabeça.


- Isso eu sei. – assegurou seu pai. – Sempre soube superar todas as dificuldades. Gostaria que encontrasse um amor como compartilhamos sua mãe e eu.


- E em lugar disso, encontrei Danielle. – respondeu Nicholas com amargura.


- É jovem. – protestou Cairo. – Ainda tem muita vida pela frente.


- Toda minha atenção agora está centrada em cuidar da minha filha. Tendo uma babá, não precisarei de nenhuma esposa.


- Uma babá não pode cuidar de todas as necessidades de um homem.


- Um homem não tem por que se casar para satisfazer esse tipo de necessidade. – Nicholas respondeu secamente.


- Algum dia entenderá o que precisa seu coração. – assegurou seu pai brandindo o dedo índice para ele. – Mas por agora você tem razão. Deve concentrar-se em cuidar de sua filha. Ia pedir Danielle em casamento no dia de São Valentim, não é verdade? – perguntou Cairo depois de duvidar uns instantes.


Nicholas sabia que seu pai estava pensando na maldição do dia de São Valentim, que havia deixado sua marca em mais de uma geração de Barones. Seu pai nunca tinha dito se acreditava nela ou não, mas referia-se a ela com certo receio.


- Sim. Mas discutimos e ela saiu da cidade.


Seguiu-se então um silêncio pensativo. Cairo olhou para Molly.


- Se a maldição existe, nessa ocasião lhe trouxe um presente.


 


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Autor(a): fanofbooks

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