Fanfic: O Playboy Apaixonado - Leanne Banks[Os Barone de Boston -1] | Tema: livro original, hot, romantico,
Capítulo Quatro
- Não! De verdade, não precisa. Já fez o suficiente – Gail assegurou pondo-se de pé na banheira. – Mais do que o suficiente.
- O que acontece com você? – Nicholas perguntou olhando-a fixamente enquanto entrava na hidromassagem – Com o que se assusta? Tem fobia de banheiras ou algo parecido?
- Não mas...
Gail deteve-se, consciente de que estava corada. Tratou de olhar o peito nu de Nicholas, mas foi inútil.
- Não acha que é... que não é apropriado que estejamos os dois juntos em uma jacuzzi? – continuou ela.
- Por que? – perguntou Nicholas com expressão de assombro. – Não estamos pelados... ainda tenha que admitir que não costumo vestir nada na banheira de hidromassagem.
- É mais do que preciso saber. – respondeu Gail cerrando os olhos e afogando um gemido.
- Limite-se a se sentar.
- Por que está fazendo isso? – Ela perguntou obedecendo com um suspiro.
- Devo a você depois daquela festa espantosa. – Nicholas respondeu colocando de novo as mãos sobre seu ombro. – Perdeu uma noite livre, ainda que, por sorte, seu time não se ressentido por isso. É a jogadora do momento...
- É o que parece. – Gail respondeu sorrindo ante a frase. – Tenho que dizer essa expressão a Jonathan. Vai adorar.
- Ele está lá essa noite? – interessou-se Nicholas sem deixar de massageá-la.
- Sempre está. É o capitão da equipe.
- E além disso, quer ser algo mais que um amigo para você. – assegurou ele.
- Essa sim é boa. – Gail contestou soltando uma gargalhada. – Está errado. Jonathan e eu somos amigos desde a universidade.
- Acredite-me. Sei do que estou falando. Vi o modo como a olha. – Nicholas afirmou.
Gail mudou o tom. Ele não estava brincando. Arregalou os olhos e virou-se para olhá-lo.
- E como me olha?
- Como se quisesse a levar para a cama. – Nicholas respondeu com a voz grave e os olhos repletos de segredos.
O estômago de Gail deu um pulo ante a idéia de que Nicholas quisesse levá-la para cama. Durante um instante, ficou sem respiração. De onde havia surgido idéia semelhante?
- Não notei nada disso. – ela assegurou sacudindo a cabeça.
- Talvez porque não procure. – Nicholas insistiu enquanto lhe afastava uma mexa de cabelo da bochecha.
- Ou talvez seja porque não seja verdade. Eu não sou...
- Não diga que não é bonita. A beleza está nos olhos de quem vê. – ele a interrompeu.
- De acordo. – concedeu Gail pondo os olhos em branco. – Digamos então que não sou sexy.
Nicholas resvalou o olhar lentamente sobre seu rosto e deteve-se em seus lábios durante tanto tempo que Gail sentiu que ardiam, logo deslizou até os seios e seguiu mais abaixo. Ela notou que os seios punham-se eretos e afundou mais na água.
- Essa é uma questão de opiniões. – Nicholas assegurou olhando-a de novo nos olhos.
O coração de Gail batia violentamente contra seu peito. Sentia como se fosse dissolver-se entre as bolhas de água quente. Tratou de liberar o ar mediante num suspiro, mas só conseguiu emitir uma espécie de gemido. A intensa sexualidade que despendiam os olhos de Nicholas fez com que estalassem todos seus circuitos e, como se tivesse vida própria, o corpo de Gail inclinou-se para ele e elevou instintivamente os lábios.
E Nicholas baixou os seus.
Ela reteve o ar um instante. Iam se beijar.
Mas uma parte até então adormecida de seu cérebro racional pareceu despertar naquele instante. Aquilo era uma loucura. Gail obrigou a si mesma a recuar.
- Cai muito bem para você. – disse, desejando que a voz não saísse muito rouca.
- O que quer dizer com isso?
- Quero dizer que estou começando a entender porque as mulheres caem rendidas a seus pés. Você as seduz sem sequer querê-lo. É algo em sua voz e em seus olhos, transpira por todos os poros. Qualquer mulher poderia se confundir e acreditar que para você ela significa algo. – disse Gail estirando a coluna ainda que por dentro sentia-se como manteiga derretida. – Mas eu não.
- Por que não você?
- Porque o maior erro que poderia cometer uma mulher é acreditar que você só deseja a ela. – contestou pondo-se de pé. – E pode ser que eu seja inexperiente, mas não sou idiota.
- Ou seja, está me dizendo que é completamente imune. – disse Nicholas incorporando-se, a sua vez, em frente à ela com um brilho desafiador no olhar.
- Não disse que sou imune. – defendeu-se Gail com a estranha sensação de que tinha despertado um leão adormecido.- Só disse que...
- Quer dizer que se a beijasse, não se alteraria. – continuou ele acercando-se mais.
- Tampouco disse isso. – insistiu ela, alarmada. – É só que...
- Vejamos. – interrompeu-a Nicholas inclinando a sua boca sobre a dela.
Gail ficou congelada pelo impacto, com os olhos completamente abertos e a visão nublada por sua proximidade. Tentou abrir a boca para falar, mas Nicholas interpretou aquele movimento como um convite para aprofundar o beijo.
- Que lábios suaves... – murmurou ele sobre sua boca, provocando-lhe uma deliciosa vibração.
Nicholas percorreu a boca de extremo a extremo com movimento sensuais, e Gail sentiu a firme, ainda que suave, pressão de sua mão sobre seu traseiro.
Enquanto ela pensava que tinha que se concentrar, Nicholas a atraiu mais para si.
Esmagou o torso contra seus seios e afundou a língua com mais força entre seus lábios separados.
Gail tinha o coração acelerado, e debatia-se entre o desejo lascivo e a sensatez. Mas quando Nicholas deslizou uma mão em sua nuca, aquele simples gesto a deixou sem defesas. Ele a beijou com uma mescla de curiosidade e desejo controlado, e Gail não pôde evitar de imaginar o que aconteceria quando desse rédea solta à sua paixão. A escura energia que escapava de suas caricias provocaram-lhe uma intensa onda de calor que lhe recorreu todo o corpo.
Aquele era um homem que sabia como dar e receber prazer. Um homem sem traumas nem inibições. Transmitia confiança plena e sexualidade.
Gail abriu a boca, seguindo um instinto desconhecido, enredou a língua na sua, atraindo-a para si.
Nicholas exalou um murmúrio de aprovação e apertou-se contra ela, permitindo que notasse sua ereção através do maiô úmido. Ele começou então a devorar-lhe a boca com a sua. Algo dentro de Gail lhe disse que deveria responder a cada beijo, a cada caricia, e como fazê-lo. O calor de Nicholas a esquentava, e quando ele deslizou as mãos pelo seu traseiro para atraí-la até si mais intimamente, Gail sentiu os joelhos fraquejarem. Ele a desejava, e os sinais visíveis de seu corpo que assim o confirmavam fizeram com que sua cabeça desse voltas.
- Antes não estivesse vestindo nada, droga! – sussurrou Nicholas enquanto deslizava a mão sobre um de seus seios e lhe acariciava o mamilo com o polegar. – Quero beijá-la em todas as partes.
A imagem daqueles lábios sobre seu seio atravessou a mente de Gail, provocando-lhe uma pontada de desejo.
Nicholas a pegou pela mão e a guiou através de seu ventre até abaixo na direção da cintura de sua sunga. De pronto, deteve-se e soltou um palavrão enquanto apartava a boca da de Gail. Os olhos ardiam como fogo enquanto a observava fixamente com a respiração entrecortada. Não disse nada, mas ela podia ler em seu rosto a frase: “Que raios estou fazendo?”
A vergonha e o desejo a empurravam em direções opostas. Gail deu um passo para trás, tratando de recuperar o alento. Mordeu o lábio inferior e observou como o olhar de Nicholas se pousava em seus lábios para logo descer até o maiô. Aquele olhar provocou-lhe outra pontada de desejo...
- Isso não foi uma boa idéia. – disse Gail apartando os olhos e cravando a vista no chão.
- Eu sei. – ele respondeu.
Uma parte dela, a mais louca, gostaria que Nicholas não tivesse concordado.
- Não sou seu tipo.
- Eu sei. – repetiu ele de imediato.
Gail fez uma careta. Ao menos poderia esperar um segundo antes de lhe dar razão.
- Sou a babá de sua filha. – disse ela tentando serenar-se e ser racional. – E tenho certeza de que não tenho tanta experiência sexual como você. Não é justo de sua parte brincar comigo. É como enviar alguém com uma F-18 para lutar contra alguém que tem uma pistola de água.
- Creio que subestima sua capacidade de atração. – assegurou Nicholas olhando-a fixamente.
Gail sentiu que se derretia com aquele olhar, mas se esforçou para lutar contra aquela arma de sedução.
- Tudo bem, mas não subestimo a sua. Procure alguém de seu nível. Alguém que não deixe sem respiração. – concluiu Gail.
Então deu a volta e saiu de lá apressadamente, como se os cães do inferno lhe mordessem os calcanhares.
No dia seguinte, Gail levantou-se depois de uma noite sem dormir. Após o incidente na jacuzzi, sua mente tratara de manter a libido sob controle, mas seu corpo gostara do modo que Nicholas o acariciara. E seu corpo passara toda a noite desejando-o.
Mas seu corpo teria que aprender a superar esse desejo. Isso foi o que pensou enquanto se servia de uma xícara de café e Molly lhe jogava flocos de cereais.
- Hoje vamos ver papai, - disse à menina enquanto a limpava.
Nicholas pedira que levasse Molly ao escritório em qualquer hora do dia.
Vestiu Molly com um vestido de veludo vermelho, chapéu combinando e meias brancas. Ela vestiu um suéter marrom, calças, botas e prendeu parte dos cabelos com presilhas.
Com Molly sentada em segurança na cadeirinha do carro, Gail conduziu pelo breve caminho que a separava do edifício de cinco andares de aço e vidro que albergava a sede executiva de Baronesa. Estacionou no espaço que Nicholas lhe reservara e levou Molly no colo através do vestíbulo, mostrando à menina as fotos e placas que explicavam a história da companhia e os prêmios que ganhara ao longo dos anos. Deixou que a menina apertasse o botão do elevador até o piso superior, e uma vez ali, dirigiu-se ao escritório de Nicholas.
A menina foi recebida com grandes sorrisos.
- É igual ao senhor Barone. – Gail escutou uma mulher dizer enquanto avançavam.
- Quando for mais velha, aposto o que quiser que atrairá o sexo oposto com a mesma facilidade que seu pai. – murmurou outra.
Gail viu então Nicholas, ladeado por duas mulheres muito elegantes. Tratou de não preocupar-se por seu suéter marrom. Disse a si mesma que estava bem vestida. Era babá, não modelo. Nicholas alçou a vista e ela sentiu seu coração pular. Ele olhou Molly e sorriu.
- Pa- pa-pa – balbuciou a menina.
- Está linda, carinho. – assegurou Nicholas aproximando-se de sua filha e a tomando pelo queixo.
- É uma beleza. – repetiu uma das mulheres que estava a seu lado. – Posso pegá-la um momento?
- Talvez depois, Jen. – disse Nicholas ao comprovar que sua filha tinha agarrado uma das mexas do cabelo de Gail; - Apresento-lhe Gail Fenton. Ela é a babá do milagre.
Jen a olhou como se tentasse imaginar como era possível que alguém com aquele aspecto fosse capaz de fazer algum tipo de milagre. Gail resistiu à tentação de se sentir inadequada e, em lugar disso, estendeu a mão.
- Encantada em conhecê-la, Jen. – disse simplesmente.
Nicholas lhe apresentou mutas pessoas, inclusive seu irmão, Joseph Barone, diretor financeiro da Baronesa.
Gail não pôde evitar de pensar no quão diferentes pareciam as personalidades dos dois irmãos. Os olhos de Nicholas eram intensificados por um brilho de humor e acidez, enquanto Joseph tinha um ar mais sério e formal. Percebeu nele uma profunda tristeza, e disse a si mesma que perguntaria mais tarde a Nicholas sobre aquele assunto.
Uma mulher alta e esbelta, de cabelos compridos e cacheados castanhos claros fez sua aparição no escritório, e todo mundo afastou-se ao seu passo. Seus olhos violetas desprendiam chispas, mas emanavam uma aura de sofisticação e elegância.
- Chegou até mim o rumor de que minha sobrinha está aqui. – afirmou virando-se para Molly. – Belíssima. Pequena, será uma esmaga corações e enlouquecerá meu arrogante irmão. – assegurou olhando Nicholas com um sorriso de orelha a orelha. – Terá muitos problemas com ela. Com todos os corações que já quebrou, já era hora que lhe dessem um pouco de seu próprio veneno.
- Obrigada por suas palavras de apoio e consolo. – respondeu Nicholas sarcasticamente. – Essa é minha irmã mais nova, Gina. É a chefe das relações públicas. Gina lhe apresento Gail Fenton.
- A babá do milagre. – disse Gina estendendo a mão. – É um prazer conhecê-la.
Nicholas acompanhou Gail e sua filha até o elevador, depois que ela se despediu de todos.
- Escute. – falou enquanto esperavam. – Quero lhe pedir perdão pelo modo que agi ontem à noite. Não sei o que me deu. Talvez tenha ficado louco pela falta de sono.
- Está dizendo que me beijou porque estava louco e sonolento? – perguntou Gail tentando lembrar se alguma vez sentira-se tão insultada como naquele momento.
- Sei que soa estranho. – confessou Nicholas. – Mas não me ocorre uma explicação razoável para meu comportamento.
“Por exemplo, poderia dizer que se sentia remotamente atraído por mim”, pensou Gail. Sentia seu sangue ferver de raiva.
- Quero pedir-lhe desculpas. – continuou ele. – É muito importante para Molly e para mim, e não quero estragar tudo. Molly é minha prioridade, e não quero pôr em risco sua estabilidade.
- Tem razão. – reconheceu Gail sentindo aumentar sua fúria.
- Alegra-me que compreenda. – disse Nicholas soltando um suspiro de alívio.
- Compreendo perfeitamente. Tenho o mesmo problema. Não me ocorre nenhuma razão lógica para beijá-lo ontem à noite. Os playboys arrogantes nunca me interessaram. Nunca. – concluiu enfatizando a última palavra.
- Ah não? – perguntou ele piscando.
- Claro que não. – continuou Gail satisfeita ante sua expressão de surpresa. – Estou completamente de acordo com você. O que aconteceu ontem à noite foi uma aberração, uma loucura. Não é em nada meu tipo.
E pensou consigo mesma que repetiria mentalmente aquelas palavras até conseguir apagar de sua cabeça todas as imagens eróticas e sedutoras que conservava de Nicholas Barone.
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Comentem, plix!:)
Autor(a): fanofbooks
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Capítulo Cinco A babá de sua filha tinha um encontro. Aquela perspectiva irritava profundamente Nicholas, mas guardou a raiva para si. Durante os últimos dias, havia sido testemunha de como Gail tinha sofrido uma grande transformação ante seus olhos. Havia cortado seus cabelos de forma que suas mexas destacavam-se de maneira ...
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