Fanfics Brasil - 7 O Playboy Apaixonado - Leanne Banks[Os Barone de Boston -1]

Fanfic: O Playboy Apaixonado - Leanne Banks[Os Barone de Boston -1] | Tema: livro original, hot, romantico,


Capítulo: 7

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Capítulo Seis


 


 Nicholas havia saído com uma de suas lindas mulheres. Seria uma noite muito longa. Jantar e ópera. Gail disse a si mesma que de qualquer forma, ela não gostaria de ir.


- Você é muito mais divertida que qualquer ópera. – disse a Molly enquanto lhe metia na boca o  espaguete.


Soou a campainha da porta, e Gail escutou a voz da empregada dizendo que ela abriria. Escutou pouco depois varias vozes femininas. Gail somente piscou ante a presença daquelas quatro mulheres no umbral. Reconheceu imediatamente Gina, e ainda que as demais tivessem traços diferentes, percebia-se nelas um ar da família Barone.


- Viemos ver a bambina, e não aceitaremos não como resposta. – disse a menor.


Tinha o cabelo castanho escuro e os olhos marrons, e era de uma beleza rara.


- Chega Maria. – interveio Gina. – Está assustando Gail. Ao menos se apresente.


- Sou Maria Barone, a mais nova. – disse a mulher avançando um passo com o braço estendido. – Nicholas nos disse que Molly já está andando, e não pudemos resistir à tentação de vir. Deveria levá-la à sorveteria.


- Íamos ontem à noite, mas eu tinha um encontro, e Nicholas foi à Ópera essa noite.


- Então não está... – disse outra das mulheres com entusiasmo. – Isso significa que não poderá nos mandar embora logo. Eu sou Rita, a número sete na ordem de nascimento. Espero que não se importe de termos chegado assim... Rita, Maria e eu vivemos juntos, e como essa noite não tínhamos planos, decidimos vir visitar nossa sobrinha. Nicholas a está protegendo muito.


- Eu sou Colleen. – disse a mais calada do grupo dando um passo à frente. – Ouvi minha mãe falar muito bem de você. Disse que fez maravilhas com Molly.


- Obrigada. – respondeu Gail, um tanto encabulada e ao mesmo tempo encantada de conhecer as irmãs de Nicholas. – Alegro-me que vieram vê-la. Não tínhamos planejado nada especial, a não ser terminar de dar o espaguete a Molly e dar-lhe um banho.


- Eu posso dar? – perguntou Maria com entusiasmo.


Gail deu a colher à irmã de Nicholas que se afastou um pouco, de maneira que pudesse seguir o ângulo de visão de Molly.


- Você não mora com suas irmãs? – perguntou a Colleen.


Antes que ela pudesse responder, Gina deu um passo à frente e negou com a cabeça.


- Colleen deixou o convento faz poucos anos, mas decidiu que seria muito pesado morar conosco depois de ter morado com freiras.


- Creio que estavam preocupadas pela influência moral que eu pudesse exercer sobre elas. – brincou Colleen.


Todas soltaram uma gargalhada, e Gail não pôde evitar de sentir uma pontada de inveja ao ver como se davam bem.


- Deve ser maravilhoso ter uma família tão numerosa. – comentou, incapaz de manter em segredo o que levava anos desejando.


- Tem seus prós e seus contras. – assegurou Colleen. – E sua família?


- Meus pais morreram. Somos só meu irmão e eu.


- Bom, nesse caso podemos adotá-la. – murmurou Colleen com carinho segurando sua mão.


- Claro. – assentiu Gina. – Podemos nos meter em seus assuntos, aparecer sem avisar e dizer como tem que viver sua vida. Temos experiência nisso.


- Soa maravilhoso. – respondeu Gail.


- Gosto dessa garota. – Gina disse com um sorriso. – E aposto o que quiser que Nicholas também gosta.


- Não sou seu tipo. – respondeu Gail negando com a cabeça enquanto sentia seu coração parar.


- Por que não? – perguntou Maria enquanto limpava o rosto de Molly com uma toalhinha.


- Bom, para começar, porque não sou bonita. – falou Gail pondo-se de pé ao ver que Molly começava a protestar. – Tem que limpar essa menina bem rápido para que não se queixe.


- Quem disse que não é bonita? – perguntou Maria.


- Não preciso que alguém me diga. – respondeu ela, incômoda com a conversa. – Não sou seu tipo e pronto. Bom, quem quer me ajudar a dar banho nela?


- Eu! – exclamaram as quatro mulheres ao mesmo tempo.


Gail respirou com alivio ao ver que tinha conseguido mudar de assunto. Gostara daquelas mulheres, que eram tão amáveis com Molly. Fizeram turnos para cuidar da menina. Logo a deixaram no berço e, para sua surpresa, despediram-se dela na porta com um beijo antes de irem.


Depois, Gail sentou-se na cozinha e fantasiou sobre como seria se tivesse uma família tão grande e carinhosa. Suspeitava que eles não eram conscientes de sua sorte. Sentiu no peito uma pontada de dor e seus olhos encheram-se de lágrimas.


Surpreendida por sua reação, Gail tragou as lágrimas e abriu o último exemplar da revista Deusas. Com certeza a distrairia. 


Nicholas entrou na casa silenciosa e apoiou-se contra a parede enquanto deixava escapar um suspiro de alívio. A noite convertera-se em interminável. Corinne estava esplêndida e vestida com muita classe. Estivera de acordo com tudo o que ele tinha comentado, e Nicholas tinha se entediado mortalmente.


Gail escutava o que ele dizia, mas nem sempre lhe dava razão. Nicholas fechou os olhos e apertou a ponte do nariz. Aquela situação estava se tornando mais insuportável a cada dia que passava. Pensara que uma noite com Corinne serviria para afastar Gail de sua mente, e Corinne lhe dera-lhe a entender que estava mais do que disposta a deixar que ele passasse a noite com ela em seu apartamento.


Deveria ter ficado. Deveria ter deixado que ela fizesse cargo de suas necessidades, mas aquela perspectiva o deixara, quanto menos, frio.


Antes não tivesse nenhum problema orgânico, pensou enquanto afastava-se da parede e seguia para a cozinha. Tirou uma garrafa de vinho da dispensa e tirou a rolha. Inalou seu aroma e depois se serviu uma taça.


Deu um grande sorvo, saboreando-o. Jogou um olhar na mesa e viu que em cima havia uma revista aberta em um artigo titulado: Cinqüenta maneiras de seduzir seu homem.


Nicholas se aproximou e verificou a capa: Deusas. Deveria ter adivinhado.


Voltou à pagina do artigo e leu por alto a lista de sugestões:


“Sugue os lóbulos das orelhas... Coloque uma venda nos olhos e percorra suas zonas mais sensíveis somente com seus cabelos... Sugue seu umbigo... Chupe-o...”.


Nicholas podia imaginar perfeitamente os cabelos selvagens de Gail recorrendo seu corpo nú. Aquela imagem lhe provocou uma ereção.


Se Gail estava lendo aquilo, perguntou-se com quem teria pensado em praticar aquelas cinqüenta maneiras de sedução. A idéia de que ensaiasse qualquer delas com qualquer outro homem que não fosse ele, o tirava do sério.


Nicholas fechou a revista com um golpe e soltou um gemido.


Como se  poderia conciliar o sono?


 


 


- Suas irmãs estiveram aqui ontem à noite de visita e sua mãe ligou. – disse-lhe Gail na manhã seguinte, enquanto se sentava com sua taça de cereais em frente à cadeirinha de Molly.


Nicholas serviu-se uma xícara de café. A noite anterior, depois de tomar uma ducha fria, custara-lhe muito trabalho dormir, assim precisava mais do que nunca de uma boa dose de cafeína.


- Espero que minhas irmãs não tenham sido muito assustadoras. E o que minha mãe queria?


- Haverá uma festa amanhã à noite e quer que a acompanhe. Também pediu que eu fosse e que levasse um acompanhante.


Nicholas queimou a língua com o café. Estava começando a pensar que era uma conspiração contra ele.


- Ah, sim?


- Sim, mas não é necessário que eu vá. Alguém tem que cuidar de Molly, e...


- Podemos sair daqui quando Molly estiver dormindo. A donzela vigiará seu sono. – assegurou Nicholas. – Se minha mãe a convidou, deveria ir. E se não lhe ocorre ninguém que possa  acompanhá-la...


- Sim, me ocorre. – respondeu ela rapidamente. – Pensei em um dos meus colegas de equipe. É um tipo muito simpático, médico. Já havia me perguntado se queria sair com ele, assim só tenho que verificar se estará livre amanhã à noite.


Nicholas teve de pronto a impressão de que o café que estava tomando tinha se tornado amargo. Escutou dentro de sua cabeça uma sirene de alarme, mas não quis escutar. Fazia muito tempo que não desejava uma mulher do modo que desejava Gail.


Nicholas pôs-se de pé, depositou um beijo na testa de sua filha e, sem saber o que fazia, aproximou-se de Gail e percorreu com um dedo seus lábios entreabertos.


- Alguma vez lhe disseram que tem o tipo de boca que aparece nas fantasias dos homens?


Ela negou com a cabeça.


- Verei-a essa noite. – disse Nicholas, confuso, enquanto se dirigia até a porta de entrada seguido pelo olhar absolutamente surpreendido de Gail.


 


Quando Molly lhe deu um descanso, que foi na hora da sesta, Gail colocou-se diante do espelho de seu banheiro para observar sua boca. Torceu e estirou, tentando encontrar o que Nicholas tinha visto nela. Por que lhe dissera que aquele era o tipo de boca com que os homens fantasiavam? Tinha os lábios um tanto mais grossos que a maioria, e enquanto os olhava fixamente, questionou-se que tipo de fantasias teriam os homens. Veio a sua mente a lista da revista e corou.


Aquela noite Molly estava incomodada por causa dos dentes, assim demorou muito tempo para fazê-la dormir. Quando por fim conseguiu, Gail estava esgotada e com os ombros doloridos. Nicholas ficara até tarde no escritório, mas ela sabia que já estava em casa porque podia escutá-lo se movendo pelo quarto. A avalanche de imagens que cruzara sua mente aquela tarde voltou de novo com mais força.


Gail sacudiu a cabeça e deu a volta para ir para seu quarto. No mesmo instante em que abriu a porta, Nicholas saiu ao corredor. Ela deteve-se automaticamente.


- Como Molly passou o dia? – perguntou ele andando em sua direção.


- Estão nascendo os dentes e ela está incomodada, mas continua empenhada em praticar sua nova habilidade. Esteve caminhando como se pensasse em chegar andando à China.


- Aposto que acabou com você. – assegurou Nicholas. – Por que não bebe uma taça de vinho comigo lá em baixo?


Por que não? Uma dúzia de razões lógicas passaram por sua cabeça. Mas a expressão de seus olhos, mandaram todas às favas.


- Sim,  gostaria. Somente uns minutos. – acrescentou mais para si mesma do que para ele.


O seguiu pelas escadas até o estúdio. Uma vez ali, Nicholas abriu uma garrafa de vinho tinto e serviu duas taças. Gail deu um sorvo na sua, e deslizou lentamente o líquido pela garganta. Nicholas tinha o olhar cravado nela, e Gail sentiu o peito pesado.


 - Como foi seu dia? – perguntou para romper a tensão.


- Foi longo mas proveitoso. Estamos a ponto de lançar um novo sabor de sorvete para o dia de São Valentim. Tudo tem que estar coordenado, mas às vezes os Departamentos de Marketing e Relações Publicas pedem o impossível.


- E você o consegue. – disse Gail sabendo instintivamente que era assim enquanto esfregava o ombro com ar ausente.


- Eu tento. – respondeu ele com os olhos brilhantes de sensualidade. – O que você tem no ombro?


- Desde aquela partida de voleibol de vez em quando dói. – respondeu ela dando de ombros.


- Vire-se. Farei-lhe uma massagem. – ofereceu-se Nicholas.


- Oh, não, não precisa. Não é para tanto. Eu...


- Venha. – ele ordenou enquanto deixava a taça de vinho sobre a mesa. – Farei com que se sinta melhor.


Gail deixou-se levar pela tentadora oferta e se virou para apresentar-lhe as costas. Sentiu ele acercar-se até ela até que esteve tão próximo que podia sentir sua respiração sobre a nuca. Sentiu seu coração dar uma volta, e pensou que talvez aquela não fosse uma boa idéia, afinal de contas. Nicholas colocou suas mãos sobre seu pescoço, fazendo com que esquecesse todos seus protestos. Seus dedos deslizavam sobre seus músculos doloridos. Tinha mãos mágicas.


Gail fechou os olhos e não pode reprimir um gemido.


- Boa? – ele perguntou.


- Sim. – sussurrou ela soltando outro gemido.


- Esse som é muito sensual. – murmurou Nicholas.


- Não era essa minha intenção. – sussurrou ela com a voz rouca.


Ele pronunciou umas palavras em italiano em voz baixa.


- O que isso significa? – perguntou Gail.


- Que tem cabelos lindos. – ele respondeu sem deixar de massagear-lhe os ombros e o pescoço.


Nicholas fez um movimento no qual apoiou uma perna sobre o sofá e atraiu-a contra suas coxas.


Consciente do modo que seu corpo rodeava o seu, Gail só pode exalar um suspiro. Nicholas deslizou as mãos pela gola de seu suéter e ela sentiu outra onda de delicioso prazer. Ele passeou delicadamente as pontas dos dedos pelo seu pescoço e logo voltou aos ombros.


Quando Gail inspirou o ar, captou a sedutora essência de sua loção pós-barba, e sentiu que se apoderava dela uma espécie de debilidade. Ainda que as mãos de Nicholas estivessem suavizando seus ombros, havia outras partes de seu corpo que se sentiam jubilosas, sensibilizadas, desejosas... Gail deu outro gole em sua taça, e logo outro.


Nicholas continuou seu caminho pela coluna vertebral, deslizando as mãos por debaixo de sua camisa e movendo os dedos lentamente por suas costas. Enfiou os dedos debaixo de seu sutiã, mas não o abriu.


O mero fato de pensar que ele pudesse lhe acariciar a pele nua fez com que seus mamilos se intumescessem. Aquela resposta automática a pegou de surpresa. Se Nicholas conseguia dela aquela reação com um mero roce nas costas, o que aconteceria se tentasse seduzí-la?


Aquele pensamento fez com que se sentisse ainda mais débil, e Gail se pôs tensa. Ele se deteve um instante e ela o escutou segurar a respiração antes de continuar. Não demorou nem um segundo para notar a ereção de Nicholas por trás.


Gail perguntou-se como era possível. Sua boca ficou seca e deu outro sorvo no vinho para remediar. Ele deslizou os dedos desde o centro de suas costas até seu tórax. Gail conteve a respiração. Uma parte dela, a mais obscura, não queria que ele parasse. Nicholas lhe acariciou as costas com os polegares enquanto deslizava os demais dedos justo abaixo do sutiã. Ela voltou a prender a respiração, perguntando-se se ele lhe acariciaria os seios.


Nicholas voltou a descer as mãos e Gail mordeu o lábio inferior com gesto de frustração. Seu corpo soltava fumaça ante aquele inesperado desejo que sentia, e se esticou numa tentativa de vencer a fraqueza.


Nicholas deteve-se de novo e murmurou algo entre dentes.


Se fosse capaz de encontrar palavras, Gail teria lhe perguntado o que havia dito, mas tinha o pulso tão acelerado como se estivesse correndo numa maratona.


Ele voltou a subir as mãos justo abaixo de seus seios e deslizou as mãos abaixo da linha do sutiã. Gail conteve a respiração enquanto esperava que continuasse. Nicholas lhe acariciou a parte inferior dos seios e ela sentiu um calor crescente entre as pernas.


Quando seus dedos se pousaram finalmente sobre seus mamilos, ela respirou de alivio e deu outro gole em sua taça para combater a secura da boca.


- Gosta? – sussurrou-lhe Nicholas deliciosamente à orelha.


Ela assentiu com a cabeça.


- Refere-se ao vinho? – perguntou ele com um tom entre sensual e burlão.


- A tudo. – ela teve que admitir.


Nicholas desabotoou-lhe o sutiã, atraindo-a para si pelas costas e lhe cobriu os seios com as mãos.


- Sabe... – disse ele acariciando-lhe os mamilos com os dedos polegar e índice. – Gostaria de sorver seus mamilos do mesmo modo como você esta sorvendo sua taça de vinho.


A imagem lhe resultara tão erótica que Gail esteve a ponto de deixar cair a taça.


Nicholas o impediu, segurando-a quase no ar e a deixando sobre a mesa ao lado da sua.


- O que estamos fazendo? – perguntou ela virando-se para olhá-lo nos olhos enquanto sentia uma onda de calor abrasando-lhe o corpo.


- Algo que queremos fazer. – respondeu Nicholas atraindo sua boca até a dele.


Beijou-a nos lábios com ardor e logo introduziu a língua para saboreá-la sem deixar de lhe acariciar os seios.


Nicholas a constrangia com tal acúmulo de sensações que ela não era capaz de assimilar todas. Sua boca sobre sua boca, sua língua exploradora e sedutora, suas mãos excitantes... Atuando de maneira instintiva, Gail respondeu aos seus beijos enredando a língua com a sua. Nicholas emitiu um profundo gemido de aprovação, e afundou no sofá e colocou o corpo de Gail em cima do seu. Quando lhe cobriu o traseiro para estreitar sua pélvis contra a dela, ela sentiu que sua mente se nublava.


- Toque-me. – Nicholas sussurrou.


- Onde?


- Onde quiser. Por todas as partes. – ele retificou.


Gail nunca teria imaginado que o coração pudesse chegar a bater tão depressa. Perguntou-se se não estaria sonhando. Aquela era uma das imagens que não teria se atrevido nem a imaginar por temor que o mero fato de sonhar com Nicholas a colocasse sob seu feitiço.


Ela jogou os braços por seus ombros e desejou acariciar sua pele nua. Nicholas moveu a pélvis contra ela e Gail se estremeceu ao notar o quão duro estava. Ele a elevou suavemente e levantou sua camisa para deixar seus seios ao ar.


A habitação começou a dar voltas. Era muito fácil perder-se na sensação de sentir sua boca sobre seu seio, suas mãos guiando seu traseiro para sua ereção...


Se ela estivesse nua, e ele também, poderia estar investindo dentro dela, apaziguando o desejo que ele mesmo havia provocado.


Nicholas a beijou com mais força ainda e moveu a língua no interior de sua boca do mesmo modo que se moveria dentro de seu corpo. Gail estava tão excitada que mal podia pensar, nem respirar.


- Vá comigo à festa de amanhã. – Nicholas disse de pronto com a respiração entrecortada.


O tom possessivo de sua voz a encantou.


- Eu... Eu...


- Diga que sim. – ele a coagiu. Gail queria fazê-lo, mas algo dentro dela a preveniu.


Sentia como se seu cérebro funcionasse com demasiada lentidão.


- Eu... não posso. – disse finalmente tentando concentrar-se. – O doutor Gallimore já disse que me acompanharia.


- Cancele o encontro. – Nicholas insistiu olhando-a nos olhos.


- Não posso. – afirmou ela com um pesar que lhe queimava como se fosse ácido. – Não seria justo. Já o convidei.


- Mas você prefere ir comigo... – ele assegurou.


Para sua irritação, Gail não podia negar. Todo seu corpo continuava ardendo de desejo por ele.


- Nunca lhe disseram que você pode chegar a ser um pouquinho arrogante? – disse ela descendo a camisa e tentando não pensar na vontade que tinha de sentí-lo tão próximo fisicamente como possível. – Como você se sentiria se cancelasse um encontro com você?


Com um suave movimento, Nicholas incorporou-se até sentar-se e lhe deslizou a mão pelos cabelos.


- Quando estivermos juntos, será incapaz de imaginar alguém que não seja eu.


Aquilo era exatamente o que Gail temia.


- Por que está interessado em mim? – perguntou ela tragando saliva. – Em questões sexuais, eu sou um peixinho e você um tubarão. Será que gostaria de tomar de café da manhã pescado?


Nicholas lhe puxou suavemente os cabelos e fez um careta tão sensual que Gail sentiu como se estivesse se precipitando ao vazio.


- Eu saberia como fazer com que gostasse ser meu café da manhã.


 


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Autor(a): fanofbooks

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