Fanfics Brasil - 8 O Playboy Apaixonado - Leanne Banks[Os Barone de Boston -1]

Fanfic: O Playboy Apaixonado - Leanne Banks[Os Barone de Boston -1] | Tema: livro original, hot, romantico,


Capítulo: 8

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Capítulo Sete


 


 


Nicholas mordeu o cubo de gelo que tinha entre os dentes enquanto observava o médico que estava ao lado de Gail. Aquele homem parecia incapaz de manter as mãos apartadas dela. Nicholas não podia culpá-lo, mas ainda assim sentiu o desejo siciliano de quebrar-lhe o dedo quando viu como a segurava pela cintura com esse dedo e os outros quatro.


Em meio ao mar de vestidos pretos, Gail vestia um creme que se ajustava com graça às suas curvas. Parecia um sorvete de baunilha coroado com calda de caramelo, e Nicholas queria ser o homem que o tomasse.


Sua família e seus amigos riam alegremente na casa de seus pais em Beacon Hill, mas Nicholas não estava com humor para falar com ninguém.


- Não parece que está se divertindo muito. – disse-lhe sua irmã Rita enquanto se colocava ao seu lado no balcão. – Por que não trouxe Corinne?


Nicholas deu de ombros.


- Já a fez comer pó também? – brincou sua irmã. – Para um homem capaz de converter em ouro tudo o que toca nos negócios, não parece ter sorte com o amor... e entretanto, é bom escolhendo seus empregados. – assegurou assinalando Gail com a cabeça. – Sua babá é encantadora.


- E falando de vida amorosa, como ainda não ouvi falar que tenha se enrolado com algum médico?


- Porque trabalho com eles, e os conheço bem. – ela assegurou pondo os olhos em branco. – Há alguns estupendos, mas muitos deles são egoístas e  arrogantes.


Nicholas olhou de esguelha até onde estava Gail e seu amigo e sentiu pela primeira vez em toda a noite uma pontada de alegria.


- Sério? Sabia que Gail veio com um médico?


- Ah, sim?  Certamente que o chamarão em seguida para uma emergência.


As palavras de Rita resultaram proféticas. Menos de cinco minutos mais tarde, Nicholas deu-se conta de que o médico estava verificando as mensagens de seu celular. A seguir, parecia explicar algo a Gail. Nicholas deixou seu copo no balcão do bar e dirigiu-se até eles.


- Oi. – disse estendendo a mão para saudar aquele homem de rosto agradável e calvície incipiente. – Sou Nicholas Barone. Gail cuida de minha filha. E mora comigo.


- Prazer em conhecê-lo. Sou o doutor Gallimore. Estava dizendo a Gail que detesto ter que ir embora, mas acabo de receber uma mensagem urgente e devo ir.


- Que pena. – disse Nicholas. – Eu me encarregarei que Gail volte a salvo para casa.


- Também poderia deixá-la em casa a caminho do hospital. – sugeriu-lhe o doutor Gallimore a Gail.


Nicholas tinha certeza de que o bom doutor queria conseguir ao menos um beijo.


- Gail ainda não teve a oportunidade de conhecer o resto da família. – interveio Nicholas apertando os dentes. – Não se preocupe com ela. Encarregarei-me pessoalmente de levá-la para casa esta noite.


- Espero que seu paciente melhore. – disse ela apertando o braço do médico.


- Te ligarei. – assegurou o doutor assentindo com a cabeça. – E da próxima vez me assegurarei de que não haja interrupções.


“Nem sonhe com isso”, pensou Nicholas com total falta de caridade enquanto observava o médico ir embora.


- Já conhece minhas irmãs e meu irmão Joe. – disse voltando-se para Gail sem perder um instante. – Meu tio Paul está aqui essa noite. E também Derrick, Daniel e Emily. Mas Cláudia não veio.


- Tem um caderno? – perguntou Gail sacudindo a cabeça. – É impossível me lembrar de todos esses nomes se não os anotar.


- Não se preocupe. Eu a lembrarei. – assegurou Nicholas segurando seu braço.


Gail passou os minutos seguintes conhecendo alguns membros da numerosa família de Nicholas. Seu tio Paul, um homem calado e silencioso, parecia muito diferente do pai de Nicholas, tão sociável. Também conheceu a um dos filhos de Paul, Derrick vice-presidente de qualidade da fábrica Baronesa, situada a uns quilômetros dos arredores de Boston. Gail gostou muito da irmã de Derrick, Emily. Quando mais tempo passava com os Barone, menos podia evitar o desejo de pertencer a uma família tão numerosa e amável como a deles.


- Trago algo para beber? – perguntou-lhe Nicholas.


- Somente água com gelo. – respondeu ela.


Naquela noite queria manter a mente clara, ainda que não estivesse muito segura de que fosse conseguir, sendo o objeto exclusivo da atenção de Nicholas. Quando ele a olhava, sentia-se como Cinderela no baile. Gail perguntava-se o que aconteceria à meia noite.


- Vamos descansar um momento. – sugeriu Nicholas guiando-a até uma saleta com chaminé depois de lhe levar o copo de água.


- Ainda não conheci seus outros irmãos.


- Reese e Alex? Nenhum dos dois está aqui. Reese está navegando pelo mundo. Meu pai e ele não se dão muito bem, mas isso é outra historia. E Alex é oficial da Marinha.


- Há alguém na sua família que faça algo chato? – perguntou arregalando os olhos.


- Minha mãe gostaria disso. – brincou Nicholas.


- Não tinha me falado de outro primo? – perguntou Gail franzindo o cenho em gesto de concentração.


- O irmão gêmeo de Derrick, Daniel. Mas não fará diferença que o conheça. – sussurrou ele com a voz aveludada olhando-a nos olhos. – É um aventureiro profissional e um sedutor de damas.


- E o que o faz ser diferente de você? – perguntou Gail, incapaz de ocultar sua diversão.


- Bom, eu tenho um trabalho. – Nicholas assegurou enquanto a tomava suavemente pelo ombro e a guiava até a parte traseira da casa, longe da multidão.


Deteve-se ao chegar a uma alcova em penumbra que dava a um lindo cais privado. Nicholas virou-se então para ela e a olhou profundamente nos olhos.


- Não quero que nada a distraia.


Gail voltou a sentir no estômago aquela sensação de queda livre.


- Distrair-me de que? – perguntou dando um sorvo em seu copo de água.


- De mim. – respondeu ele lhe tirando o copo da mão e deixando-o sobre uma mesinha antiga.


Ao voltar-se para ela, Nicholas aproximou-se tanto que o tecido de suas calças de lã negra lhe roçou as coxas. Gail não podia crer que aquele olhar de desejo que refletiam em seus olhos estivesse dirigida a ela. Conteve a respiração durante um instante e inalou sua loção pós-barba. Sua proximidade fez com que se sentisse mareada.


- Não posso acreditar que verdadeiramente me deseje. – sussurrou Gail.


- Posso lhe demonstrar, e prometo que não ficará nenhuma dúvida. – respondeu ele em voz baixa enquanto deslizava a mão pela sua cintura.


Ela sentiu um estremecimento de prazer. Sabia que ele cumpriria o que dizia. E também sabia que tudo o que ocorresse com Nicholas seria temporário. Ele o tinha deixado bem claro. Gail tinha medo que seus sentimentos por ele não fossem temporários, mas tratou de se imaginar deixando passar a oportunidade de ter uma relação com ele e não foi capaz.


- Mas... Eu trabalho para você. – comentou, tentando agarrar-se ao que ficava de sentido comum.


- Somos adultos. Podemos manejar a situação.


- Mas, por que eu? – Gail insistiu.


- Porque você me esquenta. – contestou ele em um tom de voz sensual e seguro de si mesmo que lhe provocou um nó no estômago.


E logo a beijou. Beijou-a como beija um homem excitado com uma mescla de algo terno que Gail não foi capaz de nomear.


Ela abriu a boca e Nicholas deslizou sua língua dentro. Uma sensação de prazer e de felicidade como nunca havia sentido lhe atravessou todo o corpo. Gail não queria que aquilo terminasse nunca. Deixou de lado suas dúvidas e a voz da razão, suspirou e se fundiu nele. Sentiu a dureza do torso de Nicholas sobre seu peito, e ele introduziu uma de suas pernas fortes entre as coxas dela.


Logo deslizou as mãos pelo quadril, descendo mais e mais. Ocorreu a Gail que nenhuma mulher necessitaria da ajuda do álcool ao lado de Nicholas. O modo como movia os lábios sobre sua boca a fazia perder a cabeça. Sentiu quanto ele lhe levantou a saia e colocou as mãos sobre a pele desnuda de suas coxas e logo na de seu traseiro. Nicholas deteve-se e soltou um palavrão.


- O que esta vestindo? – perguntou afastando-se um pouco com os olhos brilhantes de desejo.


- Uma tanga. – ela conseguiu dizer com timidez.


Nicholas soltou outro palavrão e fundiu a boca na sua de novo, introduzindo-lhe a língua. Deslizou suas mais em baixo da saia e a abraçou.


- Desejo-a. – murmurou contra seus lábios. – Quero lhe tirar essa saia e tomá-la aqui mesmo, agora.


Aquele convite sexual derreteu Gail por dentro e com força. Seus seios tornaram-se pesados e ardentes, e sentiu uma crescente umidade entre as pernas. Nicholas enfiou a língua com mais força dentro de sua boca ao mesmo tempo em que lhe separava a tanga com os dedos e encontrava o meio de seu canto mais sensível e delicado. Deslizou um dos dedos em seu interior e ela se pendurou nele, estremecida. Uma onda de prazer a atravessou por inteiro. Desejava-o. Nunca tinha sentido um desejo igual.


- O que estamos fazendo? – sussurrou Gail.


- Não o suficiente. – murmurou ele enquanto a empurrava suavemente até uma pequena habitação que havia do outro lado do corredor.


Nicholas fechou a porta detrás deles, a colocou contra a parede e voltou a beija-la.


O mundo girava a toda velocidade ao seu redor. Gail não sabia aonde se encontrava, somente era consciente de que estava com Nicholas. Com sua boca, com suas mãos, seu calor. Ele lhe tirou a saia pela cabeça e lhe abaixou a tanga, buscando de imediato e achando sua suave e úmida feminilidade. Nicholas a estava comendo a beijos, e seu selvagem desejo a deixou sem respiração. O silêncio e a penumbra da habitação ajudavam a sensação de intimidade. Gail só queria senti-lo mais perto, lhe dar prazer, acabar com o desejo que ele havia construído dentro dela.


Nicholas levou a mão às calças, e ela o ajudou a tirar o cinto e baixar o zíper. Quando Gail introduziu a mão dentro em busca de sua ereção, ele soltou um gemido, cujo som ressonou dentro de sua boca.


- Maldita seja, deveria esperar, mas não posso. – sussurrou ele enquanto tirava um preservativo do bolso.


E antes que Gail pudesse piscar, a levantou contra a parede e entrou nela.


Gail soltou um gemido ao notar a invasão de semelhante tamanho. Seus olhos se encheram de lágrimas e sentiu como se estivesse queimando.


- Devia ter me dito. – murmurou ele depois de soltar um palavrão.


- Dizer o que? – sussurrou Gail com a respiração entrecortada enquanto tentava ajustar-se a seu tamanho.


- Que é sua primeira vez.


- Não estava pensando que era minha primeira vez. Estava mais ocupada pensando em você.


Nicholas gemeu e permitiu que ela se fundisse mais em seu interior. Logo a beijou de um modo  unindo o desejo carnal e a ternura e depois apartou lentamente a boca.


- Não pare agora. – Gail suplicou.


Nicholas começou a se mover, apertando-lhe o traseiro enquanto iniciava um ritmo enlouquecedor que foi levando-a cada vez mais e mais alto. O calor que Gail sentia em suas regiões mais íntimas foi subindo até que sentiu que explodiria. A habitação estava escura, mas através de seus olhos cerrados, ela via o vermelho do sol ardente enquanto se segurava nele.


Passaram os segundo e Gail sentiu como Nicholas punha-se tenso antes de estremecer-se, como fruto de seu clímax. Quando recuperou o fôlego, inclinou-se para trás e a deixou deslizar-se suavemente sobre ele até que seus pés tocaram o chão. Seus joelhos tremiam, e se abraçou a ele.


- Está bem? – perguntou Nicholas estreitando-a entre seus braços durante uns instantes.


- Acredito que sim. – respondeu ela, ainda que tudo continuasse girando.


Ele acendeu uma luz e Gail cobriu instintivamente os olhos. Então o escutou gemer e ela o olhou através de seus dedos. Nicholas estava olhando fixamente sua nudez.


Ela cruzou as pernas em um ato inútil de vergonha.


- Desejo-a outra vez. – ele assegurou aproximando-se de novo e a beijando na boca. – Mas quero tomar meu tempo.


Nicholas lhe colocou com delicadeza a saia e recolheu sua tanga do chão.


- Tem a aparência de alguém que acaba de ter um encontro sexual e o desfrutou. Minha família só terá que lhe dar uma olhada e saberão o que estávamos fazendo. Isso é algo entre você e eu, e quero que continue sendo assim. – falou acariciando-lhe os lábios com um dedo. – Há um quarto no outro lado do corredor. Diga-me onde está sua bolsa. Se pintar um pouco os lábios e se recompor, talvez possamos dissimular e nos despedir discretamente deles.


- Supunha-se que esse batom duraria oito horas de amor selvagem. – comentou Gail com a mente ofuscada.


Perguntava-se como Nicholas conseguia pensar com clareza depois do que haviam acabado de fazer.


- Espero que tenha guardado a garantia. – respondeu ele com uma careta.


Ela olhou para o outro lado com a intenção de recuperar seu equilíbrio emocional.


- Onde estamos? – perguntou olhando o elegante escritório de madeira e as estantes repletas de livros.


- No escritório da minha mãe. – respondeu Nicholas ajeitando a gravata.


- Acabamos de... de fazer no escritório de sua mãe? – Gail perguntou horrorizada.


“Fazer amor” não teria sido a expressão exata, e as demais que vinham a sua mente tampouco se enquadravam.


- Como pode estar tão tranqüilo? – falou enquanto um terrível pensamento passava por sua cabeça. – Talvez seja por que não é a primeira vez que...


- Essa é a primeira vez que o fiz aqui. – Nicholas a interrompeu negando com a cabeça. – É a primeira vez que o faço na casa dos meus pais. E lhe asseguro que não estou tranqüilo, porque a desejo outra vez. Aquela escrivaninha me parece um bom lugar, mas acredito que merece algo melhor do que uma escrivaninha para sua segunda vez. Se quiser praticar um dos cinqüentas truques para seduzir um homem, eu sou esse homem.


Vinte minutos mais tarde, Gail estava no meio de seu quarto com Nicholas, e ainda continuava tentando recuperar o sentido comum. Via claramente o desejo refletido em seus olhos, e ela sentia no peito tanta pressão que se perguntou quando seria capaz de voltar a respirar normalmente.


- Está bem? – Nicholas perguntou passando a mão por seu braço antes de enlaçar os dedos com os seus.


- Não sei. Ainda não tive tempo de pensar.


- Pois eu não vou lhe deixar tempo agora para que pense. – falou ele deslizando a mão pelo pescoço.


- Acredito... Gostaria de conhecer as regras. – conseguiu dizer Gail enquanto ele a beijava nos lábios.


- Que regras? – ele perguntou franzindo o cenho mas sem deixar de mover os lábios sobre sua boca.


- Por exemplo, se trata-se somente de uma noite ou...


- Não. – interrompeu-a ele sem deixar de beijá-la – Temos uma lista de cinqüenta pontos a cumprir.


- Como vai conseguir cumprir uma lista de cinqüenta pontos comigo com a quantidade de mulheres que tem rodeando ao seu redor? – Gail perguntou mordendo o lábio inferior.


- Até agora não tive ninguém exclusivamente para mim. – sussurrou Nicholas inclinando-se para ela com uma expressão de desejo nos olhos. – Quero que isso fique entre eu e você. Exclusivamente.


Ela havia sido testemunha de sua força, e havia entrevisto sua vulnerabilidade. E ainda que Nicholas não estava lhe fazendo nenhuma promessa eterna, queria estar com ele acima de tudo.


- Quero ser só sua. – Gail assegurou.


Nicholas a beijou com uma intensidade tal que enviou milhões de descargas elétricas por todo seu corpo. Ele sacudiu a cabeça, como se estivesse tentando manter o controle. Logo levantou um dedo para acariciar seus lábios inchados.


- Se continuar me olhando assim, vai ser muito difícil a tratar como uma virgem.


Se ela fosse outra mulher, lhe daria as costas e iria embora.


Porque era óbvio que não poderia evitar que quebrasse seu coração E entretanto Gail não tinha escolha. Nicholas tinha tudo o que ela sempre havia sonhado em um homem, ainda que houvesse se limitado somente a isso, sonhar. Ele tinha tudo. O único problema era que não poderia ser para sempre. Gail nunca tinha se sentido tão desejada, tão mulher como durante o ardoroso ato sexual que haviam compartilhado na casa de seus pais. Engolindo suas inibições e seus medos, Gail saiu mentalmente da carapaça e lambeu com a língua o dedo de Nicholas.


- Não me trate como uma virgem. – sussurrou.


Só sobrou um segundo para registrar a paixão que suas palavras haviam desatado nele. Gail sentiu o calafrio de ter acionado o detonador de uma bomba enquanto Nicholas lhe desabotoava a jaqueta e a jogava longe antes de trabalhar com toda pressa com sua saia.


- Como quiser. – disse desabotoando o sutiã ao mesmo tempo que a beijava.


Suas palavras, tanto as que diziam como as que calavam, os rodeavam formando uma barreira que os protegia do mundo exterior. Ele estava a salvo com ela. E ela com ele. Ao menos por hora.


Gail se deixou levar por seus beijos, por sua sedução, e enredou a língua com a sua. Sentiu como Nicholas lhe acariciava o bico do seio com os dedos índice e polegar enquanto deslizava a outra mão por suas costas até o traseiro.


Gail começou a tirar um dos sapatos de salto e ele negou com a cabeça.


- Fique com eles. – ordenou-lhe com sensualidade, fazendo subir a temperatura do ambiente vários graus.


- Está muito bonito com esse terno – ela disse. -, mas quero sentir sua...


Gail nem sequer pode terminar a frase antes que Nicholas tirasse a gravata e a camisa, sem deixar de beijá-la nem sequer por um instante. Parecia como se o quarto estivesse de cabeça para baixo, e o ar que os rodeava parecia carregado de eletricidade. Nicholas se apertou contra ela e Gail sentiu sua nudez, seu peito, seu abdômen plano e sua excitação.


Ele a guiou até a cama e inclinou-se para afundar na boca em seu seio.


- Quero tocá-la em todas as partes de uma vez. – murmurou lhe deslizando a mão entre as pernas.


Quando introduziu um dedo em seu interior e acariciou a zona mais sensível de sua anatomia, Gail se sentiu florescer ante suas caricias. Abriu instintivamente as pernas ante seu contato, e Nicholas exalou um gemido de aprovação.


- É tão doce, tão cálida... – sussurrou ele levantando a vista para olhá-la. – Disse-me que não a tratasse como um virgem.


Gail sentiu sua boca secar ante a expressão em seu rosto. A olhava como se quisesse devorá-la. Ela assentiu com a cabeça.


Nicholas se ajoelhou em frente a ela e a beijou com a boca aberta sobre o ventre. Logo começou a mexer a língua mais e mais abaixo. Ele a consumia intimamente, sua língua, sua boca a levavam até o limite uma e outra vez.


Quando Gail achava que já não podia alcançar uma cota mais elevada de prazer, Nicholas incorporou-se e entrou nela com os olhos cravados nos seus.


Impressionada pelo acúmulo de sensações que estava experimentando, Gail desfrutou de cada movimento que ele fez em seu interior. Queria sentir o êxtase de Nicholas, descobrir o prazer refletido em seu rosto.


Gail sentia um fogo abrasador. Pendurou-se nele e sentiu o instante preciso em que o clímax de Nicholas a atravessou. Pôs-se tenso e fechou os olhos em gesto de sumo prazer. Logo soltou um palavrão que parecia mais uma oração, e seu orgasmo levou a ela de novo ao clímax.


Nicholas deixou-se cair sobre a cama com o corpo ainda unido ao seu. Gail sentia-se tão constrangida que tinha vontade de chorar, ainda que teve a prudência de conter-se. Tratou então de concentrar-se na dureza do torso de Nicholas sobre seus seios, nas batidas de seu coração que sentia como seus próprios, e em seus dedos que brincavam com seu cabelo.


- Está bem?


O coração de Gail deu um salto ao escutar a doçura em sua voz. Vendo o fogo e a paixão que desprendia, soube que Nicholas não seria capaz de receber sem dar nada em troca. Não combinava com ele.


- Não me respondeu. – disse Nicholas incorporando-se ligeiramente para olhá-la.


- Dê-me tempo. – respondeu ela aspirando o ar com força. – Um semana, pelo menos. – brincou depois de uns instantes.


- Disse-me para não tratá-la como uma virgem. – falou Nicholas a olhando com uma careta entre brincalhona e terna.


- E seguiu minhas instruções ao pé da letra. – respondeu ela. – Deixou-me consumida, e o pior é que gostei.


- Tenha cuidado. – advertiu Nicholas. – Se falar assim, poderia me fazer começar de novo.


Gail tragou saliva e aceitou o desafio que aparecia em seus olhos.


- Deixou-me consumida e gostei. – repetiu ela. 


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