Fanfics Brasil - 2 2 Lados

Fanfic: 2 Lados


Capítulo: 2

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Faltou-me concentração para continuar o trabalho durante o resto do dia. Ao tomar o taxi rumo ao apartamento, a decisão de aceitar ou não o pedido de Victor corroia meus pensamentos. A plena certeza de assumir um namoro fajuto com uma pessoa de seu nível social e publicamente conhecida levava-me a negligenciar de imediato sua proposta. Porém, estando ao seu lado, a oportunidade de conhecer mais afundo os planos de seu pai e da empresa, ganhariam uma facilidade absurda. Eu teria de pensar e pensar mais um pouco antes de declarar minha escolha.


Liguei o notebook imediatamente ao entrar no quarto. Loguei no servidor de e-mail da Google, um item não lido da minha caixa de entrada aparece em negrito. Hum, até que enfim ele me respondeu.


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De: Clark Lewis


Data: 26 de janeiro de 2012 13:45


Para: Anne


Assunto: Grande Revelação


Cara Anne,


Você está fazendo um ótimo trabalho. Esta terrível bomba ou Grande Revelação como a intitulou será armazenada em um dos meus cofres pessoais. Espero ansiosamente por mais informações como esta.


Atenciosamente, Sr. Lewis.


 


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– Oh, obrigada por dizer que faço um ótimo trabalho! – Dei a língua para a tela do computador. – E senhor, não se acham informações como essa em árvores.


Cliquei em responder e escreve um e-mail sobre o dia de hoje.


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De: Anne


Data: 26 de janeiro de 2012 18:15


Para: Clark Lewis


Assunto: Victor Montessori


Sr. Lewis, obrigada por reconhecer meus esforços, porém tenho algo desagradável para contar-lhe. Hoje fui abordada por Giovanni Montessori. O mesmo pediu que eu fizesse seu filho feliz, afirmando que sou a namorada de Victor.


Nós sabemos que ele é gay, não é mesmo? Bom, mas isso não vem ao caso. Fui tomar o veredicto da situação com o filho, e para minha surpresa e de Vossa Senhoria também, o próprio havia sim comentado que namoramos. Isto devido a um telefonema que o pai recebera em que “seu segredinho” fora totalmente delatado. Victor quase implorou que eu aceitasse seu pedido para namorá-lo “de mentirinha”. Falei que pensaria sobre a sugestão. Espero que o senhor ajude-me a tomá-la. Aguardo seu próximo e-mail.


Anne.


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Clico em enviar.


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De: Clark Lewis


Data: 26 de janeiro de 2012 18:20


Para: Anne


Assunto: Victor Montessori


Anne, aceite a proposta. Não aparecem chances como esta todos os dias. Exerça um bom papel como namorada desse sujeito. Aproveite para descobrir as fraquezas de seu pai. Conte-me como está se saindo.


Clark Lewis.


 


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Ok, estou recebendo mais ordens. É isso que mereço? Ser obrigada a trabalhar em um país que não gosto e namorar um cara gay? Ótima escolha de vida Anne! Meu subconsciente me aplaudia da arquibancada.


Em que me meti? Não existem soluções para meu caso. Roma? O que eu estou fazendo aqui? Eu deveria estar na faculdade, ou viajando pelo mundo torrando o dinheiro da família. Em quem eu me tornei? Já não tenho ideia do que posso ser classificada. Espiã? Falsa Secretária? Marionete do meu pai? Detetive do FBI? São inúmeras definições. Não me é dado o direito de exercer o que quero. Sinto-me presa aos ideais que colocam sobre mim. Desejo somente ser livre para escolher o que fazer após satisfazer as necessidades do Sr. Lewis. Desejo que esse pesadelo acabe logo.


Acordo em torno das seis da manhã. O descanso de tela do notebook faz leves movimentos. São bolhas em azul, verde e vermelho. Não notei quando adormeci e deixei-o ligado. Banho, o que é isso? E comida? Meu Deus, eu vi comida ontem no almoço! Meu estômago reclama pela ausência de alimentos. Eu estou bem acordada e precisando urgentemente de um banho. As cólicas da menstruação contorcem os músculos de minha barriga. A sensação de derramar-se em sangue deixam-me enojada e suja. Tiro minhas roupas rapidamente e as jogo em uma cadeira no imenso banheiro. Uma jorrada de água fria perfura minha pele.


– Droga! Eu devia ter mudado a temperatura!


Mexo no ajustador e a água ganha uma proporção agradável. Lavo-me devagar. Ainda é cedo para trabalhar e enfrentar os Montessori.


Abro o closet e enfio-me em uma camisa rosa claro e saia preta em lápis. Meus saltos pretos me esperam.


– Você parece uma mulher forte Anne. – Eu aceno para o espelho à medida que penteio os cabelos castanho-claros e longos.


Deleito-me em um bom café com torradas e omelete no restaurante do hotel. A comida recebera um valor mais que especial para mim. Está divina. Não me demoro na refeição. Antes do horário marcado para iniciar minhas obrigações, estou bem disposta andando pelos corredores até minha sala.


– Victor? Já estas aqui?


Oh, ele chegou cedo demais!


Victor permanece sentado em uma das cadeiras de visitas em frente à minha mesa. Seus cabelos lisos cor de ébano caem levemente em seus olhos verdes. Sua pele clara é coberta por um terno cinza escuro, camisa branca e gravata prata. Ele está incrivelmente lindo, como todo gay vaidoso que gosta de passar horas se cuidando. Um sorriso sai de seus lábios antes de dirigir-me a palavra.


– Estava esperando por você. – Ele diz.


– Bom, você deve querer minha resposta sobre sua sugestão... – Eu coloco minha bolsa na mesa e sento-me na cadeira ao seu lado para que fiquemos cara a cara. – Eu aceito Victor.


– Obrigado Anne. – Ele sorri agradecido. – Por milhões de vezes pensei que se negaria a fazer tal coisa.


Se você soubesse Victor...


– Eu nunca negaria nosso amor. – Eu sorri.


– Não é para tanto Anne. – Ele gargalhou.


– Estou apenas a ensaiar minhas frases. Preciso ser uma atriz digna de Oscars.


– Também preciso ser um bom ator. – Sua expressão fechou-se e Victor olha deliberadamente para suas mãos descansadas em seu colo.


– Nós faremos com que isto dê certo. Ok? – Acariciei de leve as costas de sua mão. Ele assentiu a minha pergunta.


– Anne, - Ele dirigiu seu olhar para mim. Sua voz está compassada. – Nossa primeira aparição juntos será amanhã.


– O que? Como? – Arregalei os olhos em exasperação.


– Nós temos um jantar de negócios na casa dos pais de Hugo.


Pisquei apressadamente procurando absorver sua revelação.


– Seus pais são amigos? – Minha expressão confusa podia exibir minha curiosidade agora aguçada.


– A mãe dele é advogada do meu pai.


– Ah, compreendo. Mas, como Hugo reagirá quando nos vê juntos?


– Eu não sei Anne. – Victor percorreu a mão por seu rosto. – Espero somente que ele não fale sobre nosso caso.


– Se ele falar, poderemos desmentir toda a história. – Dou um ligeiro aperto em seu ombro. – Seremos ótimos atores. Confie em mim.


Victor sorri.


– Obrigado mais uma vez Anne. Eu não sei o que seria de mim sem você. Suponho que precise da tarde livre para fazer compras.


Compras? Eu não havia pensado nisto. É claro que o Sr. Beleza Escultural gostaria de ter uma namorada bem vestida o acompanhando.


– Você tem dinheiro para isso? – Ele perguntou calmamente.


É obvio! Ela é rica meu bem. – Meu subconsciente gritou enfurecido enquanto levanta um colar de perolas que trás no pescoço.


– Sim. – Afirmei.


– A tarde é suficiente para que resolva tudo o que necessitas?


– Oh, absolutamente. – Balancei a cabeça em confirmação. – Mas, e seu pai? Tenho que organizar sua agenda.


– Não se preocupe. Ele já possui um grande apreço por você.


– Apreço? Como assim? – Não estou entendo.


– Você é minha namorada.


– Eu sei disso. – Rolei os olhos. Nós não estamos conciliando bem as ideias.


– É a primeira namorada. – Ele sussurra. – Meu pai nunca me viu com uma garota antes.


– Entendi. – Eu sorrio. – Você só manteve relacionamentos com homens? – Puta merda, onde eu estou querendo chegar com meu interrogatório?


– Sim. – Ele olhou para seus longos dedos. – Você é a única mulher com quem irei ter algo. – Seu olhar abordou o meu. – Fictício é claro. – Ele tratou logo de acrescentar. – Não precisa me beijar se não quiser.


– Nós teremos que fazer isso Victor, se quisermos passar a impressão de que somos namorados. – Ironizei minhas palavras.


– Estou ciente. – Ele sorriu. – Pensei que poderia ter nojo de beijar-me.


Nojo de beijar um italiano com uns quinze centímetros a mais que eu, rico, bonito, sexy, jovem e que sente atração por pessoas do mesmo sexo? Talvez este fosse um fato para meu analista resolver.


– Oh, não pense nisto. Eu jamais teria um sentimento assim por você. – Nós rimos.


– Preciso voltar ao trabalho. – Falei levantando-me do acento. – A que horas será o jantar?


– Às oito. – Ele abriu a porta para que eu saísse. – Passo na sua casa para levá-la.


– Ok.


A tarde foi exaustiva em demasia. Procurar um traje adequável a um jantar de negócios, não é uma missão para uma garota americana que passou a vida vestindo calça jeans e camisetas de bandas de rock. As vendedoras italianas também não cooperam, elas deixam-me mais embaraçada com seu palavreado. Não tenho convicção de que seja necessário um vestido de gala, merecedor de uma entrada triunfal pelo tapete vermelho, ou apenas algo simplório. Victor não me deste nenhum detalhe. Maldito!


Meus pés já estão esmagados pelos saltos quando por fim encontro o vestido ideal. É azul turquesa, longo, com pequenos detalhes em pedraria, veste muito bem o manequim, espero calorosamente que ajuste-se ao meu corpo. Enfio na loja, e jogo umas palavras em italiano mal pronunciado e gesticulo para que a moça traga a vestimenta até mim. Após algumas caretas confusas, ela ultrapassa os cabides lotados de roupa e traz-me a peça. Apressadamente a experimento e miro-me no espelho.


– Uau! Ficou perfeito. – Espanto-me quando vejo a pessoa refletida pelo espelho. Não sou eu. É bonita demais para ser Anne. É você sua louca. Pare de tolices! Meu subconsciente adverte-me sobre meu estado de babaquice. – Prendo (em português quer dizer “Vou levar”). – Enquanto concedo-lhe meu cartão de crédito, outra jovem termina de embalar o vestido.


Deslizo em minha banheira de hidromassagem. Uma das maravilhas de se ter uma tarde de folga é que podemos chegar em casa mais cedo. À medida que a água morna penetra seu calor em meus músculos, recordo vagamente de que ainda não respondi o último e-mail de Sr. Lewis. Suas palavras soaram-me como uma ordem. Mesmo que eu quisesse escapar do fato de ter um namoro com o filho de seu rival, minhas justificativas seriam superfulas. Mesmo com infinitas opções, não me faz jus tomar minhas próprias escolhas. Estou à mercê das decisões de meu superior.


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De: Anne


Data: 27 de janeiro de 2012 17:12


Para: Clark Lewis


Assunto: Victor Montessori


Caro Sr. Lewis


Suas ordens foram atendidas. Hoje pela manhã concordei em seguir com a farsa do relacionamento. Amanhã tenho um jantar com os Becker e Casagrandi. A senhora Becker presta serviços para vosso “amigo” Giovanni. Hugo também estará presente. Por favor, deseje-me sorte e torsa para que o amante magoado não arranque meus cabelos.


Atenciosamente, A.


 


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Clico em enviar e minutos depois mais um número em negrito aparece em minha inbox. Nossa! Que rápido!


 


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De: Clark Lewis


Data: 27 de janeiro de 2012 17:17


Para: Anne


Assunto: Victor Montessori


Anne querida,


Obrigado por tomar a decisão certa. Sabes muito bem que não estou a dar-lhe ordens e sim a orientá-la em seu trabalho. Almejo-lhe toda a sorte possível, e não preocupe-se com seus belos cabelos. Possuímos dinheiro em abundância para comprar-lhe uma peruca caso os perca.


Abraços, C. Lewis.


 


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O que? Peruca? Ele só pode estar de brincadeira não é?


Faço uma careta em desaprovação à sua resposta e desligo o computador.


O Hotel Aleph A Boscolo oferece um excelente jantar. Deleito-me com um Rosso Di Montalcino 2009. Seu gosto seco, com aroma de framboesas e violeta, acompanha muito bem minha sopa de vegetais. Preciso que meu vestido recém-adquirido comporte minha silhueta, então exageros em massas não serão bem vindos esta noite.


Descanso os talheres e preparo-me para abandonar à mesa. Caminho até um sofá em formato de L, onde duas senhoras estão há conversar. Aprecio La Solitudine de Laura Pausini tocada pelos autofalantes do bar. Puta merda. Por que não colocam algo americano? Meu subconsciente ainda sentado à mesa, estas a tampar os ouvidos com as mãos. Ele faz uma carranca em desagrado. Gostaria de poderes de invisibilidade quando percebo um homem vir em minha direção. Ele traja uma calça jeans preta e camisa polo branca. Não pode ser italiano!


– Buenas noches. – Ele pronuncia ao sentar-me perto de mim.


Espanhol! Eu sabia que alguém com uma aparência tão anti-italiana poderia ser de qualquer lugar, menos daqui. O homem de cabelos loiros e olhos castanhos parece bem amigável, e melhor, fala um idioma que compreendo. Não seria perda de tempo se gastasse algumas horas da minha entediante vida conversando com ele.


– Buenas noches. – Respondi.


– Me llamo Felipe. – Ele estendeu a mão para que eu apertasse.


– Anne.


– ¿Es usted italiana?


– No. Soy americana.


– Bueno. – Ele sorri.


Conversamos durante algumas horas e subo para o dormitório. Pretendo acordar cedo amanhã. O espanhol charmoso ofereceu seu número de telefone. Talvez algum dia eu o ligue. Ele é um homem aprazível e cortês. Gostei de conhecê-lo. Demonstra-me que ainda tenho chances de atrair alguém.


A manhã de quinta-feira traz consigo um clima seco e quente. O sol lá fora deve estar em torno dos 37ºC. Presumo que deveria ir à empresa vestindo apenas minhas roupas intimas. Desta forma o calor seria menos sufocante. Victor nem notaria minha quase nudez, porém os olhos ávidos do Sr. Montessori pai, não passariam despercebidos por minha pele.


Ponho uma camisa de seda creme e saia justa preta. Uma secretária não dispõe de muitas opções de vestimentas. É sempre a mesma camisa e saia lápis. Opto por meus saltos vermelhos e faço um coque no cabelo. Com um tempo desses, andar com o cabelo solto Deus me livre! Pego a bolsa e chaves do quarto. Aperto o botão do primeiro andar e aceno para um taxi.


Os Montessori estão em reunião discutindo sobre algo que poderá ser bem promissor para a Construtora. Executivos internacionais foram convocados e diretores de outras filiais estão presentes. Provavelmente será assinado um acordo entre as partes interessadas. Se não me falha a memória e se minhas investigações estiverem corretas, os italianos planejam comprar uma fábrica em ruína ao norte da França e remodelá-la para aderir aos padrões de uma nova e moderna revendedora de materiais de construção. Remeto-me a deduzir que Giovanni abordará este assunto com a Sra. Becker no jantar de hoje. Talvez a opinião de sua advogada dê-lhe auxilio nos trâmites necessários para o negócio.


Horas depois as pessoas abandonam a grande sala com sorrisos no rosto. Acredito que a façanha do velhote tarado tenha obtido êxito. Levanto-me de minha cadeira e um sorriso forçado toma meus lábios à medida que os estrangeiros sorriem de volta para mim. Victor abraça o pai e dirige-se de modo que estas a olhar complacentemente minha reação. Seus braços estão em torno dos meus.


– Conseguimos Anne. – Ele diz entusiasmado.


– Conseguiram o quê? – Franzo a testa.


Oh, informações frescas! Sr. Lewis adorará sabê-las mais tarde.


– Fechamos um negócio ótimo com os franceses.


– De que se trata o negócio?


Vá com calma garota. Você não pode dar bandeira demais. Menos perguntas, menos perguntas. – Meu subconsciente assumiu sua cadeira no trono real e estas a dar-me conselhos sobre como não parecer tão obvia e curiosa.


– Montaremos uma companhia de produtos para construção civil. Papai planeja fundar uma multinacional com os melhores equipamentos tecnológicos. Será um investimento e tanto.


Minhas suspeitas estavam certas! Boa.


– Será um bom negócio evidentemente. – Dou-lhe um sorriso.


– Oh, sim. – Ele concorda.


– Comprei meu vestido ontem. – Eu acrescento timidamente. Talvez ele queira saber.


– Muito bom. – Ele sorri. – Estará deslumbrante com certeza. – Sua mão coloca uma mecha solta de meu coque para trás de minha orelha.


– Assim espero.


– Vou voltar ao trabalho Anne.


– Oh. Sem problemas.


Victor despede-se e adentra em sua sala. Retorno ao computador e aciono o editor de texto. Meus dedos teclam aceleradamente um documento para meu superior.


 


28 de janeiro de 2012


Caro Sr. Lewis


Como já havia mencionado tenho um compromisso hoje à noite. Porém notícias de seu interesse foram descobertas facilmente por mim esta manhã.


Julgo que o senhor já tenha conhecimento dos próximos passos de Giovanni Montessori. O velhote acabara de ter uma assembleia com funcionários de suas filiais e diretores internacionais. Mais precisamente franceses.


Um acordo entre eles foi assinado com a finalidade de compra de uma empresa a beira da falência no norte francês. A mesma será transformada em uma multinacional moderna e bem remanejada para a venda de materiais de construção. Seu filho estava bem contente quando afirmastes isto a mim. Espero que minha breve informação tenha sido de grande ajuda.


PS.: Estarei investigando mais a fundo. Agora que Victor está por perto serão bem mais acessíveis dados como este.


 



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Autor(a): caio_pereira

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • jucordeiroreal Postado em 27/12/2012 - 16:50:56

    Parabéns pela sua web! Ela é muito bem escrita, tem uma otima história e merece reconhecimento. Parabéns, novamente.


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