Danielle e Kevin chegaram animados. Julie foi colocar a mesa e terminar de preparar o jantar enquanto ficamos na sala jogando conversa fora. Rachel parecia estar ótima e Rose parecia nem sentir a falta do pai por perto.
Henry estava bem, um tanto sonolento por conta dos medicamentos, mas bem.
O almoço foi animado. Aqueles momentos em família eram maravilhosos e tirava o estresse de qualquer um.
Danielle nos contou sobre o macacão que havia comprado para o bebe e sobre os nomes que estavam escolhendo. Kevin tinha a certeza de que era um menino e se empolgava só de imaginar sair para jogar baseball com o filho nos finais de semana. Nick falou sobre as próximas turnês e eu sobre o tratamento com Addison. Nate contou sobre os negócios na advocacia que estavam crescendo cada dia mais e Julie sorria a cada vez que o marido contava as novas conquistas. Rose estava comportada. Conversava com a gente e fazia graça vez ou outra, mas diferente do que sempre era, estava tranquila.
Terminamos o almoço e continuamos na mesa conversando e tomando um bom vinho. Em seguida Rachel, Danielle e eu fomos ajudar Julie com a louça.
Saímos da casa de Nate um pouco antes do jantar. Eu cheguei em casa e me joguei no sofá. Estava com dor de cabeça por conta do vinho e me sentia tonta.
- Não vai nem tirar os sapatos? – Nick disse rindo.
- Não estou com vontade... – respondi de olhos fechados.
- O que você tem? Não falou nada o caminho todo! – ele disse tirando meus sapatos e massageando de leve os meus pés.
- Estou com dor de cabeça... Foi aquele vinho seco com certeza. Era forte. – respondi me ajeitando no sofá pra ele sentar.
- Você bebeu muito! Parecia estar incomodada com alguma coisa.
- E eu estava... – olhando pra ele – Julie, Rachel e Danielle falando das maravilhas de ter um filho... É estranho.
- Amor, nós vamos ter o nosso!
- Ainda estamos na base do talvez Nick... Talvez teremos um filho.
- Se não der certo nós podemos adotar.
- Adotar é lindo, mas eu preciso sentir o meu corpo gerar um bebe amor...
- Então pare de ficar tão aflita com isso! Relaxa!
Eu me acomodei nos braços de Nick abraçando ele enquanto ele brincava com meu cabelo. Queria um filho, e sabia que ele queria também, mas só podíamos esperar.
Não jantamos aquela noite. Fizemos pipoca e passamos a noite na sala assistindo um filme.
No dia seguinte o almoço na casa dos meus pais seguiu da mesma forma que na casa de Nate. Todos felizes jogando conversa fora e tomando um bom vinho.
Acabamos ficando para o jantar e fomos embora assim que terminamos.
Ao chegar na portaria do prédio encontramos Betty com uma mala de rodinhas e uma de mão.
- Betty! Meu Deus, a quanto tempo está aqui?
- Cheguei a pouco tempo... Estava esperando a senhora e o senhor Nick.
- Nos desculpe por isso. Estávamos na casa da minha mãe e acabamos ficando para o jantar. Vamos entrar.
O porteiro ajudou com as duas malas e fomos para o elevador. Chegando ao apartamento expliquei algumas coisas pra ela, deixei algumas ordens, uma lista de compras e mostrei a casa toda.
Como já estava tarde Nick e eu, fomos tomar um banho para dormir e ela foi se deitar.
Na manha seguinte acordei com Nick me beijando e sorrindo pra mim.
- Que horas são? – perguntei sonolenta.
- Seis horas ainda...
- E porque você está acordado?
- Fiquei sem sono.
- E resolveu me acordar porque? – virando pra ele.
- Tive um sonho...
- Um sonho?
- Sim um sonho.
- O que sonhou?
- Com você. – sorrindo torto maliciosamente.
Eu sorri e rolei o corpo pra cima do dele.
- E ai acordou, ficou sem sono e viu que eu estava dormindo sedutoramente com essa camisola vermelha... Acertei?
- Exatamente... Estou vidrado em você desde a hora em que vi você vestindo essa camisola ontem de noite.
- Você está muito saidinho senhor Jonas.
- Não tem como não ser com uma mulher como você senhora Jonas.
Joguei o cabelo para o lado e o beijei mordiscando de leve seu lábio. Olhei em seus olhos e sorri. Beijei seu queixo e escorreguei os lábios pelo seu pescoço depositando pequenos beijos por ele. Beijei seus ombros deixando o cabelo passar propositalmente pela sua pele causando arrepios. Beijei o peitoral enquanto as mãos deslizavam pelo abdome acompanhando os beijos. E ao chegar no cós de sua calça passei a ponta do dedo indicador de leve e em seguida a língua. Senti seus músculos do abdome se contrair e ele soltar um suspiro baixo.
Tirei a calça do pijama e me acomodei entre suas pernas. Mordi a parte interior de sua coxa perto da virilha e ouvi um suspiro mais alto, fiz o mesmo na outra perna e finalmente toquei seu membro com os lábios. Passei a língua suavemente e o acariciei com os lábios. Ouvir os suspiros e gemidos baixos de Nick me fazia querer ir além. Segurei-o com delicadeza e comecei a estimula-lo agora com as mãos acompanhando os lábios. Ele estremecia de prazer, se contorcia e suspirava sem parar, como se a qualquer momento fosse explodir. E foi o que aconteceu minutos depois. Nick explodiu de prazer em minhas mãos e boca.
Levantei-me um tanto desconcertada limpando o canto da boca enquanto ele estava de olhos fechados tentando controlar a respiração.
- Isso foi bom? – sussurrei em seu ouvido.
Ele não respondeu. Virou para o lado ainda de olhos fechados e me beijou.
- Olha pra mim... – falei quando ele se afastou de mim depois do beijo.
- Não dá...
- Por quê?
Suas bochechas coraram e logo percebi que era por timidez que ele não abria os olhos pra me olhar. Sorri e selei seus lábios.
- Vamos para o banho amor... – me levantando e pegando a mão dele.
- Vai você primeiro.
- Não senhor... Vamos! – puxando-o.
- Espera um pouco então...
Revirei os olhos e sorri. Tirei a camisola em silencio e passei o tecido frio suavemente no rosto dele.
- O que é isso? – ele perguntou abrindo os olhos e olhando para a camisola, e em seguida pra mim, surpreso.
- Vamos para o banho! – falei piscando pra ele.
Suas mãos quentes repousaram na minha cintura assim que ele se levantou e eu sorri.
- Você é uma mulher surpreendente.
- Não exagera...
- Não estou exagerando! – deslizando as mãos pelo meu corpo e me beijando enquanto dava passos pequenos para o banheiro.
A ducha foi demorada, e muito prazerosa. Entre massagens e beijos esquecemos que precisávamos estar prontos as 07h30. Saímos do box juntos. Nick foi se barbear enquanto eu secava o cabelo. Eu terminei primeiro. Me maquiei e fui me vestir. Meia hora depois estávamos descendo para o café da manha.
- Bom dia senhor e senhora Jonas! – Betty disse perto da mesa do café.
- Bom dia Betty. – Nick respondeu se sentando.
- Bom dia, como foi à noite? – perguntei.
- Maravilhosa. – ela respondeu sorrindo e servindo o café de Nick.
- Que bom... Bom Betty, preciso que você leve as roupas para a lavanderia, e faça as compras da semana.
- Vocês vêm almoçar em casa?
- Eu não. – Nick se adiantou – Joe vem pra cá com minha mãe e meu pai e Kevin quer que o almoço seja na casa dele.
- Eu preciso ir? – perguntei.
- Não precisa... Só se quiser e tiver um tempo.
- Vejo se passo lá. – pegando a mão de Nick – Betty, não precisa colocar a mesa para o almoço.
- E para a janta?
- Pra janta sim, eu estarei em casa por volta das 20h.
- Está bem.
O café foi curto. Nick se despediu primeiro e saiu. Eu terminei o café, arrumei minhas coisas e dei algumas tarefas para Betty e sai.
Na faculdade cheguei junto com Rachel que desceu de uma ferrari vermelha ao lado de um moço moreno de olhos claro. Tirei os óculos de sol e olhei bem na direção dela.
Ela acenou, beijou o canto da boca do rapaz e veio em minha direção.
- Quem exatamente é aquele homem? – perguntei confusa.
- Lindo não? – ela disse animada – É o filho do dono da editora que Lola trabalha.
- Estou confusa.
- Sexta feira Lola me chamou pra ir numa baladinha, eu fui buscar ela na editora e o Jackson estava lá e quis sair com a gente... Ficamos, ele gostou e ontem passei a noite com ele.
- E a Rose?
- Adorou ele e ele a adorou... Incrível. Ele é maravilhoso com crianças... E não só com crianças.
- Você mal terminou com Joe...
- Ele não tinha terminado comigo quando voltou com a Greene... Eu sou livre e não estou prometendo amor eterno pra ninguém... É só um lance.
- E que lance...
- Ele é lindo não é?
- Lindo? Aquilo é um pedaço de mau caminho.
- Na cama ele é muito mais... Te garanto. – rindo.
Fomos conversando até a porta da minha sala e nos separamos. Novamente a faculdade foi tranquila.
- Nick narrando.
Após uma reunião conturbada com a presença de Joe, fomos almoçar na casa de Kevin.
- Nick! – minha mãe disse me abraçando – Que saudade!
- Oi mãe. – abraçando – Como está?
- Bem na medida do possível querido... Kevin! – abraçando ele.
- Oi mamãe... – ele respondeu abraçando ela.
- Sentem... O almoço está quase pronto. – Danielle falou se aproximando.
- Então pai... O que vieram fazer aqui? – perguntei me sentando.
- Tentar resolver a briga entre vocês três.
- Não estamos brigados... – Kevin disse nos servindo uísque.
- Vocês dois passaram a reunião inteira sem olhar para o Joe.
- Justamente pra evitar brigas... – respondi tomando um gole da bebida.
- O que aconteceu com vocês três? – minha mãe perguntou confusa.
- Nada além do fato de Joe ser um completo idiota... – Kevin falou irritado.
- E dizer que minha mulher é oca e não pode ter filhos. – disse brincando com o gelo no copo.
- O que? – meu pai perguntou bravo se levantando.
- Valeu Nicholas. – Joe disse me encarando.
Eu ergui o copo pra ele esboçando um sorriso falso e virei o copo num só gole.
- Explica isso Nick... Joe não pode ter dito isso. – minha mãe falou tentando apaziguar.
- Não tem o que explicar... Ele disse que ela era oca e fim...
- Joseph Adam Jonas... Explique-se! – meu pai disse bravo olhando para Joe.