No dia seguinte acordei com Nick brincando com meu cabelo.
- Bom dia amor. – ele sorriu a me ver abrir os olhos.
- Bom dia... O que faz aqui? – levantando e dando um selinho nele.
- Vim te acordar pra a gente ir para o aeroporto.
- Já está na hora?
- Não, ainda são 9h... Não ia te acordar agora.
- Ah... Eu vou tomar um banho e me trocar, se não a gente se atrasa! – levantando.
- Posso ir junto?
- Não... Fica ai, hoje não estou num bom dia!
- TPM?
- Sim... – entrando no banheiro.
Tomei um banho demorado e relaxante. E fiquei horas escolhendo uma roupa pra vestir no closet.
Quando terminei Nick já não estava mais no quarto.
Peguei as malas e a bolsa e levei as duas pra sala.
- Estou pronta! – eu disse.
- Vem tomar café amiga! – Rachel disse da mesa.
- Estou sem fome.
- Tem certeza? Vai ficar um tempo sem comer alguma coisa.
- Eu estou mesmo sem fome. Terminem de comer ai e vamos! – sentando no sofá da sala.
Eles tomaram o café cochichando sobre mim. Principalmente Joe.
Quando terminaram os meninos levaram as malas para o carro e nós fomos para o aeroporto.
Tivemos um voo tranquilo e rápido até Los Angeles. O problema é que assim que desci do avião senti uma vontade incontrolável de vomitar e não tinha onde, e não podia falar sobre meu enjoo perto de Rachel porque na hora ela ia desconfiar e eu não saberia esconder dela.
Sai correndo na frente de todos até encontrar um banheiro. Vomitei, me recuperei e fui encontra-los nas esteiras das bagagens.
- Onde você foi amor? – Nick falou preocupado.
- Eu precisava fazer xixi... Estava apertada.
- Ah... – Nick suspirou.
- Falando em xixi, estou precisando também! – Rachel disse passando a mão na barriga ainda reta.
- Vai lá, eu pego sua mala. – Joe disse – Gravidas precisa fazer xixi toda hora! – me olhando.
Eu sorri falsamente e voltei a olhar pra esteira.
Rachel voltou uns 20 minutos depois. Pegamos um taxi e fomos para a casa de Kevin.
Quando desci do carro Denise veio correndo ao meu encontro.
- Minha menina! Minha menina linda, olha só Paul como ela cresceu! – me abraçando forte.
- Oi tia Dê! – abraçando ela, sorrindo – Oi tio Paul.
- Oi querida! – ele disse me abraçando – Como você está?
- Estou bem... – eu sorri.
- Preparada para conhecer Dallas querida? Eu lembro que quando você era pequenininha você dizia pra mim que queria ir para Dallas um dia andar em um dos nossos cavalos. – disse Denise.
- Sério? Eu não me lembrava disso... Me diz por favor que vou andar de cavalos, porque a minha memória é ruim mas eu ainda amo cavalos!
- Claro que sim! Kevin pediu pra transferir alguns dos cavalos da nossa fazendo para a dele. Cavalos não irão faltar! – ela falou animada.
- Isso vai ser muito bom! – sorrindo – Ah, tia Dê, essa é a Rachel.
- Oi Rachel, seja bem vinda à família Jonas... Como está esse bebezão ai dentro? – passando a mão na barriga dela.
Rachel sorriu um tanto envergonhada.
- Obrigada dona Denise... O bebe vai muito bem, não vejo a hora de estar com ele.
- Pode me chamar de tia de Dê meu amor, sou tia até da Danielle! – rindo – Mas ela já não me chama mais assim, ela gosta de me chamar de Mama, por causa do costume dos meninos me chamarem assim. Quando você estiver mais acostumada com a família vai me chamar assim também! – sorrindo.
- Tudo bem, tia Dê! – Rachel sorriu.
- Assim está bem melhor! – Denise disse – Quanto ao bebe meu amor, eu tive quatro e assim que sabia que estava gravida já queria pegar o bebe no colo... Nós mães somos assim! – rindo – Vamos entrar, vou mostrar a casa do Kevin para vocês. – entrando.
- Uau, ela é animada e muito simpática! – Rachel falou cochichando no meu ouvido.
- Ela é a melhor pessoa do universo! – eu sorri.
Encontramos Kevin e Danielle ao entrar na casa e Danielle foi nos mostrar os cômodos da casa enquanto os homens da família estavam arrumando os carros para a viagem.
- Nossa Danielle, sua casa é realmente linda! – eu falei entrando em um dos quartos de hospedes.
- Pode me chamar de Dani, Mel, você é da família á muito mais tempo que eu! – rindo – E obrigada, eu e o Kevin pedimos para decorarem com a nossa cara... Pra ser um lugar onde gostamos de ficar juntos, o tempo todo.
- Eu acho vocês um casal tão lindo! – disse Rachel.
- Obrigada! Você e Joe formam um lindo casal... Mas pena que ele ainda esteja com a ideia de ser solteiro. Convencerei ele de se casar com você! Tenho influencia sobre esses meninos!
Rachel riu.
Nós ficamos conversando por um tempo sobre os meninos, até que Frankie foi nos chamar.
- Porque esse tanto de carro? – eu falei chegando na garagem da casa.
- Aquele ali da frente é o do Papa Jonas, com ele vai Denise e Frankie... – Danielle disse calmamente – Aquele ali atrás, é o do Kevin. Só vai eu e ele. O segundo é o de Joe, e ele vai com Rachel e o ultimo o de Nick, que vai com você Mel.
- Mas e se todos fossem em menos carros?
- Não dá, a viagem é longa e cansativa. Chegaremos lá pela manha, então os carros precisam ter espaço. – Dani explicou.
- Entendi... Tudo bem. – eu sorri.
Nos reunimos para fazer uma oração, os meninos fecharam os porta malas dos carros e seguimos viagem exatamente as 14h da tarde.
Não estávamos nem no meio da viagem quando eu peguei no sono. Só acordei às 17h com a parada no posto de gasolina para fazer um lanche.
Compramos agua, sucos e alguns salgadinhos e seguimos viagem. As 20h pegamos um transito terrível na estrada. O carro não saia do lugar e o frio começava a aumentar.
- Nick, liga o aquecedor! – Eu falei colocando mais um casaco.
- Pronto... Se quiser mais um casaco, pega o meu!
- Não precisa, agora está melhor!
- O que você tem Mel?
- Nada meu amor, eu só estou de tpm!
- Só isso mesmo?
- Sim...
- E porque eu não consigo acreditar?
- Porque você é um bobo preocupado! – dando um selinho dele – Está tudo bem!
- Vou acreditar, mas me promete que se alguma estiver acontecendo você me conta?
- Conto! Claro que conto!
- Eu te amo! – me beijando.
- Eu também te amo! – parando de beija-lo.
O transito voltou a se movimentar às 2h da manha. Eu estava cansada e morrendo de sono, mas não dormia para poder conversar com Nick e mantê-lo acordado.
-
- Amor, o que é aquela luz ali? – apontando.
- Ai que droga! – Nick disse olhando pra luz.
- O que foi?
- A estrada... Parece que fecharam a estrada!
- Porque fechariam a estrada?
- Está nevando Mel... – pegando o celular. – Alô? Pai... O que houve?
- Fecharam a estrada. Tem muita neve aqui na frente, e não tem como seguir viagem agora...
- E nós vamos ficar dentro do carro até resolverem liberar?
- Os policiais estão mandando todos para os acostamentos. Não sai do carro, vamos dormir no acostamento essa noite.
- Não tem como voltar?
- Não, o retorno está lá na frente!
- Tudo bem... Qualquer coisa me liga.
- Ok.
- É, a estrada está cheia de neve e vamos dormir no acostamento!
- Sério?
- Sim!
- Que droga!
- É... Mas é o jeito. – manobrando o carro para o acostamento.
Nick estacionou o carro, trancou as portas, guardou as chaves no bolso e me olhou.
- Que noite... – sorrindo.
- Adoro seu sorriso! – eu disse pra ele.
- Eu adoro você! – segurando meu rosto e me beijando.
Nós recostamos os bancos do carro, pegamos uma manta que tinha dentro da minha mala e nos cobrimos.
Estava de olhos fechados quase pegando no sono quando senti Nick passeando com suas mãos pela minha perna.
- Amor... – ele falou em voz baixa.
- Hum? – eu respondi de olhos fechados.
- Tem um jeito melhor da gente se esquentar... – subindo a mão para a lateral do meu bumbum.
- Qual? – abrindo os olhos e olhando pra ele.
- Fazendo amor aqui...
Nick subiu a mão pela minha cintura e apertou. Eu me arrepiei. Sorri pra ele e mostrei a língua.
- Não quero fazer amor num acostamento.
- É romântico e diferente... – ele disse insistindo.
- Não é não, seu pervertido! – eu ri dele.
Ele sorriu e de um momento para o outro pulou pra cima de mim beijando meu pescoço.
Nick desceu seus lábios pelo meu colo, e começou a massagear meus seios enquanto os beijava por cima da blusa.
Ele abriu os três únicos botões da blusa, puxou meus seios para fora dela e começou e beija-los e mordisca-los me deixando excitada.
Não tinha mais controle do meu corpo. Comecei a tirar a camisa de Nick e abrir sua calça numa volúpia fora do normal. Ele parecia adorar o que estava causando em mim.
Abaixou minha meia calça e levantou minha saia. Foi carinhoso ao penetrar seu membro em mim, eu senti uma dor desconfortável quando fez isso, mas ignorei-a.
Fizemos amor à madrugada inteira, os vidros do carro que já estavam embaçados pelo frio agora estavam ainda mais por causa das nossas respirações ofegantes.
Eu senti a dor aumentar a cada movimento de Nick, mais deixei passar, ignorei completamente, não queria interrompe-lo por causa de uma dorzinha chata.
A manha chegou à pista foi finalmente liberada e nós seguimos viagem.
Chegamos à fazenda de Kevin às 10h cansados.
A empregada da casa nos mostrou os quartos. Eu não estava no quarto de Nick, mais sabia que ele fugiria do quarto dele todas as noites pra vir dormir comigo.
Já no quarto eu voltei a sentir a dor, agora ainda mais forte. Respirei fundo e fui ao banheiro.
Me segurei para não gritar quando me vi cheia de sangue. Por um momento pensei que os testes estivessem errados, e que eu estava com uma cólica comum, mas pela quantidade de sangue não podia ser normal. Estava abortando.
Entrei debaixo do chuveiro as pressas, tomei um banho, coloquei um absorvente interno, troquei de roupa, tomei um remédio pra dor e sai do quarto, como se nada tivesse acontecido.
Passei o dia andando a cavalo, caminhando pela fazenda, e conversando com todos. De noite senti a dor aumentar, mas já estava na hora de dormir e não queria alarmar ninguém. Tomei mais um remédio pra dor e passou.
Dormi tranquilamente, e ao contrario do que pensei, sem Nick.