Fanfic: Doce Inimigo - Diana Palmer | Tema: livro original, romantico,
CAPÍTULO 1
— Eu não vou! disse Maggie Kirk teimosamente e afastou-se argumentando amavelmente com sua amiga.
— É como me pedir para entrar na jaula de um tigre de Bengala, com um senhor
lombo assado amarrado em volta do meu pescoço!
— Mas, Maggie, protestou Janna, os olhos escuros implorando suavemente, — é tudo
o que você precisa. Lembra como nós costumávamos escapar para a fazenda quando
estávamos na escola, como nós ansiávamos cavalgar e fazer piquenique no rio?
— Minhas recordações são um pouco diferentes, disse a morena esbelta com uma
careta. Sentou-se na beirada da cama, estudando as pernas de seu jeans marrom. — Lembro-
me de ser colocada sobre os joelhos de Clint Raygen enquanto cavalgava aquele seu garanhão
odioso e de ser trancada no meu quarto por ter ido a um piquenique à beira do rio com Gerry
Broome.
— Clint avisou você sobre a maré alta, sua jovem amiga lembrou-a, defendendo o
irmão que adorava. — E você sabe o que Gerry tentou fazer. Clint sabia que não podia
confiar nele. Maggie corou com a lembrança de Clint ao encontrá-la lutando para se livrar do
furioso abraço de Gerry e a visão do sangue quando o punho grande acertou o nariz do jovem. O sermão que veio depois também não tinha sido agradável. Ela suspirou. Tinha sido
sempre assim. Ela e Clint tinham sido inimigos desde seu primeiro encontro, quando ela tinha
oito anos e ele dezenove anos e ela jogou um taco de beisebol nele.
— Foi há muito tempo, lembrou-a Janna. — Você está agora com vinte anos, e deu
tudo certo quando fomos passar uma semana com Clint e mamãe no verão passado, não foi?
— Claro que deu tudo certo, ele estava na Europa! Maggie explodiu. — Desta vez, sua
mãe está na Europa, Clint está em casa e Lida o chutou, então ele deve estar um pé no saco!
— É por isso que acho que você deve ir, Janna disse.
Maggie inqueriu. — Janna, velha amiga, você andou bebericando a garrafa de
aguardente de novo?
— Bem, aqui está você apenas se recuperando daquele rato, Philip, Janna explicou, —
E lá está ele apenas se recuperando daquela ratazana, Lida…
— Você já notou que embora eu e seu irmão somos muito agradáveis quando estamos
separados, nos tornamos raivosos quando ficamos cara a cara?
Maggie perguntou pacientemente. — A última vez, lembrou a garota de olhos
arregalados, — ele atirou-me, completamente vestida no rio, e eu bati o meu… o meu
orgulho em uma rocha, ela vacilou.
— Você o chutou, Janna respondeu. — Com força. Na canela.
— Ele me chamou de idiota!
— Bem, do que você chamaria alguém que tentou matar uma cascavel de mais de um
metro a pedradas? Janna ergueu as mãos. — Honestamente Maggie, quando você chega perto
do meu irmão, você perde todo seu bom senso.
— Lá vem você de novo… Oh, não importa. Ela apoiou o queixo nos punhos. Não
adianta falar sobre isso, de qualquer forma. Clint não me quer no rancho sem você, e nós duas
sabemos disso.
— Sim, ele quer. Perguntei-lhe.
— O que você disse a ele? Maggie perguntou desconfiada, seus olhos esmeraldas
brilhando.
Janna encolheu os ombros. — Que você e Phil se separaram, só isso.
— Só isso… nada sobre como nós terminamos? — perguntou ela calmamente.
— Juro, Maggie. Eu nunca faria isso com você. Ela forçou um sor riso amarelo.
— Eu não quis dizer isso… Acho que ele me afetou mais do que eu esperava.
— Clint disse que você poderia preencher o cargo de sua secretária enquanto ela está
em férias, continuou Janna brilhantemente, — e ter um feriado de trabalho remunerado. Ele
disse que seria o melhor remédio que você poderia tomar.
— E, Clint sabendo disso, vai adicionar uma colher de chá de arsênico para dar um
sabor, Maggie resmungou. — Arrogante, cabe a dura, mandão…
— Você está sem emprego por enquanto, lembrou Janna.
Maggie suspirou. — Se eu estivesse me afogando, você me atiraria uma âncora, não é
minha amiga do peito?
— Oh, Maggie, é uma oportunidade de ouro que estou te dando. Três semanas com o
solteiro mais cobi ado da Flórida, bonito, rico, desej vel…
— Acho que vou ficar doente, disse Maggie, voltando seu olhar para as árvor es do
lado de fora da janela.
— Você nunca teve um pensamento romântico sobre Clint, em todos esses anos?
Janna persisitiu.
— Desculpe desapontá-la, mas, não.
— A melhor cura par a um coração partido é fazer com que ele se quebre novamente.
— Olha que lindo Janna, que pássaro bonito naquele galho, disse Maggie
entusiasmada. — Ele não é simplesmente maravilhoso?
— Ok, ok. Você poderia pelo menos ir para a fazenda?
— Próximo ao inferno, é o meu lugar favorito quando Clint está lá.
— É bonito na fazenda agora, todas as flores selvagens estão florescendo. Janna
suspirou. — Clint está sempre fora em algum lugar, com o gado ou nos campos, e você sabe
que ele quase nunca chega em casa antes de escurecer.
— E há sempre a esperança que ele seja capturado pelos ladrões e mantido como
refém até que minhas férias acabem, né? Maggie sorriu.
— Certo! Janna riu.
Maggie nunca teve muita certeza do por que ter decidido tomar o ônibus. Talvez fosse
porque tantas memórias agradáveis de sua infância estavam ligadas aquele lugar, quando ela
tinha ido da casa dos seus pais, em Atlanta para a casa de seus avós no sul da Geórgia no
ônibus, grande e confortável. E a partir daí, era apenas uma agradável viagem até o rancho da
família de Janna e Clint no rancho na Florida.
Os olhos de Maggie foram atraídos para aquela paisagem onde os pinheiros, pomares
de pecan, e casas de fazenda espaçosa se abrigavam sob os carvalhos e árvores altas de
cinamomo. Sua infância foi passada ali, montando ao longo destes campos a cavalo com Janna. Normalmente Clint a perseguia, enquanto ela se inclinava sobre o pescoço do cavalo. O vento fustigava seu rosto enquanto incitava sua montaria, depois de lançar um desafio para Clint. Os olhos do homem alto, sempre tinha um brilho verde claro, quando ela o desafiava, e ele sempre dava-lhe corda suficiente para se enforcar.
Ela sorriu involuntariamente pela memória. Ela e Clint nunca havia realmente
decidido sobre os limites de seu relacionamento. As brincadeiras entre eles eram geralmente
amigáveis, embora pudessem ficar quentes. Mas nunca tinha sido realmente mal-
intencionadas ou crueis. Eles sempre foram um casal estranho, sempre um provocando o outro, sempre cautelosos um com o outro, como se mantivessem uma incomoda trégua e tivessem com medo de perdê-la ou quebrá-la.
Clint tinha uma aparência muito rude para ser chamado de bonito, mas atraia as
mulheres. Ele sempre tinha uma pendurada em seu braço, e Maggie estava determinada desde o início a nunca ser uma daquelas pobres mariposas atraídas por seu brilho. Ela resistia a seu charme sem esforço, porque ele nunca desperdiçou-o com ela, e Maggie ficava feliz por isso. Ela nunca teve realmente certeza de como reagiria a Clint nesse tipo de relacionamento. Ela tinha medo disso e fazia pequenos milagres para evitar que isso acontece.
Um zumbido de conversa captou sua atenção, e obrigou-se a voltar ao presente a
tempo de ver as pessoas através do corredor olhando fixamente para fora da janela. O ônibus
foi parando lentamente enquanto um cavaleiro se aproximava em um garanhão negro que brilhava como a seda ao sol.
Maggie não precisava que lhe dissessem quem estava montando o cavalo. O homem
era alto, sua tranqüila arrogância era óbvia, mesmo com o chapéu meio torto e as roupas cáqui de trabalho que pareciam ser uma parte dele.
Ele parou na porta enquanto o motorista do ônibus abria-a com um sorriso.
— Cara, você sabe montar, ele riu, movendo sua cabeça de cabelos escuros
encaracolados de maneir a apreciativa.
— Eu andei praticando, Clint Raygen disse com um sorriso torto. Seus cintilantes
olhos verdes encontraram Maggie se deslocando até a frente do ônibus em seu feminino
terninho azul e levantou uma sobrancelha lentamente para ela.
— Graças a Deus você ainda tem o hábito de vestir calças, Irlandesa, disse ele,
provocando-a facilmente como odioso apelido de sua infância. — Eu não tenho tempo para
esperar o ônibus. Estamos marcando o novo rebanho. Vamos.
— Vamos…? ela ecoou fracamente. — Mas… a minha bagagem?
— O motorista pode deixá-la na cidade, não pode? perguntou ao homem. — Nós
vamos buscá-la mais tarde.
— Farei isso, disse o motorista, — com a condição de você me ensinar a montar um
cavalo como esse.
— Sou proprietário do CR, Clint disse a ele.
— Você é bem-vindo a qualquer hora. Maggie, suba a bordo.
Houve uma risadinha abafada por trás dela, e ela não teve que virar para saber que era
um casal de adolescentes que estava no banco de trás dela. Ela endireitou os ombros. Não Os olhos de Maggie foram atraídos para aquela paisagem onde os pinheiros, pomares
de pecan, e casas de fazenda espaçosa se abrigavam sob os carvalhos e árvores altas de cinamomo. Sua infância foi passada ali, montando ao longo destes campos a cavalo com Janna. Normalmente Clint a perseguia, enquanto ela se inclinava sobre o pescoço do cavalo.
O vento fustigava seu rosto enquanto incitava sua montaria, depois de lançar um desafio para
Clint. Os olhos do homem alto, sempre tinha um brilho verde claro, quando ela o desafiava, e
ele sempre dava-lhe corda suficiente para se enforcar.
Ela sorriu involuntariamente pela memória. Ela e Clint nunca havia realmente
decidido sobre os limites de seu relacionamento. As brincadeiras entre eles eram geralmente
amigáveis, embora pudessem ficar quentes. Mas nunca tinha sido realmente mal-
intencionadas ou crueis. Eles sempre foram um casal estranho, sempre um provocando o outro, sempre cautelosos um com o outro, como se mantivessem uma incomoda trégua e tivessem com medo de perdê-la ou quebrá-la.
Clint tinha uma aparência muito rude para ser chamado de bonito, mas atraia as
mulheres. Ele sempre tinha uma pendurada em seu braço, e Maggie estava determinada desde
o início a nunca ser uma daquelas pobres mariposas atraídas por seu brilho. Ela resistia a seu
charme sem esforço, porque ele nunca desperdiçou-o com ela, e Maggie ficava feliz por isso.
Ela nunca teve realmente certeza de como reagiria a Clint nesse tipo de relacionamento. Ela
tinha medo disso e fazia pequenos milagres para evitar que isso acontece.
Um zumbido de conversa captou sua atenção, e obrigou-se a voltar ao presente a
tempo de ver as pessoas através do corredor olhando fixamente para fora da janela. O ônibus
foi parando lentamente enquanto um cavaleiro se aproximava em um garanhão negro que brilhava como a seda ao sol.
Maggie não precisava que lhe dissessem quem estava montando o cavalo. O homem
era alto, sua tranqüila arrogância era óbvia, mesmo com o chapéu meio torto e as roupas cáqui de trabalho que pareciam ser uma parte dele.
Ele parou na porta enquanto o motorista do ônibus abria-a com um sorriso.
— Cara, você sabe montar, ele riu, movendo sua cabeça de cabelos escuros
encaracolados de maneir a apreciativa.
— Eu andei praticando, Clint Raygen disse com um sorriso torto. Seus cintilantes
olhos verdes encontraram Maggie se deslocando até a frente do ônibus em seu feminino
terninho azul e levantou uma sobrancelha lentamente para ela.
— Graças a Deus você ainda tem o hábito de vestir calças, Irlandesa, disse ele,
provocando-a facilmente como odioso apelido de sua infância. — Eu não tenho tempo para
esperar o ônibus. Estamos marcando o novo rebanho. Vamos.
— Vamos…? ela ecoou fracamente. — Mas… a minha bagagem?
— O motorista pode deixá-la na cidade, não pode? perguntou ao homem. — Nós
vamos buscá-la mais tarde.
— Farei isso, disse o motorista, — com a condição de você me ensinar a montar um
cavalo como esse.
— Sou proprietário do CR, Clint disse a ele.
— Você é bem-vindo a qualquer hora. Maggie, suba a bordo.
Houve uma risadinha abafada por trás dela, e ela não teve que virar para saber que era
um casal de adolescentes que estava no banco de trás dela. Ela endireitou os ombros. Não
havia maneir a de sair dessa, com certeza, não sem se tornar o tema da conversa de todos pelo
resto do caminho até a cidade.
— Eu não monto em um cavalo há um ano, disse a ele, estendendo a mão
— Pise na minha bota e jogue a outra perna por cima do cavalo, disse ele em seu
melhor estilo você Jane mim Tarzan, e ela quase podia ver a cara dos adolescentes.
Ela conseguiu se colocar atrás dele sem muito esforço, mas foi um contato novo e
perturbador, e ela teve que segurar firme na sua cintura para não cair do grande cavalo. Era
como cravar os dedos em aço maciço, aqueles músculos eram tão poderosos.
— Pronta, Maggie? ele perguntou sobre o ombro.
— Pronta, ela murmurou em voz tão baixa que não chegaria aos ouvidos dele. —
Pronta para galopar em uma nuvem de poeira e deixar seu público ofegante, na sequência da
sua saída dramática! Ela sentiu seu peito tremer sob sua mão, ele conduziu o garanhão em um
trote lento pelo campo.
— Se isto não é dramático o suficiente para você, Irlandesa, disse arrogantemente:—
Vou galopar.Seus braços delgados se apertaram em torno dele. — Oh, por favor, não, Clint,
vou ficar quieta, disse ela rapidamente.
Ele riu profundamente. — Achei que ficaria. Vou deixar você em casa no caminho
para o pasto.
— Você certamente escolheu um jeito incomum de encontrar-se comigo, comentou,
observando a grama alta ao longo do caminho que o cavalo estava f azendo.
— Eu não tinha planejado isso, ele disse casualmente. — Aconteceu de eu ver o
ônibus, e achei que você estaria nele.
Ela imaginou isso. Clint sempre parecia saber quando ela estava chegando. Ele sempre
sabia. Era como se ele tivesse um radar interno conectada a ela.
Ela fitou suas costas, cedendo. — Obrigado por me deixar vir, disse ela calmamente.
— Janna disse que você precisava de um empr ego, ele respondeu com naturalidade.
— E eu preciso de uma secretária, acrescentou com voz firme. Sem dizer que Lida tinha sido
a última.
Ela voltou sua atenção para o vasto horizonte, salpicado de pinheiros, pequenos
arbustos e a pelagem vermelha dos Herefords com pequenas manchas brancas em suas caras
na distância. Involuntariamente, um sorriso veio ao rosto.
— Janna e eu costumávamos brincar de caubói e índio nesses campos, ela murmurou.-
Eu sempre tinha que ser o índio.
Ele olhou para suas pernas na calça larga. — Você ainda se veste como um, disse ele.
— Eu quase nunca vi você em um vestido, Irlandesa.
Ela se moveu, inquieta. — Eles não combinam com uma fazenda, você não acha? ela
resmungou. Era o velho argumento novamente, ele nunca se cansava de repreendê-la pela sua
preferência por calças compridas.
— Eu não tinha planejado colocar você para marcar o gado e carregar fardos de feno,
ele rosnou.
Ela suspirou irritada. — Como me visto é problema meu, respondeu ela. — Tudo o
que você tem que se preocupar é se posso digitar e anotar o ditado.
Ele parou bruscamente e se virou na sela, torcendo seu corpo alto para que pudesse
olhar para ela. Seus olhos se estreitaram e havia uma ameaça no verde pálido.
— Vou lembrá-la apenas uma vez, que há uma linha que você não deve cruzar
comigo, pequena, disse ele em um tom suave que cortava mais do que um grito. — O pobre
cachorrinho do seu namorado podia te responder com um sorriso, mas não espere o mesmo
de mim. Eu ainda digo que uma mulher tem de pertencer a apenas um homem, acho que você
sabe do que estou falando.
Ela sabia, e nada poderia evitar o rubor que coloriu suas altas maçãs do rosto. Ela
desviou o olhar rapidamente.
Ele a estudou em silêncio, seus olhos traçando o perfil delicado virado para ele. — Por
que você prendeu o cabelo assim? ele perguntou de repente.
Ela rangeu os dentes. — Mantém fora de meus olhos, respondeu ela com firmeza.
-E mantém os olhos de um homem em outro lugar, acrescentou.— Como aquele cara
da cidade conseguiu romper a camada de gelo em torno de você, Irlandesa? Com um
maçarico?
Aquilo fez os cintilantes olhos esmeraldas dela queimaram ele. — Você preferia que
eu estivesse enfiada num vestido justo com a minha cara rebocada de maquiagem, batendo
meus cílios para você? perguntou de maneira sexy.
Com atrevimento, os olhos percorrerem devagar seu rosto, até sua boca suave,
descendo mais para as curvas do jovem corpo. — Você fez isso uma vez, lembrou
suavemente, encontrando o olhar chocado e incerto dela. — Quando você tinha dezessete anos, e de repente me tornei a estrela do seu céu depois que Gerry Broome te abandonou.
A lembrança era como uma ferida aberta. Ele nunca a deixaria esquecer. Ela também
não conseguia esquecer, como tinha corrido atrás dele descaradamente, achando desculpa
após desculpa para segui-lo por todo o rancho naquele inesquecível verão. Até que finalmente
ele cansou dela e quebrou o seu orgulho em mil pedaços doloridos, confrontando-a com a paixão, um confronto que a tinha envergonhado. Ela nunca se recuperou totalmente da rejeição, mantinha-a enterrada em seu subconsciente. Essa era a razão por ela lutar com tanta força, mantendo a raiva como uma barreira segura e alta entr e eles.
Ela baixou os olhos para o peito largo na frente dela. — Isso foi há três anos, disse ela
calmamente.
— E agora há Philip, acrescentou.Havia uma nota de advertência em sua voz profunda
e lenta, que desafiava. — Não há?
Ela apertou o maxilar. — Não, ela murmurou dolorosamente, — Não há. Janna não te
contou que nos separamos?
Seus olhos se estreitaram. — Minha irmã não me disse droga nenhuma. Então você o
abandonou, Irlandesa?
Ela encarou aquele olhar zombeteiro. — Eu o peguei com uma das minhas damas de
honra, após o ensaio, disse a ele, — juntos em um quarto de motel.
Ele estudou-a, pensativo. — Você era tão fria, que ele precisou encontrar uma mulher
para aquecê-lo?
Ela se retraiu. — Dane-se você! disse ela. — Eu deveria ter esperado que você
tomasse partido de qualquer pessoa, exceto o meu. Sempre foi assim com a gente.
— E sempre vai ser assim, disse ele calmamente com algo profundo e estranho nos
olhos que procuravam os dela, — porque você não me quer ao seu lado. Você quer uma
parede entre nós por alguma maldita razão. De que diabos você tem medo?
— Você pode me fazer essa pergunta, com a sua reputação? Ela zombou.
Um lento sorriso zombeteiro tocou sua boca cruel. — Garota, não se anime. Mesmo
esquecendo o fato de que eu poderia dar-lhe onze anos, você não me excita, Maggie. Você
nunca me excitou. Seus olhos varreram ao longo de sua figura de menino. — Seria como
fazer amor com uma escultura de neve.
Ela manteve a face calma. Nunca o deixaria saber o quanto poderia machucá-la. — Eu
pensei que tivesse vindo para ser sua secretária, e não seu bode expiatório, disse ela
friamente. — Ou você espera que eu pague pelos pecados de Lida, junto com os meus?
Ela viu seus olhos se apertarem, os músculos de sua mandíbula moverem-se
ameaçadoramente. — Meu Deus, você está pedindo por isso, avisou baixinho.
Ela endireitou, movendo- se para tão longe quanto lhe foi possível mover no cavalo. —
Foi você quem começou!
— Eu posso terminar também, disse ele secamente.
Ela desviou o olhar. — Eu disse a Janna que não iria funcionar, ela disse baixo. — Se
você fizer a gentileza de me levar para a casa, vou pegar um táxi de volta para a rodoviária.
— Fugindo, Irlandesa? ele rosnou. — Você é boa nisso.
O lábio inferior tremia. — Eu não vou ser crucificada por você!, ela explodiu em um
soluço. — Oh, Deus, eu odeio os homens, eu odeio os homens, ela sussurrou. — Trapaceiros
e mentirosos, todos vocês!
A mão magra dele puxou-a pela nuca e apoiou sua testa contra o seu ombro largo, e
ele se virou mais na sela. — Quantas mulheres houveram depois que você descobriu? ele
perguntou em seu ouvido.
Um soluço sacudiu-a. — Quatro, cinco, eu perdi a conta, ela sussurrou. — Nós íamos
nos casar em apenas dois dias… ele disse que eu não iria derreter nem… em um alto-forno, a
voz dela quebrou novamente. Sua mão pequena pressionando os músculos quentes do braço.
— E ele… ele estava certo. Eu não sentia dessa forma com ele, eu não poderia…! Ela deu um
suspiro longo, soluçando.Seus dedos apertaram o pescoço delgado.
— Quantos anos ele tinha? — ele perguntou suavemente.
Ela engoliu um soluço. — Vinte e sete.
— Experiente?
— Muito.
— Ele era paciente, Maggie? — ele perguntou.
Ela deu um suspiro suave, fechando os olhos firmemente. —… Ele tomou como certo
que eu sabia… bem, que eu…
Seu peito arfou profundamente contra ela, e ele disse com impaciência. — Foi melhor
assim, Irlandesa, disse ele em seu ouvido. — Foi melhor descobrir agora do que depois do
casamento.
— Clint, me desculpe… eu… ela começou.
eu rosto tocou o dela, áspero e morno. — Enxugue suas lágrimas, pequeno regador.
Tenho gado para cuidar, e Emma deve estar se perguntando o que aconteceu conosco. Tudo
bem agora?
— Sim. Ela conseguiu dar um sorriso amarelo para ele. —Clint, Sinto muito sobre
Lida…
Seu rosto se fechou, mas não com raiva. Ele tocou levemente seu nariz. — Vamos
para casa.
Ele voltou para a sela e instigou o garanhão em um trote. Ele não disse uma palavra
até chegarem à casa branca da fazenda aninhada entre os carvalhos e nogueiras. Ele deixou-a
na cerca branca ao lado do alpendre.
Montado no cavalo negro, ele era uma figura impressionante, alto e empertigado na
sela. Ele acendeu um cigarro, seus os olhos estudando-a em silêncio por um longo momento.
— Porque você olha assim para mim?, ela perguntou, inquieta sob o rigor de seu
exame. — Eu me sinto como uma novilha a venda.
Algo cruel brilhou em seus olhos claros. — Eu não estou dando nenhum lance, ele
respondeu inocentemente. — Mandarei um dos homens buscar sua bagagem. Emma te dará
algo para comer. Eu explicarei o que preciso quando chegar em casa a noite.
A frieza nele, tão repentina e não esperada, fez com que ela sentisse arrepios na
espinha. Durante anos, eles tinham fingido ser inimigos. Mas isto parecia ser real. Ele olhava
para ela como se… como se a odiasse!
— Eu ainda acho que seria melhor se eu fosse para casa, disse ela.
— Você é que acha isso, ele rebateu fortemente. — Eu não vou conseguir arrumar
uma substituta em tão curto prazo, tenho correspondência até o teto com o dia do leilão chegando.
— Ordens, Sr. Raygen? ela desabafou.
Um pequeno sorriso tocou aquele rosto duro, enfatizando o nariz que foi quebrado
pelo menos duas vezes. — Ordens, Irlandesa.
— Você vai parar de me chamar assim? Você sabe que odeio isso!
— Odeie, de qualquer jeito. Odeie-me, também, se isso ajuda. Não me importo e
você sabe disso, também, não é pequena? perguntou ele com um sorriso infernal.
Ela girou sobre os calcanhares e saiu pelo portão em direção a varanda branca, com
suas cadeiras de balanço e vasos com flores.
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O que vocês estão achando, me contem! comentem, plix!
Autor(a): fanofbooks
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Capítulo Dois Emma estava esticando massa na espaçosa cozinha quando Maggie entrou e, esquecida da farinha que ia até os cotovelos, agarrou a mulher mais jovem em um abraço de urso. Maggie riu, asfixiada no enorme abraço de Emma, sentindo-se realmente em casa pela primeira ...
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