Fanfics Brasil - 4 Doce Inimigo - Diana Palmer

Fanfic: Doce Inimigo - Diana Palmer | Tema: livro original, romantico,


Capítulo: 4

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Capítulo Quatro


A piscina era olímpica e a água agradavelmente fresca. Maggie flutuava calmamente,


seu  corpo  esguio  escassamente  coberto  por  um  biquini,  os  longos  cabelos  flutuando  atrás dela. Ela e Brent tinham feito duas voltas lado a lado quando Clint se juntou a eles. Piscina era  uma  coisa  que  raramente  usufruía  acompanhado  e  nunca  com  estranhos.  Uma  longa cicatriz irregular branca corria do centro do seu amplo peito ao longo da pele bronzeada até seu  plano  estomago.  Outra  era  visível  em  sua  musculosa  coxa.  Ele  as  chamava  de recordações,  de  um  combate  de  anos  atrás,  quando  ele  não  conseguiu  mergulhar  longe  o suficiente para se livrar de uma chuva de estilhaços.


Para Maggie, ele não tinha ficado nem um pouco desagradavel, a única coisa sobre ele que sacudia sua visão era o corpo poderoso e bronzeado sem o verniz de roupas para torná-lo menos sensual. Mas Clint era sensível quanto as suas cicatrizes, de modo que ela nunca as mencionava, nem Brent.


Eles relaxavam na água tranquila, sem conversar por alguns preguiçosos minutos, até


Emma destruir a paz, chamando Brent para atender ao telefone.


— Eles acham você onde quer que  vá, Brent gemeu e  puxou seu corpo esbelto para


fora da água. — Continue sem mim, Maggie. Clint te salvará se você se sumir na água pela


terceira vez.


— Quer apostar? ela murmurou, mas ele não a tinha ouvido.


Clint submergiu ao seu lado, balançando a cabeça escura para tirar o cabelo dos olhos,


as mãos magras  tocando sua barriga nua,  enviou  um arrepio de prazer selvagem através de


seu corpo esbelto enquanto ele se aproximava e puxava o corpo dela contra o dele.


— O que você quis dizer com aquilo? ele perguntou, seus olhos ardentes nos dela, as


pernas musculosas entrelaçadas com as dela sob a água.


—  Que  você  provavelmente  gostaria  de  me  afogar,  ela  disse  vacilante.  Calafrios


começaram a correr por seu corpo. — Por favor, deixe-me ir. Estou com frio.


— Frio ou excitação? ele perguntou, o rosto solene, seu olhar questionando. — Você


sempre teve uma quedinha por Brent, não é, Irlandesa?


— Nós nos damos muito bem.


— E você e eu não, afirmou categoricamente.


— Isso   o que você está  dizendo. Clint… Suas mãos o empurraram, tocando a grossa


cicatriz em seu peito. Seus olhos foram impelidos para baixo permanecendo sobre o espesso


emaranhado  de  pelos  molhados  que  parecia  estranho  e  novo  ao  seu  toque.  Seus  dedos


traçaram suavemente, em seguida, mudaram-se para o tórax, largo e rígido que estava gelado


pela água. Um  choque percorreu-a quando ela percebeu o que estava fazendo e tirou a mão


como se a carne dele a tivesse queimado.


Ele pegou sua mão e colocou-a no seu ombro, segurando-a ali enquanto estudava seu


rosto abatido. — Maggie, não, disse ele gentilmente.


— Sinto muito, ela murmurou em um tom cortante. — Eu não queria…


Ele pegou um punhado de seu cabelo molhado e puxou seu rosto contra ele até estar


sufocada contra  a carne  gelada  e bronzeada, os cabelos  ondulados  fazendo cócegas  no seu


nariz.


—  Meu Deus,  eu  gosto quando você  me  toca,  ele sussurrou  em  seu  ouvido,  rouco,


uma nota estranha em sua voz. — Não há nada para se envergonhar. É natural uma mulher


ser curiosa, especialmente quando ela é inexperiente. Seus dedos apertados em sua nuca.


Contra ela, sob a água, podia sentir a batida pesada e firme do seu coração. — Vem


cá, querida, ele sussurrou, e passou os dois braços em volta dela, engolindo-a, em um abraço


que  reuniu  as estrelas para  dentro  da piscina  com  eles.  Ele trouxe-a  para  perto  lentamente,


segurando-a, esmagando-a, machucando-a…


— Dê-me sua boca, ele disse com voz rouca.


Queimando,  faminta,  ela  levantou  o  rosto  para  seus  olhos  em  chamas  e  viu  eles


descerem  para seus  lábios com  algo  parecido com  reverência. Este  era Clint, o  Clint,  que


brincava com ela e a ator mentava, que era como uma grande parte de sua infância na fazenda, os  cavalos,  Janna.  Mas  nunca  tinha  sido  assim,  nem  em  toda  sua  selvagem  imaginação juvenil. Ele era um homem mais velho que ela, experiente, confiante. E sua inexperiência não era páreo para a fome que lia em seu rosto.


— E  agora, ele sussurrou aproximadamente, inclinando a cabeça escura, — agora eu


vou lhe mostrar sensações que você nunca soube que poderia sentir, pequena inocente. Vou


mostrar a você como ser uma mulher…


Ela estava  tremendo, impotente, enquanto ela  esperava sem fôlego para sentir a sua


dura  boca  na dela.  Ela começou  a falar,  para  dizer alguma  coisa,  qualquer coisa, quando  a


porta do pátio se abriu e quebrou o feitiço.


Ela  sentiu  um  arrepio  correr  pelo  corpo  rígido  de  Clint  quando  ele  soltou-a  e


mergulhou na água. Brent chegou correndo, os pés descalços batendo no concreto molhado, e


mergulhou respingando água para todos os lados.


Maggie  foi  cavalgar  com  Brent  no  dia  seguinte,  assim  que  terminou  com  a


correspondência que Clint tinha deixado para ela no gravador.


— Eu amo este lugar, disse Brent, com um sorriso, contemplando a floresta verdejante


à sua volta. — Eu passei muito da minha infância aqui.


Ela  sorriu também. —  Eu  e  Janna  costumávamos  brincar  de  caubóis e  índios  aqui,


lembra? Uma vez preparamos uma emboscada para você no topo de um desses pinheiros.


— E pegamos carrapatos, todos nós, ele lembrou alegremente.


Ela estremeceu. — Foi horrível!


— Sem dúvida. Ele parou e olhou para ela, franzindo a testa. — O que aconteceu com


Clint na noite passada? ele perguntou de repente.


Ela sentiu o rubor subir, e desviou o rosto. — Mau humor, disse ela sem rodeios, ao lembrar como ele deixou a piscina sem olhar para trás logo após o retorno de Brent. Ele havia deixado a casa não muito tempo depois, e já era de manhã cedo quando Maggie ouviu o carro voltando.  No  momento  em  que  ela  e  Brent  chegaram  à  mesa  do  café,  ele  já  estava  no


trabalho. Ela fechou os olhos sobre a lembrança do que ele esteve prestes a fazer, e o que ela


tinha quase deixado o fazer. Ela ainda podia ver a boca dura pronta logo acima dela, sentir a


sua quente respiração misturando-se com a sua própria.


Ela queria tanto aquele beijo que se sentiu dilacerada quando Brent interrompeu-os.


Mas  foi  melhor  assim,  ela  lembrou  a  si  mesma.  Clint  tinha  todas  as  mulheres  que


precisava, era óbvio. Ele gostava de humilhá-la de qualquer maneira, por isso ela deveria se


proteger melhor. Talvez agora que Brent estava ali…


—  Onde  você  está?  Brent  perguntou,  acenando  com  uma  mão  na  frente  dos  seus


olhos.


Ela olhou para ele com olhos arregalados. — Marte, ela sussurrou teatralmente, — Lá


fora! Explorando lugares estranhos e exóticos com a minha mente!


Ele sorriu.  —  Por  que  não  tentar  me  explorar com  a sua  boca? Olhando de  soslaio,


levantando e abaixando as sobrancelhas para impressionar.


Ela  começou  a  rir  e  deixou  a  Melody  cavalgar  ao  lado  de  seu  cavalo.  — Você  é


exatamente o que eu precisava. Oh, estou tão feliz por você ter vindo!


— Estou contente por você, respondeu ele.


— O que você quer dizer?


Ele  a  olhou  com  ar  especulativo.  —  Estou  falando  do  primo  Clint.  Olhe,  sua


experiência em persuadir  as garotas. Clint em ação é uma coisa para se contemplar.


— Não entendi.


— Ele quer você, disse a ela calmamente.


O  coração  dela  parou,  e  então  começou  a  bater  novamente.  —  Ele  está  apenas


brincando, Brent. Lida mexeu com seu orgulho e…


—  Ele quer  você,  repetiu  calmamente. —  Nunca  o vi olhar para  uma  mulher desse


jeito antes, com tanta intimidade. Eu não gostaria de vê-lo magoado.


Sua preocupação era reconfortante. Ela estendeu a mão e tocou seu delgado braço. —


Eu também não quero me magoar, ela disse com um sorriso. — Estou com meus dois olhos


bem abertos. Não estou enterrando a cabeça na areia.


Ele  balançou  a  cabeça,  sorrindo  de  volta.  —  Minha  querida,  você  sempre  foi


apaixonada por ele, apesar dos pseudo-noivos. Ele pode não notar, mas eu sim.


Ela mordeu o lábio inferior, olhando para baixo para sua sela. — Eu pensei que Philip


poderia…


-…  Compensar? ele terminou por ela. — Você deveria saber que não. Maggie, você


não devia ter vindo para cá.


Ela riu baixinho. — É um pouco tarde agora.


— Venha para casa comigo quando eu partir, disse ele calmamente.


Ela olhou para ele, tentando ler o seu rosto fino.


— Não, não  é  assim,  ele  riu. —  Maggie,  acrescentou ele,  solene, agora,  —  Eu  sei


como você se sente. Há uma mulher…que eu daria tudo o que tenho, e um pouco mais; mas


ela não se sente assim a meu respeito. E, como você, sei que ninguém mais poderia tomar o


lugar dela. Não se deixe  ser arrastada e  esquartejada desse  jeito.  Nós consolaremos um ao


outro.


— Um ombro para chorar, Brent? ela perguntou baixinho.


— Isso é tudo que posso oferecer, respondeu ele, mais grave do que já o tinha visto.


Ele sorriu de repente. — Você acha que eu estava lhe oferecendo uma grande paixão?


Ela  riu  com  vontade.  —  Deixe-me  pensar  sobre  isso.  Agora,  estou  fazendo  um


trabalho, e dei a minha palavra.


— Você é quem deve  decidir,  ele  respondeu.  — Não posso te obrigar a nada.  Mas


estou lhe oferecendo um refúgio sempre que precisar. E ele nunca te encontrará.


Ela concordou. — Obrigada pela opção.


Ele piscou para ela. — Você é mais minha prima do que ele. Nós sempre formamos


uma dupla terrível.


— Nós ainda somos. Ela se inclinou em direção a ele em tom conspiratório. — Vamos


arrancar fora o rotor do seu jipe.


— Vamos! Clint olhou atentamente para ambos os hospedes na mesa do jantar.


— Uma coisa estranha me aconteceu hoje, comentou casualmente. — Tentei ligar meu


jipe e estava faltando o rotor.


— O rotor? Emma exclamou, pausando ao levar uma garfada de purê de batatas para a


boca. — O rotor sumiu?


Maggie  levantou  as  sobrancelhas  e  encontrou  Clint  observando.  —  Que  estranho,


disse ela, impassível.


Brent engasgou com seu café e teve que levantar-se da mesa.


— Não  tenha  medo!  Maggie  disse  levantando-se  depois  dele.  – O socorro  está  a


caminho!


Nos  próximos  dias  ela  e  Brent,  felizmente,  foram  capazes  de  se  manterem  fora  do


caminho de  Clint.  Mas seu  humor  estava  pior  do  que  nunca,  e  preparar  as  coisas  para  o


grande leilão não estava ajudando muito.


— Ei, Maggie, Billy Jones o capataz chamou, — Clint quer vê-la!


Ela  olhou  de  cima  da  varanda,  onde  estava  fazendo  uma  lista  para  o  churrasco  do


meio-dia  no  leilão.  —Bem,  aqui  estou  eu!  ela  chamou  alegremente.  —  Diga  a  ele  para


procurar  dentro  do  seu  coração!  Billy saiu  balançando  a  cabeça  e  Maggie  se  arrependeu


instantaneamente. Brent foi chamado numa viagem de negócios pela manhã e ela estava com


medo de passar do limite com Clint sem a proteção de Brent. Mas a tensão estava começando


a afetá-la…


— Então você está  aí, maldita bruxinha, Clint murmurou, aproximando-se, o chapéu


sobre a testa e a fúria em cada linha de seu rosto duro.


Ela sentiu-se encolher, mas manteve os olhos levantados. — Sim?


Ele parou na frente dela e arrancou o chapéu, atirando-o para a mesa próxima. Ele se


inclinou  para  baixo,  um  musculoso  braço  de  cada  lado  dela  na  grande  e  alta  cadeira  de


balanço onde ela estava sentada, prendendo-a.


—  Se  eu  fosse  você,  disse  ele  em  um  tom  de  voz  perigosamente  suave,  —  Não


pressionaria tanto. Sei tudo o que preciso saber sobre você e o primo Brent!


Ela sentiu a força bruta na proximidade do corpo enxuto, e isso era perturbador. — Só


porque nós escondemos seu rotor…


… — E as fitas rosas amarradas no rabo de duas das minhas vacas de leite, e a espuma


de banho na piscina, e… resmungou ardentemente.


Ela corou. Tinha sido realmente  engraçado na hora.  — O problema é que  você  não


tem senso de humor, ela resmungou.


— Você  tem  o  suficiente  por  nós  dois!  ele  respondeu.  Seus  olhos  estavam  verde


dourados como os de uma pantera, naquele rosto moreno, próximo e ameaçador.


— Mesmo quando Brent e eu éramos crianças, você conseguia nos fazer sentir como


se fossemos criminosos cada vez que fazíamos uma brincadeira, disse ela à frente aberta de


sua camisa xadrez azul, onde os pelos escuros escapavam úmidos de suor.


— Você chegou bem perto de deixar meus malditos cabelos brancos, algumas vezes,


lembrou, e um pouco da raiva o abandonando. Ele sorriu.


— Então,  ela murmurou e  involuntariamente seus dedos  subiram até  a tocar  o prata


nas  suas  têmporas.  —  Você  tem  certeza  de  que  não  é  um  sinal  de  velhice?  Acrescentou maliciosamente.


Ele riu baixinho. — Sua fedelha.


Todos  os  anos  pareciam  sumir  quando  ele  sorria  desse  jeito,  e  era  o  Clint  de  sua


infância, a maior criatura que seus sonhos podiam produzir, invulnerável e indestrutível.


— Clint, lamento sobre o banho de espuma, disse ela, — mas parecia tão bonito…


Ele  torceu uma  longa  mecha de  cabelo  dela. — A  influência  de  Brent  é  ruim  para


você. E de agora em diante mantenha as mãos longe do meu jipe.


— Sim, Clint.


— Tão meiga! ele murmurou. Seus olhos desceram para a boca e permaneceram lá por


muito tempo. Abruptamente ele pegou-a pela cintura minúscula com ambas as mãos e puxou-


a contra ele, segurando-a com tanta força que ela gritou involuntariamente.


— Sua besta, me solta. Ela engasgou com raiva.


Sua respiração estava quente  em  sua têmpora.  —  É perigoso parar de  lutar comigo,


Irlandesa, murmurou numa voz estranhamente rouca. — Eu sou um homem, não um menino


como Brent, e não estou acostumado  a  limites de  espécie  alguma.  É  inocente  demais  para compreender ou quer que eu soletre?


Ela sentiu  o  corpo  musculoso  contra  o  dela e as  mãos  tensas dele  afastando-a  e se moveu para pegar as folhas de papel e a caneta que tinha caído no chão.


— Devo lembrá-lo que você me disse que eu não… atraio você daquela forma, disse ela através dos lábios apertados, evitando o seu olhar atento.


Houve  um  silêncio  longo  e  estático  entre  eles. — Você  tem  a  lista  do  Shorty?  ele


perguntou  depois  de  um  tempo,  e  ela  ouviu  o  clique  de  seu  isqueiro  pouco  antes  de  uma nuvem de fumaça pairar em torno dela. — Ele vai precisar dessas informações hoje para que possa começar a cozinhar no início da manhã.


—  Estou  prestes  a  terminar,  ela  respondeu,  sentando-se.  —  Eu  pensei  em  pedir


algumas toalhas de papel, pratos, guardanapos e também utensílios de plástico.


—  Pequena  alma  econômica,  não  é?  ele perguntou  rudemente. —  Eu  deveria  ficar


impressionado?


— A única coisa que poderia impressionar você, ela respondeu furiosamente, — é um


rolo compressor!


— Mais comprimido do que impressionado, com certeza, disse ele com um  lampejo


de um sorriso.


Ela  suspirou  profundamente.  —  Você  é  sem  dúvida,  o  ser  humano  mais


enlouquecedor…!


—  Com  o  seu  cabelo  solto  assim,  ele  murmurou, —  e  seus  olhos  verdes  como  os


botões  no  início  da  primavera,  você  é  enlouquecedoramente  bonita,  querida.  Apenas


certifique-se  de  não  atirar nenhum  dos  seus  doces  encantos  em  Brent.  Eu odiaria como  o inferno ter de jogá-lo para fora da fazenda.


— O que eu faço com Brent…! Ela começou.


… — É da minha conta, enquanto você estiver na minha fazenda, disse sem rodeios,


os olhos desafiando-a a discutir sobre isso. — Não cometa o erro de subestimar-lo, tampouco.


Ele é um homem, e o tipo de provocações que você faz com ele pode parecer um convite.


Sua  boca  se abriu. — Clint,  pelo amor de Deus,  eu brinquei  com ele  toda a minha vida!


—  E  enquanto  você  tinha  oito  e  ele  dez  anos  era  seguro.  Seus olhos verdes


percorreram sua figura flexível em blusa e calças de  um suave  marrom. — Querida, já  faz tempo que você passou do seu oitavo aniversário. Não tente o destino.


— Como é estranho você me advertir sobre Brent, ela lançou sobre ele, — quando no


outro dia ele me advertiu sobre você!


Uma sobrancelha subiu e ela podia ver a malicia brilhando em seus olhos. —  O que


ele disse? ele perguntou.


Sua  boca  abriu para  dizer  as palavras  exatas  quando  percebeu  onde  eles  estavam  e


fechou-a novamente. Seu rosto ardia como fogo.


Ele riu baixinho. — Então? ele cutucou. — Você sabe que eu não vou deixar isso para


lá até que você me conte. O que ele disse, Maggie?


Ela se moveu inquieta. — Ele disse que você em ação era digno de ser contemplado,


disse ela finalmente.


— E que mais?


—  Isso  foi…  tudo,  ela  vacilou.  Estudou-a  por  um  longo  tempo,  preguiçosamente


alisando  o cigarro. — Eu  acho que  posso  adivinhar,  refletiu.  —  E  ele está certo,  até certo


ponto.  Eu posso ter  qualquer mulher que eu queira.  Mas,  Maggie, acrescentou ele,  sua voz


suave agora, — eu não roubo berços. Ela manteve os olhos baixos, inclinada a argumentar,


mas muita esperta para não abrir a caixa de Pandora.


— Para quando você precisa dessa lista?


— Em uma hora. Eu tenho que enviar Shorty à cidade de qualquer maneira para pegar


um  material  que  pedi.  E  já  que  minha  mãe  não  voltará  antes  de  dois  ou  três  meses,


acrescentou ele, — você vai ter que atuar como anfitriã.


— Emma não pode…?


— Querida, não há nada como  uma mulher  muito sexy para  manter os compradores


felizes,  ele  zombou.  Com  um  olhar  furioso  ela  disparou  contra  ele  tão  dura  quanto  as


palavras.


—  Eu  não  vou ser  usado como  uma…!  Ele  inclinou-se, sua  respiração  misturada  a


dela,  interrompendo  o  discurso  eficazmente  apenas  se  aproximando.  Seus  olhos  ardiam


profundamente.


— Doze anos, ele murmurou, — e você ainda não sabe quando estou provocando ou


não.  Eu  não  pretendo  usar  você  como  isca.  E,  se  alguém  encostar  um  dedo  em  você,  eu quebrarei os dois braços dele. Satisfeita? Seus olhos se arregalaram, sua expressão confusa.


— Clint, por que…?


Seu  dedo  tocou  seu nariz  levemente. —  Termine  sua  lista.  Estou  até  o pescoço  de


trabalho. Ele virou-se bruscamente e deixou-a olhando para ele.


O dia do leilão começou muito cedo na manhã seguinte, os compradores começaram a


chegar de carro e  avião. Em pouco  tempo, os verdejantes campos foram cobertos por eles.


Shorty  estava  tentando  estar  em  dez  lugares  ao  mesmo  tempo,  ocupado  com  as  enormes


peças de carne  para  assar no churrasco, mexendo o  feijão cozido,  fazendo  pães. Maggie se


ofereceu  para  ajudar,  mas  ele  não  quis  ouvi-la,  gesticulando  com  raiva  para  seu  vestido


branco e exigindo saber como ela faria para não  se manchar de gordura. Ela  deixou-o com


um  sorriso  e uma piscada. Segundos mais tarde,  Emma tomava seu lugar com o avental já


manchado, e começou a cuidar do feijão. Shorty quase caiu sobre o ombro dela e beijou-a.


Maggie supervisionava  os  ajudantes  temporários,  servindo  as  mesas,  preparando  as


cafeteiras, fazendo chá e trazendo baldes de gelo para os refrigerantes e cerveja. Lembrava-se


dos dias de leilão em sua infância, quando a Sra. Raygen tinha feito isto parecer tão fácil. Não


era nada fácil.


Inconscientemente, ela procurou nas barracas próximas por Clint  e encontrou-o  com


seus olhos. Uma alta, magra e bonita loira mantinha-se junto a ele enquanto falava do gado


com um homem idoso a seu lado. Havia algo muito familiar naquela mulher, ela procurou na


sua  memória  e  veio  um  nome.  Sarah  Mede.  A  pequena  Sarah,  que  havia  crescido  e  se


transformado  numa  sereia,  e  estava  perseguindo  Clint  descaradamente  como  Maggie  tinha


feito na precoce idade  de nove anos. Maggie suspirou cansada. Janna tinha dito algo sobre


Sarah e seu pai estarem em férias na Europa. Aparentemente eles estavam de volta, e ela não


precisava perguntar quem era a namorada mais recente de Clint. Aquela possessiva mãozinha


adornada dizia tudo.


Ela  voltou  para  seus  afazeres,  desejando  com  todo  seu  coração  que  Brent  tivesse


voltado a tempo para dar-lhe algum apoio moral. Ela achou que não fosse precisar mais. Se


ela nunca tivesse voltado!


— Bem, Olá, veio uma agradável voz masculina atrás dela e virou-se para encontrar


um quarentão, um homem bastante atraente em terno cor de ferrugem em pé atrás dela.


Ela sorriu automaticamente. — Olá. Veio para o leilão?, perguntou ela.


Ele sorriu para ela. — Sim, foi por isso que eu vim, ele demorou com um riso em sua


voz. — Mas ouvi o primo de Clint dar um lance no touro. Eu tinha certeza que iria ficar com


esse velho touro Hereford.


— Sinto muito, disse ela com um sorriso. — Mas Brent também tinha essa certeza.


— Você é da família?


Ela balançou a cabeça. — Sou secretária temporária de Clint. Mas fui criada há apenas


alguns minutos ao norte daqui. Conheço Clint, Janna e Brent a maior parte da minha vida.


— Eu odeio ser intrometido, mas você acha que eu poderia pegar uma xícara de café


enquanto  esperamos  pelo  churrasco?  ele  perguntou.  —  Eu  sai  de  Austin,  sem  o  café  da


manhã ou uma palavra gentil de minha empregada, e estou quase seco.


— Tem cerveja, se você preferir, disse ela, achando que ele mais parecia um homem


de cerveja do que de café.


Ele sorriu, enfatizando as linhas extras em seu rosto moreno. — Não com o estômago


vazio,  disse  ele  com  calma  sinceridade.  —  Embora  admita  que  gosto  de  um  uísque


envelhecido. Mas agora tudo que eu quero é café.


— Então, isso que você vai ter, Senhor…?


— Masterson, respondeu ele. — Duke Masterson. Você?


— Maggie Kirk.


— Apenas Maggie? sondou.


Ela  deu  de  ombros.  —  Bem,  na  verdade,  é  Margaretta  Leigh,  disse  a  ele,  —  mas


ninguém me chama assim.


— Por que não? ele perguntou suavemente. — Eu achei adorável.


Ela se sentia muito jovem sob aqueles olhos calmos, escuros e fora de seu alcance. —


Vamos atrás daquele café.


Ele era um pecuarista, como ela imaginava, com uma grande fazenda perto de Austin,


bem  como  imóveis  e  explorações  de  petróleo.  Era  também  um  homem  atraente,  com  um charme que a deixava imediatamente à vontade.


— Eu estive no exterior por um mês  ou mais, ele contou a  ela sobre uma xícara  de


café preto fumegante. — Na Grécia.


A pergunta saiu antes que ela pensasse. — Você visitou Pompéia?


Aquilo pareceu surpreendê-lo. — Sim, visitei. E Tróia e Acrópole. Ele se inclinou para


a frente. — Não me diga que você gosta de Arqueologia.


— Passei minha infância subindo os montes indígenas, e leio tudo que encontro sobre


novas escavações, ela admitiu.


— Por Deus, ele sussurrou. — Como eu. Costumava acompanhar meu pai, enquanto


ele  arava  a  terra  eu  pegava  as  setas  e  peças  de  cerâmica.  Eu  passo  tanto  tempo  quanto posso…


— Cansado, Masterson? veio uma voz calma profunda bem atrás de Maggie.


Masterson  riu.  —  Acabado  Clint,  admitiu.  —  Eu tive  duas  horas  de  sono  na  noite


passada  e  parti  sem  o  café  da  manhã  ou  pelo  menos  uma  xícara  de  café  instantâneo.


Margaretta teve pena de mim.


Clint  moveu-se  com  Sarah  Mede  ainda  pendurada  no  seu  braço.  Ele  olhou  para


Maggie com um olhar estranho, sondando. — Margaretta? murmurou curioso.


Maggie respondeu irritada. — É meu nome.


— E é muito bonito, acrescentou Masterson, tomando seu café. — Clint, o que acha


de me emprestá-la esta noite? Apenas o tempo suficiente para me acompanhar no jantar, pelo


menos.


A pergunta pareceu surpreender tanto Clint quanto Maggie.


—  Adoraria!  Maggie  disse  sem  pensar.  —  Podemos  falar  um  pouco  mais  sobre


arqueologia!


— Arqueologia? Clint explodiu, os olhos estreitos e escuros. — Que diabos você sabe


sobre isso?


Ela  olhou  para  ele. —  Muita  coisa, na verdade.  Fiz  dois  cursos na Universidade,  e


passei dois meses em uma escavação no ano passado!


—  Não  vejo  motivo  para  você  ficar  tão  chateado,  Clint,  querido,  Sarah  murmurou


baixinho,  e  sorriu  para  Maggie.  —  Não  é  sempre  que  duas  pessoas  encontram  algo  em


comum. E tão rapidamente. Assim, como eu e você com a música country Clint, explicou ela.


— Eu vou cuidar dela, disse Clint Masterson, e algo em seus olhos pareceu convencer


o homem mais jovem. — Acho que você me conhece bem o suficiente, não é?


—  Conheço,  Clint  disse  finalmente,  sua  voz  profunda  e tranqüila.  —  E  você  pode


considerar isso como um elogio. Não existem muitos homens que possam dizer isso.


— O que é isso? Maggie resmungou, olhando para Clint. — Sou uma mulher adulta.


Não preciso de um cão de guarda!


— Adulta, Clint zombou. — Vinte anos e acha que tem todas as respostas, é isso?


—  Mas,  Clint, Sarah murmurou melosamente, —  Tenho apenas vinte  e  um,  e você


nunca fez esse estardalhaço por mim…


— Cale a boca, Sarah, afirmou categoricamente.


— Você nunca diria isso para mim, — Maggie disse a ele. — Eu achataria você como


uma…!


— Vá  para  o inferno, Maggie, — Clint  disse com um  sorriso  infernal  e virando-se,


puxou Sarah para junto dele. — Traga-a para a  casa a meia noite,  Masterson, ele disse por


cima do ombro. — Ela se transformará em uma abóbora se você não a trouxer.


Masterson sorriu para ela. — Você? ele per guntou, olhando as emoçes em seu rosto


pálido.


— Eu gostaria que ele se transformasse, ela sussurrou enfurecida. — Eu não preciso


de um irmão mais velho.


— Eu acho que você precisa. Ele cruzou os braços sobre a mesa e a estudou. — Estou


com quarenta  e  dois anos,  menina. E garanto  que se  Clint  não  me conhece pessoalmente,


você nunca  poria  os  pés  fora  desta  fazenda  comigo.  Mas  não tenho  outras  intenções com você,  e  ele  sabe  disso  também.  Só  preciso  de  companhia,  e  é  muito  agradável  ter  uma conversa  com  alguém  que  entenda  de  datação  por  carbono  e  tenha  atração  por  túmulos antigos.


Ela sorriu. — Obrigada.


As sobrancelhas dele se elevaram.


— Eu que agradeço. Agora, o que você gostaria de ouvir sobre Pompéia?


—  Ah,  eu  adoraria!  ela  respondeu,  e  acomodando-se  par a  escutá-lo,  tentando  não


ouvir as últimas palavras de raiva de Clint, tentando esquecer o ódio em seus olhos…


O leilão tinha  acabado,  os convidados se  foram e do  churrasco  só tinha  sobrado os


ossos quando Maggie deixou o restaurante com Masterson.


Clint  tinha ido  embora com  Sarah, e foi um  abençoado  alívio.  Ela tinha  tido  brigas


suficientes por um dia.


Mais  que  um  bife  bem  grelhado,  Masterson  compartilhou  algumas  de  suas  viagens


com ela, sorrindo da expressão extasiada de seu rosto jovem enquanto ele descrevia lugares


que ela teria dado tudo para conhecer.


— Eu sempre quis conhecer Stonehenge, ela disse a ele.


— Então por que não vai? ele perguntou. — O preço das passagens de avião não são


tão altas, você sabe.


Ela sorriu. — E  eu poderia  ser voluntária em uma escavação.  É só o  tempo. Parece


nunca ser o suficiente.


Algo escureceu seus olhos por um instante. — Eu sei. Não deixe que ele acabe antes


que você tenha feito as coisas que gostaria, menina.


Ela deu de ombros. — Eu ainda tenho bastante.


— Não, ele disse suavemente, seus olhos distantes. — Não, nenhum de nós o tem em


abundância.


Era meia-noite em ponto quando Masterson parou o carro alugado em frente a casa


da fazenda.


— Eu gostei muito, Maggie disse-lhe com um sorriso. — Se você for a Columbus…


— Isso não está nos meus planos, pequena, disse ele gentilmente. Seus olhos escuros


sorrindo para ela. — Obrigado por dar atenção e companhia a um velho homem. Algum dia


você vai entender o quanto isso significa.


— Velho? Você?, ela perguntou incrédula.


Ele riu. — Agora, você foi gentil. Boa Noite, Margaretta Leigh.


— Sem beijo de boa noite?, ela perguntou atrevidamente. — Acho que estou ofendida.


— Você pequena descarada… Ele puxou-a contra seu corpo grande e enxuto e beijou-


a com uma perícia que foi arrasadora. — Obrigado, Maggie, ele sussurrou, deixando-a ir.


— Boa noite, disse a ele, deslizando relutantemente para fora do carro.


— Adeus, querida, respondeu ele suavemente. E em seguida, ele se foi.


Ela ficou olhando as luzes traseiras do carro, uma vez que o caminho ia em direção a


estrada, e por apenas um instante ela não estava na Flórida. Estava de pé sobre a chuva em


uma civilização antiga com a brisa agitando  seus cabelos e seu sangue bombeando forte. E


ele estava  lá também, mas o  nome  não  era  Masterson. Ela  estremeceu.  Outra época,  outro


lugar, aqueles olhos escuros olhavam dentro dela e, hoje,  em algumas horas  sua alma tinha


chegado a tocar a dela. Ela sentiu arrepios de emoção formigando em seu corpo tenso. Como


era estranho encontrar e instintivamente saber tudo sobre ele, como se numa outra vida…


— Venha para dentro, pequena.


Ela virou-se para Clint. Ele ainda usava as calças de seu terno e camisa branca, mas a


gravata e o paletó tinham desaparecido. Ele parecia perigosamente atraente.


— Eu…  Eu só estava  olhando  o carro, ela murmurou  enquanto subia  as escadas. O


arrepio passou por ela de novo e sem pensar ela deslizou a mão fria na de Clint, como uma


criança em busca de conforto. Por apenas um instante sua mão ficou tensa. Então envolveu-a


com a sua mão forte e delgada e apertou-a.


— O que está errado, querida? ele perguntou.


Ela balançou  a cabeça. —  Senti-me… como se o tivesse conhecido em algum lugar


antes. E alguma coisa estava errada, senti isso!


— Deja vu? perguntou ele com um sorriso, levando-a  para  dentro  de casa, e depois


para seu escritório.


Ela  encolheu  os  ombros,  afundando  cansada  no  sofá.  —  Talvez.  Não  sei.  Ele  me


assustou. Ela o viu servir um uísque puro, colocar gelo e mexer. — Conte-me sobre ele.


Clint moveu-se através da sala e  apoiou-se sobre um joelho ao lado dela, seus olhos


escuros quase no mesmo nível dos dela. Suas mãos pegando as dela que descansavam em seu


colo.


—  Ele  tem  câncer,  querida,  disse  ele  muito  delicadamente.  —  Não  há  nada  que


possamos fazer por ele, e pelo que ele mesmo me disse, tem menos de dois meses.


Ela rompeu em um soluço com lágrimas escorrendo pelo rosto. — Eu gosto dele, ela


murmurou através de um sorriso pálido.


— Eu também. Um inferno de homem, Masterson. Conheço-o a maior parte da minha


vida. Ele  tomou o  seu  lenço e enxugou-lhe  os  olhos. —  Você  sabe,  ele  fez  mais em  seus


quarenta e dois anos que a maioria dos homens no mesmo tempo de vida. Ele não perdeu um


segundo. É difícil não sofrer tanto por um homem como esse.


Ela  olhou-o  nos  olhos  em  silêncio  por  um  longo  tempo.  —  Eu…  eu  não  posso


imaginá-lo de luto por ninguém, disse ela baixinho.


— Não pode, querida? Ele sorriu para ela, delicadamente, a mão afastando seu cabelo


do rosto úmido. — Você ainda pensa que sou invulnerável?


— Eu não sei.  Ela estudou o rosto  moreno, em silêncio  por um longo tempo. — Eu


não sei muito sobre você. Eu… eu nem sabia que você gostava de musica country.


—  Eu  gosto  de  qualquer  tipo  de  música.  E  tempestades,  quanto  mais  selvagens


melhor.  E  mulheres  jovens  e  sensíveis  com  olhos  de  jade  líquido,  ele  sussurrou


profundamente. — E se você não ainda não acalentasse aquele beijo que Masterson lhe deu lá


fora no carro, eu tomaria a sua boca e te faria implorar por mim, garota.


Ela corou  até a raiz de seus  cabelos, e  tentou regular a respiração,  para  que ele  não


notasse o efeito daquelas palavras suaves tinham causado em suas frágeis emoções.


— Eu…  eu  não  poderia mesmo… mesmo  assim,  ela respondeu,  esforçando-se  para


usar uma pequena onda de indignação contra ele.


—  Você  passou  os  últimos  quatro  anos,  imaginando  como  seria  sentir  minha  boca


sobre a sua, disse ele calmamente, seus olhos fitando os dela. — Nós dois sabemos disso.


Trêmula, ela levantou-se e moveu-se em torno dele para a porta.


—  Quando  você  vai  parar  de  correr  de  mim?  Perguntou  ele,  enquanto  a  mão  dela


alcançava a maçaneta.


— Boa noite, Clint, respondeu ela, ignorando a pergunta.


— Não tropece no caminho para o berçário, ele rosnou.


Ela poderia provar  a amargura naquelas palavras  duras,  e isso lhe dizia o quanto ele


estava contrariado. Por pura vaidade, ele era invencível.


— Margaretta.


O som ofegante do  seu nome nos  lábios,  tão estranho, tão incomum, a fez congelar.


Ela virou-se para captar uma expressão no rosto dele que ela não conseguia entender.


—  Vai  cavalgar  comigo  amanhã,  disse  ele  gentilmente.  —  Vou  levá-la  naquele


pequeno trecho do riacho onde você e Janna costumavam brincar.


Ela hesitou. — Porquê?, perguntou ela.


— Talvez eu queira conhecê-la novamente, disse ele descuidadamente.


— Alguma vez você me conheceu? perguntou a ele.


Ele balançou a cabeça. — Estou começando a pensar que não. Você vem?


Ela mordeu seu lábio inferior. — Se… se Brent não estiver em casa, eu vou.


Seus  olhos  estreitaram-se,  um  músculo  pulsando  em  sua  mandíbula.  —  Brent  não


voltará, disse ele tenso. — Ele ligou enquanto você estava fora e pediu-me para mandar seu


touro por navio para Mississippi. Ele está a caminho de Hong Kong.


— Oh. Ela virou-se.


—  Não  pareça  tão  desgraçadamente perdida!  Meu Deus,  Irlandesa,  quantos  homens


são necessários para você ultimamente? resmungou ardentemente.


— O que importa par a você? ela devolveu.


Ele ainda não tinha respondido quando ela subiu.


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