Fanfic: Doce Inimigo - Diana Palmer | Tema: livro original, romantico,
Capítulo Cinco
Ele estava esperando por ela na mesa do café da manhã, uma camisa vermelha de
malha esticada em toda a vasta extensão de seu peito com a pele bronzeada e os pelos negros
ondulados apenas visíveis no V da garganta. Seus olhos pálidos procuraram os dela por um
instante antes de descer para a delicada blusa azul sobre o jeans. Estreitaram-se na fita fina
que prendiam seus cabelos na nuca.
— Por que você puxa o cabelo par a trás assim? perguntou ele calmamente.
— Ele fica em meus olhos quando cavalgo, respondeu ela, tomando o seu lugar à
mesa.
— Como você quer seus ovos, querida? Emma perguntou da cozinha.
— Nada para mim, Emma! Só café esta manhã, ela respondeu de volta.
— Sem apetite? Clint repreendeu.
Ela olhou nos olhos dele. — Sim, ela disse com uma voz que soou sem fôlego até
mesmo para seus próprios ouvidos.
Sorrindo, ele estudou a sobre a borda de sua xícara de café. — Sem maquiagem? ele
perguntou suavemente. Ela viu a luz tocar os fios de prata em seus cabelos e fazê-los cintilar.
— Eu… eu não coloquei ainda. Ele manteve os olhos sobre a mesa, o rosto solene.
— Não coloque. Não me agrada o gosto.
Seus lábios se separaram em um protesto, mas Emma entrou com uma xícara de café e
Maggie deu-lhe toda sua atenção.
Foi uma manhã perfeita para um preguiçoso passeio a cavalo. Mesmo o calor
sufocante era imperceptível sob a sombra das imensas nogueiras espalhas pelo bosque.
Maggie nunca deixou de se impressionar com as linhas ordenadas como haviam sido
plantadas há muitos anos antes.
— Eu me pergunto quão velhos eles são, ela murmurou distraidamente.
— As árvores? Clint sorriu. — Mais do que qualquer um de nós, isso é fato.
— Fale por si mesmo, vovô, ela respondeu maliciosamente.
Ele lançou um olhar vingativo em sua direção e puxou o chapéu sobre a testa. —
Terreno perigoso, Maggie.
— Eu não tenho medo de você, ela provocou. — Seus pobres ossos velhos são tão
frágeis que provavelmente iriam quebrar se você me perseguisse.
Ele freou seu cavalo e olhou para ela. — Eu acho que Brent tinha razão, disse a ela. —
Escolhemos as armas e contamos cinqüenta passos amanhã de manhã?
— Tem certeza que sua mão firme o bastante para segurar uma arma…?
— Dane-se! ele riu.
Ela riu de volta e os anos quase diminuíram. — Vamos apostar uma corrida até o
pasto! ela desafiou e tocou os flancos Melody com seus calcanhares.
Ela pensou que poderia passá-lo à medida que atravessasse o pasto verde coberto de
flores do campo e foi em direção ao bosque. Mas antes que ela pudesse chegar até ele, Clint
passou-lhe como se a égua pequena que ela montava estivesse empacada. Ninguém, pensou
miseravelmente, poderia vencê-lo nisso. Ele era um excelente cavaleiro, parecia fazer parte
do cavalo que montava, um exemplo da graça e do poder masculino.
— Onde você esteve? ele perguntou quando ela freou ao lado dele. Ele fez uma pausa
no ato de acender um cigarro sorrindo para o rosto dela corado de raiva. — Perdedora
nervosa!
Ela fez uma careta para ele. — Por que você sempre tem que ganhar?
— É a minha terra, ele respondeu calmamente.
Seus olhos percorreram a luxuriosa pastagem, as cercas ao longe na distância, e o
rebanho de gado que parecia pontos vermelhos e brancos. — É lindo, ela murmurou
baixinho.
— Você nem sempre pensou assim, ele lembrou-a. — E você estava certa. A vida em
uma fazenda tem os seus inconvenientes, Maggie. Não há muita vida noturna por aqui, nem
diversão. Pode ficar muito solitário.
— É assim que você me vê? perguntou ela com um sorriso melancólico. — Uma
garota da cidade, com paixão por casas noturnas?
Ele estudou-a atentamente sobre seu cigarro. — Definitivamente, uma garota da
cidade. Você sempre foi.
Ela deixou os olhos seguirem o vôo de uma borboleta amarela e preta nas
proximidades. — Estou feliz por você me conhecer tão bem.
Houve um silêncio explosivo. — Se você odeia tanto a cidade, por que mora lá?
Ela se encolheu sob a moderada fúria em sua voz. — O que mais eu poderia fazer?
Tudo que eu sei é ser secretária. Ela olhou para ele. — Não existem muitos postos de trabalho
disponíveis para vaqueiras mulheres, no caso de você ter esquecido. Ou, disse ela com frieza,
— você simplesmente nunca percebeu que eu não era um menino?
Seus olhos brilharam com humor. — Para dizer a verdade, querida, nunca prestei
muita atenção.
Ela tocou os flancos da égua delicadamente e incitou-a em uma caminhada.—
O caminho através do bosque era grande o suficiente para ambos os cavalos andarem
lado a lado, mais uma estrada de fogo do que uma trilha. A paz era hipnótica, só quebrada
pelo far falhar suave dos pinheiros na brisa da água, não muito longe o som do borbulhar, da
agua correndo suavemente.
— Por aqui, Clint disse, colocando sua montaria num caminho menor e menos claro.
Ela seguiu-o até o que parecia ser uma parede de vegetação rasteira. Ele desceu da sela
e amarrou o cavalo, guiando Maggie para amarrar a égua vários metros a frente.
Segurou os ramos para que ela passasse, e enquanto caminhavam para uma pequena
clareira, foi de repente, como voltar através do tempo. O pequeno córrego, onde ela e Janna
uma vez passaram as tardes preguiçosas de verão após brincar e compartilhar sonhos durante
um piquenique estava lá. Tão clara, doce e arenosa do que nunca.
— Olhe por onde anda, ele a advertiu enquanto acomodava seu corpo alto sob um
carvalho baixo. — Eu tive gado atolado nessa areia macia.
Ela olhou para ele enquanto se sentava para tirar suas meias e botas. — Se eu mugir
educadamente, você me puxa para fora?
Ele sorriu sob a aba do chapéu, enquanto deitava-se com as mãos embaixo da cabeça.
— Claro. Ela entrou na corrente clara, deleitada com a sensação da água fria sobre os pés
descalços, o cheiro úmido de areia, silte e doces flores silvestres ao longo das margens.
— Eu costumava vir aqui quando era um menino, observou ele preguiçosamente. —
Aprendi a nadar a poucos metros acima, onde o rio se alarga.
— E pegar girinos e lagartos também, aposto.
— Não.Só serpentes d‘ água, respondeu.
Ela congelou no caminho. — A… aqui? perguntou ela.
— Claro. Costuma ficar cheio delas.
Calafrios subiram pelos seus braços. Ela congelou no meio do rio, olhando
cautelosamente ao seu redor. De repente, toda vara fina que ela via era um inimigo silvando.
— C… Clint? O que eu faço se ver uma?, perguntou ela.
— O que você costumava fazer quando você e Janna vinham aqui?
— Nós nunca vimos nenhuma.
— Pura sorte, comentou. Ele levantou a ponta do seu chapéu e espiou-a antes de
baixá-lo novamente. — Bem, Maggie, se você ver uma, é melhor correr como o inferno. Não
vai fazer muita diferença, é claro, elas são rápidos e as cobras são conhecidas por perseguir as
pessoas…
Ela estava sentada ao lado dele com suas botas e meias na mão antes de ele terminar a
frase. Ele soltou uma gargalhada. — Meu Deus, eu estava brincando, ele riu.
— Você sabe como tenho medo de cobras, ela murmurou.
— Depois do verão passado, tenho uma boa idéia, ele concordou.
Ela enxugou os pés com suas meias, ignorando-o.
— O que você faz par a se divertir em Columbus? ele perguntou.
Chateada com uma das meias na mão, olhava para as faíscas brilhantes na água. Ela
deu de ombros. — Passei a maior parte do meu tempo escavando o quintal e plantando coisas
na primavera. No verão, gostava de pescar no Chattahoochee. No outono ia para as
montanhas com algumas das outras meninas e observava a mudança das folhas das árvores.
No inverno, dirigia até Atlanta para ouvir a sinf onia ou assistir ao balé. Ela estudou a meia
amarrotada. — Coisas aborrecidas assim. Aposto que você não suporta música clássica.
— Na verdade gosto, disse ele calmamente. — Embora o meu gosto esteja mais para
os velhos mestres — Dvorak, Debussy, Beethoven. Não gosto muito das composições
contemporâneas.
Ela olhou para o chapéu sobre seu rosto. — Sarah disse que você gostava de música
country.
— Gosto. E musica instrumental também. Sua mão procurando cegamente no bolso da
camisa o maço de cigarros. — Gosto de arte, também, pequena. Costumava dirigir até
Tallahassee para assistir exposições também.
— Quando a exposição do rei Tut estava em… exclamou ela.
— Eu vi, ele interrompeu. Ele tirou o chapéu e jogou-o para um lado, enquanto
acendia um cigarro e olhava para ela com olhos de um verde mais escuro do que as folhas das
árvores acima. — Deixe seu cabelo solto. Não gosto deles amarrados assim.
— Você só quer que ele caia em meus olhos para que eu não posso ver, ela amuou,
mas soltou a fita de qualquer jeitos, e deixou que as ondas negras caíssem suavemente para
emoldurar o rosto.
Ele esticou um braço longo e seus dedos pegaram um fio grosso, testando a suavidade.
— Longo,grosso e sedoso, ele murmurou baixinho. — Cetim negro.
Ela não conseguia respirar. Os olhos dela foram impelidos para o tronco da árvore
atrás dele. – Você…você ainda gosta de caçar?, ela perguntou ofegante.
— Só veado, ele murmurou. — Seu cílios são tão longos que não parecem reais, você
sabia?
Ela deu um suspiro. — Clint, nós não devíamos…
— Não devíamos o que, querida?, perguntou baixinho.
Ela encontrou com seu calmo olhar penetrante e perdeu o resto de sua respiração
enquanto seus olhos abriam-se com algo parecido com choque.
Sem tirar os olhos dela, atirou o cigarro no córrego e trouxe-a para mais perto dele.
— Clint…! sussurrou ela com medo, apertando suas mãos pequenas contra o peito
largo enquanto ele se inclinava sobre ela, deitando-a facilmente sobre as folhas secas de pinheiro e palha que cobria o chão duro
Seus dedos magros tocaram seu rosto, delicadamente explorando-o em um silêncio
que vibrava com a emoção controlada. — Do que você tem medo? perguntou baixinho.
— De você, ela sussurrou fracamente, com os dedos trêmulos ele traçava levemente o
nariz, as maçãs altas do rosto e sua boca
— Porque, Maggie? ele perguntou, seu olhar desceu atentamente para a boca enquanto
seu polegar a acariciava, separando-a, testando sua sedosa maciez.
Seu coração disparou com a suave e doce pressão, os olhos fechados, impotentes. O
silêncio era tão puro como o amanhecer, quebrado apenas pelo farfalhar suave das
extremidades da árvore com sua longas folhas de musgo espanhol e do som irregular de sua
própria respiração.
Seus dedos magros enterraram-se no cabelo suave nas têmporas, segurando
firmemente o rosto vermelho enquanto ele se inclinava, e ela sentia sua fir meza, o toque sua
boca cinzelada nas suas pálpebras fechadas. Seu peito largo pressionando suavemente contra
ela em um contato que enviou um arrepio de puro prazer através do seu corpo frágil.
— Não tenham medo de mim, pequena, murmurou contra o ouvido dela. — Eu não
estou tentando seduzi-la.
Ela corou, tragando nervosamente, e ela sentiu seu profundo riso macio vibrando
contra ela. Sobre a camisa fina de algodão, as mãos pequenas pressionavam os músculos
mornos do peito.
Sua boca entreaberta, acariciou sua bochecha alta, a linha suave de sua mandíbula, o
queixo. — Desabotoe, ele murmurou ausente.
— O… o quê? — ela conseguiu, afogando-se em novas sensações
— Minha camisa, ele respirou no canto da boca.
Suas mãos delgadas enroscadas contra ele. — Eu… Eu não posso! murmurou trêmula.
— Você não quer me tocar, pequena inocente? perguntou ele calmamente. — Você
fez aquela noite na piscina, até perceber o que estava fazendo.
— Clint, você devia…! ela gemia
— Shhh, ele sussurrou, sua boca movendo-se, até que se posicionou logo acima da
dela, tão perto que sua respiração quente misturada com a dela. Suas mãos moveram-se no
seu rosto para inclinar o queixo para cima. — Preciso de sua boca agora, pequena, sob a minha, macia, quente e doce.
Suas pálpebras abriram-se brevemente para que ela pudesse vê-lo, e ao olhar em seu
rosto a fez tremer. — Clint… ela suspirou trêmula.
— Diga-me o que você quer, ele sussurrou com voz rouca.
Com um soluço preso na garganta disse. — Oh, Clint…!
Seus lábios roçaram os dela em um processo insuportavelmente lento, no beijo mais
carinhoso que ela poder ia ter sonhado. Vagamente sentiu seus dedos deslizarem sob sua
cabeça segurando-a na palma da mão, sentiu-o enrijecer enquanto ele começava, sempre
muito gentil, a aprofundar o beijo até que de repente uma faísca se transformou numa chama
explosiva entre eles.
Um suspiro escapou dos lábios dela pela fúria do ato, e suas mãos tremiam quando
subiram para se agarrar nos ombros largos de Clint. Este era o Clint, que lhe ensinou a
cavalgar, que a intimidava, que quebrou seu jovem coração naquele verão inesquecível, que
estava lhe dando uma lição de paixão que nada jamais apagaria de sua mente ou de seu
coração. Clint, que estava… fazendo amor com ela…!
De repente, ele abandonou sua boca e olhou par a ela com olhos que pareciam soltar
fumaça verde.
Um dedo magro traçou preguiçosamente a curva da boca macia e levemente inchada,
em um silêncio tangível. — Margaretta Leigh, ele sussurrou, os olhos delineando cada linha
do rosto dela. — O que você sabe sobre fazer amor poderia ser escrito sobre a cabeça de um
alfinete.
Ela desviou os olhos para o peito dele. — Eu nunca fingi ser sofisticada, disse ela
firmemente. — Desculpe-me se te desapontei. Posso levantar agora?
— Você não me decepcionou, disse ele calmamente, inclinando o rosto relutante dela
para o seu.
Uma irritante névoa obscureceu sua visão, e ela odiou a aspereza na garganta. — Eu
não sei nada…! murmurou tristemente.
— Não faz a menor diferença, disse a ela, e sorriu pacientemente. — Estou
acostumado a ter bons momentos com garotas que sabem tudo, não são pequenas e doces inocentes que precisam de que as ensine.
Involuntariamente, os dedos dela subiram para tocar a boca dele, dura e firme,
sentindo o seu contorno sensual. Ele beijou seus dedos distraidamente, os seus próprios dedos
indo para os botões da sua camisa abrindo-os bruscamente. Ele pegou a mão dela e moveu-a
para baixo dentro da abertura, contra a quente e levemente úmida firmeza dos músculos
bronzeados e pelos negros encaracolados.
Com um suspiro, ela tirou a mão como se tivesse sido queimada pelo breve contato
com o seu corpo.
Suas sobrancelhas escuras se juntaram, os seus olhos se estreitaram. — Meu Deus,
isso ainda é tão intimidante para você? ele rosnou. — Você maldito pequeno iceberg, acha
que o toque de suas delicadas e jovens mãos, ingênuas como elas são, poderiam colocar um
homem em uma teia de paixão incontrolável?
Ela se encolheu sob raiva em sua voz profunda. Ele rolou para longe dela para sentar-
se, reprimindo a violência na forma como colocou um cigarro entre os lábios e acendeu-o.
— Calce suas botas, pequena miss pureza, ele disse áspero, — e a levarei em
segurança para casa com sua honra intacta.
— Clint, me desculpe, por favor, não…! ela começou chorando.
— Você me ouviu. Ele ficou de pé, agarrando seu chapéu no chão e enfiando-o na
cabeça. Moveu-se através da vegetação rasteira para os cavalos, deixando-a para segui-lo.
Ela calçou as botas sobre as meias úmidas, lutando contra as lágrimas, e cegamente
fez seu caminho até a pequena égua. Ela subiu na sela, recusando-se até mesmo a olhar o
caminho. Ela girou e tocou seus flancos aveludados, assustando-a em um galope.
— Maggie…! Clint chamou atrás dela.
Ela se inclinou sobre o pescoço de Melody, seus dedos agarrando à crina macia, e
incitou-a de forma imprudente. Ela queria apenas ficar longe dele, e em uma névoa de puro
pânico, ela forçou a égua a correr.
Aconteceu com uma velocidade incrível. Em um minuto ela estava firmemente no
controle. No seguinte, ela teve um vislumbre do céu azul, da grama verde e seu corpo
entrando em contato com o chão duro.
Ela estava vagamente consciente de uma voz chamando por ela, em um tom que não
era nenhum pouco gentil. Ela não tinha fôlego para responder, e sua cabeça doía. Ela gemeu
quando abriu os olhos e o céu, juntamente com o rosto moreno de Clint tenso, entrou em um
foco nebuloso sobre ela.
— Sua pequena tola! trovejou para ela ao olhar em seus olhos assustados.
— Eu… cai, ela conseguiu dizer em um sussurro.
— E é muito sorte você não ter quebrado seu estúpido pescoço, ele rosnou sem
piedade. — Eu poderia fazer isso por você. Onde é que está ferida?
Seus lábios tremiam trêmula. — Minha cabeça…, ela murmurou.
Suas mãos corriam sobre seu corpo indefeso, procurando por fraturas. Seu rosto estava
de uma forma que ela nunca tinha visto antes, enfatizando sua idade, e havia uma palidez ao
redor de sua boca que deu a entender que era tensão. — M… Melody? Ela conseguiu dizer.
— Ela está bem, foi a resposta lacônica. — Não, graças a você, acrescentou.
Aquilo foi a última gota que faltava. Lágrimas começaram a fluir pelo seu rosto em
agonia, seu peito subindo e descendo com irregularidades com soluços abafados.
— Se você chorar, que alguém me ajude, vou bater em você, Maggie, ameaçou
obscuramente.
— Seu… valentão! — ela chorou. — Eu te odeio!
— Isso não é novidade. Seus braços foram sob os joelhos e as costas, erguendo-a
suavemente contra ele. — Se eu colocá-la em Melody, você pode montar até chegarmos em
casa?
— Sim, respondeu ela obstinadamente. Ela montaria até que o inferno congelasse,
apenas para contrariá-lo.
— Vamos devagar, disse ele calmamente, erguendo-a facilmente para a égua pequena
e se certificando que ela tinha as rédeas com firmeza na mão. — Você pode fazer isso?
Ela olhou para ele com olhos verdes ferozes. — Você pode apostar nisso, disse ela
friamente.
Ele ignorou a raiva e o gelo, e virou-se para a sela. — Vamos.
Foi a viagem mais longa que ela podia se lembrar, e estava banhada em suor quando
chegaram à casa da fazenda. Clint chegou até ela assim que começou a balançar
vertiginosamente na sela e levou-a para cima gritando por Emma enquanto entrava.
— Mas o que…? Emma perguntou preocupada.
— Annie Oakley caiu, disse Clint rudemente. — Fique com essa criança estúpida
enquanto chamo o Dr. Brown.
— Eu espero que você tropece e caia da escada! Maggie disse a ele entre lágrimas, a
umidade queimando seus olhos enquanto estava deitada ofegante e desgrenhada, dolorida e
miserável sobre a colcha da cama.
Emma sentou-se ao lado dela e alisou os fios de cabelo para longe de seus olhos. —
Oh, minha pobre criança, ela falou com carinho. — Dói muito?
Ela começou a chorar, escondendo o rosto no avental de Emma. — Eu odeio ele, ela
chorou. — Oh, eu odeio ele, eu…
— Eu sei, Emma disse suavemente. — Eu sempre soube. Os homens podem ser tão
cegos, Maggie, e tão dolorosos. Uns mais que outros. Eu nunca o vi se preocupar com uma
mulher. É como se ele tivesse medo de qualquer envolvimento emocional profundo. Mesmo
Lida— era só uma coisa física, você sabe.
— Tudo… com ele … físico, — ela chorou.
— Seu pai amava profundamente a sua mãe, recordou Emma, delicadamente alisando
o cabelo escuro sobre seus joelhos. — Mas a Sra. Raygen nunca foi capaz de retribuir esse
amor, mesmo sendo apaixonada por ele. Talvez a diferença de idade era realmente demais.
Mas Clint percebia a falta de equilíbrio no casamento de seus pais, e isso o afetou. O amor é
uma palavra que ele não entende, minha querida, ela suspirou. — Sinto por você passar por
isso tantos anos, tanta dor no coração, para aprender.
— Oh, Emma, assim sou eu, — ela sussurrou.
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