Fanfics Brasil - •CAPÍTULO 5• Minha Doce Dulce s2 Vondy s2

Fanfic: Minha Doce Dulce s2 Vondy s2 | Tema: rebelde, vondy


Capítulo: •CAPÍTULO 5•

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Mia:  obrigada flor, adorei saber q vc estar gostando da web. Ela é realmente linda.Ahhh e ja li algumas das suas webs e simplismente amei :). Bjsss e boa leitura.


 


 


Elas chegaram em Copper Creek e Maite guiou o cavalo até a estrebaria. Para decepção de Dulce, um senhor de idade veio recebê-las, depois ajudou-a a descer da charrete e a tirar sua cadeira de rodas.
- Esperávamos encontrar o sr. Uckermann - disse Maite.
- Ele precisou sair para tratar de negócios.
- Você trabalha com ele?
- Eu o ajudo de vez em quando.
- Voltaremos para pegar a charrete quando a biblioteca fechar.
- Eu estarei aqui.
A biblioteca ficava bem perto da estrebaria, mas tinha uma grande escadaria. Dulce esperou a prima levar sua cadeira, que depois voltou para auxiliá-la.
De braço dado com Maite, ela subiu degrau por degrau. A prima não se importava com seus passos esquisitos, e estava sempre disposta a oferecer apoio.
- Boa tarde - cumprimentou a sra. Herrera com um sussurro alto. A mulher estava atrás de uma pesada mesa, cheia de livros.
As primas retribuíram com um sorriso.
Dulce acomodou-se em sua cadeira e Maite entregou à sra. Herrera alguns livros que estavam devolvendo. Contente por poder se movimentar com facilidade pelo chão de madeira da biblioteca, a jovem foi para um dos corredores procurar algo de interessante para ler.
Havia alguns dias que Dulce vinha andando em sua casa, ou melhor, em seu quarto. Caminhava cerca de uma hora por dia, em intervalos de vinte minutos. Até então, a prática não lhe causara nenhum mal, a não ser algumas dores musculares.


 

 

Hoje ela estava sentindo-se realizada e independente para levantar-se da cadeira e caminhar pelo corredor para analisar melhor os livros que ficavam nas prateleiras mais altas.
- Dul! - exclamou a prima. - Eu não acredito no que estou vendo!
- Fale baixo, Maite. Vamos levar uma bronca da sra. Herrera.
- Você está em pé.
- Estive praticando - confessou ela.
- Ficar em pé?
- Andar.
- E o que sua mãe acha?
- Ela não sabe. Não fale nada, por favor.
- Você sabe que eu não abrirei minha boca. Acho maravilhoso você estar tentando andar. - Depois disso, Maite voltou a atenção para os livros.
Dulce separou alguns que a interessavam, colocou-os na cadeira, e recomeçou a procurar. Já tinha lido vários deles antes, mas não se importava em lê-los de novo, especialmente aqueles que a encantavam.
Estava folheando as páginas de um volume que já lera quase dez vezes, sorrindo diante da cena de reencontro dos amados que tanto a emocionava, quando escutou um passo.
- Olá, Dulce. - O sussurro foi tão próximo de sua orelha que todos os pelos de sua nuca se eriçaram. Aquela voz masculina era inconfundível.
Ela virou-se e encontrou Christopher tão perto que sua saia encostava na perna dele. Foi agraciada com um belo sorriso, o que o deixava ainda mais charmoso.
- Christopher - murmurou ela, pressionando o livro contra seu peito.
- Boa tarde.
Dulce foi tomada por um repentino tremor, e olhou para trás para ver se alguém os observava.
- O que está fazendo aqui?
- Eu vi a charrete dos Peronni na estrebaria e Pedro me disse que vocês estavam aqui.  E ele viera até a biblioteca apenas para vê-la, deixando os negócios de lado? O interesse de Christopher a deleitava. Sentiu um calor pelo corpo.
- Eu não deveria ter vindo? - perguntou, franzindo a testa.
- Eu... Estou um pouco surpresa. Para ser sincera, estou muito contente por vê-lo.
- E eu muito feliz por vê-la em pé.
- Tenho treinado bastante em casa.
- E surgiu algum problema?
- Um pouco de dores musculares, mas já estão melhorando. Já consigo ficar em pé por períodos mais longos.
- Estou muito orgulhoso de você, Dulce.
As palavras a emocionaram, mas o sentimento também a perturbou.
- Obrigada, Christopher.
- É um grande desafio.
- Sim, eu sei. E vou continuar empenhada.
- Será que vocês poderiam ficar na cidade para jantar?
- Creio que não, pois tia Vera está nos esperando para jantar. Ela ficaria preocupada.
- Ah... - balbuciou Christopher, desapontado.
- Que tal amanhã? Podemos deixar combinado para amanhã, assim avisamos minha tia para não preparar nada. Ele levantou as sobrancelhas como se estivesse tendo outra idéia.
- E se alguém nos vir juntos e contar para sua família?
- Com certeza as pessoas nos verão juntos. -Dulce pensou por um instante. - Não sei o que pode acontecer depois.
- Talvez não devamos sair juntos. Se você teme as conseqüências...  Dulce observou a preocupação nos olhos azuis, a cicatriz nos lábios dele, tentando ponderar sobre a possível fúria de seus pais e o incontrolável desejo de estar na companhia de Christopher.
- Minha maior preocupação é com você.
- Eu não tenho medo. Meu único medo foi que seus pais a expulsassem de casa.
- Agora eu já sou uma mulher - disse ela, orgulhosa com a declaração de independência. - Mesmo que eles não reconheçam o fato.
- Então podemos jantar juntos amanhã?
- Sim - respondeu Dulce, sem a menor sombra de dúvida.
- E se eles descobrirem?
- Nós pensamos nisso depois.
- Está certo, Dul. - Christopher deu um passo para a frente. O coração dela disparou. Ela encontrou os olhos castanhos, contente por estar no mesmo nível, e não em sua cadeira de rodas. Um simples sorriso a deixou exultante, com vontade de sair correndo pelos corredores da biblioteca.
Eles escutaram a sra. Herrera instruindo alguém a encontrar um livro. Em seguida, Maite apareceu.
- Sr. Uckermann! Que prazer em vê-lo!
- Digo o mesmo, srta. Peronni.
- Eu não sabia que você freqüentava a biblioteca.
- E um lugar público. Muitas pessoas vêm aqui.
- Claro! Como sou tola! - disse ela, rindo.
- Eu estava pensando em convidá-las para jantar comigo amanhã do café da sra. Fernandes. Não é um lugar muito elegante, mas a comida é gostosa. Eu adoraria ter a companhia de duas jovens tão encantadoras.
Maite ficou toda vermelha.
- Seria maravilhoso! Você não acha, Dul?
- Shh! - veio uma advertência da bibliotecária.
- Sim - murmurou Dulce. - A que horas, sr. Uckermann?
Eles combinaram os detalhes e Christopher despediu-se das jovens, saindo, em seguida, da biblioteca.
- Ah, meu Deus, Dulce! - Maite estava tão exultante que quase derrubou a prima, obrigando-a a apoiar-se em uma prateleira. - Sinto muito. Você deve estar cansada. Venha sentar-se. - Ela foi buscar a cadeira de rodas e tirou os livros para que Dulce se acomodasse. - Ele nos convidou para jantar! E o evento mais emocionante da minha vida! Você consegue imaginar? 
- Shh!
- Fale baixo - pediu Dulce. - Daqui a pouco a sra. Herrera nos expulsa da biblioteca.
- Eu nunca fui convidada para jantar. E você também não, mas é emocionante! E ele já é um homem.
Dulce também quase não conseguia conter a felicidade, mas Maite estava extasiada, pois considerava Christopher um verdadeiro príncipe. E não tinha a menor idéia de que ele convidara as duas para poder estar com sua prima. Será que estava se precipitando em achar que havia algum significado mais especial para os beijos que haviam compartilhado?
Talvez ele jantasse e beijasse outras mulheres o tempo todo. Ou talvez estivesse interessado em Maite e Dulce fosse apenas uma distração.
Não, de jeito nenhum! Christopher demonstrara seu interesse em mais de uma ocasião. Queria vê-la a todo custo, sem se importar com o desprezo da família Saviñón. Como estava contente! Christopher Uckermann estava interessado nela! Nela!
- Precisamos pensar em que roupa usar - falou Maite, empurrando-a para a mesa de empréstimos. - É melhor irmos para casa.
Sentindo-se culpada, Dulce esperava que a prima não se ofendesse quando descobrisse que Christopher não a estava cortejando. Talvez devesse lhe contar antes. Mas poderia parecer convencida, o que não era nem um pouco. Quase não acreditava no que estava acontecendo.
O que Maite pensaria se soubesse que Christopher a beijara? Era melhor esperar mais um pouco para ver o que acontecia. Poderia estar enganada sobre as intenções dele.
E se fosse assim, seria uma grande decepção. 
Suas emoções ficaram em tumulto durante todo o dia. Maite contou para a mãe sobre os planos do jantar e se pôs a experimentar todos os vestidos que tinha, além de provar brincos e penteados diferentes diante do espelho. Dulce sentiu-se uma traidora. Não queria que a prima tivesse esperanças. Ela própria não queria ter esperanças.


Na noite seguinte, a caminho de Copper Creek, Maite falava sem parar, enquanto Dulce tentava controlar os nervos. Observava a paisagem, concentrando-se em respirar fundo, procurando se acalmar.

 

 

 

 

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Autor(a): megvondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 56



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  • stellabarcelos Postado em 10/04/2016 - 14:40:41

    Lindos

  • maah001 Postado em 12/03/2013 - 15:38:50

    Eu tenho 14 hahaha' Foi lindo demais da conta!! É uma história tocante e bem diferente do que, eu tenho certeza, a maioria costuma ler!! Eu não tenho muito o que falar agora. Só queria parabenizá-la por tamanha criatividade!! Foi ótimo estar no meio dessa história o tempo que durou.. Uma pena ter acabo, estava muuuito afim de continuar lendo ela haha' Agora, nos encontramos em Rede de Mentiras ;) Beijosz fanfic!

  • tahvondy Postado em 10/03/2013 - 22:51:18

    pena que ja acabou amei sua web muito linda

  • tahvondy Postado em 09/03/2013 - 23:59:42

    ah pena que ja ta no final pq eu amei sua web ela e perfeita

  • fernandagayo Postado em 07/03/2013 - 23:19:21

    linda sua web é perfeita amanhã eu comento direito pq tenho que dormi para acoradar cedo bjs

  • megstar Postado em 07/03/2013 - 14:33:52

    Maah qntos anos vc tem? as vezes vc escreve umas coisas q meu Deus kkk é vdd ela realmente foi fraca, mais acontece q depois detanto tempo sendo menosprezada e ouvir a mãe repetir q ela seria a decepção do marido, ela não se permitia errar, certo q ela acabou fazendo uma baita burrada mais vai ter final feliz tah :)bjkssss gracias por comentar

  • maah001 Postado em 07/03/2013 - 14:25:01

    Quem disse que o amor verdadeiro não faz sofrer diz a verdade! As pessoas causam o próprio sofrimento e o sofrimento de outrem. Doeu demais ler todo o desespero dele! Mas estou ansiosa para ler o final.. Parabéns, meninas :) foi fantástico!!!!

  • maah001 Postado em 07/03/2013 - 14:23:17

    Eu decorei uma frase certa vez de um autor bem famoso até.. Tacitus. Não sei se já ouviram falar! Ele dizia: As pessoas estão mais dispostas a pagar por um prejuízo do que um beneficio. Por que a gratidão é um peso e a vingança um prazer. Nunca havia me parecido verdadeira antes, mas a partir do momento em que ela apagou todas as coisas boas que os dois haviam vivido para lamentar-se em não ser a esposa ideal, na qual ele nunca a havia criticado, muito pelo contrário, acreditava verdadeiramente de que ele é quem devia a ela, essa frase começou a fazer sentido!

  • maah001 Postado em 07/03/2013 - 14:20:13

    Eu acho que ela foi fraca demais! Eu sei.. foram anos e anos convivendo com a ideia de que era uma inválida e que não seria capaz de ter uma vida normal como qualquer outra pessoas, mas depois de tanto tempo junto com o Chris eu teria esquecido até mesmo o meu nome! Ele sempre foi muito atencioso, amoroso e determinado. Ninguém jamais seria capaz de ter o amor da mulher mais especial desse mundo como ele conseguiu. Ela sempre foi a mulher perfeita pra ele. E o decepcionou. Por mais que ele não pense isso!

  • maah001 Postado em 07/03/2013 - 14:17:06

    Eu nunca estive com o coração tão apertado quanto agora.. Eu nunca estive tão perto do desespero assim!! Saber que ele enterrou o nenê sozinho.. o próprio filho é de partir o coração. Me dá vontade de chorar só de pensar!!


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