Fanfics Brasil - Cap. 5 part.1 Minha Doce Dulce s2 Vondy s2

Fanfic: Minha Doce Dulce s2 Vondy s2 | Tema: rebelde, vondy


Capítulo: Cap. 5 part.1

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Assim que chegaram na estrebaria, foram recebidas por Christopher. Ele usava uma calça preta e camisa branca, enfeitada por uma gravata também preta.
- Boa noite, senhoritas. Vocês estão deslumbrantes - elogiou.
Dulce emprestara um vestido da prima, um modelo bem simples em azul. Maite achara o vestido muito simples, mas era exatamente o que mais a agradava. Simplicidade. E o melhor era que não se sentia uma criança, cheia de babados e rendas.
- Vamos? - perguntou ele, acomodando-se ao lado de Maite para conduzir a charrete.
Assim que chegaram, Christopher ajudou-as a descer e foi parar o veículo em um lugar mais afastado.
- Ele não é encantador? - Maite estava quase sem fôlego.
- Sim.
- Gostaria que Augustina me visse. Ela está sempre falando de Giovanni, como se fosse a única garota cortejada em todo o mundo.
- Não se pode dizer que o sr. Uckermann está nos cortejando.
- Claro que está, Dulce.
- Mas nós somos duas.
- É verdade. Para manter tudo nos conformes. Observe como ele flerta.  - Ele está apenas sendo simpático.
- Não. Ele está na idade de se casar. Não seja ingênua, Dulce. Quando um homem demonstra interesse em uma mulher, ele a está cortejando.
Christopher apareceu, interrompendo a conversa. Eles entraram no café, e acomodaram-se em uma mesa. Observando o rubor na face de Dulce, ele olhou para as duas primas.
Dulce estava linda naquele vestido simples, tão diferente dos que costumava usar. A cor realçava seus cabelos avermelhados e fazia seus olhos brilharem.
- Você... Vocês estão lindas.
Dora veio anotar os pedidos e trouxe canecas com chá para as jovens e café para Christopher.
- Angelique Boyer disse que foi em um restaurante muito elegante quando viajou para Denver com os pais - comentou Maite. - Você já foi a algum lugar assim?
- A restaurantes requintados? Uma ou duas vezes. Já comi em lugares bem interessantes, mas aqui na região prefiro a cozinha de Dora. Como meu tio e eu sempre cozinhávamos para nós, acabei enjoando da nossa comida.
- Seu tio não é casado? - perguntou Dulce.
- Ele foi, mas a esposa fugiu. Ele não gosta de tocar no assunto. Eu não a conheci. Quando vim para cá, ela já tinha ido embora.
Os olhos castanhos dela o estudavam enquanto ele falava. O interesse de Dulce era evidente.
- Você não nasceu no Colorado?
- Não, nasci em Ilinóis. Meu pai trabalhava em um jornal. Minha mãe faleceu quando eu tinha sete anos e meu pai foi assassinado quando eu tinha catorze. Então vim morar com meu tio Patricio.
- Deve ter sido horrível perder os pais dessa forma. E tão cedo - interveio Maitee.
- Minha mãe e minha irmã morreram de coqueluche. Depois passei a cuidar sozinho de mim, até que Patrício me convidou para morar com ele. Foi quando descobri como gostava de cavalos.
- Então você ganhou Wrangler quando veio para cá? - perguntou Dulce.
- Na verdade, nós o encontramos quando vínhamos de Ilinóis. Paramos para descansar em uma estalagem perto de Wichita e Patrício o comprou para mim de um comerciante local.
- Um puro-sangue sueco.  - Você ainda se lembra?
Ela assentiu, e mudou de assunto.
- Seu tio me parece uma pessoa adorável.
- Ele é. Você precisa conhecê-lo.
- Eu adoraria.
Maite olhou para os dois cheia de curiosidade. Annie enrubesceu e baixou os olhos.
- Olhe, Dul - sussurrou a prima. - É Augustina com os pais e seu irmão insuportável. - Maite quase pulou de alegria. Endireitou-se na cadeira, e Christopher não entendeu o porquê de tanta felicidade com a chegada daquelas pessoas. Era Joaquim Mascaro com a esposa e os filhos. A filha, com a mesma idade de Maite, os fitava com os olhos arregalados.
Dora, então, trouxe os pratos, e a atenção dos três se voltou para a mesa.
- Você não sabe como é bom comer fora de casa - disse Maite, deliciando-se com seu filé com batatas.
- Claro que sei. Eu como muito aqui, pois não agüento mais comida enlatada.
- Qual é sua sobremesa predileta? - perguntou ela, olhando para o quadro com os doces inscritos.
- Torta de maçã. - Desde o dia que Dulce lhe fizera uma. E dissera que seu beijo tinha gosto de canela. Ele sorriu com a lembrança.
- Dulce, você está roxa! - disse Maite, tocando o rosto da prima. - Está tudo bem?  Os olhares de ambos se encontraram, e Christopher notou as manchas verdes que enfeitavam os olhos castanhos. Tinha as sobrancelhas perfeitas, com alguns pelos avermelhados. Focalizou os lábios de Dulce, que lhe tinham proporcionado beijos deliciosos.
A aura que o envolvia era tamanha que eles pareciam estar sozinhos no pequeno restaurante. Maite observava as pessoas no salão com um sorriso desanimado.
- Aceitam sobremesa? - perguntou Dora, trazendo-os de volta à realidade.
- Torta de maçã está fora de cogitação - brincou Maite.
- Quero pudim de leite, por favor.
As duas pediram o mesmo, e Dora limpou a mesa. Voltou com as sobremesas, encheu a caneca de Christopher com café e deixou um bule de chá para as jovens.
- O pudim está delicioso - falou Maite. - Como será que é feito?
- Com leite, açúcar e... canela - respondeu Dulce. - Eu vi a receita em um livro.
- Está divino!
Christopher sabia no que ela pensava. Em canela. E não conseguia pensar em outra coisa a não ser nos beijos de Dulce e na alegria que sua companhia lhe proporcionava.
O jantar terminou e Christopher pagou a conta.
- Acho que vou buscar um cavalo para acompanhá-las em casa - disse Christopher, não querendo que aqueles momentos terminassem.
Maite concordou e ajudou a prima a subir, depois conduziu a charrete até a estrebaria. Christopher prendeu Wrangler na parte de trás e sentou-se ao lado dela. Na verdade, queria ir ao lado de Dulce, mas a boa educação o impedia de fazê-lo.  O caminho de volta foi tomado pelo silêncio, o que o deixou bastante contente, pois Maite falava demais. Quando chegaram na casa dela, o céu começava a escurecer. Parou a charrete no mesmo instante em que Rocco abriu a porta.
- Christopher veio nos acompanhar até aqui, papai.
- Olá, filho - cumprimentou ele, apertando-lhe a mão.
- Como vai, sr. Peronni?
- Bem, obrigado. Minha esposa acabou de fazer café. Aceita uma xícara?
- Não, obrigado.
- E alguns biscoitos? Acabaram de sair do forno.
- Então não posso recusar.
A casa dos Peronni era espaçosa e bem decorada. Não eram ricos, mas viviam muito bem, com conforto. Tinham um lar de verdade e eram pessoas extremamente calorosas. Victória Peronni trouxe uma travessa com seus biscoitos e todos ficaram conversando na sala.
Christopher sentia-se como se tivesse ultrapassado uma barreira que o separara de Dulce durante todos esses anos. Eles o tratavam como se fosse uma outra pessoa. Eles o aceitavam.
Entretanto, não eram os pais de Dulce.
Maite se comportava melhor em casa. Não era tão infantil na companhia dos pais, e Christopher passou a enxergá-la de outra forma. Dulce se mostrava muito à vontade, conversando com a maior naturalidade sobre diversos assuntos.
- Você se lembra de quando achou que o filhote de um coelho era o filhote de um porco, Dul? - perguntou Rocco.
- Sim. E eles são bem parecidos - disse ela, brincando. - Os coelhinhos não têm orelhas nem pêlos. E como eu nunca tinha visto nem um nem outro antes...
- Porcos são bem maiores - comentou Christopher.







Depois, Rocco contou mais um episódio da infância das meninas. A simplicidade e simpatia daquela família o encantavam. Lembrou-se dos dias felizes ao lado dos pais e da irmã. E da alegria de morar com o tio, sem nenhuma mulher em suas vidas. Uma casa precisava de mulheres... Para iluminá-la. Para dar-lhe vida.
- Qual é o seu parentesco com os Saviñón? - perguntou ele casualmente.
- Rocco é irmão da mãe de Dulce - respondeu Victória.
- É mesmo? Eles não se parecem.
Como ninguém fez nenhum comentário, Christopher achou que talvez tivesse sido indelicado. Esperava não ter estragado a noite.
- Os dois são bonitos - disse, tentando amenizar o mal-estar.
Rocco sorriu para Victória.
- Minha esposa era a moça mais bonita do condado de Fairfax. Mas agora, com Maite e Dulce, ela corre um sério risco de perder seu posto, não acha?
- Seria uma decisão difícil de tomar.
- Você é um homem esperto, sr. Uckermann - falou Rocco, terminando seu café.
- As vezes é preciso tomar cuidado com as palavras.
Rocco riu e empurrou a cadeira para trás.
- Vou me deitar - disse ele, oferecendo-lhe a mão. - Volte sempre que quiser.
- Obrigado.
Ele caminhou até a porta do corredor, depois voltou-se com o rosto cheio de curiosidade.
- Diga-me, filho, em qual das duas você está interessado?

 

 

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Autor(a): megvondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 56



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  • stellabarcelos Postado em 10/04/2016 - 14:40:41

    Lindos

  • maah001 Postado em 12/03/2013 - 15:38:50

    Eu tenho 14 hahaha' Foi lindo demais da conta!! É uma história tocante e bem diferente do que, eu tenho certeza, a maioria costuma ler!! Eu não tenho muito o que falar agora. Só queria parabenizá-la por tamanha criatividade!! Foi ótimo estar no meio dessa história o tempo que durou.. Uma pena ter acabo, estava muuuito afim de continuar lendo ela haha' Agora, nos encontramos em Rede de Mentiras ;) Beijosz fanfic!

  • tahvondy Postado em 10/03/2013 - 22:51:18

    pena que ja acabou amei sua web muito linda

  • tahvondy Postado em 09/03/2013 - 23:59:42

    ah pena que ja ta no final pq eu amei sua web ela e perfeita

  • fernandagayo Postado em 07/03/2013 - 23:19:21

    linda sua web é perfeita amanhã eu comento direito pq tenho que dormi para acoradar cedo bjs

  • megstar Postado em 07/03/2013 - 14:33:52

    Maah qntos anos vc tem? as vezes vc escreve umas coisas q meu Deus kkk é vdd ela realmente foi fraca, mais acontece q depois detanto tempo sendo menosprezada e ouvir a mãe repetir q ela seria a decepção do marido, ela não se permitia errar, certo q ela acabou fazendo uma baita burrada mais vai ter final feliz tah :)bjkssss gracias por comentar

  • maah001 Postado em 07/03/2013 - 14:25:01

    Quem disse que o amor verdadeiro não faz sofrer diz a verdade! As pessoas causam o próprio sofrimento e o sofrimento de outrem. Doeu demais ler todo o desespero dele! Mas estou ansiosa para ler o final.. Parabéns, meninas :) foi fantástico!!!!

  • maah001 Postado em 07/03/2013 - 14:23:17

    Eu decorei uma frase certa vez de um autor bem famoso até.. Tacitus. Não sei se já ouviram falar! Ele dizia: As pessoas estão mais dispostas a pagar por um prejuízo do que um beneficio. Por que a gratidão é um peso e a vingança um prazer. Nunca havia me parecido verdadeira antes, mas a partir do momento em que ela apagou todas as coisas boas que os dois haviam vivido para lamentar-se em não ser a esposa ideal, na qual ele nunca a havia criticado, muito pelo contrário, acreditava verdadeiramente de que ele é quem devia a ela, essa frase começou a fazer sentido!

  • maah001 Postado em 07/03/2013 - 14:20:13

    Eu acho que ela foi fraca demais! Eu sei.. foram anos e anos convivendo com a ideia de que era uma inválida e que não seria capaz de ter uma vida normal como qualquer outra pessoas, mas depois de tanto tempo junto com o Chris eu teria esquecido até mesmo o meu nome! Ele sempre foi muito atencioso, amoroso e determinado. Ninguém jamais seria capaz de ter o amor da mulher mais especial desse mundo como ele conseguiu. Ela sempre foi a mulher perfeita pra ele. E o decepcionou. Por mais que ele não pense isso!

  • maah001 Postado em 07/03/2013 - 14:17:06

    Eu nunca estive com o coração tão apertado quanto agora.. Eu nunca estive tão perto do desespero assim!! Saber que ele enterrou o nenê sozinho.. o próprio filho é de partir o coração. Me dá vontade de chorar só de pensar!!


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