Fanfics Brasil - •CAPÍTULO 7• Minha Doce Dulce s2 Vondy s2

Fanfic: Minha Doce Dulce s2 Vondy s2 | Tema: rebelde, vondy


Capítulo: •CAPÍTULO 7•

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- Você recebeu meu bilhete. Peço desculpas pelo atraso, mas acabei dormindo - disse Dulce.
- A espera valeu a pena. - A casa mais próxima ficava quase a dois quilômetros de distância, e os pinheiros e arbustos tinham escondido Christopher em sua espera.
- Faz tanto tempo que não nos vemos - comentou ela com a voz ofegante.
- Estou contente que você tenha enviado o bilhete. - Ele olhou para a rua. - É melhor não ficarmos aqui.
- Então vamos para algum lugar - sugeriu Dulce, mesmo que fosse uma idéia arriscada. Não temia que seus pais fossem até seu quarto ver se estava tudo bem, pois isso nunca acontecia. Mas alguém poderia vê-los ,juntos.
- Está bem. - Christopher ficou pensativo. - Levante-se.
Disposta a correr o risco, ela obedeceu. Christopher escondeu a cadeira de rodas atrás dos arbustos.
- Que tal um passeio a cavalo?
- Você trouxe Wrangler!
- Ele estava com saudade de você.  Dulce riu baixinho. Christopher levou o animal até uma carroça abandonada, na propriedade dos vizinhos dos Saviñón. Havia flores crescendo na madeira. Depois voltou para pegar Dulce, e colocou-a em cima da carroça.
- Você consegue montar daqui?
Ela apoiou-se na sela e acomodou-se com facilidade. Usando o estribo, Christopher sentou atrás.
Anos depois de sua primeira experiência em um cavalo, Dulce notou que o espaço já não era o mesmo. Christopher era bem maior, mais musculoso, com o peito forte contra suas costas.
- Será que Wrangler nos agüenta?
- Nós não vamos muito longe. - Christopher pegou as rédeas e esporeou o cavalo.
Exultante, Dulce segurou na sela e inclinou o corpo para trás, apoiando-se nele. A segunda cavalgada com Christopher estava sendo tão incrível quanto a primeira, ou talvez até melhor. Agora eram adultos.
Ele guiou o cavalo pelas ruas escuras e silenciosas da cidade, passando por algumas casas. Dulce olhou para as janelas sem qualquer sinal de iluminação. Christopher parou o animal perto da estrebaria. A porta que costumava ficar aberta durante o dia estava fechada, mas havia uma outra, lateral. 
Christopher desmontou, depois esticou os braços para ajudá-la. Dulce inclinou-se, deixando-se levar por aqueles braços fortes. Ele a carregou para dentro da estrebaria escura, e o aroma de feno e cavalo inundou-lhe as narinas.
Colocando-a no chão, Christopher explicou-lhe onde encontrar a lamparina e fósforos. Ela acendeu-a e levou-a até onde ele estava.
- Há um banco aqui. Quer sentar-se?
- Sim. Obrigada.
Em seguida, levou o animal até a baia, tirou-lhe a sela e colocou aveia em um balde.
- Você merece uma recompensa, garoto! - disse, afagando-lhe a crina. - Depois vou escovar seus pêlos.
Dulce sorriu, alegre com a interação dos dois.
- Quer caminhar ou prefere que eu a carregue? - perguntou Christopher, fechando a porta da baia.
- Não, quero ir andando.
Ela se levantou e deu o braço a Christopher, que a guiou pelas baias, mostrando quais eram seus cavalos, quais estava treinando. Depois entraram em um grande aposento onde havia urna enorme fornalha.
- Aqui é a forja - explicou ele, mostrando-lhe suas ferramentas e dizendo como tudo funcionava. Agora não havia o menor indício de fogo, e Dulce imaginou como seria quente quando estivessem operando a todo vapor.
- As vezes eu escuto as marteladas da minha casa. Agora, quando escutá-las, saberei onde você trabalha. Assim ficaremos mais próximos. 
Christopher sorriu e tocou-lhe o rosto antes de continuar.
No aposento ao lado havia pedaços de couro, percevejos, óleo e outros objetos espalhados.
- Por que há tantos arreios e freios diferentes? - perguntou ela, depois da explicação.
- Os cavalos são diferentes, bem como suas mandíbulas. Não dá para ter um só modelo de freio. O freio deve ficar confortável na boca do animal, caso contrário ele sentirá dores terríveis.
- Ah. - Dulce se virou e, como ele estava muito perto, um contato maior foi inevitável. Ela envolveu-lhe a cintura com os braços, não para manter o equilíbrio, mas sim para deliciar-se com a proximidade.
Christopher acariciou-lhe as costas com a ponta dos dedos, proporcionando-lhe uma onda de calor totalmente desconhecida. Ficar sozinha com um homem e ter qualquer tipo de contato físico antes do casamento era proibido de acordo com a educação que recebera. Entretanto, não conseguia ver nada de errado naqueles momentos tão especiais que compartilhavam.
Aos poucos, ele foi inclinando a cabeça, e Dulce levantou o rosto para encontrar seus lábios quentes. O contato dos lábios foi suave, entremeado por suaves gemidos.
O beijo foi se aprofundando, e Christopher mordiscava-lhe o canto dos lábios, brincava com seu queixo, dava lambidinhas em seu pescoço.
Dulce deixou a cabeça pender para trás, deleitando-se com as agradáveis sensações que os lábios dele provocava em sua pele delicada. O sangue fervia, esquentando cada parte de seu corpo, à medida que corria pelas veias.- Eu gosto de vê-la de dia, Dulce, quando a luz do sol ilumina seus cabelos, deixando-os da cor do fogo. Seus cílios são tão claros e sua pele lisa como a de um bebê.
As palavras inflaram seu coração, causando-lhe unia alegria sem tamanho.
- Mas também gosto de você no escuro, quando tenho de confiar em meu nariz, em minhas mãos e no som de sua voz e sussurros. A noite, parece que somos as únicas pessoas no mundo.
Com as pálpebras cerradas, Dulce imaginou-se sozinha com ele, sem distrações, sem pais, sem ninguém que a impedisse de ser ela mesma.
- Eu queria que fôssemos. Mesmo que por alguns momentos. Christopher abraçou-a com carinho, e eles ficaram assim durante minutos, encantados com a proximidade.
- Onde você mora? - perguntou Dulce. - Você ainda não me mostrou.
- Não há muito para ver.
- Mas eu quero ver mesmo assim.


- Está bem. - Ele a levou por um estreito corredor, depois abriu uma porta para Dulce entrar.  O aposento continha um pequeno fogão, uma cômoda, uma cama de solteiro, alguns caixotes sobre os quais havia uma bacia e um jarro de água. Ganchos nas paredes sustentavam sobretudos e chapéus. Nunca vira Christopher de chapéu, pensou.
Ainda havia algumas botas no chão e artigos de uso pessoal em uma pequena caixa. Um tapete enfeitava o chão.
- Eu lhe disse que não era grande coisa.
- É um quarto bem espaçoso.
- É apenas temporário, pois pretendo construir uma casa.
- Não é ruim.
- Mas você não está acostumada com tanta simplicidade.
- Eu nunca tive que pagar nada para mim - disse Dulce, olhando-o. Com as pernas cansadas, ela sentou-se na cama. - Meu dia hoje foi péssimo.
- O que aconteceu? - perguntou ele, colocando a lamparina em cima da cômoda.
A jovem contou-lhe sobre o incidente na cozinha, com o sobrinho, e também sobre o chá que a mãe quisera lhe dar.
- Sabe, Chris, às vezes eu acho que sou como um peixe nadando contra a corrente enquanto todos os outros seguem na direção oposta. Eu sou o único lutando contra a corrente e perdendo a batalha. E os outros me perguntam: "Por que você não segue o mesmo caminho que nós?", e eu fico me questionando sobre isso o tempo todo.


 

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Autor(a): megvondy

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Respirou fundo e continuou.- Eu sei que vou morrer se tiver de terminar meus dias naquela cadeira de rodas, se continuar a ser tratada como uma inválida. - Lembrou-se mais uma vez das palavras cruéis de sua mãe. - Sabe o que minha mãe disse? Antes de perguntar se eu estava bem, ela falou: "Ainda bem que não tinha ninguém por perto". ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 56



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  • stellabarcelos Postado em 10/04/2016 - 14:40:41

    Lindos

  • maah001 Postado em 12/03/2013 - 15:38:50

    Eu tenho 14 hahaha' Foi lindo demais da conta!! É uma história tocante e bem diferente do que, eu tenho certeza, a maioria costuma ler!! Eu não tenho muito o que falar agora. Só queria parabenizá-la por tamanha criatividade!! Foi ótimo estar no meio dessa história o tempo que durou.. Uma pena ter acabo, estava muuuito afim de continuar lendo ela haha' Agora, nos encontramos em Rede de Mentiras ;) Beijosz fanfic!

  • tahvondy Postado em 10/03/2013 - 22:51:18

    pena que ja acabou amei sua web muito linda

  • tahvondy Postado em 09/03/2013 - 23:59:42

    ah pena que ja ta no final pq eu amei sua web ela e perfeita

  • fernandagayo Postado em 07/03/2013 - 23:19:21

    linda sua web é perfeita amanhã eu comento direito pq tenho que dormi para acoradar cedo bjs

  • megstar Postado em 07/03/2013 - 14:33:52

    Maah qntos anos vc tem? as vezes vc escreve umas coisas q meu Deus kkk é vdd ela realmente foi fraca, mais acontece q depois detanto tempo sendo menosprezada e ouvir a mãe repetir q ela seria a decepção do marido, ela não se permitia errar, certo q ela acabou fazendo uma baita burrada mais vai ter final feliz tah :)bjkssss gracias por comentar

  • maah001 Postado em 07/03/2013 - 14:25:01

    Quem disse que o amor verdadeiro não faz sofrer diz a verdade! As pessoas causam o próprio sofrimento e o sofrimento de outrem. Doeu demais ler todo o desespero dele! Mas estou ansiosa para ler o final.. Parabéns, meninas :) foi fantástico!!!!

  • maah001 Postado em 07/03/2013 - 14:23:17

    Eu decorei uma frase certa vez de um autor bem famoso até.. Tacitus. Não sei se já ouviram falar! Ele dizia: As pessoas estão mais dispostas a pagar por um prejuízo do que um beneficio. Por que a gratidão é um peso e a vingança um prazer. Nunca havia me parecido verdadeira antes, mas a partir do momento em que ela apagou todas as coisas boas que os dois haviam vivido para lamentar-se em não ser a esposa ideal, na qual ele nunca a havia criticado, muito pelo contrário, acreditava verdadeiramente de que ele é quem devia a ela, essa frase começou a fazer sentido!

  • maah001 Postado em 07/03/2013 - 14:20:13

    Eu acho que ela foi fraca demais! Eu sei.. foram anos e anos convivendo com a ideia de que era uma inválida e que não seria capaz de ter uma vida normal como qualquer outra pessoas, mas depois de tanto tempo junto com o Chris eu teria esquecido até mesmo o meu nome! Ele sempre foi muito atencioso, amoroso e determinado. Ninguém jamais seria capaz de ter o amor da mulher mais especial desse mundo como ele conseguiu. Ela sempre foi a mulher perfeita pra ele. E o decepcionou. Por mais que ele não pense isso!

  • maah001 Postado em 07/03/2013 - 14:17:06

    Eu nunca estive com o coração tão apertado quanto agora.. Eu nunca estive tão perto do desespero assim!! Saber que ele enterrou o nenê sozinho.. o próprio filho é de partir o coração. Me dá vontade de chorar só de pensar!!


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