Fanfic: Minha Doce Dulce s2 Vondy s2 | Tema: rebelde, vondy
Respirou fundo e continuou.
- Eu sei que vou morrer se tiver de terminar meus dias naquela cadeira de rodas, se continuar a ser tratada como uma inválida. - Lembrou-se mais uma vez das palavras cruéis de sua mãe. - Sabe o que minha mãe disse? Antes de perguntar se eu estava bem, ela falou: "Ainda bem que não tinha ninguém por perto". Como se tivesse vergonha que alguém me visse andando. Como se eu fosse uma verdadeira aberração.
Christopher pegou-lhe a mão e beijou-a com ternura.
- Eu duvido que ela tenha vergonha de você. Ela a ama e só quer protegê-la.
- E mais do que isso. Enquanto eu fico quieta na minha cadeira está tudo bem, mas qualquer sinal de movimento é motivo de grande vergonha.
- Eu acho você linda do jeito que você é.
Dulce sorriu, sem conseguir acreditar nas palavras amáveis. Mesmo sentindo-se bonita quando estava com Christopher.
- O bom dessa história toda foi que descobri uma aliada. Diana, minha cunhada. Eu já sabia que podia contar com ela, mas hoje minhas suspeitas se confirmaram.
- Então alguma coisa boa aconteceu hoje.
- Sim. E esta noite... Esta noite está sendo real. E muito especial.
O sorriso devastador de Christopher tirou-lhe o fôlego. Tomando coragem, ela levantou o braço para tocar-lhe o rosto. Sua pele era extremamente macia e quente. Acariciou-lhe os lábios e ele beijou-lhe a ponta dos dedos.
Dulce sentiu um aperto no estômago.
Continuando, passou o dedo pelas sobrancelhas grossas, tão negras, mas macias. Christopher segurou as mãos dela e colocou-as em suas bochechas, encantado com a pele fria daquelas palmas contra seu rosto quente. Seus cílios fartos e negros foram baixando, e ele fechou os olhos.
Era um homem muito bonito, com o rosto anguloso, a boca carnuda e sensual, cabelos e sobrancelhas negros como o céu da noite, queixo e mandíbulas com traços suaves e masculinos. Um nó formou-se em sua garganta diante da incontrolável emoção que sentia na companhia daquele homem proibido.
E o que ela sentia? Gratidão? Sim. Amizade? Não era bem amizade, se fosse comparar com o que sentia por Maite ou por Anahi. Seus sentimentos por Christopher eram mais intensos... mais fortes... mais físicos.
Seria desejo, amor ou uma mistura dos dois?
De uma coisa tinha certeza: não podia ficar muito tempo perto dele, em sua companhia, pois não sabia como controlar todo o prazer que sentia diante de seus toques, beijos e carícias.
- Venha cá - pediu Dulce.
Abrindo os olhos, Christopher saiu da cama e ajoelhou-se na frente dela. Dulce colocou as pernas para o lado para ele poder se aproximar. Ela sentiu os lábios se aproximarem e fechou os olhos, antecipando o contato. A língua sensual de Christopher a explorava, quente e sedosa, cheia de texturas. Hesitante, ela entreabriu a boca para permitir o toque das línguas.
Enlevada com a proximidade e intimidade entre ambos, Dulce entrelaçou os dedos nos cabelos negros, segurando-o com firmeza, retribuindo o beijo com a mesma intensidade.
Christopher, por sua vez, subia e descia as mãos pela lateral do corpo dela. O calor era cada vez maior, tornando-se quase insuportável quando Dulce sentiu os dedos sob seus seios.
As carícias de Christopher a faziam sentir-se confiante, desejada, apagando todas as lembranças desagradáveis relacionadas a seu problema de saúde. Dulce sentia-se uma nova mulher diante dessas sensações desconhecidas, uma mulher inteira. Agira de acordo com a vontade de seus pais por muito tempo, e esse comportamento parecia não caber mais em seu cotidiano. Por mais perigosa que fosse, queria essa mudança. Da mesma forma como queria Christopher.
Assim que o beijo terminou, os dois ficaram se olhando por um tempo.
- Essa foi a semana mais comprida da minha vida - falou Dulce.
- Uma noite, eu não consegui dormir de tanto pensar em você, então fui até sua casa e fiquei olhando para as janelas. Mas todas as luzes estavam apagadas.
- É mesmo? - Sim - respondeu Christopher, beijando-lhe a ponta do nariz.
- Meu quarto fica no andar de baixo, à esquerda. Da próxima vez você saberá aonde olhar.
- E você acha que haverá uma outra vez? - perguntou ele, provocando-a com suas carícias.
- Você acha?
- Espero que não. Não posso ficar noites e noites sem dormir. E também não posso me arriscar assim. Já pensou se algum vizinho me vê e chama o xerife?
Atrevida, Dulce pegou a mão dele e levou-a até seu seio. Fechou os olhos e absorveu as sensações. Uma vez, quando a sra. Herrera saíra de férias, ela e Maite aproveitaram a ausência da mulher para ler os livros aos quais não tinham acesso. Os livros de anatomia eram muito interessantes, e os romances bastante sensuais, principalmente as passagens que descreviam os contatos físicos entre as personagens apaixonadas.
As jovens não conseguiam imaginar como duas pessoas experienciavam tais intimidades mantendo um comportamento normal. Agora começava a entender. Conhecia o prazer e o calor, e queria aprender mais, viver novas experiências.
Christopher se levantou e deitou-a em sua cama. Dulce não fez nenhuma objeção, e o abraçou. O beijo era uma fusão de lábios molhados e respirações ofegantes. Os corpos deles se encaixavam em todas as partes, como se tivessem sido moldados um para o outro. Ela adorava a sensação do corpo musculoso contra o seu, da barba por fazer em seu rosto, da pressão de suas mãos decididas contra as camadas de tecido de seu vestido. Christopher virou um pouco a cabeça, permitindo-lhe mordiscar a orelha, a retribuir as carícias que ele fazia.
- Você está sentindo alguma dor? - perguntou Christopher, ajeitando-a no colchão.
- De jeito nenhum – veio a resposta rouca.
As bocas se encontraram mais uma vez, lábios e línguas procurando e se acariciando. Dulce puxou-o mais para perto, não querendo que aquele momento terminasse.
Christopher deitou-se ao lado dela, e virou-a de lado, de modo que pudessem se olhar. Então ficou lhe afagando os cabelos, o rosto, os lábios. Dulce ficou em silêncio, escutando seus batimentos cardíacos acelerados. Nunca imaginara que pudesse existir algo tão bom. Vivo, quente, excitante e real. Essas eram apenas algumas das palavras que descreviam o homem que tanto desejava, o homem que amava.
Um gato miou em algum canto do estábulo.
- Christopher, eu te...
Ele pressionou os dedos contra os lábios de Dulce.
- É melhor não falarmos nada para não piorar a situação.
- Como assim? - perguntou ela, cheia de esperanças. - Mesmo que sua família não me odiasse, eu não poderia me casar com você, Dul - disse ele, suas palavras cheias de arrependimento. - Nós não teríamos onde morar. Antes de qualquer coisa, eu preciso ter uma casa.
- Para mim não faz diferença. Eu moraria em qualquer lugar com você.
- Mas para mim faz. Para sua família também. E para o povo de Copper Creek. Você merece algo melhor do que esse quarto.
Ela se levantou um pouco, apoiando a cabeça no cotovelo.
- Você comentou sobre construir uma casa.
- No futuro. Eu gastei todo dinheiro que tinha economizado para construir essa estrebaria. E faz muito pouco tempo que comecei a ter lucro.
- E tão difícil esperar.
- Eu sei disso, minha querida - falou Christopher, tirando uma mecha de cabelo do rosto dela.
- Então por que temos que esperar por uma casa? Eu tenho tudo que preciso aqui.
- Não tenho nem um fogão de verdade.
- E eu nem sei cozinhar direito.
Ele riu, mas logo a seriedade voltou à suas feições.
- Dul, quando duas pessoas se casam, elas costumam ter filhos. E nós não poderíamos ter um bebê morando aqui.
Um calor inundou-lhe o corpo diante daquelas palavras maravilhosas. Sentiu os olhos cheios de lágrimas com a perspectiva de ter um filho.
- Você é tão sensível, tão sábio e... eu não consigo acreditar que me queira. Eu sempre achei que ninguém se interessaria por mim, que eu não poderia ter uma vida como as outras pessoas. Agora estou começando a acreditar nessa possibilidade.
- Você pode fazer tudo que quiser, Dulce. - Bem, eu quero me casar com você - declarou.
- Eu também quero. E muito. Mas precisamos ter um pouco de paciência. As coisas não são tão simples assim.
- Meus pais não vão mudar de idéia - advertiu Dulce.
- Eu sei - disse Christopher, brincando com os dedos dela. - No entanto, não há nada que possamos fazer para mudar essa situação. Temos de esperar um pouco.
- Gostaria que eles lhe dessem uma chance.
- Eu também. Está ficando tarde, Dul. Acho melhor levá-la para casa. Nós dois precisamos dormir. Se seus pais acordarem, teremos um grande problema. Nós nos arriscamos demais.
- Eu sei, mas gostaria de poder ficar.
Christopher saiu da cama e ajudou-a a se levantar com uma expressão de tristeza.
- Vamos.
- Podemos repetir a ousadia - sugeriu Dulce.
- Temos de tomar cuidado. Não quero incendiar ainda mais o ódio de sua família.
- Eles não o odeiam.
- Eles preferem me ver morto a morar na mesma cidade - discordou Christopher. - Esfriou um pouco. Coloque minha jaqueta para cavalgarmos até sua casa. Ele pegou um casaco do gancho para que Dulce vestisse.
Christopher selou outro cavalo para levá-la. Mais uma vez sentou-se atrás dela e partiram. Ele inalou o delicioso perfume dos cabelos dourados, desejando que não tivessem de se arriscar ou se esconder para poderem ficar juntos.
Conduziu o cavalo pelas ruas escuras, demorando o máximo para alcançar a rua onde se localizava a residência dos Saviñón. Nunca passava por aquele caminho sem se lembrar do dia em que conhecera aquela animada jovem que capturara sua admiração e interesse. Dulce ainda possuía a mesma alegria de viver, a mesma espontaneidade juvenil e se encantava com as coisas mais simples.
- É uma tortura não podermos estar juntos - comentou ela, assim que Christopher a colocou de volta na cadeira de rodas. - Eu sei bem disso.
- Estou tão feliz - sussurrou Dulce, e ele ajoelhou-se para beijá-la uma última vez. - Nunca fui tão feliz em toda minha vida. Eu adoro estar com você.
- Eu sou um homem de muita sorte - disse Christopher, pressionando a delicada mão dela contra seu peito. - Você está aqui dentro. E vai embora comigo.
- E um bom lugar para se estar - falou ela, emocionada.
- Quente. Seguro. Cheio de amor.
- Lembre-se sempre de mim.
Christopher a beijou com ternura.
- Não precisa nem pedir.
- Quer que eu a leve até mais perto de sua casa?
- Um pouco.
Ele empurrou a cadeira na direção da casa dos Saviñón.
- Aqui está bom - falou ela, entregando-lhe a jaqueta.
- Lembre-se - disse Christopher antes de voltar para perto de seu cavalo. Do lugar em que estava, ficou observando-a chegar na varanda. Alguns minutos depois, a luz do quarto dela se acendeu, mas foi apagada em seguida.
Aproximando do nariz sua jaqueta que agora cheirava a lavanda, Christopher montou seu cavalo e partiu em disparada.
Desviou o animal da entrada da cidade, precisando de um momento de aventura. Cavalgou com abandono, instruindo o cavalo automaticamente, pois sua mente estava bem longe dali. Saindo da estrada, continuou seguindo pela beira de um riacho. Os dois tinham se arriscado demais aquela noite. E se alguém os tivesse visto juntos? E se os pais dela tivessem notado sua ausência? E se a mandassem embora para que nunca mais se encontrassem?
Esse sempre fora seu grande medo, e agora o temor da separação era ainda maior. Será que levariam em consideração o fato de Dulce já ser adulta? Talvez fossem sentir tanta falta da filha quanto Christopher, e por esse motivo ainda não a tinham mandado embora. Ele não queria tirá-la dos pais. Queria apenas amá-la.
Porque a amava. E demais. Por mais que tentasse negar, a realidade era inevitável. Indiscutível. Ele a amava. Ele a desejava. Ele precisava de Dulce. Dulce. Sua doce Dulce.
Diminuindo o passo ao se aproximar de um lago, Christopher soltou as rédeas para o cavalo beber um pouco de água. Seu sangue ainda fervilhava em suas veias. Mesmo depois de todo o vento em seu rosto, ele ainda sentia o delicado perfume de Dulce em suas mãos, em suas roupas, em todos os lugares.
Olhou para o céu estrelado. Ele não lhe dissera. Não dissera as palavras que tornariam os momentos distantes mais difíceis ainda. As palavras ecoavam em seu peito, ardiam em sua boca, obscureciam sua visão. Elas estavam lá havia tanto tempo, enterradas, escondidas. E saíram de seus lábios como uma explosão vulcânica.
- Eu a amo! - gritou ele, escutando sua própria voz. - Eu a amo! Eu amo Dulce Saviñón! Eu amo Dulce Saviñón!
Um sapo pulou na água, assustado. A noite continuava silenciosa como a morte, as estrelas brilhantes como nunca. E Dulce conhecia seus sentimentos. E também o amava. A frustração dela era muito pior, pois não podia sair cavalgando por aí para liberar suas emoções, não podia gritar para o mundo que estava amando, não podia compartilhar sua alegria com ninguém.
Pelo menos ele tinha a certeza de que Dulce o amava. Ele a impedira de dizer as palavras. No coração dela, Christopher lhe pertencia.
Agora, seu maior problema era encontrar uma maneira de torná-la sua, respeitando-a. Precisava de uma casa. Era o primeiro passo a tomar. E faria de tudo para conseguir levantar o dinheiro que necessitava. Queria construir uma casa para sua Dulce. Ela merecia um lindo lar. Um lar de verdade. E então poderiam dormir juntos, abraçados.
Decidido. Christopher esporeou o cavalo, seguindo de volta para a estrebaria.
ESPERO QUE GOSTEM :)
AMANHÃ TEM MAIS
BJSSS LINDAS
Autor(a): megvondy
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 56
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stellabarcelos Postado em 10/04/2016 - 14:40:41
Lindos
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maah001 Postado em 12/03/2013 - 15:38:50
Eu tenho 14 hahaha' Foi lindo demais da conta!! É uma história tocante e bem diferente do que, eu tenho certeza, a maioria costuma ler!! Eu não tenho muito o que falar agora. Só queria parabenizá-la por tamanha criatividade!! Foi ótimo estar no meio dessa história o tempo que durou.. Uma pena ter acabo, estava muuuito afim de continuar lendo ela haha' Agora, nos encontramos em Rede de Mentiras ;) Beijosz fanfic!
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tahvondy Postado em 10/03/2013 - 22:51:18
pena que ja acabou amei sua web muito linda
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tahvondy Postado em 09/03/2013 - 23:59:42
ah pena que ja ta no final pq eu amei sua web ela e perfeita
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fernandagayo Postado em 07/03/2013 - 23:19:21
linda sua web é perfeita amanhã eu comento direito pq tenho que dormi para acoradar cedo bjs
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megstar Postado em 07/03/2013 - 14:33:52
Maah qntos anos vc tem? as vezes vc escreve umas coisas q meu Deus kkk é vdd ela realmente foi fraca, mais acontece q depois detanto tempo sendo menosprezada e ouvir a mãe repetir q ela seria a decepção do marido, ela não se permitia errar, certo q ela acabou fazendo uma baita burrada mais vai ter final feliz tah :)bjkssss gracias por comentar
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maah001 Postado em 07/03/2013 - 14:25:01
Quem disse que o amor verdadeiro não faz sofrer diz a verdade! As pessoas causam o próprio sofrimento e o sofrimento de outrem. Doeu demais ler todo o desespero dele! Mas estou ansiosa para ler o final.. Parabéns, meninas :) foi fantástico!!!!
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maah001 Postado em 07/03/2013 - 14:23:17
Eu decorei uma frase certa vez de um autor bem famoso até.. Tacitus. Não sei se já ouviram falar! Ele dizia: As pessoas estão mais dispostas a pagar por um prejuízo do que um beneficio. Por que a gratidão é um peso e a vingança um prazer. Nunca havia me parecido verdadeira antes, mas a partir do momento em que ela apagou todas as coisas boas que os dois haviam vivido para lamentar-se em não ser a esposa ideal, na qual ele nunca a havia criticado, muito pelo contrário, acreditava verdadeiramente de que ele é quem devia a ela, essa frase começou a fazer sentido!
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maah001 Postado em 07/03/2013 - 14:20:13
Eu acho que ela foi fraca demais! Eu sei.. foram anos e anos convivendo com a ideia de que era uma inválida e que não seria capaz de ter uma vida normal como qualquer outra pessoas, mas depois de tanto tempo junto com o Chris eu teria esquecido até mesmo o meu nome! Ele sempre foi muito atencioso, amoroso e determinado. Ninguém jamais seria capaz de ter o amor da mulher mais especial desse mundo como ele conseguiu. Ela sempre foi a mulher perfeita pra ele. E o decepcionou. Por mais que ele não pense isso!
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maah001 Postado em 07/03/2013 - 14:17:06
Eu nunca estive com o coração tão apertado quanto agora.. Eu nunca estive tão perto do desespero assim!! Saber que ele enterrou o nenê sozinho.. o próprio filho é de partir o coração. Me dá vontade de chorar só de pensar!!