Fanfics Brasil - •CAPÍTULO 8• Minha Doce Dulce s2 Vondy s2

Fanfic: Minha Doce Dulce s2 Vondy s2 | Tema: rebelde, vondy


Capítulo: •CAPÍTULO 8•

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Christopher estava sentado no salão do banco tentando controlar o nervosismo que o fazia suar. Enxugou a parte de cima dos lábios com um lenço que enfiara no bolso da calça de seu melhor terno, torcendo para que ninguém notasse.
Nunca tinha feito isso antes. Nunca tinha pedido dinheiro para ninguém. Construíra a estrebaria da maneira mais difícil porém com honestidade, com suor e trabalho, centavo por centavo, com paciência, até ver seu sonho realizado.
Esperava nunca ter que passar por uma situação como essa, constrangedora, desagradável, ainda mais por aquele ser o único banco da cidade. Jamais sonhara em pedir um empréstimo. Mas a vida nem sempre era fácil, e os sentimentos por Dulce falavam mais alto que seu orgulho.
O homem do caixa o olhava com curiosidade, e o sujeito diante da mesa em frente à sala de Fernando Saviñón não parava de encará-lo desde que chegara, quarenta e cinco minutos antes. Ele nunca colocara os pés naquele banco. Não guardava seu dinheiro ali, e também nunca duvidara da sabedoria de sua atitude.
Algum tempo depois, Alfonso apareceu pela porta da frente, teve um sobressalto ao ver Christopher Uckermann sentado no pequeno sofá. Sem cumprimentá-lo, entrou no escritório do pai.
Era evidente que Fernando Saviñón o fazia esperar de propósito.
Mais meia hora se passou, e Christopher não parava de enxugar o suor em sua testa.
- Entre, sr. Uckermann - chamou Alfonso.  Christopher levantou-se e atravessou a sala sem baixar os olhos, sem se deixar intimidar. O outro foi atrás e apontou para uma cadeira vazia.
O escritório era muito elegante, com uma grande mesa escura enfeitada por acessórios de bronze, cadeiras de couro, quadros e objetos de arte.
Fernando Saviñón estava acomodado na cadeira de trás da mesa, fumando calmamente um charuto. Eles tinham conversado algumas vezes desde que Christopher abrira a estrebaria. O homem que cuidava da antiga estrebaria da cidade tinha se aposentado e se mudado para o Nebrasca, onde foi morar com o filho. Sendo assim, os Saviñón não tinham outra escolha se quisessem alugar uma carruagem. Eram obrigados a fazer negócio com ele... mas não precisavam ser amigos. Usavam suas carruagens e cavalos, pagavam e iam embora. Definitivamente não gostavam dele.
- Você deve ter um ótimo motivo para estar aqui - começou Fernando, cruzando as mãos em cima da barriga.
Alfonso endireitou-se na cadeira, pronto para observar a conversa.
- Vim tratar de negócios - falou Christopher, contente por não ter sido linchado até agora.
- Não tenho nenhum tipo de negócio para tratar com você.
- Obrigado por estar me recebendo. - Talvez devesse começar de outra maneira.
O homem ficou quieto.
- Vim pedir um empréstimo. Para construir uma casa.
Saviñón franziu as sobrancelhas, olhou para o filho, depois de novo para Christopher.
- Você não precisou da minha ajuda antes.
Ele estava se referindo à estrebaria. Christopher também não queria pedir ajuda para construir a casa, mas agora a situação era diferente. Não tinha todo o tempo do mundo.
- Eu consegui construir a estrebaria com minhas economias, mas agora preciso de um empréstimo.
- Construir uma casa exige muito dinheiro.  - Acho que você sabe que trabalho bastante e que sou uma pessoa de confiança. Além disso, minha casa será pequena e modesta.
- Empréstimos requerem garantia.
- Eu tenho a estrebaria.
- Livre de qualquer dívida?
- Sim, eu paguei tudo em dinheiro.
- Devo me impressionar com sua capacidade?
- Na verdade, não, mas você sabe que eu sou digno do empréstimo.
- Eu não sei de nada. Você pode atrasar o pagamento das parcelas.
- Eu não atrasarei.
- Como pode ter tanta certeza?
- Se eu não pagar, você fica com a estrebaria. – Christopher juntou todas suas forças para dizer tais palavras.
- E o que eu vou fazer com uma estrebaria?
- Pode vendê-la. Ela vale bastante e está fazendo um bom dinheiro agora.
- Então por que não usa esse dinheiro para custear a construção de sua casa?
- Ainda não consegui juntar dinheiro suficiente. Mas sei que vou me dar bem. A minha estrebaria é a única da região.
Fernando recostou-se na cadeira e deu uma longa baforada em seu charuto.
- Trabalho sujo - disse com desdém, tirando um fiapo de seu terno impecável.
Alfonso examinava suas unhas, e Christopher tinha certeza de que não havia o menor de sinal de sujeira debaixo delas.
A raiva de Christopher foi aumentando, junto com o calor que sentia. Manteve as mãos nas pernas, recusando-se a olhar para as unhas que esfregara por quase dez minutos de manhã.
- É um trabalho honesto como qualquer outro.
O homem baixou as sobrancelhas em sinal de desaprovação. Propositadamente, demorou algum tempo para voltar a falar.
- O que mais você tem a me oferecer como garantia? Jóias? Ouro?
- Cavalos.
- Também não tenho o que fazer com cavalos.  Christopher estava prestes a explodir. Os cavalos podiam atingir bons valores se fossem leiloados, e Saviñón sabia disso.
Ele o provocava sem a menor piedade. Respirando fundo, recusou-se a entrar no jogo do banqueiro, mas o esforço foi grande.
- Estou pedindo honestamente por um empréstimo, sr. Saviñón. Você pode negá-lo por qualquer motivo, mas saiba que eu não teria vindo até aqui se não precisasse do dinheiro.
- Para um homem em sua situação, uma casa seria um luxo, não acha?
- Você julga todas as pessoas que vêm lhe pedir empréstimo?
- Eu preciso analisar se a pessoa tem condições de pagar meu investimento de volta. Banqueiros não gostam de perder dinheiro.
- Mas eu tenho condições de devolver o dinheiro.
Inclinando-se para a frente, Fernando colocou o charuto no cinzeiro de bronze e se levantou.
- Você não conseguiu me convencer. Não vou correr o risco. A reunião está encerrada.
Christopher encontrou os olhos de Alfonso, e surpreendeu-se com o que viu. Nenhum sinal de raiva ou de superioridade.
Fernando lhe negara o empréstimo. Já era de se esperar, portanto, a humilhação não foi nenhuma novidade. Aquele era o pai de Dulce e, mesmo achando que ele não merecia seu respeito, Christopher sentia-se na obrigação de ser educado. Estendeu a mão para se despedir.
- Muito obrigado por ter me recebido, sr. Saviñon.
Ignorando-o, Fernando virou-se para o filho.








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Autor(a): megvondy

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  tacyrose: que bom q vc ta gostando, vi seu coment ontem a noite e ia postar um especial pra vc mais meu pc travou ¬¬ então esse é seu ok! vc pede e eu posto kk maah: a familia dela é realmente estressante ñ gosto muito do Poncho pq ele bateu no chris, e ñ gosto nada da mãe dela pq é uma xatonilda kkk e realmen ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 56



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  • stellabarcelos Postado em 10/04/2016 - 14:40:41

    Lindos

  • maah001 Postado em 12/03/2013 - 15:38:50

    Eu tenho 14 hahaha' Foi lindo demais da conta!! É uma história tocante e bem diferente do que, eu tenho certeza, a maioria costuma ler!! Eu não tenho muito o que falar agora. Só queria parabenizá-la por tamanha criatividade!! Foi ótimo estar no meio dessa história o tempo que durou.. Uma pena ter acabo, estava muuuito afim de continuar lendo ela haha' Agora, nos encontramos em Rede de Mentiras ;) Beijosz fanfic!

  • tahvondy Postado em 10/03/2013 - 22:51:18

    pena que ja acabou amei sua web muito linda

  • tahvondy Postado em 09/03/2013 - 23:59:42

    ah pena que ja ta no final pq eu amei sua web ela e perfeita

  • fernandagayo Postado em 07/03/2013 - 23:19:21

    linda sua web é perfeita amanhã eu comento direito pq tenho que dormi para acoradar cedo bjs

  • megstar Postado em 07/03/2013 - 14:33:52

    Maah qntos anos vc tem? as vezes vc escreve umas coisas q meu Deus kkk é vdd ela realmente foi fraca, mais acontece q depois detanto tempo sendo menosprezada e ouvir a mãe repetir q ela seria a decepção do marido, ela não se permitia errar, certo q ela acabou fazendo uma baita burrada mais vai ter final feliz tah :)bjkssss gracias por comentar

  • maah001 Postado em 07/03/2013 - 14:25:01

    Quem disse que o amor verdadeiro não faz sofrer diz a verdade! As pessoas causam o próprio sofrimento e o sofrimento de outrem. Doeu demais ler todo o desespero dele! Mas estou ansiosa para ler o final.. Parabéns, meninas :) foi fantástico!!!!

  • maah001 Postado em 07/03/2013 - 14:23:17

    Eu decorei uma frase certa vez de um autor bem famoso até.. Tacitus. Não sei se já ouviram falar! Ele dizia: As pessoas estão mais dispostas a pagar por um prejuízo do que um beneficio. Por que a gratidão é um peso e a vingança um prazer. Nunca havia me parecido verdadeira antes, mas a partir do momento em que ela apagou todas as coisas boas que os dois haviam vivido para lamentar-se em não ser a esposa ideal, na qual ele nunca a havia criticado, muito pelo contrário, acreditava verdadeiramente de que ele é quem devia a ela, essa frase começou a fazer sentido!

  • maah001 Postado em 07/03/2013 - 14:20:13

    Eu acho que ela foi fraca demais! Eu sei.. foram anos e anos convivendo com a ideia de que era uma inválida e que não seria capaz de ter uma vida normal como qualquer outra pessoas, mas depois de tanto tempo junto com o Chris eu teria esquecido até mesmo o meu nome! Ele sempre foi muito atencioso, amoroso e determinado. Ninguém jamais seria capaz de ter o amor da mulher mais especial desse mundo como ele conseguiu. Ela sempre foi a mulher perfeita pra ele. E o decepcionou. Por mais que ele não pense isso!

  • maah001 Postado em 07/03/2013 - 14:17:06

    Eu nunca estive com o coração tão apertado quanto agora.. Eu nunca estive tão perto do desespero assim!! Saber que ele enterrou o nenê sozinho.. o próprio filho é de partir o coração. Me dá vontade de chorar só de pensar!!


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