Fanfics Brasil - •CAPÍTULO 1•. Minha Doce Dulce s2 Vondy s2

Fanfic: Minha Doce Dulce s2 Vondy s2 | Tema: rebelde, vondy


Capítulo: •CAPÍTULO 1•.

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- Eu sei que essa charrete não é tão elegante quanto a carruagem do seu pai - desculpou-se Maite, a prima de Dulce, já pela segunda vez. - Mas vamos nos divertir muito com Angel hoje à tarde.
- Disso eu não tenho a menor dúvida - respondeu Dulce, acomodando-se nas mantas que a prima lhe preparara na charrete. - Você sabe que eu não faço absolutamente nada de especial quando a mamãe e o papai estão em casa.
- Que sorte a nossa que a sua mãe resolveu acompanhar o tio Fernando até Denver.
- Não se metam em encrencas - advertiu Rocco, tio de Dulce, enquanto colocava a cadeira de rodas na parte de trás da charrete. A jovem apertou a trava para que não escorregasse em sua direção.
Maite alisou a saia de seu vestido creme e sentou-se no lugar do condutor com a ajuda do pai.
Dulce observou a prima se acomodar e pegar as rédeas.
- Você tem certeza de que sabe conduzir esta charrete?
- Claro que sim. Eu já a conduzi várias vezes. Estou acostumada, não é, papai? 
- É verdade - respondeu ele com naturalidade. O tio Rocco era irmão da mãe de Dulce, e nem ele nem a esposa eram tão severos ou possessivos quanto os pais dela. Os melhores momentos de sua juventude tinham sido na fazenda deles nas poucas ocasiões em que seus pais costumavam viajar untos, quando a deixavam sob os cuidados dos tios.
Não que não respeitassem as regras impostas por seus pais, como não cavalgar, por exemplo, mas seus tios permitiam que ela tomasse suas próprias decisões desde que estivessem dentro dos limites. Como o passeio daquele dia até a cidade para visitar as amigas de escola de Maite.
- Divirtam-se, meninas - despediu-se o tio Rocco.
Dulce segurou o chapéu e ignorou os solavancos para aproveitar ao máximo o passeio de charrete. O sol a aquecia e ela inalava o delicioso aroma de flores misturado com terra molhada devido à chuva da noite anterior.
- Vamos fazer enfeites para a festa de casamento de Josy - contou Maite. - Pequenas flores de papel com laços lilás. Vai ficar lindo porque toda a decoração será nessas cores. - A prima continuou a falar, e Dulce observava a paisagem da primavera. Flores roxas enfeitavam o topo das montanhas com suas cores vibrantes, realçadas pelo brilho do sol.
- Vou parar na estrebaria e pedir que alguém nos leve até a casa de Josy, depois traga a charrete de volta para casa até que estejamos prontas. O papai pode precisar dela para alguma coisa - disse. - E também será melhor para você, uma vez que as sacudidelas serão melhores com uma pessoa mais experiente no comando. 
- Está bem. - Sua prima apreciava conveniência, e Dulce detestava ser um estorvo na vida dos outros. Maite parou a charrete diante de urna nova construção.
- Então aqui é a nova estrebaria! - comentou Dulce, levando a mão à testa para conseguir enxergar melhor a construção recém-pintada. - Eu escutei as marteladas do meu quarto durante semanas. - A residência dos Saviñón ficava várias ruas afastada, mas perto o suficiente para que o som chegasse até lá. A curiosidade de Dulce em conhecer o lugar aumentava a cada dia, mas para sua frustração, as discussões no jantar eram literalmente ignoradas.
Um homem alto, encorpado e com ombros largos surgiu pela porta aberta e, em um piscar de olhos, a recusa de seus pais em conversar sobre a estrebaria ficou bem evidente.
O sol iluminava os cabelos castanhos claros. Ele usava uma camisa solta e calças enfiadas em botas pretas de cano alto. Um homem saudável, bronzeado, muito bonito e mostrando muita confiança.
Christopher Uckermann.
Imagens caóticas misturadas com sentimentos desordenados bombardearam os sentidos de Dulce. Christopher sorrindo, mostrando seus dentes perfeitos, dando-lhe uma amostra proibida de liberdade. Christopher com a camisa toda cheia de sangue, o sangue escorrendo de seus lábios, Christopher confuso e humilhado. Christopher cumprimentando-a discretamente no mercado antes de seu pai perceber; Christopher cavalgando em seu belo cavalo como se homem e animal fossem um único ser. 
Uma vez, algumas semanas após o terrível incidente em sua festa de aniversário, ele aparecera em sua casa, tendo pulado a cerca viva, enquanto Dulce tomava sol no jardim.
Conversaram por alguns instantes, e ela lhe perguntou sobre seus machucados. E então Poncho voltou para casa.
Durante os anos que se passaram, eles haviam se cruzado em poucas ocasiões, pois a filha de um banqueiro não freqüentava os mesmos círculos dos fazendeiros, mas Dulce o vira de longe várias vezes.
- Bom dia, senhoritas - cumprimentou ele com sua voz sensual, causando um tremor em todo o corpo de Dulce. Ele aproximou-se do cavalo. - Em que posso ajudá-las?
- Se não for atrapalhar seu trabalho, eu gostaria que você nos levasse até a casa dos Lujan, depois trouxesse a charrete de volta. - A voz de Maite mudara desde a última vez que Dulce a escutara falar, trinta segundos antes. De onde vinha esse tom rouco?
- Será um grande prazer - respondeu Christopher, acomodando-se ao lado dela. Dulce sentiu um nó no estômago devido à proximidade dele.
- Vocês duas estão muito bonitas hoje - elogiou, olhando para trás.
Dulce enrubesceu, e agradeceu por ele ter voltado a atenção para a rua à sua frente. Olhou para as mãos em seu colo, sobre a saia de seu vestido azul. Assim que a charrete começou a andar, ela segurou na lateral para manter-se firme. 
- Estamos ajudando a fazer a decoração do casamento de Josy - disse Maite. Por Deus, estava escutando um acento sulista? - O casamento é daqui duas semanas, você sabe, não?
- E vocês vão?
- Claro. Não perderíamos esse casamento por nada no mundo, não é, Dul?
Christopher sorriu e ficou escutando a conversa juvenil de Charmaine. Minutos depois, chegaram à casa dos Lujan. Ele ajudou-a a descer e recebeu um olhar maroto como sinal de agradecimento.
Dulce se levantou. Normalmente, teria caminhado até os fundos da charrete para esperar pela ajuda do tio ou da prima, mas não queria que Christopher notasse a falta de graça em seus movimentos. Então ficou imóvel.
Ele abaixou a pequena porta da charrete. Dulce evitou encará-lo enquanto levantava sua cadeira de rodas com a maior facilidade. Depois subiu na charrete e foi até o lado dela, obrigando-a, a olhar para cima.
O corpo magro havia se transformado em uma massa de músculos e elegância. Ombros largos bloqueavam parte da visão da rua atrás dele. Deliberadamente, Dulce voltou a atenção para os olhos castanhos, que a estudavam com uma intensidade desconcertante. O nariz fino terminava em lábios carnudos, ligeiramente curvados em um breve sorriso, e no lábio superior havia uma pequena cicatriz.
- Permita-me ajudá-la a descer, Srta. Saviñón - disse ele com educação em sua voz perturbadora.
- Obrigada - respondeu Dulce, com o rosto ardendo. 

Ele a pegou no colo, como seu pai, irmão e tio costumavam fazer o tempo todo, mas era diferente. Christopher não era um membro da família. Era um homem, um estranho, forte e muito bonito. E Dulce tinha plena consciência de sua impotência, e vergonha de ser um fardo para todos.
Envolveu-lhe o pescoço com seus braços finos, sentindo o corpo firme contra o seu, mas evitou olhar para o rosto bronzeado tão próximo.
Com incrível agilidade, ele abaixou-se na parte de trás da charrete e desceu. Dulce sentiu-se como uma de suas bonecas de porcelana naqueles braços fortes.
Maite ajeitou a cadeira de rodas para que ela pudesse sentar-se. Mas Dulce não queria quebrar o contato com Christopher, queria continuar nos braços dele. Para sempre.
Entretanto, sabia que era algo fora de cogitação. Christopher colocou-a com cuidado no assento e depois ajeitou-lhe a saia.
- Obrigada - disse Dulce, mas não conseguiu encontrar os olhos dele de novo.
- Foi um prazer. A que horas quer que eu traga a charrete de volta para vocês? - perguntou ele, dessa vez dirigindo-se a Maite.
- Por volta das três horas, se não for atrapalhar. Preciso voltar cedo para ajudar a minha mãe a preparar o jantar.
- Está bem. Até mais, garotas. 

Dulce viu as botas se afastarem, depois levantou o rosto para observá-lo acomodar-se na charrete.
- Ah, meu Deus... - falou Charmaine, sem fôlego. - Ele construiu a estrebaria sozinho!
- E mesmo? Eu não sabia. Não costumo escutar muito sobre Christopher Uckermann- Eu imagino que não. - As duas ficaram olhando a charrete desaparecer. - Dizem que usou as próprias economias para construir o lugar.
- Verdade? - Dulce não tinha muita noção sobre custos. - Sim. E foi um grande feito. A maioria das pessoas teria feito um empréstimo.
- Ah... - Ela encontrou os olhos da prima, compreendendo o significado. Um empréstimo era feito por um banco, e seu pai era o dono do único banco de Copper Creek.
- Eu quase nem me lembro daquele seu aniversário - comentou Maite, recordando-se do dia em que tudo tinha começado. Ela era dois anos mais nova do que a prima. - Quantos anos você tinha?
- Dez.
Maite empurrou a cadeira de rodas na direção da casa de Josy.
- Mas você se lembra bem?
Era difícil passar um dia sem se lembrar da sensação de liberdade e alegria que o passeio a cavalo com Christopher Uckermann lhe proporcionara. Entretanto, aqueles momentos tão felizes acabaram por se transformar em um grande pesadelo.
Ela lembrava muito bem, como se fosse ontem. Como poderia se esquecer? E como poderia se esquecer que Christopher fora quem pagara por todo o incidente?
- Sim, Maite, eu me lembro muito bem daquele ia. Como se fosse ontem.

 

 

 

 

P.s. gracias por favoritarem chicas :) desculpa a demora a postar.

 

 

 

 

 

 

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Autor(a): megvondy

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Havia coisas mais estúpidas para fazer do que aparecer e convidar Dulce Saviñón e a prima para tomar um sorvete. Como por exemplo deitar no meio da Carver Street e esperar ser atropelado por uma carruagem. Ou correr atrás da égua que estava adestrando para Franco Colucci. O resultado seria o mesmo.Assim que Alfonso Saviñón des ...


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Comentários da Fanfic 56



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  • stellabarcelos Postado em 10/04/2016 - 14:40:41

    Lindos

  • maah001 Postado em 12/03/2013 - 15:38:50

    Eu tenho 14 hahaha' Foi lindo demais da conta!! É uma história tocante e bem diferente do que, eu tenho certeza, a maioria costuma ler!! Eu não tenho muito o que falar agora. Só queria parabenizá-la por tamanha criatividade!! Foi ótimo estar no meio dessa história o tempo que durou.. Uma pena ter acabo, estava muuuito afim de continuar lendo ela haha' Agora, nos encontramos em Rede de Mentiras ;) Beijosz fanfic!

  • tahvondy Postado em 10/03/2013 - 22:51:18

    pena que ja acabou amei sua web muito linda

  • tahvondy Postado em 09/03/2013 - 23:59:42

    ah pena que ja ta no final pq eu amei sua web ela e perfeita

  • fernandagayo Postado em 07/03/2013 - 23:19:21

    linda sua web é perfeita amanhã eu comento direito pq tenho que dormi para acoradar cedo bjs

  • megstar Postado em 07/03/2013 - 14:33:52

    Maah qntos anos vc tem? as vezes vc escreve umas coisas q meu Deus kkk é vdd ela realmente foi fraca, mais acontece q depois detanto tempo sendo menosprezada e ouvir a mãe repetir q ela seria a decepção do marido, ela não se permitia errar, certo q ela acabou fazendo uma baita burrada mais vai ter final feliz tah :)bjkssss gracias por comentar

  • maah001 Postado em 07/03/2013 - 14:25:01

    Quem disse que o amor verdadeiro não faz sofrer diz a verdade! As pessoas causam o próprio sofrimento e o sofrimento de outrem. Doeu demais ler todo o desespero dele! Mas estou ansiosa para ler o final.. Parabéns, meninas :) foi fantástico!!!!

  • maah001 Postado em 07/03/2013 - 14:23:17

    Eu decorei uma frase certa vez de um autor bem famoso até.. Tacitus. Não sei se já ouviram falar! Ele dizia: As pessoas estão mais dispostas a pagar por um prejuízo do que um beneficio. Por que a gratidão é um peso e a vingança um prazer. Nunca havia me parecido verdadeira antes, mas a partir do momento em que ela apagou todas as coisas boas que os dois haviam vivido para lamentar-se em não ser a esposa ideal, na qual ele nunca a havia criticado, muito pelo contrário, acreditava verdadeiramente de que ele é quem devia a ela, essa frase começou a fazer sentido!

  • maah001 Postado em 07/03/2013 - 14:20:13

    Eu acho que ela foi fraca demais! Eu sei.. foram anos e anos convivendo com a ideia de que era uma inválida e que não seria capaz de ter uma vida normal como qualquer outra pessoas, mas depois de tanto tempo junto com o Chris eu teria esquecido até mesmo o meu nome! Ele sempre foi muito atencioso, amoroso e determinado. Ninguém jamais seria capaz de ter o amor da mulher mais especial desse mundo como ele conseguiu. Ela sempre foi a mulher perfeita pra ele. E o decepcionou. Por mais que ele não pense isso!

  • maah001 Postado em 07/03/2013 - 14:17:06

    Eu nunca estive com o coração tão apertado quanto agora.. Eu nunca estive tão perto do desespero assim!! Saber que ele enterrou o nenê sozinho.. o próprio filho é de partir o coração. Me dá vontade de chorar só de pensar!!


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