Fanfics Brasil - •CAPÍTULO 12• Minha Doce Dulce s2 Vondy s2

Fanfic: Minha Doce Dulce s2 Vondy s2 | Tema: rebelde, vondy


Capítulo: •CAPÍTULO 12•

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Mia: seja bem vinda de volta rsrsrs esse é pra vc espero q goste 


 


 


 







Eles acordaram cedo no domingo seguinte, e Christopher preparou o café da manhã.
- Eu me esqueci de comprar um bule de chá - desculpou-se ele.
Os dois estavam sentados à pequena mesa, aquecidos pelo sol matinal que entrava pelas janelas de vidro. O aroma dos biscoitos que Christopher a ensinara a preparar inundava o ar. Dulce vestia um penhoar e um par de meias de lã do marido.
- Está ótimo - garantiu ela. - Vou experimentar um pouco do seu café.
Ele inclinou-se na mesa para servi-la, e Dulce admirou o peito forte através dos botões abertos da camisa. Sentiu um aperto no estômago ao se lembrar dos momentos de amor juntos. Envergonhada, mudou o rumo de seus pensamentos.
- Nós vamos à igreja?
- Você quer ir? Pedro vai cuidar da estrebaria para mim, então hoje podemos fazer o que você quiser.  Era uma proposta tentadora. Dulce sorriu. Não conseguia se imaginar encarando seus pais, amigos e cidadãos sabendo que todos estariam pensando nos momentos a sós compartilhados entre o novo casal.
- Acho melhor não irmos.
- Está bem. Como quiser, meu anjo. Téo e Josy vão trazer nossos presentes hoje à tarde. Você terá muito o que fazer assim que tudo chegar. Até lá podemos fazer alguns planos, como por exemplo, verificar o que precisaremos comprar para tornar esta casa um verdadeiro lar.
Ela olhou para a janela nua.
- Tecido para fazer cortinas.
Christopher se levantou para buscar papel e caneta.
- Vamos fazer uma lista - disse, começando a escrever.
Dulce lembrou-se dos bilhetes que ele lhe enviara e sentiu uma grande ternura. Radiante por Christopher agora ser seu marido, ela engoliu as lágrimas. A agilidade e força de Christopher eram temperadas com gentileza e compaixão. Lembrou-se de como ele derrotara Poncho depois de ser provocado, das tarefas que realizava todos os dias, exigindo força muscular, e comparou-as com as palavras poéticas que lhe dizia.  Será que realmente o merecia? Que tipo de bênção divina colocara esse homem em sua vida desde a infância e o fizera se apaixonar por ela?
- Chá. E uma chaleira - adicionou ele, ainda absorvido em sua lista. - Sinto muito pelo balde, mas você precisará de um jarro e de uma bacia para lavar a louça.
- O balde está ótimo. Podemos pagar tudo isso?
- Teremos que pagar as prestações da casa para o banco, mas não passaremos necessidade. Só precisaremos economizar um pouco. E torcer para que a estrebaria continue a dar lucro.
- Talvez eu possa contribuir - sugeriu timidamente, acostumada a ser reprimida pela mãe cada vez que mencionava qualquer tipo de atividade.
- Como? - ele perguntou sem hesitar.
O interesse de Christopher a espantou. Agora tinha que colocar a idéia em prática. A liberdade de poder pensar no assunto sem ser criticada ou censurada a encantava. Dulce endireitou-se na cadeira.
- As mulheres da cidade ficaram impressionadas com minhas habilidades para costurar. A mãe de Josy disse que eu tinha muito bom gosto. E eu prometi fazer o vestido de casamento de Maite... Quem sabe eu não possa costurar para fora?  Christopher continuou calado, então ela tentou tornar a idéia o mais plausível possível.
- Você passará o dia todo na estrebaria, e eu duvido que precisarei de tanto tempo para limpar a casa. Não que seja pequena, eu não quis dizer isso, mas como somos só nós dois...
Ele bateu o lápis na mesa, digerindo a idéia.
- Você poderia trabalhar aqui? Ou precisaria de um outro lugar?
Dulce ficou pasma. A sugestão não o incomodara nem um pouco! Começou a se excitar com a possibilidade.
- Eu poderia costurar aqui. Há luz suficiente e a mesa da cozinha serviria de apoio para eu cortar o tecido.
- E do que mais você precisa? - perguntou Christopher, baixando o lápis para o papel.
- Tenho tesoura, alfinetes e linha. Por enquanto, acho que não preciso de mais nada. Só de clientes.
- Uma cadeira confortável - anotou ele. - Você precisa estar bem cômoda para trabalhar.  Lágrimas se formaram nos olhos de Dulce. Ela levantou-se da cadeira e o abraçou, beijando-lhe a bochecha.
- Ah, Chris! Você é um homem incrível.
Ele deixou o lápis na mesa e empurrou a cadeira para trás, acomodando Dulce em seu colo.
- Obrigada, meu amor.
- Por quê?
- Você realmente não sabe, não é?
- Não.
- Por me permitir ser uma pessoa de verdade - disse ela com a voz emocionada. - Por me amar.
- Não é difícil amar uma mulher tão especial quanto você, Dulce. - Ele acariciou-lhe os seios. - Você não está usando nada por baixo?
- Uma camisola...
Christopher franziu a testa.
- Uma daquelas camisolas com botões até o pescoço?
- Não exatamente.
- O quê, então? - perguntou ele, começando a abrir o penhoar.
Ela o impediu, colocando a mão no peito.
- É um presente que ganhei de Josy e de Maite. Foi a primeira coisa que achei quando abri meu baú hoje cedo.
- Posso ver?  Christopher já a vira sob a luz do dia, e o defeito em sua perna não diminuíra o desejo dele. Sentindo-se escandalosa, mas também curiosa para ver a reação do marido, Dulce se levantou devagar, sem tirar os olhos do rosto dele.
- Ah, meu Deus! - exclamou Christopher, assim que ela abriu o penhoar.
A lista ficou inacabada em cima da mesa.


- Ele gostou da camisola? - perguntou Josy, enquanto lavavam a louça que tinham usado para comer o cozido e a torta que ela trouxera.
Dulce secava um prato, e ficou vermelha.
- Bem, na verdade ele só a viu hoje de manhã.
- E então?
- Eu achei que ele derreteria naquela cadeira.
As duas caíram na risada.
- Eu sabia que ele iria gostar.  Mais tarde, depois que Téo e Josy foram embora, enquanto cobria a cama com uma colcha colorida, Dulce pensava nas mudanças que tinham acontecido em sua vida durante os últimos meses. Além do milagre de Christopher, as novas amizades e a aceitação entre o povo de Copper Creek eram como um sonho se tornando realidade. Sua simples existência se transformara na vida de uma mulher absolutamente normal.
A tristeza de seus pais não poderem compartilhar de suas novas descobertas era a única mácula em seu brilhante futuro. E rezava todos os dias para que sua mãe entendesse seus sentimentos. O pai se mostrara mais disposto a aceitar as mudanças e até demonstrara uma certa alegria em alguns momentos, mas não conseguiria aprovar aquele relacionamento enquanto a esposa continuasse a ser tão hostil.
O dia passou depressa, e a noite ainda mais.
Na manhã de segunda-feira, Christopher a levou até a cidade para encomendar uma cadeira, e depois colocaram anúncios nos principais estabelecimentos comerciais. Nessa primeira semana, Dulce teve três vestidos encomendados. 
O trabalho veio como uma bênção, ocupando-lhe as mãos e a mente nas longas horas que Christopher passava na estrebaria.
O domingo chegou com uma brisa suave e o cheiro de madeira queimada. Como Christopher tinha de ficar na estrebaria antes de ir para a igreja, ele a levou até a casa dos Peronni.
A tia Victória abraçou-a e serviu-lhe uma xícara de chá e um pedaço de rocambole de canela. Maite gritou de alegria quando viu a prima na cozinha, e puxou uma cadeira para sentar-se ao lado dela e contar-lhe as novidades da escola.
- Eu estava começando a achar que tinha perdido minha melhor amiga - disse para Dulce.
- Agora ela é uma mulher casada, minha filha - interveio Vick. - Recém-casados precisam passar um tempo juntos para se conhecer melhor.
- E o que mais é preciso conhecer? Christopher é perfeito? Não é?
Dulce assentiu com um sorriso. Era verdade. Seu marido era uma pessoa incrível.
- Ele me disse para ir com vocês para a igreja. Depois vai me encontrar.








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Autor(a): megvondy

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Tah: gracias por ler, tow feliz que vc tenha gostado :) ahh vc pediu e aq vai mais um poste. Maah: pena q vc ta sem tempo mas espero q continue lendo e só pra constar esse principe ja tem dona kkkk mas entra na fila atras de mim ok kkkkk.     Pronto, tinha falado. As palavras martelavam em seu ouvido, e Dulce esperava nervosa pela reação do ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 56



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  • stellabarcelos Postado em 10/04/2016 - 14:40:41

    Lindos

  • maah001 Postado em 12/03/2013 - 15:38:50

    Eu tenho 14 hahaha' Foi lindo demais da conta!! É uma história tocante e bem diferente do que, eu tenho certeza, a maioria costuma ler!! Eu não tenho muito o que falar agora. Só queria parabenizá-la por tamanha criatividade!! Foi ótimo estar no meio dessa história o tempo que durou.. Uma pena ter acabo, estava muuuito afim de continuar lendo ela haha' Agora, nos encontramos em Rede de Mentiras ;) Beijosz fanfic!

  • tahvondy Postado em 10/03/2013 - 22:51:18

    pena que ja acabou amei sua web muito linda

  • tahvondy Postado em 09/03/2013 - 23:59:42

    ah pena que ja ta no final pq eu amei sua web ela e perfeita

  • fernandagayo Postado em 07/03/2013 - 23:19:21

    linda sua web é perfeita amanhã eu comento direito pq tenho que dormi para acoradar cedo bjs

  • megstar Postado em 07/03/2013 - 14:33:52

    Maah qntos anos vc tem? as vezes vc escreve umas coisas q meu Deus kkk é vdd ela realmente foi fraca, mais acontece q depois detanto tempo sendo menosprezada e ouvir a mãe repetir q ela seria a decepção do marido, ela não se permitia errar, certo q ela acabou fazendo uma baita burrada mais vai ter final feliz tah :)bjkssss gracias por comentar

  • maah001 Postado em 07/03/2013 - 14:25:01

    Quem disse que o amor verdadeiro não faz sofrer diz a verdade! As pessoas causam o próprio sofrimento e o sofrimento de outrem. Doeu demais ler todo o desespero dele! Mas estou ansiosa para ler o final.. Parabéns, meninas :) foi fantástico!!!!

  • maah001 Postado em 07/03/2013 - 14:23:17

    Eu decorei uma frase certa vez de um autor bem famoso até.. Tacitus. Não sei se já ouviram falar! Ele dizia: As pessoas estão mais dispostas a pagar por um prejuízo do que um beneficio. Por que a gratidão é um peso e a vingança um prazer. Nunca havia me parecido verdadeira antes, mas a partir do momento em que ela apagou todas as coisas boas que os dois haviam vivido para lamentar-se em não ser a esposa ideal, na qual ele nunca a havia criticado, muito pelo contrário, acreditava verdadeiramente de que ele é quem devia a ela, essa frase começou a fazer sentido!

  • maah001 Postado em 07/03/2013 - 14:20:13

    Eu acho que ela foi fraca demais! Eu sei.. foram anos e anos convivendo com a ideia de que era uma inválida e que não seria capaz de ter uma vida normal como qualquer outra pessoas, mas depois de tanto tempo junto com o Chris eu teria esquecido até mesmo o meu nome! Ele sempre foi muito atencioso, amoroso e determinado. Ninguém jamais seria capaz de ter o amor da mulher mais especial desse mundo como ele conseguiu. Ela sempre foi a mulher perfeita pra ele. E o decepcionou. Por mais que ele não pense isso!

  • maah001 Postado em 07/03/2013 - 14:17:06

    Eu nunca estive com o coração tão apertado quanto agora.. Eu nunca estive tão perto do desespero assim!! Saber que ele enterrou o nenê sozinho.. o próprio filho é de partir o coração. Me dá vontade de chorar só de pensar!!


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