Fanfic: Minha Doce Dulce s2 Vondy s2 | Tema: rebelde, vondy
Tah aq o capitulo q vc pediu :)
Christopher pegou um pedaço de pano e limpou as mãos e o rosto.
- Olá, Chris.
- O que você está fazendo aqui?
- Eu vim vê-lo. - Agora que estava diante dele, não sabia o que dizer. Christopher estava suado e cansado, mas lhe parecia tão bem e familiar que Dulce sentiu um desejo incontrolável de abraçá-lo. - Como você está?
- Bem.
- E a casa? - Sinto muito! Eu agi tão mal! - Como estão as coisas por lá?
- Não sei. Faz muito tempo que não vou até lá. Semanas, na verdade.
Dulce não sabia disso.
- Você está dormindo aqui?
Christopher enxugou o suor da testa.
- É mais fácil para mim.
- Ah... Você quer morar aqui de novo? - Comigo, ela queria dizer. Podemos recomeçar? - Acho que é melhor assim - disse ele. - Eu fiquei muito tempo longe da casa. Não posso apagar nada do que aconteceu... mas posso cuidar de sua segurança. Quero ajudar a cuidar de você, mandar-lhe dinheiro.
- Eu não preciso do seu dinheiro. - Eu preciso de você!
- Vou mandá-lo de qualquer jeito. Você é minha responsabilidade.
- É tudo que sou? Uma responsabilidade? - E esposa? E amante?
- Não.
Eles ficaram se olhando. O calor da forja começou a fazê-la suar.
- É por minha causa que você está magoada - falou Christopher, depois de um tempo. - Por causa da minha determinação em fazer as coisas do meu jeito, no meu tempo. Eu fui um tolo. Eu a forcei demais.
Forçar? Ou esperar que ela fosse alguém que não poderia ser?
- Sinto muito por você estar arrependido - Dulce disse. - Sinto muito por você ter se casado comigo. Ela se virou e saiu mancando do aposento, querendo poder sair correndo, querendo não ter se humilhado dessa maneira.
- Dulce!
Ela continuou até chegar na rua, o coração despedaçado com a rejeição.
- O que aconteceu? - perguntou Maite. - O que ele falou?
- Nada - respondeu ela, contendo as lágrimas. Não queria desabar ali. - Ajude-me a subir e me leve embora daqui, por favor.
- Está bem. - A prima a obedeceu, agindo o mais depressa que conseguiu.
Dulce não olhou para trás.
Sua vida não voltara a ser a mesma de antes, de antes de ter conhecido Christopher. Não estava mais contente em ser a filha mimada. Mas não podia voltar no tempo. Então o que fazer?
Maite deixou-a em casa, e Dulce foi direto para seu quarto. Alfonso lhe dissera que ela estava sentindo pena dela mesma, e ela acreditara, e tentara reverter a situação. Mas pelo visto Christopher agora achava que ela ficaria melhor sozinha, com a família. Como podia achar isso? Não conseguia enxergar seus sentimentos? Não se importava mais com ela? Sentou-se em sua cama e ficou observando a prateleira com as bonecas de porcelana. Estava de volta ao seio de sua família, de volta àquele quarto, de volta à cadeira de rodas como uma linda e inútil boneca de porcelana!
Irritada com Christopher, furiosa com a vida e sua impotência, ela se levantou e empurrou as bonecas da prateleira, jogando todas no chão. Ficaram apenas duas.
- Dulce! - gritou a mãe, entrando no quarto, seguida por Maite.
- Vá embora! - Dulce jogou-se na cama e começou a chorar desesperadamente. - Deixe-me em paz!
Maite foi embora, mas Blanca sentou-se ao lado da filha na cama.
- Só vou sair daqui depois que conversarmos um pouco.
- Por favor, mamãe, o que mais você poderia dizer? Achei que já tivesse dito tudo.
- Acho que você precisa se recuperar e decidir o que pretende da vida - começou ela, entregando um lenço à Dulce. - Você era feliz antes, minha filha. Não permita que nada a impeça de conseguir o que quer. Mesmo se for ele. - Seus lábios se comprimiram diante do pronome.
Dulce enxugou os olhos e o nariz.
- Você está me dizendo para ir atrás do meu marido?
Com as costas eretas e sem encontrar os olhos da filha, Blanca obrigou-se a falar as palavras.
- Estou lhe dizendo para viver seu sonho.
A porta se fechou atrás dela um momento depois.
Depois que Maite foi embora, Dulce escutou alguns barulhos na cozinha e decidiu sentar-se à escrivaninha. Pegou um pedaço de papel e uma caneta. Não tinha desistido. De jeito nenhum!
Você me ensinou a ser corajosa quando eu tive medo. Você me ensinou a fazer coisas com as quais eu apenas sonhava. Você me deu confiança para ficar em pé e andar na frente das pessoas sem ter vergonha. Qual de nós é o inválido agora? Quem estava se escondendo atrás do próprio medo hoje? Tenho o maior prazer em convidá-lo para a minha festa de aniversário. Acho que você sabe o dia... e o lugar.
Com amor, Dul.
Ela encontrou Ninel passando pano no chão da cozinha.
- Ninel, será que você poderia me fazer um favor?
- Claro. Você está bem?
- Agora estou. Por favor, entregue esse bilhete ao meu marido na estrebaria.
A criada pegou a carta e abriu um belo sorriso.
- Ah - disse Dulce, entregando-lhe as duas bonecas que tinham sobrado. - São para Mia e Celina.
- Obrigada. Elas vão adorar.
- Você me surpreendeu quando disse que queria uma festa de aniversário - falou Fernando, de braço dado com a filha. - Estou contente por ver que está se recuperando.
- Na verdade, foi a mamãe quem me convenceu.
- Sua mãe? - perguntou ele, incrédulo.
- Bem, não exatamente com palavras, mas ela me fez parar para pensar no resto da minha vida.
Amigos e vizinhos chegaram. Alfonso e Anahi com a família, os Peronni, Josy e Téo, o Dr. Bezauri com a esposa, e a família de Ninel. Dulce também tinha convidado Patrício, o tio de Christopher, que a surpreendeu duas vezes. Primeiro por estar usando a camisa que ela lhe dera e segundo por estar de braço dado com a Sra. Grettell.
Alfonso tentou ensiná-la a jogar croqué, e até que Dulce se divertiu, mas uma pergunta não lhe saía da mente. Será que Christopher viria? Estava pensando no assunto quando todos ficaram quietos. Virando-se para ver o que chamava a atenção dos convidados, ela viu o cavaleiro parar no portão e desmontar.
Alto e bonito, os cabelos castanhos brilhando sob a luz do sol, Christopher abriu o portão e entrou na casa dos Saviñón. O coração de Dulce disparou, e uma grande alegria a contagiou. Deu alguns passos na direção dele, depois mais alguns.
Os dois se encontraram na metade do caminho.
- Parabéns, Dul - disse ele.
- Obrigada.
- Eu tenho alguns presentes para você. Ela olhou para as mãos vazias.
- E onde eles estão?
- Quer que eu a leve até lá?
Wrangler ruminava placidamente perto da cerca.
- A cavalo, você quer dizer?
- Sim.
- Está bem.
- Aonde estamos indo?
- Para casa.
O coração dela disparou com aquelas palavras. Dulce se virou e acenou para os convidados. Todos retribuíram o gesto, até mesmo sua mãe.
Autor(a): megvondy
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Meninas acabei de criar uma nova web passem la. Leiam, favoritem, comentem. Enfim fiquem a vontade, chama-se REDE DE MENTIRAS. http://fanfics.com.br/?q=fanfic&id=23162 É adaptada, adoro webs adaptadas. Me indicam alguma? já li tantas q não sei se faltou alguma kkk
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 56
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stellabarcelos Postado em 10/04/2016 - 14:40:41
Lindos
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maah001 Postado em 12/03/2013 - 15:38:50
Eu tenho 14 hahaha' Foi lindo demais da conta!! É uma história tocante e bem diferente do que, eu tenho certeza, a maioria costuma ler!! Eu não tenho muito o que falar agora. Só queria parabenizá-la por tamanha criatividade!! Foi ótimo estar no meio dessa história o tempo que durou.. Uma pena ter acabo, estava muuuito afim de continuar lendo ela haha' Agora, nos encontramos em Rede de Mentiras ;) Beijosz fanfic!
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tahvondy Postado em 10/03/2013 - 22:51:18
pena que ja acabou amei sua web muito linda
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tahvondy Postado em 09/03/2013 - 23:59:42
ah pena que ja ta no final pq eu amei sua web ela e perfeita
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fernandagayo Postado em 07/03/2013 - 23:19:21
linda sua web é perfeita amanhã eu comento direito pq tenho que dormi para acoradar cedo bjs
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megstar Postado em 07/03/2013 - 14:33:52
Maah qntos anos vc tem? as vezes vc escreve umas coisas q meu Deus kkk é vdd ela realmente foi fraca, mais acontece q depois detanto tempo sendo menosprezada e ouvir a mãe repetir q ela seria a decepção do marido, ela não se permitia errar, certo q ela acabou fazendo uma baita burrada mais vai ter final feliz tah :)bjkssss gracias por comentar
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maah001 Postado em 07/03/2013 - 14:25:01
Quem disse que o amor verdadeiro não faz sofrer diz a verdade! As pessoas causam o próprio sofrimento e o sofrimento de outrem. Doeu demais ler todo o desespero dele! Mas estou ansiosa para ler o final.. Parabéns, meninas :) foi fantástico!!!!
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maah001 Postado em 07/03/2013 - 14:23:17
Eu decorei uma frase certa vez de um autor bem famoso até.. Tacitus. Não sei se já ouviram falar! Ele dizia: As pessoas estão mais dispostas a pagar por um prejuízo do que um beneficio. Por que a gratidão é um peso e a vingança um prazer. Nunca havia me parecido verdadeira antes, mas a partir do momento em que ela apagou todas as coisas boas que os dois haviam vivido para lamentar-se em não ser a esposa ideal, na qual ele nunca a havia criticado, muito pelo contrário, acreditava verdadeiramente de que ele é quem devia a ela, essa frase começou a fazer sentido!
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maah001 Postado em 07/03/2013 - 14:20:13
Eu acho que ela foi fraca demais! Eu sei.. foram anos e anos convivendo com a ideia de que era uma inválida e que não seria capaz de ter uma vida normal como qualquer outra pessoas, mas depois de tanto tempo junto com o Chris eu teria esquecido até mesmo o meu nome! Ele sempre foi muito atencioso, amoroso e determinado. Ninguém jamais seria capaz de ter o amor da mulher mais especial desse mundo como ele conseguiu. Ela sempre foi a mulher perfeita pra ele. E o decepcionou. Por mais que ele não pense isso!
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maah001 Postado em 07/03/2013 - 14:17:06
Eu nunca estive com o coração tão apertado quanto agora.. Eu nunca estive tão perto do desespero assim!! Saber que ele enterrou o nenê sozinho.. o próprio filho é de partir o coração. Me dá vontade de chorar só de pensar!!