Fanfics Brasil - Final Minha Doce Dulce s2 Vondy s2

Fanfic: Minha Doce Dulce s2 Vondy s2 | Tema: rebelde, vondy


Capítulo: Final

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 oi meninas aq esta o ultimo capitulo amanha posto o epilogo, então comentem os estão achando óleo passem na nova web sim :) las amo









 


Christopher pegou-lhe a mão e levou-a pelo mesmo caminho por onde entrara. Então ajudou-a a montar o cavalo. E sentou-se atrás.


- Aonde estamos indo?


- Para casa.


O coração dela disparou com aquelas palavras. Dulce se virou e acenou para os convidados. Todos retribuíram o gesto, até mesmo sua mãe.



 

 


 


Christopher a envolveu com seus braços fortes, e Dulce sentiu-se protegida e segura. Será que ele conseguiria perdoá-la? Será que poderia fazer algo pelo tempo que o deixara sofrendo sozinho?


A casa deles apareceu nas montanhas, e uma fina linha de fumaça saía pela chaminé. Em vez de levá-la direto para a casa, Christopher foi até uma pequena colina.


Dulce olhou as flores coloridas no gramado e vários pacotes escondidos debaixo de mantas.


- O que é isso?


- Uma festa de aniversário particular - respondeu ele. - Olhe, eu comprei um tapete.


- E maravilhoso, meu amor, mas por que está aqui?


- Pois seu outro presente é para ser usado fora de casa e eu queria que você começasse a usá-lo agora.


Ela olhou para os misteriosos pacotes.


- Está bem.


Christopher pegou um deles e o abriu.


- Uma arma?


- Um rifle. E vou ensiná-la a usar e recarregá-lo. Da próxima vez que os lobos se aproximarem, você não precisará ter medo.


Christopher deu-lhe uma rápida lição e Dulce começou a atirar, assustando os pássaros.


- Você tinha razão, Dul.  Ela baixou a arma e se virou.


- Sobre o que disse no bilhete. Eu estava me escondendo. Esperei que você fosse corajosa e superasse seus medos, mas diante do meu primeiro erro, eu fugi.


- Bem, este é o presente mais extraordinário que já ganhei de aniversário - disse ela, colocando o rifle no chão.


- Você não cometeu nenhum erro, Chris.


- Há lobos lá - disse, apontando para a floresta. - E ursos também. Eu sabia disso. Eu deveria tê-la preparado para enfrentar uma situação de perigo. Foi um grande erro.


- Pare de se culpar. Eu também me culpei por ser desengonçada. E de que adianta ficarmos nos culpando? Fui eu quem o abandonou, lembra?


- Você precisava da sua família.


- Você é a minha família - afirmou Dulce, com determinação. - Eu precisava de você, mas preferi fugir por achar que tinha fracassado.


- Você nunca fracassará - garantiu ele, tanto com as palavras quanto com o olhar.


- E depois? Eu permiti que você cuidasse sozinho do enterro do nosso filho. Foi um grande erro. Eu sinto muito, Chris.  - Dul, eu tinha de fazê-lo. Você estava fraca, e tinha de cuidar do seu corpo. Eu não podia fazer nada por você. Na verdade, nem sei o que você passou.


- Eu deveria ter compartilhado minha dor com você. Deveríamos ter chorado juntos.


- Não acho que seja tarde demais - falou Christopher. - Sei que ainda tenho lágrimas para chorar.


- Ah, Chris. - Dulce correu para abraçá-lo, para confortá-lo naquele momento, contente por não ser tarde. - Chris, eu sinto tanto.


Os dois ficaram em silêncio por alguns minutos.


- Chris, você me perdoa?


- Dul, se nos perdoarmos significa que há um culpado. E não houve culpado em tudo que aconteceu. Vamos apenas recomeçar.


- Está bem - ela sussurrou.


- Tenho mais um presente para você.


Ela o soltou, e Christopher foi até mais um dos pacotes. Era uma caixa de mogno com uma pequena trombeta retorcida. Dulce vira um aparelho semelhante em uma de suas viagens a Denver com os pais.


- Um gramofone! Que extravagante!


- Assim poderemos dançar sempre que quisermos - disse Christopher, girando a manivela.


- Posso ter o prazer dessa dança? - perguntou-lhe o marido, inclinando-se como um verdadeiro cavaleiro.  Ela deu-lhe a mão. Christopher esticou um pé. Dulce pisou em cima. Então dançaram, envolvidos pela melodia.


- Nós perdemos nosso filho juntos - falou Christopher contra a orelha dela. - Não podemos permitir que isso nos separe.


- Aquele dia na estrebaria você disse que tinha me forçado demais. Não foi assim. Você me encorajou a ser quem eu sempre quis ser. Foi o amor que sinto por você que me deu a coragem para tentar.


- Nós teremos mais filhos - prometeu Christopher. - Eles não substituirão nosso Luis, mas nos ajudarão a superar a tristeza.


- Ele era bonito, nosso Luis?


A música tinha parado e Christopher interrompeu seus movimentos.


- Era perfeito, mas muito pequeno.


- Ele tinha cabelos castanhos?


- Sim. Deixe-me levá-la até o túmulo dele.  Dulce foi em cima de Wrangler, e Christopher puxando-os. Eles desceram a colina, chegando a uma campina onde havia um monte de pedras.


Christopher a ajudou a descer e eles foram até o pequeno túmulo.


- É um lugar muito bonito - comentou Dulce, depois de alguns minutos de silêncio.


- Eu o escolhi pois podemos ver nossa casa daqui.


- É prefeito, meu amor. - Ela olhou para as pedras perfeitamente colocadas, e sentiu vontade de ver o filho que nunca seguraria. Segurou a mão do marido e abaixou-se. - Eu nunca o agradeci por tê-lo enrolado na manta.


Os lábios dele se comprimiram, evidenciando toda a emoção que tentava controlar. Dulce o abraçou e os dois choraram toda a dor que sentiam. Lágrimas de tristeza e pesar, mas também lágrimas de renovação. Então ela o beijou com ternura.


- Eu te amo... agora mais do que nunca.


- E eu não achei que poderia te amar mais, mas te amo. Passei dias terríveis sem você, minha querida.


- Eu voltei para sempre. - Eles ficaram abraçados, olhando para as terras, as montanhas, o céu brilhante, e o túmulo diante do qual estavam ajoelhados. Dulce notou as pequenas flores ao redor das pedras. - Anahi me contou das flores. Obrigada por plantá-las.


- Não fui eu, Dul.


- Quem foi então? - perguntou ela, afastando-se.  - Eu também fiquei curioso. Parece-me que uma certa mulher trouxe as sementes e as espalhou.


- E quem era essa mulher?


- Sua mãe.


A mãe dela?


- Como ela veio até aqui? - perguntou Dulce, sem conseguir acreditar. - Como ela encontrou o túmulo?


- Alfonso e Anahi perguntaram se podiam vir visitá-lo. Acho que ela os escutou conversando. - Christopher encolheu os ombros. - Não sei.


Ela imaginou a mãe tentando encontrar uma maneira de ir até a fazenda deles. Seu pai viera junto? Dulce não podia ficar mais chocada. Ou mais contente. Ela se emocionou com o gesto da mãe, o que a encheu de esperança para os anos seguintes. Pelo visto conseguiriam ser uma grande família. Uma família feliz.


Dulce deixou as lágrimas correrem livremente, por ela, por Christopher, pelo bebê, pela mãe, cujos sonhos tinham se perdido durante a vida. E foram exatamente esses sonhos que encorajaram a filha a ir em busca dos dela.


Quando Christopher a beijou, as lágrimas se transformaram em alegria, pois seus sonhos continuavam vivos. O amor por ele fora sua grande fonte de coragem. O amor por ele lhe daria forças para recomeçar. Os dois tinham um lindo futuro pela frente. Juntos.






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Autor(a): megvondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 56



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  • stellabarcelos Postado em 10/04/2016 - 14:40:41

    Lindos

  • maah001 Postado em 12/03/2013 - 15:38:50

    Eu tenho 14 hahaha' Foi lindo demais da conta!! É uma história tocante e bem diferente do que, eu tenho certeza, a maioria costuma ler!! Eu não tenho muito o que falar agora. Só queria parabenizá-la por tamanha criatividade!! Foi ótimo estar no meio dessa história o tempo que durou.. Uma pena ter acabo, estava muuuito afim de continuar lendo ela haha' Agora, nos encontramos em Rede de Mentiras ;) Beijosz fanfic!

  • tahvondy Postado em 10/03/2013 - 22:51:18

    pena que ja acabou amei sua web muito linda

  • tahvondy Postado em 09/03/2013 - 23:59:42

    ah pena que ja ta no final pq eu amei sua web ela e perfeita

  • fernandagayo Postado em 07/03/2013 - 23:19:21

    linda sua web é perfeita amanhã eu comento direito pq tenho que dormi para acoradar cedo bjs

  • megstar Postado em 07/03/2013 - 14:33:52

    Maah qntos anos vc tem? as vezes vc escreve umas coisas q meu Deus kkk é vdd ela realmente foi fraca, mais acontece q depois detanto tempo sendo menosprezada e ouvir a mãe repetir q ela seria a decepção do marido, ela não se permitia errar, certo q ela acabou fazendo uma baita burrada mais vai ter final feliz tah :)bjkssss gracias por comentar

  • maah001 Postado em 07/03/2013 - 14:25:01

    Quem disse que o amor verdadeiro não faz sofrer diz a verdade! As pessoas causam o próprio sofrimento e o sofrimento de outrem. Doeu demais ler todo o desespero dele! Mas estou ansiosa para ler o final.. Parabéns, meninas :) foi fantástico!!!!

  • maah001 Postado em 07/03/2013 - 14:23:17

    Eu decorei uma frase certa vez de um autor bem famoso até.. Tacitus. Não sei se já ouviram falar! Ele dizia: As pessoas estão mais dispostas a pagar por um prejuízo do que um beneficio. Por que a gratidão é um peso e a vingança um prazer. Nunca havia me parecido verdadeira antes, mas a partir do momento em que ela apagou todas as coisas boas que os dois haviam vivido para lamentar-se em não ser a esposa ideal, na qual ele nunca a havia criticado, muito pelo contrário, acreditava verdadeiramente de que ele é quem devia a ela, essa frase começou a fazer sentido!

  • maah001 Postado em 07/03/2013 - 14:20:13

    Eu acho que ela foi fraca demais! Eu sei.. foram anos e anos convivendo com a ideia de que era uma inválida e que não seria capaz de ter uma vida normal como qualquer outra pessoas, mas depois de tanto tempo junto com o Chris eu teria esquecido até mesmo o meu nome! Ele sempre foi muito atencioso, amoroso e determinado. Ninguém jamais seria capaz de ter o amor da mulher mais especial desse mundo como ele conseguiu. Ela sempre foi a mulher perfeita pra ele. E o decepcionou. Por mais que ele não pense isso!

  • maah001 Postado em 07/03/2013 - 14:17:06

    Eu nunca estive com o coração tão apertado quanto agora.. Eu nunca estive tão perto do desespero assim!! Saber que ele enterrou o nenê sozinho.. o próprio filho é de partir o coração. Me dá vontade de chorar só de pensar!!


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