Fanfics Brasil - •CAPÍTULO 2•. Minha Doce Dulce s2 Vondy s2

Fanfic: Minha Doce Dulce s2 Vondy s2 | Tema: rebelde, vondy


Capítulo: •CAPÍTULO 2•.

509 visualizações Denunciar


Havia coisas mais estúpidas para fazer do que aparecer e convidar Dulce Saviñón e a prima para tomar um sorvete. Como por exemplo deitar no meio da Carver Street e esperar ser atropelado por uma carruagem. Ou correr atrás da égua que estava adestrando para Franco Colucci. O resultado seria o mesmo.
Assim que Alfonso Saviñón descobrisse que ele tinha conversando com sua irmã, sairia correndo do banco com suas roupas elegantes e mais uma vez partiria para a ignorância. Só que dessa vez seria diferente, afinal de contas não era mais um garoto indefeso.
Mas valia a pena correr o risco, principalmente se ela lhe desse um de seus lindos sorrisos.
Christopher estava em seu pequeno dormitório na parte de trás da estrebaria, ajeitando a gola de sua camisa branca de cambraia. Olhou-se no espelho, contente por seus cabelos encaracolados estarem no lugar. Pelo menos por enquanto.
Após levar a égua de Rocco Peronni, que lavara e escovara, para o centro do estábulo, ele prendeu-a à charrete. A Srta. Peronni lhe pedira para buscá-las às três horas, mas chegaria um pouco antes, cerca de quarenta e cinco minutos, para convidar as duas jovens para tomar um sorvete.
Um grupo de garotas em seus vestidos coloridos enfeitava a entrada da casa. Todas se viraram quando ele parou a charrete e desceu.




 

Maite colocou a xícara de porcelana sobre a mesa com movimentos delicados e levantou-se para recebê-lo.
- Chegou cedo, Sr. Uckermann.
- Eu gostaria de convidar você e sua prima para tomar um sorvete comigo no empório da Sra. Valdez.
Encantada, ela piscou os olhos e sorriu, evidenciando suas lindas covinhas.
- Será um grande prazer!
As garotas sussurravam à distância.
Em meio às moças muito bem vestidas, Dulce Saviñón se destacava. Não por causa da cadeira de rodas, pois todas estavam sentadas, não por não usar o uniforme da escola, muito menos por ser mais velha. Não, havia um outro motivo. Um magnetismo que o impedia de tirar os olhos daquela linda jovem quando a encontrava.
Dulce nem sorria, na verdade tinha um ar apreensivo em seu rosto delicado. Queria que ela demonstrasse pelo menos um pouco mais de entusiasmo por seu convite. Dulce o fascinava, e o desejo de conhecê-la melhor obscurecia seus pensamentos.
- Mai, o tio Rocco quer que voltemos logo para casa - disse ela, empurrando a cadeira para a frente e parando no topo da escada de três degraus. As outras garotas estavam no mais profundo silêncio.
- Nós temos tempo de sobra - garantiu a prima.
- Sim - concordou Christopher, não aceitando a desculpa. - Vocês estarão em casa a tempo de ajudar a preparar o jantar. - Ele caminhou até as escadas, fazendo com que Dulce arregalasse os olhos. Ao ver sua reação, Christopher parou, dividido entre a vontade de estar na companhia dela e entre aborrecê-la por obrigá-la a fazer algo que não estivesse com vontade. Então ajoelhou-se ao lado da cadeira de rodas.
- Você não precisa ir se não quiser. 




Ela pareceu se perder nos olhos castanhos dele por um momento, dando-lhe um tempo precioso para examinar seu rosto dócil. Olhos castanhos, sobrancelhas claras com ligeiros reflexos. Cabelos encaracolados, tom avermelhado enfeitavam a face perfeita.
- Eu quero ir. - Era um sussurro apreensivo, como se ela estivesse admitindo algo a si mesma, e a confissão fez com que o coração de Christopher disparasse.
- Aqui está seu chapéu, Dulce - disse uma das garotas passando-o para ela.
Dulce colocou-o na cabeça e amarrou as fitas em um grande laço abaixo do queixo. Em seguida, apoiou a mão no ombro de Christopher. Esse gesto de confiança foi como o soco que estava esperando do irmão dela. Como detestava o fato daquela linda jovem ter de depender tanto dos outros, mas naquele momento sentia-se muito honrado por estar tendo o privilégio de ajudá-la.
O peso suave, feminino, e o delicado aroma de lavanda eram a melhor recompensa pela persistência de Christopher. Ele a levou no colo até a rua, onde estava a carruagem, desejando que a distância fosse mais longa.
Dulce o olhava por baixo da aba de seu chapéu. Pouco depois, os olhares dos dois se encontraram.
- Você tem olhos lindos - disse ela. - Eu nunca me esqueci deles.
A respiração de Christopher parou em seu peito. Dulce se lembrara de seus olhos durante todo esse tempo? Do que mais se lembraria? Da repentina intromissão de um estranho em sua vida? Da humilhação que sofrera em sua festa de aniversário? Algum tempo depois do incidente, ele tentara uma aproximação, mas levara um soco de Alfonso. Apesar de todo o ocorrido, nada minimizara a inexplicável maneira como aquela jovem o cativara.
Mesmo agora, depois de todos esses anos, Christopher queria levá-la para passear a cavalo, comprar-lhe sorvete, enfim, fazer qualquer coisa que alegrasse aquele rosto tão expressivo. 

Ao chegarem na charrete, ele a colocou sobre as mantas. Dulce alisou a saia, evitando o olhar. Depois ajudou Maite a subir e sentou-se ao lado dela. Com um grande sorriso, ela despediu-se, acenando sem parar para as amigas da escola.
O empório da Sra. Valdez não estava tão cheio como de costume, e foi a própria dona quem os atendeu.
- E o que ela vai querer? - perguntou a mulher, apontando para Dulce, depois de ter anotado o pedido de Maite.
- Eu não faço a menor idéia - respondeu Christopher, irritado. - Por que não pergunta para ela? Dulce está em uma cadeira de rodas mas não é muda.
- Claro que não - disse a Sra. Valdez depois de um breve silêncio. - O que você vai querer, minha querida?
- Sorvete de menta, por favor - respondeu ela, com as bochechas rosadas. Ser tratada como uma ******* porque não podia andar era uma das coisas que mais a irritava. E normalmente, seus pais faziam o pedido, piorando ainda mais a situação.
Ninguém nunca tocara no assunto com tanta franqueza em sua frente. Todos evitavam comentar seu problema. E a forma como Christopher a tratou deixou-a bastante contente.
Momentos depois, a Sra. Valdez voltou com os sorvetes. Christopher pedira nozes para acompanhar seu sorvete de baunilha, e dividiu-as com as garotas
.

 

 

 

 

 

 

 

 

Bjssss

comentemmm plix








Compartilhe este capítulo:

Autor(a): megvondy

Este autor(a) escreve mais 6 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

- Meu pai falou que você é um grande homem de negócios, Sr. Uckermann - comentou Maite, mordiscando uma noz. - Disse que a estrebaria é muito bonita e que seus cavalos são excelentes.- Obrigado. Seu pai é um bom conhecedor de animais. Ele cuida muito bem de seus cavalos e da fazenda. Maite deu uma risadinha como se ela tivess ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 56



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • stellabarcelos Postado em 10/04/2016 - 14:40:41

    Lindos

  • maah001 Postado em 12/03/2013 - 15:38:50

    Eu tenho 14 hahaha' Foi lindo demais da conta!! É uma história tocante e bem diferente do que, eu tenho certeza, a maioria costuma ler!! Eu não tenho muito o que falar agora. Só queria parabenizá-la por tamanha criatividade!! Foi ótimo estar no meio dessa história o tempo que durou.. Uma pena ter acabo, estava muuuito afim de continuar lendo ela haha' Agora, nos encontramos em Rede de Mentiras ;) Beijosz fanfic!

  • tahvondy Postado em 10/03/2013 - 22:51:18

    pena que ja acabou amei sua web muito linda

  • tahvondy Postado em 09/03/2013 - 23:59:42

    ah pena que ja ta no final pq eu amei sua web ela e perfeita

  • fernandagayo Postado em 07/03/2013 - 23:19:21

    linda sua web é perfeita amanhã eu comento direito pq tenho que dormi para acoradar cedo bjs

  • megstar Postado em 07/03/2013 - 14:33:52

    Maah qntos anos vc tem? as vezes vc escreve umas coisas q meu Deus kkk é vdd ela realmente foi fraca, mais acontece q depois detanto tempo sendo menosprezada e ouvir a mãe repetir q ela seria a decepção do marido, ela não se permitia errar, certo q ela acabou fazendo uma baita burrada mais vai ter final feliz tah :)bjkssss gracias por comentar

  • maah001 Postado em 07/03/2013 - 14:25:01

    Quem disse que o amor verdadeiro não faz sofrer diz a verdade! As pessoas causam o próprio sofrimento e o sofrimento de outrem. Doeu demais ler todo o desespero dele! Mas estou ansiosa para ler o final.. Parabéns, meninas :) foi fantástico!!!!

  • maah001 Postado em 07/03/2013 - 14:23:17

    Eu decorei uma frase certa vez de um autor bem famoso até.. Tacitus. Não sei se já ouviram falar! Ele dizia: As pessoas estão mais dispostas a pagar por um prejuízo do que um beneficio. Por que a gratidão é um peso e a vingança um prazer. Nunca havia me parecido verdadeira antes, mas a partir do momento em que ela apagou todas as coisas boas que os dois haviam vivido para lamentar-se em não ser a esposa ideal, na qual ele nunca a havia criticado, muito pelo contrário, acreditava verdadeiramente de que ele é quem devia a ela, essa frase começou a fazer sentido!

  • maah001 Postado em 07/03/2013 - 14:20:13

    Eu acho que ela foi fraca demais! Eu sei.. foram anos e anos convivendo com a ideia de que era uma inválida e que não seria capaz de ter uma vida normal como qualquer outra pessoas, mas depois de tanto tempo junto com o Chris eu teria esquecido até mesmo o meu nome! Ele sempre foi muito atencioso, amoroso e determinado. Ninguém jamais seria capaz de ter o amor da mulher mais especial desse mundo como ele conseguiu. Ela sempre foi a mulher perfeita pra ele. E o decepcionou. Por mais que ele não pense isso!

  • maah001 Postado em 07/03/2013 - 14:17:06

    Eu nunca estive com o coração tão apertado quanto agora.. Eu nunca estive tão perto do desespero assim!! Saber que ele enterrou o nenê sozinho.. o próprio filho é de partir o coração. Me dá vontade de chorar só de pensar!!


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais